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Senhor, = A Camera, Clero, Nobreza, e Povo da Villa de Canellas, Comarca de Villa Real depois de haverem jurado as justas solidas Bases da Constituição Portugueza; cumpre-lhes ratificar, com o mais profundo acatamento na respeitavel Presença do Soberano Congresso das Cortes Geraes Extraordinarias e Constituintes; esse mesmo Sagrado Juramento, ao qual ligarão espontaneamente, e com muito gosto as suas vidas, e fazendas.

Os Moradores desta Villa (Coeva da Monarchia, e primeiro Patrimonio da Sé de Lamego) já sellarâo com esse sacrificio outro igual juramento de Fidelidade: atacando com chuços, páos, e pedras a Divisão Franceza do General Loison, no dia sempre memoravel de 21 de Junho de 1808: declarando assim ao atrevido usurpador de seus direitos, aquella terrivel guerra que os Portuguezes todos continuarão, e concluirão com assombro, do mundo inteiro.

E se então nesse glorioso dia, o primeiro golpe, e o primeiro sangue vertido perrenceo (como he constante) aos poucos mas fiéis, e valorosos filhos desta antiga Villa, não se póde duvidar de que elles farão ainda outro tanto sempre que a Soberano a Nacional, e a Magestade do Muito Alto, e Muito Poderoso Senhor D. João 6.°, seu Benigno Rey, e Supremo Chefe, ou a Dynastia Augusta da Casa Bragança, for atacada, ou ofendida; dando assim tambem segunda vez esse brioso exemplo, que seguido por todos infalivelmente, não deixará de ser terrivel ao segundo inimigo, como já foi ao primeiro.

Senhor a estes puros sinceros sentimentos, elles ajuntão os mais ardentes votos pelas prosperidades individuaes dos Illustres Pays da Patria, a quem o piedoso verdadeiro Deos que adorão confiou a Regeneração dos Portuguezes, a estabilidade, gloria, e Inpendencia da Nação, e do Throno Lusitano, Villa de Canellas em Camera aos 3 de Abril de 1821. - O Juiz Presidente, Caetano Pereira Corrêa do Amaral - O Vereador, José Gomes Lobeira - O Vereador, João de Carvalho Martins - O Procurador, Manoel Pereira - Antonio da Sylveira Pinto da Fonseca - Lourenço de Lacerda Pinto da Sylveira - O Padre José Corrêa Nunes - O Padre Manoel Rodrigues - O Doutor, José Alvares de Araujo - O Padre Henrique José de Carvalho - João Cardoso dos Santos - Antonio Joaquim Gomes.

Illmo. e Exmo. Senhor. - A Camera da Villa de Mesão frio por si, e, como representante dos Povos deste districto, tem a honra de levar á presença de V. Exa. os mais puros sentimentos de submissão, respeito, e veneração, que tributão ao Soberano Congresso Nacional, Sim, Exmo. Senhor, a Mão Omnipotente do todo Poderoso visivelmente nos quiz por salvo da desgraça geral, que nos ameaçava, e o Edificio politico; prompto a arruinar-se pelos seus alicerces, vai felizmente a ser organizado com permanencia duravel. Felizes nós outros, que vivemos, em tão ditosa épocha. Felizes nossos vindouros que, os bens que já principiamos a desfrutar, mil abençoarão os Benemeritos Pays da Patria, que a souberão salvar da sua total ruina. São estes, Exmo. Senhor, os sentimentos que animão todos os habitantes deste Paiz, esperando que V. Exa. os haja de patentear ao Augusto Congresso Nacional.

Deos guarde a V. Exa., Mesãofrio em Camera de 18 de Abril de 1821. - O Juiz de Fóra, Thiago da Sylva Albuquerque do Amaral - O Vereador, Manoel Soares de Albergaria Pereira - O Vereador, José Borges de Carvalho e Vasconcellos - O Vereador, Manoel Xavier de Cerqueira Alpoim - O Procurador, José Baptista Ferreira.

Illmos. e Exmos. Senhores. - A Camara de Villa Nova de Mil-fontes, como Corporação, e em nome cios habitantes do seu Districto, possuida dos sentimentos do mais alto reconhecimento para com o Augusto Congresso pelos bens, que de suas sabias, e luminosas deliberações resultão á Nação; vem por este modo congratular-se com os Pays da Patria, com os Fundadores da Independencia, e felicidade Nacional, e offerecer-lhe como hum tributo devido por todas as razões a sua homenagem, obediencia, respeito, e adhesão á Santa Causa, em que esta magnanma Nação se acha empenhada, e que espera ver ultimar felizmente pelos abalisados conhecimentos, virtudes, illustração, e assiduos cuidados dos seus Illustres, e saptentissimos Representantes.

Deos guarde a V. Exas. muitos annos como todos havemos mister. Villa-nova de Mil Fontes em Camera de 14 de Abril de 1821. - O Juiz Ordinario Presidente, Daniel José de Mattos - Do Vereador, Manoel Rodrigues Huma Cruz - José de Mattos - José Raposo - Manoel Penella - O Escrivão da Camera, João Caetano Guerreiro.

Illmo. e Exmo. Senhor. = A Camera da Villa de Souzel posto que não seja das primeiras em levar á Presença do Congresso Nacional os protestos da sua vassallagem, nem por isso deixa de ter o nobre orgulho de se considerar humas das primeiras no respeito do Augusto Congresso na fiel obediencia ás suas Soberanas Determinações, e na firme adhesão ajusta Causa da Nação. Constante nos seus sentimentos patrioticos desde o momento, em que raiou no horisonte da Patria o clarão da liberdade, ella deo a si mesma os parabens quando teve a certeza de que o Omnipotente, nunca esquecido das promessas feitas em Ourique ao primeiro dos nossos Monarcas, em confirmação delias, e testemunha de especial protecção se dignou (abençoando os briosos, e denodados esforços dos Varões benemeritos, que nos dias 24 d'Abril a 15 de Septembro arriscarão as vidas para salvar a Patria) se dignou dar aos Portuguezes o mais bello, assim como o mais glorioso dos seus dias, aquelle em que reunidos os Illustres Representantes