O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12

DIÁRIO DO GOVERNO.

do ú joven Princeza, que tem vindo augmen-tar o numero de meus filhos.

JVlinha segunda filha, a Princeza Maria, tem depois contrabido uma alliança que accrescen-ta ús nossas relações de amizade cora as potências vizinhas.

Em África preencheram-se as nossas esperanças; a bandeira Franceza tremula nos muros de Constantina. Se por vezes a victoria ha feito rnais para o poder da França , nunca ella elevou a maior altura a gloria de suas armas. AI eu filho, o Duque de Nemours, partilhou o perigo. Seu joven irmão juntou-se a elle com o desejo de participar daquelles trabalhos e .perigos que identificam meus filhos com o exercito. Seu sangue pertence á França, assim como o d« todos os filhos delia (acclamação).

Dando graças ao Cco pela protecção que se dignou conceder ás nossas armas, tenho que deplorar comvosco a perda de tantos homens valorosos, mortos no campo da honra. A pátria se recorda delles com saudade e gratidão. li.Ha tem ratificado de antemão tudo o que tenho ordenado para satisfazer o pesar .publico, e pagar a divida da França a seus heróicos defensores. Ser-vos-lia apresentado um projecto lei que tem por objecto dar uni tesiimunho agradecimento nacional á viuva e íiliios do valente General Damrémont. Elevei ti primeira dignidade do exercito o antigo guerreiro que lhe succedeu PO commando? e que na sua longa carreira, diz elle, nunca viu cousa alguma Comparável ao que nossos soldados liào feito. Tanto ao oriente da Algeria, como ao occi-dente, era a paz o meu objecto; mas a pertinácia do B e y , que commandava em Constan tina , obrigou-nos a provar outra vez aos nalu-raes de nossas possessões Africanas a inutilida

F, n t todos os mares a nossa m a ri n Vi a presta ás nosses relações cornmerciaes o apoio e protecção que ellas tem jús a esperar. Oommissa-rios tem sahido de nossos portos a firn de aplanarem as dificuldades, que ha tanto tempo estorvam "a execução dos empenhes contrahidos por Ilayti para com a França. Ao mesmo tem pó, algumas de nossas forças navaes vigiam na costa do México, para assegurarem áquel-les naturaes da França, que commerciam com o interior daquelle paiz, a justiça e segurança que lhes sào devidas.

Tenho concluído com Boi i via um tractado fie commercio , e espero que estabeleceremos succersi vãmente com todos os estados da Ame rica Meridional relações, de que o nosso com-wercio experimentara os mais felizes effeitos.

O estado de nossas finanças continua a prosperar, e a receita tem augmentado depois da ultima sosâo.

Os projectos de lei annnnciados peloartigoGD da Charla ser-vos-lião novamente apresentados. lia muito que o nosso syslema penitenciário f

Outro projecto de lei terá por objecto a reforma das l

Somiras avultadas já foram votadas para tra-fialhos públicos, liesta-vos ainda o completar as nossns grandes linhas de com m uni cação , e errar outras novas a hro de facilitar a conduc-rão rkis producçòcs da nossa agricultura, e iu-(iusí.ia. que vào conslantemente uugmeulando. O plauo geral deste vasto projecto ser-vos-ha íipiesttilado , ííísiin como os pianos detalhados de diversas emproas importantes.

Nunca me ijciiri rodeado pelas Camarás ern ciicuim.tancias mais propicias, que as presen-U'á. Forcejemos, Senhores, por conservar pela nossa união, e sabedoria aquellas coisas que temos adquirido pela nossa coragem, e patriotismo. Procuramos ap;igar a penosa recordação de todiis as nossas dissençòes; e nào fiquem o.ilros vestígios d.^s agitações porque havemos passado , s«Msào os que se divisarem no conhecimento (j:!e temos de que se deve evitar que ríías se repilam. Perseveremos naquella senda jiíiCiiiCa ç regular, a quç dei:e:í)oà aquelle in-crí-menlo cie riquezas e prosperidade que a Frangi presentemente disfructa. Este .e o rauis ardeu lê desejo do meu coraçfio. Minha vida é co!)sagrada ú manutenção de todas as garan-íias de nosso socego e de nessas liberdades; e

e'para o desempenho daquella grande tarefa, que agora reclama a vossa cooperação.

Paru, l b de Dezcmòro. Conspiração contra a vida do Rei.

OMessager' publica esta tarde pormenores mais circurnstanciados , e que julgamos exactos.

«Uma conspiração contra a vida do Rei foi novamente projectada, ella devia ser posta em execução por um tal Hubert, amnistiado de Abril, comprooiettido no attentado de Neuilly.

«Eis o que temos podido colher sobre este objecto :

«Hubert, que se achava ultimamente em Inglaterra, deixou cahir por descuido, ao desembarcar em Bolonha a 8 deste me/, a sua carteira. Neste dia cliuvia bastante. Lm dos guardas da alfândega tendo achado esta carteira o chamou para l h ;\ enirpcrar; mu^ ou foçse que Hunert não oii\i:-se, o que Sf»ri;i provável p

« Parece qu;; Is-il-ert fizera desenhar-em Tn-glaterra o plano HÍ« u na machinn infernal mui-lo complicado, iodavia nos ignoramos se ella já se achava [Vila em Inglaterra, ou s<_ ensaio='ensaio' que='que' díi='díi' no='no' fazer='fazer' ainda='ainda' elle='elle' epocha='epocha' logar='logar' se='se' um='um' devia='devia' decidida.='decidida.' tão='tão' a='a' ser='ser' estava='estava' camarás.='camarás.' juíça-se='juíça-se' em='em' eru='eru' teria='teria' ãn='ãn' frança.='frança.' deveria='deveria' o='o' p='p' r='r' abertura='abertura' da='da' dia='dia' execrando='execrando'>

"llnbert viíijava debaixo do falso nome de Stifglcr, e com urn passaporte da prefeitura da policia. A sua carteira que não se abrio senão na manhã do dui seguinte ao que foi achada , dizom que contem importantes documentos.

u Muitas pessoas estão compromettidas. Indica-se entre outras a urn magiitrado inamovível empregado desde o fim <íe que='que' preso='preso' a='a' ser='ser' no='no' foi='foi' hubert='hubert' bolonha='bolonha' paris.='paris.' em='em' dizem='dizem' _13jo.='_13jo.' p='p' conduzido='conduzido' dia='dia' vai='vai' _10='_10'>

u Elle tem feito, sob outros nomes suppostos, duas outras viagens :i Inglaterra , cujo objecto principal parece ser o de conferenciar com hábeis rnachinista» de Londres , e de Berra i n g-ha m.«

Idcrn 17. — Lt>«e no Droit., jornal dos tri-bunaes:

«A instrucção conlinua activamente sobre o projectp de attentado imputado a Hubert.

«Este criminoso foi realmente preso em Bo-lonha-do-Mar. è conduzido a Paris, onde chegou hontem ás onze liaras e meia da noite. Foi recebido por JVlr. Joly, chefe da policia municipal, que rhe fez um interrogatório que durou até á uma iu>ra da noite, depois do qual foi mcttido no segredo.

«Eis os nomes das pessoas que tem sido interrogadas ate hoje, e qu? estão no segredo sob mandado de custodia :

«l.a M.e»e Laimi Grouvellc, de idade 32 a 35 ânuos , da q.iai j:i ?>e annut ciou a prisão.

«2.a Mr. Vicente Giraud , caixeiro de mercador.

«3.a Air. Godard . proorietai io em Ruão.

«4.:i Mr. Arnuil , curtídor.

«5.a M.elle Khsa Hergalaníi , deidade 24 or-nos, costureira, Lrabclhando-habitualmente eru casa de M.''11" Grouvelle, eui cujo domicilio se acharam uma grande quantidade de papeis pertencer U:-> a Al.Hle CíroLvellé.

«6.a Mr. Leproiix, de idade £9 annos, juiz-subslituto em Vervius. Esle mancebo era magistrado ha um anuo somente, e não desde 1830, como se unnunciou erradamente.

«7,a O denominado Kluppel, Inglez, intitulado çapateiro. A qualidade que manifesta este indivíduo parece contrastar com suas maneiras elegantes, e at.é di^tinctas ; um trajar assas aífecíado, e óculos com encaixes de ouro parecem indicar que elle pertence, pelo menos, á classe media da sociedade. Asseguram que elle dava em Londres lições particulares.

«3.a Steuble, artista mecânico, nascido na Suissa. Elle não falia Francez, e nào pode ser interrogado senão com auxilio de um interprete.

«Lm ultimo citado, Air. de Brouard, filho do General deste nome, e i ta dei i d* somente sob mandado de intimação, e aua detenção não parece dever prolongar-se, r (fichais.")

Francisco de Almeida Ferreira Maio, Escrivão de Policia Correcciorial do primeiro Disti-cto , etc.

CERTIFICO que em Aufiic-neia de Pronuncia por abuso ue Libarca-ie f;e Imprensa, de loje, foi pronunciada o Edit-r responsável do

Period eo = O Ecco = pelo abuso commettido no exemplar N.°223, de 1<_ que='que' corrente.='corrente.' qu='qu' e='e' passo='passo' publicada='publicada' do='do' dtcisão='dtcisão' presente='presente' ot-ficial='ot-ficial' folha='folha' o='o' conformidade='conformidade' lei='lei' na='na' esta='esta' para='para' seja='seja' da='da' etn='etn'> assigno. Lisboa, 23 de Dezembro de 1337. = Francisco de Almeida Ferreira Maio.

SERVIÇO DE MARINHA.

do Porto em, 2 de Janeiro de 1838. Embarcações entradas.

GAJ.EOTA Hollandeza — OndeeTer = Capitar» Jan H. Jonker , de Amsterdam ern til dias, com alcatrão; 6 pessoas de tripulação. Consigna-se a R. S. Aloller.

Barco Portuguez=r=São Vicente Ferreira — M e» í ré António Pereira dos Santos, de Setúbal em 2 d.aç, com trigo, e arroz; G pessoas de tri p u ir. ç ao. .

Embarcação solada.

Vapor ínglez = EmeraldJol •= Capitão Wil-liaai (Jaíwy. pura Cadiz e Gibraltar com fa-zeririas, e í) passageiros.

Quartel do Cominando do Registo do Porto, na Torre de Belern , 2 de Janeiro do 1838. :_=: Lcotfc, (,'apitão Tenente, e Comniandauic.

AVISOS.

DKVExno ter logar Terça feira 1G do corrente, nas Salas do Club Lisbotieuse, o b

Nro dia 12 de Janeiro dr IC-ío, peias onza horas da manhã, na Contadoria do Hospital Kcal de S. José, se procederá na arrematação do fornecimento da carne de vacca necessária ao mesmo Hospital, por tempo de três meze* ; sendo paga a sua importância semanal-merte na forma do costume.

ANWUNCIOS.

T)KLO Juízo de Paz da Fre£uezia de SanSí» Isa-

bel, no dia 9 de Janeiro de 1838, ás Ires horas da tarde, «e procede na arremataçffo de uma propriedade de casas, sitas na rua de S. Luiz n.°s 66 até 69 , com quina para a rua da Piedade a campo de Ouri-que, para onde tem seis barracas coiji os n.** 35! até 38, e «m grande quintal: rende tiii5o 107iSOOO réis, e tem foro de 9£6<_0 que='que' de='de' foi='foi' arretnalação='arretnalação' aos='aos' cê='cê' cuja='cuja' em='em' herdeiros='herdeiros' avaliada='avaliada' p='p' vima='vima' partilhas='partilhas' se='se' dar='dar' para='para' antunes.='antunes.' réis='réis' verissimo='verissimo' gertrudes='gertrudes' _7505000='_7505000' maria='maria' faz='faz' _='_'>

N

G

tardft do dia 24 do corrente se lião de arremntar n* praça do Deposito geral os rendimentos de uma vinha denominada a Fonte da Pipa, ou Mós, no lojrar «» Frejfuozia ' de S- Barlholomeu lia Charneca, avaliados era 10$000 réis: é Eícrivão= Couto.

n.4NDE LeilHo . admittindo-se o pagamento em bilhetes do Thesouro Publico de 20 de Setem-^ hro de J837, carimbados no Banco de Lisboa, pelo seu valor representativo — Quinta feira 4, e Sexta 5 de Janeiro de 1838 (parte para ultimar consi-s que ha ordem de liquidar) , de^inmensa mobília dê diversas qualidades em lx>m e múo uso, rica e ordinária, piano , chapéod de íola e de chuva, frrraçens , quinquitherias, loura iie ffrro, cobre, e fojrõe? de coxinha , louça de mesa e

. í>\-cabelleireiro e perfumista de t< da a Fnmilia Real, actualmente cabelleiiciro de Fuá Alleza Sereníssima a Senhora Infanta D. Isabel Maria, niii(liiu-.«e da rua dos Ketrozeiros para a rua nora do Carmo n.* 7, primeiro andar, onde se continua a vender a apoa conhecida pelo nome d*» Creme da Pérsia , a qual serve para tingir o cabello na tjltima perfeição , e superior a todas as comjv siçòes destit naturfia , »em receio de que produza nal algum ; e mais outros diíTerentes perfumes, todos fabricados com o niaior «mero e aceio.

_ "TVT* r|ia ^0 Moinho de Vento n.° 4, ú Patriarchal , se j.\ diz quem empresta dinheiro sobre penhores.

TUEATRO N. DA RUA DOS CONDES.

Q t INT.\ feira 4 de Janeiro de 13.38, ern bi--neficio do Sr. Victorino : a l.* representação da—Tliereza:= grande Drama em 3 actos, por A. Dumas. ~O Ênçeitado = Comedi«'i em ai;!os.=^ L'rna Fidalga na Corte de Napoleão r- Drama eui l acto.

Q

REAL THE ATRO DE S. CARLOS. CARTA fora 3 de Janeiro, 2.a representação. Opera =. Beatriz = Dança = Pelayo.