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a mesma applicação, e para sempre, a tença de doze mil reis annuaes, que lhe foi concedida com o habito da ordem de Christo pedindo ao mesmo tempo um e outro, que tuas offertas, bem como seus protestos de adhesão a causa da nação, fossem presentes as Cortes, o que foi ouvido com agrado.
Uma felicitação as Cortes, feita por Francisco de Oliveira Pinto, juiz de fóra de Messejana, de cujo lugar acabava de tomar posse, que foi ouvida com agrado.
Um offerecimento feito a favor do Estado pelo juiz de fora de Soure, e annexas, Francisco de Paula Pereira e Oliveira, de todos os emolumentos, que pelas prontificações de transportes lhe tenhão pertencido, ou possao pertencer, que foi ouvida com agrado, e se mandou remetter ao Governo para o fazer verificar.
Outro offerecimento feito por Jermimo Rodrigues de Castro, como procurador, e em nome do corregedor actual de Portalegre, Antonio Joaquim de Oliveira Pinto, de 136 exemplares de duas odes, para serem destribuidos pelos Srs. Deputados, o que se verificou;
Fez-se a chamada dos Srs. Deputados e acharão-se presentes 129, faltando com licença 17, e sem ella!: sendo dos primeiros os srs. Mendonça Falcão Quental da Camara, Moraes Pimentel, Ribeiro Costa, Sepulveda, Barata, Aguiar Pires, Queiroga, Fortunato Ramos, Belford, Correia Telles, Faria, Lourenlço da Silva, Sousa e Almeida, Fernandes Thomas, Ribeiro Telles, Silva Correia e pertence
aos segndos o Sr. Povoas.
O Sr. Borges Carneiro, por parte da Commição de Constituição, apresentou o projecto de decreto provisorio sobre eleições dos Deputados as Cortes pa-o presente anno, de que havia sido encarregados que se mandou imprimir com urgencia.
O Sr. Sarmento mencionou, e leu uma participação feita, e assignada pelo tenente coronel commandante do 2.º batalhão do regimento de infantaria n.º 1, Antonio Correia de Bulhões Leote, em que, em seu nome, e mais officiaes do mesmo batalhão, expunha, que tendo regressado ha pouco de Pernambuco, crão novamente mandados para a Bahia, para onde se achavão proximos a partir, cheios da maior satisfação pela decisiva prova, que o Governo com este facto lhes da de toda a confiança na sua conducta, e que por esse motivo vinhão, não só fazer seus cumprimentos de despedida, mas confirmar, e vigorizar, se possivel era, seus sinceros votos desobediência e respeito as Cortes, e adhesao ao systema Constitucional; protestando não desmerecer daquella confiança, que os enche de ufania, e gloria, de que se mandou fazer menção honrosa, publicar nos Diarios das Cortes, e Governo e ser-lhes isto participado por dois secretaries na forma do costume: e o Sr. Freire propoz, que, como este batalhão havia achado de Pernambuco de ter feito parte de um destacamento e era novamente mandado para a Bahia, era de toda a justiça o reconhecer o soberano Congresso os serviços feitos por este batalhão naquelle destacamento, e que isto mesmo lhe fosse participado, o que foi approvado: e assin se verificou.

TOMO VI.
Passou-se a ordem do dia, que em era objecto do capitulo 1.º do titulo 6.º do projecto da Constituição sobre as juntas administrativas de provincia: o Sr. Secretario Sarmento leu um projecto offerecido na sessão antecedente pelo Sr. Ferreira Borges para substituir a doutrina daquelle capitulo, e ao mesmo tempo fez o seguinte additamento.
Proponbo que se esttabeleça em cada uma das provincias um magistrado com a denominação de co:regedor da provincia, a quem se encarregara o cuidado da consertação da paz publica, na forma, que o seu regimento determinar . - Sarmento.
O Sr. Prasidente porem propoe, que em primeiro lugar se tratasse, e decidisse a proposição geral se acaso devem, ou não devem, haver juntas administrativas de provincia.
O Sr. Manoel Antonio de carvalho:- Tem-se adoptado e estabelecido os Governos representativos, por isso que estamos presuadidos, que as necessidades dos povos se conhecem melhor quando elles são representados por aquelles que são da sua confiança por aquelles que tem o interesde em que os povos sejão bem administrados. Estes não podem ser senão aquelles, que os mesmos povos elegem. O povo escolhe as pessoas, em quem tem confiança; para que estas precebão os mas vistas. Eu assento que devia haver uma junta na provincial a qual conheça as nessecidades dos povos, que faça manter a paz na parte em que lhe foi confiada, que represente ao poder executivo de necessidades de toda a provincia, que esta junta he a mais salutar e conveniente em um governo representativo qual o nosso, • que sem esta representação não põe o povo ser bem governado: Dizem ser bastante para esta representação um individo sómente; porem estes não tem de certo os conhecimentos como aquelles, que são dos mais proprias camaras, das suas proprias provincias: portanto assento eu que não póde ser por um só homem bem representada uma comarca; quando me lembro dos corregedores vejo, que elles com a sua alta jurisdição alguns fizerão o bem dos povos mas outros fizerão o mal, e quando entro pelos corregadores mores então estremeço, porque estes plantarão o despotismo, pelo contrario vejo que a junta não he tanto para temer na administração da provincia, e mesmo porque ella conhece melhor os interesses de toda a provincia, visto que he composta de membros de cada uma das camaras e assim voto sempre que haja esta instituição, que he a mais capaz de nos segurar; O Sr. Serpa Machado:- Eu sigo a opinia contraria a do honrado membro, que acaba de falar, e argumento contra a doutrina do projecto que encarrega parte do Governo economico, e admministrativo da provincia ás juntas provinciaes electivos. Para melhor esclarecimento da materia, compararei as conveniencias do estabelecimento destas juntas, com as de uma anthoridade singular nomeada pelo governo para exercer as mesmas funções. Primeira conveniencia daquellas he a maior confiança publica, que ha nellas por serem constituidas a votos dos habitantes da provincia. A segunda conveniencia consiste na maior illustração deste corpo, composto de muitos, cujas luzes unidas, dão maior claridade. Terceira com-
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