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S2

DIÁRIO DO GOVERNO.

muradiel, e a Venda de Cardarias, levando os carlistas prisioneira a escolta que o acompanhava. (/,a Espana.)

Importação de fuinho nos Eitados-Unidos da

America desde o 1." de Outubro de 1834

até 30 de Setembro de 1835 (1).

M

Paizet onde os Vinho* foram produzidos.

ADE1RA. . ,...............(3)

Vinhos tintos de França (*im pipas.) Outros Vinhos de França (em pipas) Vinhos de França engarrafados

Xerez i (em pipas)........"........

Vinhos tintos de JJespanha e Áustria (em pipas)................

Outros Vinhos de Hespanha, Alle-manha, e do Mediterrâneo ... (4)

Sicília (em pipas)................

Vinhos de outros Pa i /es (ern pi pás) (ó)

A inhos de outros Paizes engarrafa-

do........................(6)

N.° de irai lons (,2).

411:858

1.405:520

1.164:55,'

330:069

18D:361

255:242

1.70-9:132 232:764 810:276

16:436

Numero total de gallons pela medida

dos Estados-Unidos_____.......6.525:211

Depoia de feito o devido desconto de quebras , etc. a quantidade embarcada para os Ks-tados-Unidos deverá ter sido de perlo de60:000

• • Ern 18i>4 a importação de Vinho do Porto an

dou perlo de 4:000 pipas, a saber :

J)o Porto..:............. 2:500

Do Brasil............... 500

De Inglaterra............ 1:000

Pipas....... 4:000

.Y. D. No abaixo mencionado Relatório do Secretario doThesouro dos Estados-Unidos nào íia uma especificação separada da quantidade de Vinho do Porto : está incluída rias outras ad-dicòes.

Vinho exportado de Lisboa para Pafacs Estrangeiros em 1836 (7).

P

Paizes para onde foi expor- N."depilado, pás. ARA os Estados-Unidos......(8) 4:819

- Inglaterra.................. 1:751

- o Brasil.................... 10:336

França

a Rússia. . ,

Hespanha . .

Surcia.....

Itália.....

llollanda . . A tlf manha . Dinamarca.

197

:021

448

110

21

28

25

4

Pipas ............. 18:760

Iinparlaçao de Sal nos Estmdos- Unido* da ^J/nc-, durante o anno findo em 30 de Se-

rca

tembro de 1835 (9).

eJs.

Paizes donde foi impor-

Dlado.

E Portugal.....(10) 487:766

Da Madeira........... 8:8,10

Dos Açores............ 84

De Cabo N7erde.....(li) 123:224 619:933

(1) Vcja-se o Relatório do Secretario do Thesou-TO dos Estados-Unidos, na i.* Sessão do 24.° Congresso , Documento N.° 258.

(2) O gallon regula por duas canadas e meia de medida Portugueza.

(S) Desta quantidade foram importados:

Da Madeira................ 295:177

De outros Jogares.......... . . . 116:681

Gallons..... 411:858

(4) Desta quantidade 19:385 gallons foram ini-|:ort.idos de Portugal.

(o) Dt^ta quantidade 482:751 gallons foram importados de Portugal.

(G) D

(~) E^te AJappa não foi extrahido de Documentos oíficiaes, mas communicado por pessoa fidedigna.

(8) Ebta quantidade corresponde á mencionada no 1.° Mappa nota (,"•)> como tendo sido importado para os Estados-Unidos em 1855.

([)) Como se vê no Relatório do Secretario do Thesouro dos Estados-Unidos.

(10) O bushel corresponde ao nosso alqueire com diffrreuça para mais.

(11) Esta importação vai diminuindo rapidanien-

17:915

De França , portos do Atlântico. .. ............

De França, portos do Mediterrâneo ........... 131:354

Das Antilhas Francezas.. 7:730 154:499

De Inglaterra..........3.718:B67

Da Escócia............ l:i)73

Da Irlanda............ 117:769

De Gibraltar........... 57:471

Das Antilhas Inglezas.. . l ,605:331 Das Colónias no Continente da America..... 185:041

Da Guyanna Ingleza.... ;)5G 5.687:908

De Hespanha, portos do

Atlântico............ ' 326:881

De ITespanha, portos do

Mediterrâneo......... 71:170

De Cuba.............. 1:791

Das Antilhas Hespanlmlu» 3-106 403:248

Numero de buiiieU.........6.822:672

N. B. O ca f í:, fructa, e couros não pagam direitos nos E^tados-L nidos da America.

O direito na lã é tal que se poderiam tentar especulações neste artigo : por isso que a lá que custa oito ccnib. por libra, ou menos dis só, eadmitlida livre cledireito»: custando mais de oito cents. por libra paga q,j.i;ro cents. por libra,/4 quarenta por rente ad valorem.

Q sal pá Q a o direito de dez cents. por cdda 56 libras.

O valor nominal de um cents. ao par corresponde a oito reis em moeda Portugue/a.

Direitos sobre o» vinhos- (12)

G i vinhos tin;os de França 2:11 pipas, li centá. por gallon.

Os vinhos brancos eleFronra em pipas, 2 cents. por guiion.

Os vinhos brancos de França engarrafados, 4« centã. por gallr.íi.

Os vinhos ue Alemanha, He?panha (excepto Xerez e feneni!.'}, e do Aled.i.erraueo (excepto os da Sicihu) quando s.^o importados em pipas, 2 i cenl;. p(,r gailon.

Os vinhos tintos K. lle.pauha e Áustria, quando sào importados em pipas, 2cei;ls. por gailon.

Os vinhos de Lisboa , Figueira, Porto, Fayal , Teneriffe, SicJia , e iod.>s o» outros que não estão especial mente referidos nesta lista, quando suo importados «n pipis, 6 ceuts. por gaitou.

Os de Xerez e da Madeira , quando suo importados em pipas, 10 ccnts, por gailon.

Os vinhos de todas os paizes (excepto os de França) quando são importado» em garrafas, 12 cents. por galíoíi.

VARIEDADES.

Origem e necessidade das Associações.

A ECONOMIA poiiticii deve ser sub-ailcrnada á economia social, CGJJO o accessorio o e ao principal : a boa sol u i; ao das questões de economia social assegura a deis questões de economia política. A repartição dos impostos offerece uma que^lâo insolúvel onde quer que nào ha uma boa oiviaào da riqueza, e do rendimento.

A economia social fornece aos governos os matcrtas primas da legislação. A economia política tem iido ou será ua>a usança cega, em quanto nào tomou , ou não tornar por buze a ob&ervayào estatística do» factos., e a concepção •ipeculaliva das verdadeiras reiaçòes destes factos entre si.

A primeira eschola do* economistas, estabelecida no meado do século 18.°, parliu do ponto em que a idade media tinha deixado a Sociedade. .E i lês acharam que no estado das cousas o peior mal que havia eram as restricçôes que se punham ao desenvolvimento da actividade humana ; assim começaram por protestações e reclamações: pediram a Liberdade, e adoptaram a divisa de Quesuay : Deixai fazer, efran-queai o passo.

te. Durante o anno do 1337 entraram em Setúbal só dezoito Navios Americanos: vão agora muitos buscar o sal a Cadiz , e á Ilha do Turís, urna das Antilhas Inglezas, que produz grande quantidade daquelle género.

12} Veja-se o Relatório feito pela Commissão do Senado na l.a Se^ào >o 24 l' Coiiírresso, e o Acto de 4 de Julho de 1S3G. Do l ." de Janeiro de] 838 , m diante deverá haver um abati,uento de 10 por cento nos acima mencionados direitos, em virtude do Acto do Conpieziu de 1633.

Esta escbola não anteviu, que destruindo, ia crear uma posição que exigiria um dia novos trabalhes de reorganisaçào.

Adam Smith, após delle João Baptista Say, e tocos os andores dos systemas já constatado» e vulgarisados na Europa, adoptaram por princípios: concurrencia no interior, liberdade de commercio no exterior.

O lacto mais notável que resulta das observações da sciencia económica, é esta lei da repartição das riquezas na sociedade, lei ern virtude da qual as probabilidades do homem se enriquecer augmentam com a sua riqueza , ern quanto as probabilidades da pobreaa augmen-tam corn a miséria dos indivíduos. A luglaler-ra ap-e*enta este espectáculo: extrema riqueza de um lado, da outra extrema miséria, paupe-rismo, etc. Estes effoilos foram examinados so-bret.idti por Sismondi ; mas clle nào indicou o remédio. Antes delie, Malthuí, fundador da escola critica, sentiu o mal, e propoz o mais extraordinário remédio : marcando a tendência das populações a tornarem-se demasiadamente numerosas eui proporção dos meios de subsistência, propoz um syslcrna de terror, e que se ap-plicasse um remédio, que não o eni : a restric-cào nos casamentos. Veio Uoberlo Owen e lein-br«u-se em ínn de organizar pequenas sociedades que denominou cooperativas, fundada* no princ pio da igualdade, principio cujas íippli-caçòes podem trazer perigos, contra os qvmes só o sentimento religioso pôde precaver o ho* rnen;.

A associação parece, poia, ser o único meio que rt-sta pn rã resolver o problema social, pela or^a lisacào do trabalijo, visio que a quus-tào fundamental da sciencia económica e esta : Alimentar os produclos, e diminuir os gastos do consumo.

AVISOS.

AJiNT* do Credito Publico precisa comprar Papel tino, chamado de p-zo, de Fabrica 1'orttígu-eza , e convida todos os Fabricantes e Lojistas a apresentarem ascompc tciaes amostras, com os últimos preços, para se tractar do ajuste.

Contadoria Geral daJunrn do Credito Publico, em 8 de Janeiro de 1838. = fgnacio Vcr-golino Pereira de Sousa.

A ARREMATAÇÃO do fornecimento da carne d« vacca necessária ao Hospital Real de S. José, que se havia annunciado para o dia 12 do corrente, não pôde ter legar.

ANNUNCIOS.

PKUT Juízo de Paz da Freguezra da Conceição Nova se convocam todos os credores ao casul do fallecido Pedro A m) r c Vasques t para que dentro

a "TV*** Marianna M"a;rher ccntinúa o seu Colleeio para a \J eduo-içilo de meninas, na rua da Horta Seca n.° 18, S.* ainlar, onde gê ensinam a» linsuas Ingleza, Franzeza, e Portujr

NA rua da Bitesga, defronte da guarda da Praça da Fi-g-'»eira n.* 20, 3.° andar, continua a compra de Ite-hjjs de s

ESTA' a carpa para Benpuella e Angola o Bri-çcue= Duque de Bragança = e pertcnde sã-h ir com brevidade.

Comniercitil Slcain Padeci Comp.

Onovo e bem conhecido Barco de Vapor JngJei ae Transi t = Capita» P. Wrigblsun , etpera se de rolln tlc Mithi^ . Gibraltar e Cadii , no dia 9 do corrente ; e depois dm demora iloconlune seguirá viafein para Southâtnp-ton , levando paas»geuo> para Havre de Grace, o< qnaes se» r3o transportados em um Vapor da Compamhiu , que os levará ao djlo Porto deHavre de Grace sem mais despeaai de passagem dag qne aqui pagarem, O Vapor = Transit = st^u« depois viagem para Londres : quem quizer carregar oci ir do passagem dirija se ao Consignatário Henrique Jam« , n.° 3 , rua do Alecrim , ou a W. H. Goodair , na P/aca ás horas de costume.

Preços.

l.*C

Soothampton dito dilo ........ lih. 10»0>.-0

Havre de Graredilo dilo ........ lib. IS^.9

A comida é incluída com eicellenles vinhos.

8j>lO>iO 7»10.iO a»tO»(K.

THEÀTRO N. DA RUA DOS CONDES.

TLRCA. feira 9 de Janeiro de 1838 = Trinta Annos ou a Vida de Um Jogador = orran-deDraaia em 3 épocas, e 6 quadros.--O Kn-jeilado = Comedia em 3 actos.