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DIÁRIO DO GOVERNO.

ir*

o guerrilha apprehendido lhe declarara, que Re-mechido tinha comsigo ^0 homens a cavallo, « -10 a 50 de pé, que estavam com elle.urn Coronel Diniz, outro de Marinha, é o Padre Mar-Çal, e que havia mandado reunir em a noite de ~") no sobredito Monte o guerrilheiro Rachado com 12 sócios a cavallo, com o fim de marcharem logo a surprehender Gravão, e depois S. Thiago de Cassem. Em consequência do que o fnestno Capitão fizera os convenientes avisos ao Major Barata, que se achava em Ou-rique, a fim de prevenir as damnadas intenções do Rtímechido, no caso de as querer pôr em prática.

Tendo pois o guerrilha apprehendido cumprido fielmente o que promettera, e que somente xircumstancias imprevistas, e frequentes nes-fáfcspecie de guerra, impediram, que se obti-vesae dê suas verídicas declarações rnui vantajosos resultados. Confirmei a promessa que o dito Capitão lhe havia feito, do não ser julgado pela Lei de 19 de Dezembro de 1831, ordenando não obstante que se íhe fizesse um Conselho de averiguação,-e que juntamente com este, se entregasse á competente Authoridade Judiciaria, para seguir os tramUtes de processo ordinários. Espero que esta minha resolução mereça a approvação de Sua Magestade, at-tenta a promessa, que havia feilo o referido Capitão ao. dito guerrilha , e á utilidade que da religiosa observância da mesma promessa pode resultar á Causa publica, para decidir outros em iguaes circumstancias a fazerem declarações verídicas, e importantes, das quaes .se possam talvez seguir mui decisivas vantagens.

Na mesma data participa o Governador de Tavira, que pelas 8 horas da noite de 26 do corrente, foi atacada a Aldeia de Santa Ca-tharina, a duas legoas da dita Cidade, por uma porção de guerrilhas, cujo numero se ignora ; porém que os habitantes da dita Aldeia, o montes circnmvizinhos, se armaram corn as espingardas que tinham, chuços, e outros instrumentos, repelliram o ataque, perseguiram os agressores por algum espaço, frustrando assim os intentos daqnelles malvados. Se os mais Povos do Algarve seguissem um tão digno, e louvável exemplo, como o que nesta occasião lhes offcreceram os dignos habitantes da mencionada Aldeia, brevemente seria anniquilada a guerrilha do Remechido, e por consequência terminados os acerbos males, que por tão dilatado tempo os tem afiligido.

Deos Guarde a V. Exc.a Quartel General em Loule, 30 de Dezembro de 1837. = Illrn.0 c l£xm.° Sr. Barão do Bomíim. =.José Pedro ' Celestino Soares, Commandante da 8.a Divisão militar. l ______ !

1.* Direcção. — l.a Repartição. \

O COMMANDANTE da8.aDivisão Militar, participa de Loule, corn data de 24 do mez proxirno passado, que o Capitão do Batalhão íí.° 25, João Dias de Carvalho, Cemmandan-te do Destacamento de'Aljesur, lhe participara , com data de 22, pelas 8 horas da noite, que aquelle ponto fora atacado por 80 guerrilhas, entre estes 12 cavallos, das 3 paru as 4 horas da madrugada do dia 21, conseguindo capturar quatro soldados que o guarneciam.

Que não obstante achar-se doente de cama, formara logo o Destacamento, e sahira a re-pellir o ataque, e a proteger os seus pontos avançados, reunindo-se-lhe a guarnição de um delles; e entretendo o fogo até ao amanhecer, logo que foi dia claro atacou, e perseguiu vivamente os guerrilhas ate á Igrcja-Nova , para onde aquelles se retiraram, e donde a forca regressou a Aljesur, attenta a impossibilidade de continuar a perseguição. . Que o Major Lima, que se achava naquelle ponto dcsda o dia 17, vindo de Aimodovar para Lagos , tinha dirigido junctamente corn clle Capitão a repulsados guerrilhas, continuando depois o mesmo Major a persegui-los com uma força de 60 bayonetas do Batalhão 35, que tinha chegado de Oderuira, pelas 9 horas da mantoã, persegu indo-os por roais^ de duas legoas, e regressando depois á dita Villa, sem outro resultado do que ter encontrado no transito um capote, e boné de uru dos solda-,-dos capturados.

Que um dos soldados capturados se lhe.apresei itára, havendo-se evadido aos guerrilhas com mi lito- risco, e diíficuldade, e que tivera mais mt i soldado contuso em uma perna, e que vira caliir dons guerrilhas, que julgava irem gravou lenrle feridos. Louva o comportamento de tod •) o .Destacamento imquella occasiuo, e com \

muita especialidade o soldado da Companhia de Atiradores do dito Batalhão N.° 25, António de Freitas, que se portara com uma bravura distincta, praticando actos de prodigioso valor.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCÍ.ESIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição da Justiça.

ATTENDENDO à que os Juizes de Direito constantes da Relação Junta, que faz parte deste Decreto, assignada pelo Secretario cTEs-tado dos Negócios Écclesiasticos e de Justiça, foram suspensos «m virtude dos Poderes Extraordinários concedidos pela Lei de 14 de Julho, e prorogadoi pela outra de 14 de Agosto deste anno, tendo sido posteriormente ouvidos, e havendo-se procedido ás informações competentes: Hei por bem, ouvido o Conselho de Ministros, Decretar, que os referidos Juízos continuem a ficar- suspensos até'a decisão, do Poder Judicial, instaurando-sc os processos com-patentes, ou proseguindo-se naquelles que j;i tiverem principio, para cujo fim serão leuietti-dos aos respectivos Magistrados do Ministério Publico todos os documentos concernentes ;tsi-milhantes negócios. O Secretario d'Estado dos Negócios Ecclesiastícos e de Justiça o tenha assim entendido , e faça executar. Paço das Necessidades, t-m .trinta de Dezembro de mil oitocentos trinta e sete. = RAINHA.= José Alexandre de Campos.

^Relação dos Juizes de Direito, e Substitutos das Comarcas abaixo declaradas, que por Decreto da, dnf.fi- desta continuam a ficar suspensos -los ;;c,.t>: legarei até á decikâo do Poder Judiei^-..

LEXANDLÍK J/orlunalo Villaça, Juiz de Di-reito-uos Arcos.

António Fernandes Alvares Fortuna, dito de Braga.

António Gaspar Tavares de Carvalho, dito de Coiunbaa.

Joaquim Cardozo de Carvalho e Gama, dito de Monsão.

José Alexandrino de Moraes e Sousa, dito de Estrerrioz.

Manoel dá Cunha Paredes, dito de Pombal.

Vicente Ferreira de. Novaes, dito de VillaReal.

Francisco de Paula Sanches de Miranda, Substituto de Eãtremoz <_:_ p='p' évora.='évora.'>

João Barbozà. da Fonseca Alvares Pereira, dito de Lamego e Mói menta. Paço das Necessidades, 30 de Dezembro de

1837. —José' Alexandre de Campos.

ÀTTENDENDO ao que Me representou o Ba-. charel Rodrigo de Castro Menezes Pila, pedindo ser exonerado do Logar de Juiz de Direito da Comarca de Castello Branco, em virtude demoleslia que o impossilita de continuar a servir: Hei por bem conceder-lhe a demissão que Ale pediu do referido Logar, para que tinha sido despachado por Decreto de 19 de Abril deste armo , sem prejuízo dos motivos pelos quaes poderia vir a ser condemnado pelos Tri-bunaes no impedimento daquelle cargo, assim corno da responsabilidade em que possa haver incorrido .pelo seu procedimento durante a revolta em que tomou parte. O Secretario d'Es-, lado dos Negócios Écclesiasticos e de Justiça o tenha assim entendido, e faça executar. Paço das Necessidades, em trinta de Dezembro de mil oitocentos trinta e'sete.=RAlNHA.= José Alexandre de Campos.

-------------*í -LHBoBàiamga____•---------:------N

ftarle nãtf (Dfficial;

SESSÃO DE 3 BE JANEIRO DE 1838.

• Presidência do Sr. J. C. de Campos.

O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão ás 11 horas e meia da manhã.

O Sr. Secretario Rebello de Carvalho fez a chamada dos Srs. Deputados presentes, e finda ella annunciou ao Congresso estarem prementes 59 Srs.' Deputados.

O Sr. S. Nunes de Vasconcellos leu a Acta da Sessão anterior,.que foi approvada.

O Sr. Rebello de Carvalho leu aCorrespon-doncia, á qual se deu o competente destiiio.

Vários 'Srs; Deputados mandaram requerimentos para a Mesa, quê fjcaram.para segunda-leitura'; entre estes'

O Sr. Ferreira de Castre'mandou pnra a M'j-

sa uma representação do Corpo Commercjal do Porto contra a proposta do Governo sobre a amortisação do papel-moeda, apresentada na Sessão de 13 de Dezembro ; e disse, que ape-zar dos seus poucoa conhecimentos na matéria, tinha para si, que era antes umaMemoria, ou Tractado sobre a questão, que neste momento agita a attenção não só deste Congresso, ma* de todo o paiz; e que pedia aos Srs. Deputados que se dessem ao trabalho de a meditar: qu« ella se achava assignada por tudo o que ha de mais respeitável, e independente na classe do Commercio daquella Cidade; e que por todas estas razões pedia ao Congresso que quisesse beui tomar em Consideração os princípios consigna-des naquella Memória, e á Mesa de lhe dar .o destino competente, a fim de podermos aproveitar-nos delia na grande questão que deve em pouco ser sujeita á discussão deste Congresso.— Foi mandada á Commissão. "^

Por occasião da leitura do Expediente o Sr. S. Rebello de Carvalho deu conta de uma Representação assignada pelo Duque dePalinclla, Duque da Terceira, Marquem de Saldanha, e Luiz da Silva Mousrnho de Albuquerque, pedindo que antes de ser declarada Lei fundamental do Estado a Constituição ultimamente votada , a Nação inteira fosse consultada por uma maneira livre , para que possa expressar a sua vontade, e que se po^sa adoptar tendo um caracter de nacionalidade, e legitimidade. (Rumor no Congresso, e nas Guiarias.) — Esta Representação foi reinetticía ;i Corn-. missão de Constituição.

O Sr. Costa Cabral disse, que o Congresso tem estado perfeitamente desarmado , não tendo uma única Folha ou Periódico que defenda os seus actos; que a Imprensa Periódica se terá votado contra elle., e era indispensável que se toiue uma medida para que os .seus actos nào sejam atacados do uma rnaueira tal, que des-lionre o Congresso; que á decisão qu.- o Congresso tomou relativamente ao Tabaco tem imerecido a attenção das Folhas periódicas, e tem sido atacado não só o Congresso em geral, mas muitos Srs. Deputados em particular, e então e' necessário que a Nação saiba os motivos qua o Congresso teve para admittir o imposto ou tributo sobre o Tabaco, e dellea não podia ter conhecimento; que quanto antes as Sessões cru que sediscutiu aquelle objecto se imprimam.— Ficou para segunda leitura.

Algumas observações se fizeram sobre diffe-rentes objectos antes da Ordem do dia, dando a hora para se passar a esta, o Sr. Presidenta assim o annunciou.

Ordem do dia.

Continuação da discussão do Projecto de Segurança Publica Art. 4.°, que diz=: Estas audiências serão feitas por circules especiaes de Jurados designados em cada uma dasCotnarcas do Reino pelo Concelho de Districto respectivo, tendo attenção á capacidade das Cadèas, e á illustraçào e riqueza dos habitantes da Comarca , bem como ás suas distancias.

O Sr. Lopes Monteiro ern um pequeno discurso sustentou o Art. mostrando os inconvenientes que se seguiam de estes Réos serem julgados na Cabeça da Comarca.

O Sr. F. de Castro combateu o Art. com o principal fundamento de que os Jurados tirados do domicilio dos Re'os não eram corwe-nientes; e em segundo logar apresentou a faltadas Cadèas nos Concelhos.

O Sr. Freitas: — Que o primeiro inconveniente que encontrava neste Art. era a pouca segurança das tcstimunhas, e o receio de julgar dos Julgados, sujeitando-os á corrupção, e ás ameaças; o assassínio dos Réos, e o inconveniente das Cadèas; è mesmo a falta de Advogados-para defenderem os culpados.

O Sr. Lopes Monteiro ponderou, que segundo a Commissão 'estabeleceu no'Art., o Conselho de Diàtricto havia"de escolher os Districtos aonde os facinorosos podessern ser julgados cotn toda a segurança, e na verdade tinha-se argumentado contra o Art. sem "se. olhar para e; se se argumentava com o receio dos Jurados, o melhor era destruir esta instituição", e tornar aos antigos Juizes de Fora : respondeu ao argumento da falta de Advogados para defenderem os Réos, com a frase de que o Reino stava cheio de. Bacharéis , e talvez não houvesse'Reino aonde existissem tantos.

O Sr. Alberto Carlos disse, que a Commis-sào deipresou o ponto mais principal , quererá-a qualidade dos Juizes; expoz os motivos porque assim opinara, e. concluiu votando contra o R-c.

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disíc, que para responder aos argumentos que se tem apresentado bastava fazer a leitura do Art.; mas qu« se tinha insistido, e então respondera a alguns, e assim o fez ; e concluiu votando a favor do Art. que aCoaimissão apresentou.

O Sr. Macarío de'Castro também respondeu aos argumentos apresentados pelo Sr. Freitas, e sustentou o Artigo.

O Sr. Rodrigues Ferreira: — Sr. Presidente, pedi a palavra sobre a ordem, e não a pediria »e me não parecesse estar ouvindo os meus Constituintes a dizer-me que a peça; Sr. Presidente, eu muito queria que osSrs. Deputados mostrassem toda a sua eloquência, e lliesnão ucas-se a dt-sejar cousa que respondam ao seu contendor, mostrando toda a sua erudição; mas Sr. Presidente, como desejar eu isto quando a •Nação toda está gemendo debaixo do jugo da anarchia, e como desejar eu que gastemos muito tempo com a discussão deste Projecto, tendo já gasto dous dias com esse Artigo, se a terrível anarchia tornou a rebenlar nos meus silios'? Sim, Sr. Presidente, aq'.e!la anarchía que por uiuito tempo supportaram os meus vi-sirihos debaixo do roubo, e do assassínio, e de que felizmente estiveram livres por doze me-zes , rt;na.iC

Passou-se á votação, e foi proposto o Artigo salva redacção, que foi approvado.

Passou-se ú discussão do Artigo ó.°, que e o seguinte: — Haverá para ojulgumento destes crimes inua pauta especial de Jurados, composta de 24 Cidadãos mais coílectados na Decima, e Impostos geraes directos, residentes no circulo, que estejam no go;o de MCUS direi-tos civis, e políticos, e que saibam ler, escrever , e contar.

O Sr. JBarjona approvou a qualificação feita pela Com missão, porque queria tossem os mais ricos, n ao",.se excluindo os Empregados, que teuuo ordenado não tem de pagar Decima; po-ri-iii combateu a idea de numero que deve compor esle ..'ury, querendo fosse o de 4o.

C) Sr. Kebello de Carvalho (Membro da Com-iKissau) lendo declarado discordar da opinião dos mais Membros da Com missão, neste ponto, deu os motivos porque, e expo/. a sua opinião sobre esta matéria.

O Sr. Pereira Brandão combateu o Artigo, e aubstiluiu-o.

O Sr. Lopes Aionteiro sustentou o Artigo, com o fundamento de que, se se marcusse uai censo fugiriam deste J ury «>s homens que lá se queriam , que eram os mais ricos.

O Sr. l', de Castro impugnou o Artigo, propondo que o numero dos Jurados fos^e o de trinta e seis, e para julgarem, nove.

O Sr. Derramado disse, que o critério que a Cofumiisão escolheu era uquelle que fazia com que apparecessem homens de 200^000 rs. de rendimento, o que alguns Senhores queriam; quanto ao numero também o apoiava , porque o julgava bastante para dar garantia á in-nocencia, e esperança de rectidão tias suas deliberações.

Continuou a discussão sobre este Artigo, falhado pró e contra elle os seguintes Srsf: Bar-jona, Alberto Carlos, Garrett; Vasconcellos (Manoel António), Costa Cabral.

Tendo cedido da palavra alguns Senhores, passou-se á votação, e approvou o Congresso o í'jj,'Hiih- :

i.° Qne a Pauta Geral dos Jurados seja coLiipostu Uoa indivíduos mais coileclados na Jjeciu.a.

£.° Uue a contribuição seja para mais de 2-^000 r s.

^.c Que o numero da lista seja de vinte e ui;jtro ji;ríidos.

-i.° Que os Jurados sejam tirados dos cir-culns feitos pelos Concelhos do Districto. 0 y*1**?11'** íla discussão dos Artigos 6.°, 7.°, 8. , !.».°, e 10.° f'oram approvados, exceptuan-du-si- no §. 4.* do Artigo 6.* os Juizes de Paz. ois de mais algumas observações sobre additanientos J

O Sr. Presidente fechou a Sessão ás 4 horas e meia.

Ce'•:£>€ CQ.

RECT.BEMOs pelo Correio de hoje Folhas de .Madrid ale 26 do passado, faltando-nos por consequência as da mala seguinte, pois deviam alcançar ale 29.

Das presentes canil a por participações do Conde de Luchana d> seu quart.el General de Lcgroiio, onde permanece, ter havido algumas pequenasescaramucas nosvallesda Navarra pronunciados a favor da causa da. Rainha, as quaes tem sido favoráveis á mesma.

O Commandante General de operações da costa de Cantabria , D. Leopoldo O'Donnell, participa também ter feito uma sortida sobre o povo de Zugarramurdi , ca-usando aos rebeldes alguma perda.

O Pretendente continuava aorganisar os seus batalhões, e tinha-se dirigido aDurango, acompanhado de nào pequena lorça. Outros dizem que já se tinha movido para penetrar na Cas-lolla á testa de 18 batalhões e SOU cavallos, fazendo o total cie 10,000 homens.

Segundo participaria do Chefe político de Logroíio tinha sido fuzilado Zariategui , como conspirador contra a causa de D. Carlos. Diziam também que Tristany tinha sido demilti-do em consequência do nào se ter apoderado de Puigcerdá.

Cabreru á testa de 9 baíalhòes e 400 cavallos ameaçava Saragoça.

Sete batalhões da divisão Buerens, tinham avançado aleOim e Poza, por se dizer que nove batalhões Caríista» se dirigiam a liuinozu com intento de passar ás Asturiaj.

Tinham chegado a S. Sebastião 400 artilheiros ínglezes. Esperava-se neste porto o Conde de Mirasol que regressava de França.

O Gentral Oráa permanecia em Segorbe, e Borso di Carminali em Murviec.ro coui a sua brigada.

S. M. a Rainha Governadora tinha passado revista no passeio do Prado a uma divisão de cavallaria recentemente organisada nas imtne-diaçoes da corte, e composta du doze brilhantes faquadròeã.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto em 3 de Janeiro de 1838.

£??,6iirca£3e.'s entrada*.

~V7"Ai'ÒR Porlug-ji;z— Porlo^r^Capitão Fran-• ciàco António Figueira , do Porto em Í26 horas, com fazendas, etiiulieiro; 18 pessoas de tripulação, e Í20 passageiros. Consigna-se a J. Vati-Zeller e Filhos.

Brigue Portugiit-z —_ Constância — Capitão António José da Crui: Ju.jior, de Hamburgo em 28 dias, com manteiga, s fazendas; H pessoas de tripularão, e 19 passageiros. Consigna-se a Viuva Alol.er e Filhos.

Vapor Inglez ^:Tagus^: Capitão William Svmons, de Gibraltar eai 3 dias, e ullima-mamente de Cad./: em 30 horas, em qualidade de Paquete, em lastro; 33 pessoas de tripulação, 9 passageiras, <_:_ p='p' filhos.='filhos.' a='a' j.='j.' e='e' uuaa='uuaa' van-zellcr='van-zellcr' mala.='mala.' consigna-se='consigna-se'>

Polaca Austríaca =;- Boa Amisade =r: Capitão António Marco Beveanca, de Gibraltar em 10 dias, em lastro; 11 pessoas de tripulação. Consigna-se a Schindíer e Filhos.

Escuna Sueca =:Sophia = C.ipitào S. Nor-bery , de Ciofit* cm 40 dias, co:n tuboado ; 6 jjesaoas d

A\ fí. Não sahiu Embarcação alguma.

Quartel do Coumiaiido Jo Registo do Porto , na 'J^orre de Belém , 3 de Janeiro de 1833.= Lcoíle, Capitão Tenente, c Commandanle.

AVISO.

DEVENDO ter logar ierça leira 16 do corrente, nas Salas do Club Lisbonense, o baile de subscripçào em beneficio das Casas de Asylo para a lufancb desvalida, participa-se a todas as pessoas que quizerem tomar bilhetes, que alguns dos lllm.*" Srs. Directores do mesmo Club se encarregaram) de os distribuir, e que o preço dos bilhetes e de l

PUBLICAÇÃO LITTERARIA.

o

SAHIC; á lui o I0.e\.° do Jornal da Sociedade Phanuaceu-tica de Lisboa. Esto Numero faz-se rrcotnmeDdavel a to* do» os indivíduos da Arte de Curar, porque encerra vario* artigos importantes: entre elles a minuciosa analyse de um;« a

l "JVT° nii70 de Direito da 4.a Vara, Escrivão Cordeiro, i. l .í(i habilita D. Anaatu.-ia da Luz Godinho de Sonsa Tarares, universal herdeira de seu íallecido pai, Joaquim^y-sé Maria de Sousa Tavarei ; correm os ediclos da Lei, e^Pl. dos se vá; a julgar a dita habilitação: quem liver que oppôi-se, vá -li-diuir o íeu direito no dilo Juino e Cartório.

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;i.u Juizo da Conservatória Brilannica, Escrivão Bijlo, e .1 requerimento de Frederico Sclilosser, concm odj-cros .ie dez dias assirmados, para dentro delles \irem aJniz.> todas as pessoas que tiverem direito á quantia de 4:ti!iO$()(i(f réis, <_:iie francisco='francisco' pdt='pdt' de='de' depositada='depositada' e='e' barlosa='barlosa' exernciiu='exernciiu' tag1:_='_:_' ua='ua' dito='dito' o='o' stia='stia' penhuri='penhuri' por='por' na='na' frederico='frederico' mão='mão' fez='fez' tag1:ik='_:ik' etl='etl' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>mo Juizo promove contra Manoel Ferreira Brete?, jalidade ile Cessionário de Capranv o Burn.iv.

itAMiK Leilào , adinitlindo-se o pairanicnto t m b?s do Thesouro Pulilico de 20 de Seleni-uro de 1837, carimbados no Banco de Lisboa, pelo sen valor representativo— Quinta feira 4, e Sexta 5 de Janeiro de 11538 (parte pnra ultimar COIIM-jue ha ordem de liquidar") , de iminensa mobília de diversas qualidades em bom e múo uso, rica e ordinária, piano, difusos de sola e de chuva, ferragens, quinquiiherias, louça de tVrro , cobre. e fogões de cozinha, louça de mesa e de chá, diversos relojos, bilhar, cofres de forro, e m>iiiissi-mas iiitrr>rsiiUdi?3 de objectos curiosos, que •riiarnecem l»iio u quadro i!j Palácio n.° 2 , a S. Pedro de Alcântara (aonde existe .j primeiro e uuico Bazaar de Lisboa) ; caleche , e Ira-quitam.s,

^ TOSK' Maria Gomes de TS'aflarros portende reconhecer por «J Senhoria directa a Fiizunda N;.cioiial, de um j-raso phateosim perpetuo, situado no diiu L-.nrar, Concelho de Cintra; c ijo pra»o pertenceu oulr'ura ao cxtinclo Convento do C rante c Administrador do C Juào, do Lojiar (U itibreifíi , (\.ucelho de <_in. de='de' c.unio='c.unio' tag4:_='_:_' do='do' tag2:_-trora='t.:_-trora' pei.ttite='pei.ttite' lio='lio' lisboa='lisboa' um='um' dita='dita' prasu='prasu' reconhecer='reconhecer' dsrlencou='dsrlencou' er='er' fazenda='fazenda' aduiiiii.ii.idor='aduiiiii.ii.idor' ao='ao' concelho='concelho' siíuado='siíuado' fuar.='fuar.' d-recer='d-recer' ro='ro' c.-il-..='c.-il-..' que='que' quinze='quinze' jl='jl' qui='qui' tag3:_-a='í:_-a' perlenão='perlenão' cintra.='cintra.' nacional='nacional' tag5:_.='r-:_.' pjdc='pjdc' extinclo='extinclo' pertcnde='pertcnde' convento='convento' opòr='opòr' s-nhorii='s-nhorii' dias='dias' _='_' á='á' a='a' praso='praso' n='n' o='o' de.n='de.n' dito='dito' p='p' djrecta='djrecta' r='r' w='w' quem='quem' xmlns:tag4='urn:x-prefix:_' xmlns:tag5='urn:x-prefix:r-' xmlns:tag2='urn:x-prefix:t.' xmlns:tag3='urn:x-prefix:í'>

c TOSE'Maria, de Valle de Ãliilio. Concelho cie Ciutr.:, \.tf-«/ tende reconhecer a Fazenda Xacional por Si>iilii,;i.; .;.•-recta cê um pr;i.*o em vidas, MU» no dito sitio, qu.; oi:li'ci:i pertenceu ao extincto Convento de Xal-reg-as : qiiPin se julgiir com direKO de opposi^ão á mencionada perlenrào, pó;!»- cuiij-parerer d?iitro do praso de quinue diiis perante o Aduiii:islr.i-dor do Concelho de Cintra.

-V."ÍOEL Vicente, do Linho, Cuiii-t-Jho do Cintra. [H_T-lendt; reconhecer a Fazenda Xacional por Seiiliotia direcla d: um praso phateotim . sito no dito Lo^ar, qu.; outr'or.i períí.ncf.Hi ao extincto Convento ilo Penha-loní-i , a quem piiija ue furo féis alqueires de tngo , e uma falliulia : quem á dita pertençào tiver direito de oj>poM(;So , pôde comparecer dfiilro do pra^o de quinze dias perante o Administrador do Concelho de Cintra.

„ To*<_ cintra='cintra' lila='lila' kili-iiro='kili-iiro' de='de' íla='íla' v='v' rt-co-='rt-co-' nhecer='nhecer' leitão='leitão' jertpnde='jertpnde' _='_'>or Senhoria directa a Fazenda Nacional , d<_ um='um' i='i'>ra«o que outr'ora pH>rl"iiceu ao extincto Convento da Trindaje. do arrabalde da mesma Villá : quem á dita pêrlen-çào i>e quizer i>;>pur, pôde cunijjarecer

J:>AUCIM Pedroso, da Ribeira dn Penha-loiiiiH ,

"" 'e reconhecer a Fazenda Nacional por Senhoria directa de uni praso sito no dito Logar, que outr'ora pi-rlenccu ao extinclo Convento de Penha-longa : quem á dita per(ci;c,S(> se quizer oppòr. podo comparecer perante r» Administrador lio Concelho de Cintra, dentro do praso de quinze dias. j. TSABELMaria, Solteira, moradora no Logar da Àbriinhei-

.1 rã Concelho de Cintra, pertende reconhecer a Fazenda "Nacional por Senhoria direcla de um praso sito no dilo Lo-par, <_.D- com='com' quinze='quinze' de='de' danles='danles' cintra.='cintra.' do='do' extinclo='extinclo' se='se' convento='convento' deopposiçao='deopposiçao' adita='adita' dias='dias' perten-ção='perten-ção' administrador='administrador' dentro='dentro' comparecer='comparecer' praso='praso' tag6:_='penha-longa:_' ao='ao' o='o' p='p' concelho='concelho' pertenceu='pertenceu' julgar='julgar' pôde='pôde' quem='quem' perante='perante' direito='direito' xmlns:tag6='urn:x-prefix:penha-longa'>

. o

u> novamente convocados os Credores do fallccido Pa-dre António Caetano de S. Braz Monteiro , paia que no d. a í! do corrente, peias dez horas da manha, compareçam pf-ra tte o Conselho de Família , qu* se ha de reunir em casa do Juiz de Paz da Fre^uezia daMagdalena, rua das Pedras Nesrra» n.° 2, í.° andar.

,o "VJ-* riia dos Capellistas n." 27 B se veudeui Escriptos ^^1 das três Operações.

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

Q UNTA feira 4 de Janeiro de 1838, em be-neúcio do Sr. Victorino : a l.a representarão da = Tliereza^r: grande Drama cm 3 acto?, por A. Dumas. =. O Engeilado — Comedia nu 3 actos. =^ l. ma Fidalga tja Curte de r\a|^ — PIama em l acto.

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