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Rosa, Ferrão, Ferreira Borges, Lourenço da Silva, Affonso Freire, Moura Coutinho, Peixoto, Vaz Velho, Osidoro José dos Santos, Rebello, Manoel Antonio de Carvalho, Gomes de Brito, Borges Carneiro, Miranda, Pamplona, Grangeiro, Martins Couto, Serpa Machado, Vasconcellos, Franzini, Lopes de Almeida, Salema, Mesquita, Rodrigo Ferreira, Sousa Machado, Silva Corrêa, Gouvêa Durão.
Forão os segundos dos Srs. Sarmento, Ferreira de Sousa, Antonio Pereira, Ledo, Assiz Barbosa, Moniz Tavares, Almeida e Castro, João de Figueiredo, Brito, Belford, Segurado, Ribeiro Teixeira, Ribeiro Saraiva, Corrêa de Seabra, Rodrigues de Andrade, Martins Basto, Filippe Gonçalves, Silva Negrão, Marcos Antonio de Sousa, Araujo Lima, Aguiar, Sousa Mareira.
Designou o Sr. Presidente para o ordem do dia o projecto do Sr. Franzini, sobre a divisão dos circulos eleitoraes, a continuação do projecto dos artigos addicionaes; e na hora da prolongação, pareceres de Commissões.
Levantou-se a sessão á uma hora da tarde. - José Peixoto Sarmento de Queiroz, Deputado Secretario.

RESOLUÇÕES E ORDENS DAS CORTES

Para Filippe Ferreira d'Araujo e Castro

Illustrissimo e Excellentissimo Senhor: - As Cortes Geraes e Extraordinarias da Nação portugueza mandão voltar ao Governo os dois officios inclusos da junta de governo provisorio da provincia da Bahia, datados em 8, e 13 de março proximo passado, e transmittidos às Cortes pela Secretaria de estado dos negocios do Reino, em 30 de Maio do corrente anno, participando os funestos acontecimentos dos dias de 19 e 20 de Fevereiro precedente, e remettendo o summario a que mandará proceder para averiguação dos mesmos acontecimentos, e a copia das ordens, e mais providencias, que havia dado para atalhar seu progresso.
Deus guarde a V. Exc. Paço das Cortes em 4 de Julho de 1822. - João Baptista Felgueiras.

Redactor - Galvão

SESSÃO DE 5 DE JULHO.

Aberta a sessão, sob a presidencia do Sr. Gouvêa Durão, leu-se a acta da antecedente, que foi approvada.
O Sr. Secretario Felgueiras dando conta do modo porque fôra recebida por ElRei no paço da Bemposta a Deputação das Cortes, que o fôra felicitar pelo anniversario do regresso de Sua Magestade á antiga sede da Monarquia, e pela ratificação do seu juramento ás bases da Constituição, leu a seguinte fala, que a Sua Magestade dirigiu o Sr. Arcebispo da Bahia, como orador da mesma Deputação:
Senhor: - Em todos os tempos, e me todas as nações covilizadas, modernas e antigas, os grandes e importantes sucessos que ou fundavão as monarquias, ou amplificavão a sua felicidade, fixárão épocas singulares, e as mais brilhantes da sua historia, passárão de pais a filhos sem interrupção alguma, e adquirirão o cunho da immortalidade, por isso que ou estampados com caracteres indeleveis em seus fastos, ou ainda mais porque renovados annualmente na memoria dos presentes por toda a especie de prazer e jubilo que em taes dias renasce em todo o bom cidadão, jámais cáem em triste esquecimento, zombão da voracidade do tempo, eternizão-se, e merecem de uma nação inteira a mkais justa e festiva recordação.
Seria pois possivel, que as Cortes Geraes, Extraordinarias, e Constituintes da Nação portugueza, legitima representante de toda ella, não sentisse repullular em seus corações todos os sentimentos de amor, fidelidade, respeito, e gratidão á sagrada pessoa de Vossa Magestade na occorrencia deste dia, em que ellas receberão em seu seio, no meio do meis nobre enthusiasmo, o seu Rei Constitucional, que de bom grado, e por uma espontaneidade singular, filha sómente de sua alta penetração, e ardente amor á Nação portugueza, e sua verdadeira felicidade, correu pressuroso, voou a unir-se a ella para escutar seus votos, e coadjuvalos jurando sua Constituição politica, sómente a qual podia levantala do negro abysmo em que estava por instantes a submergir-se! Se em muitos seculos nem todo o rugoso tempo será capaz de riscar dentre nós, nem das vindouras gerações, a memoria deste fausto sucesso o mais opportuno a realizar, e consolidar nossa empreza, poderia o breve gyro de um anno, não digo já fazer-nos delle esquecer, mas nem ainda suffocar em nossos peitos o imperioso grito de altos vivas, e alegres felicitações com que nesse dia a Nação inteira saudou e bem disse a Vossa Magestade?
Eis-aqui pois, Sr., o particular objecto da nossa presente missão, de que eu, assim como o anno passado, assim hoje tenho a honra de ser o fiel interprete. Sendo elle pois essencialmente o mesmo, eu não fatigarei novamente a judiciosa comprehensão de Vossa Magestade com minhas rudes expressões, repetindo o que então disse sobre a magnitude, e importancia deste acontecimento, sobre a influencia mais que poderosa que elle devia Ter, e effectivamente há tido em nossos negocios politicos, e sobre as bem fundadas esperanças de que elle poria o feliz remate ao magnifico e bem talhado edificio da nossa regeneração.
Porém de nenhum modo eu devo, eu posso deixar de render mil graças ao Supremo Arbitro do universo, e seus imperios, e mil parabens á Nação, e a Vossa Magestade, seu primeiro Chefe, pelos magestosos progressos da nossa grande obra, felizes resultados de nossos assiduos trabalhos, e sua proxima, e suspirada conclusão. Sim Real Senhor, nossa Constituição politica quasi ultimada, e proxima a ver a luz publica, fructo das profundas meditações de sabios