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dês, em 10 de Janeiro de 1837. = Sá da Bandeira.

• Ministério da Guefra.:= l.aDirecção. —4." Repartição. = Manda a RAINHA, pela Secreta-j-ia d'Estado dos Negócios da Guerra, que p Coronel do Tlegimento de Infanteria N." l, L. de Moura Furtado, que foi nomeado. Comman-.dante-. do Batalhão de Marinha; sejp, considerado cm Commissâo neste serviço, è contado •'no èffectrvó do Regimento. Pffço"'aas Necessidades, em 10 de Janeiro de Í837; = Sá da landeira. • ' '.' ( . •

Licença registada concedida ao Official 'abaixo

< . indicado. .*•

'AoTcnenle do Regimento de Caçadores N.°.2, _' I. Corrêa Guedes , 'proroga£ãõ pcfr três me-zes. = 5a da Bandeira. = Esta- coftforme. = O Tenente Coronel-, Chefe interino de l.a Direcção , Gouvéa.

P ar te hão OfficiaL

CORTES.

SESSÃO REAL. ..

Em 26 de 'Janeiro 'dê 1837.

MEU -hora depois do meio dia, se achavam reunidos, os Srs. Deputados da- Nação Portugucza, na Sala das suas Sessões; e tendo. •o Sr. Presidente occupado a sua Cadeira, dis-•Se —que estava aberta a Sessão. ' Nomeou então, para formarem a Deputação -que tem de receber e acompanhar -Sua. Mages-tade a RAINHA , os Senhores •

Castro Pereira, • ' Barão de Bonifim, - _ '

César de Vasconcellos,

• .Baião de Leir-ia,. • . ; .R. de Menezes,

•Barão'do Casal, •'' ' ' Soa rés'L, u na,

. M. de Yasconcellos, .. •

Silveira de Lacerda,

• Brandão, .Marreca,

Dias dê Oliveira, • •

Pinna Cabral, , Sá Nogueira,.

Soares Còldeira, , , •

Pinto Soares.

' Tendo sabido estes Srs. Deputados, ficou a Sessão suspensa ale que' •

Sendo uma hora, Entrou Sua Mâgestade na Saía prendida-da. Corte, OHiciaes-Mores da Casa Real, e da Deputação; acompanhava- A Sua Alteza Real o Príncipe beu Augusto Jis-

poso. • _,. ' • ,T, ,

Sua Magestade Subiu no l^ronó, e lendo-Se sentado, assim como Sua Allczu Real, e 95 Membros do Congresso, Recitou ojiegutnte

DÍSCtlUSO.

' • . ' - • \

Senhores. = Satisfazendo aos desejos manifestado?, pelos Meus Súbditos, Cõnroquei as Cor, tès Gemes-, Extraordinárias c Constituintes da Nação Ponugiiezai

Uonttvm-se hoje dczescis annos depois que Por-»nanlY\i icunida unm Assembléa tào conspícua como esta. • ' „

As Cortes dp 1821, tendo em contemplação as antigas Leis tundomontaes da Monardna, e as novas necessidades sociaes, fizeram umu Constituirão, cjueToi espontaneamente acccita, e jurada por Meu Augusto Avô, de Saudosa Memória. . . • ' LO.

Passados alguiis mezos de-experiencia , uma grande parte da Nação reclamou algumas alterações, e modificações naquella nova Lei fundamental, a íirn de'a pôr em harmonia com os princípios dasMonarchias-Constitucionaes da

A°promessa que Meu Augusto Avô fizera na Sua Proclamaçíio-a 3J 'de Muio dê. 1823, não pòclc ser cumprida em vida d'Aquçlle Venerando Monarcha. ^ '

Foi por isso que a Constituição de -ia—, ainda que abolida como Lei fundamental destes Reinus, nunca deixou de estar mui viva na lembiança c coração dos bons Portuguezes.

•Quando Meu Augusto Pai subiu ao llimrto, quasi que não haviam- esperanças de próximo reso-ate; mas Aquelle Generoso e-. ExceUcnto ÍVmcipp, Querendo honrar a Metnpna d Jil Seu Pai, e cumprir D Sua tão solemne promessa, publicou a.Curta Constitucional de 29 de Abril de 1826, que a Nação .recebeu.entre os iFanspor.tes do mais ardente enlhusiasmo. .

3$ 110 dsvo rcnavav feridas ainda mal fecha-

das,'trazendo á vossa recordação os horrorei de uma-epocha de crimes, e desgraças.' '

Sua'Magestade ímpeiial' á"frenle de poucos dos Jeaes, rematou a mais brilhante empreza dos tempos modernos. ' *

Abateu a tyranuia; restítuio-Me o-Throno usurpado, dea a liberdade á Nação opprimida; e depois de ter desempenhado tão'virtuosa missão, subiu á morada dos Justos.

Todos vós sabeis as causas que produziram os importantes acontecimentos de 9 e 10 de Setembro. ' ' •

Q digno e excellente P-QVO Portuguez julgou que era mister voltar áorigem de todo o poder legal; e o rqmedio de seus.males, e o allivio de seus soffri mentos, só o encontrou na sabedoria de um Congresso Constituinte.

E' com singular satisftição que Eu Me vejo rodeada dos Representantes 'da Na<ão. necessidades='necessidades' que='que' objecto='objecto' meus='meus' novas='novas' dos='dos' modificações='modificações' meio='meio' _-instituições='_-instituições' pensamentos.='pensamentos.' nossas='nossas' luzes='luzes' vós='vós' liberdade='liberdade' tag0:ha='destaepo-:ha' _='_' publica-.principal='publica-.principal' a='a' tão='tão' e='e' coiiatitu-cionaes='coiiatitu-cionaes' porestc='porestc' aquellas='aquellas' env='env' necessárias.='necessárias.' p='p' as='as' tornaram='tornaram' tareis='tareis' felicidade='felicidade' jrmareis='jrmareis' alterações='alterações' conuo='conuo' cuidados='cuidados' xmlns:tag0='urn:x-prefix:destaepo-'>

Durante a inevitável-ausência do Corpo Legislativo, o Meu Governo deveu empregar os meios convenientes pára manter a paz e harmonia entre os Meus Súbditos; a liberdade, a lonra , tí a independência da Nação.

Pelos Relatowos, que os Secretários d'Estado vos hão'dó apresentar, podereis julgar sobre a conveniência das medidas adoptadas.

•Apezar das dificuldades que cercuiam oGo-vernpj-deram-se todas as providencias para que os Meus Súbditos gozassem da maior liberdade, iCgufança , e da inteira protecção das Leis. • A ordem, a confiança, e o credito publico. ;ern renascido debaixo de unia administração eformtidora, c .sinceramente empenhada em nanter a aullíondade da Lei, a fc' dos Contratos. , -a- lionrã nacional., e crn.diminuir aã dos-jezas e encargos públicos,'sem por isso retar-iar os benefícios de um systema combinado de >rogresso e melhoramento.

O Meu Governo fez na Legi-slaçâo algumas reformas, que paieceram indispensáveis,, e al-.amentc reclamadas pelo estado do paiz.

Vós julgareis tanto da utilidade dessas refór-naâ, como das alterações e einendas que necessitam.

O estado da Fazenda publica merecerá por certo a vossa 'mais seria attenção, e o Meu.Go-verno concoríèrá camvosco n'u.m sysletua de ri-jorosa economia.

Mas feitas as reducçôes necessárias , confio do vosso patriotismo que votareis, e .proporcionareis os meios indispensáveis para fazei- face ás despezas correntes, e aos encargos e obrigações da Nação, • tanto -dentro, como fora do Reino.

Continuo a receber provas de amizade das Nações "Minhas Alliadas. »

O Meu Governo tem cumprido as estipulações que nos ligam â Causa de Hespanha, em virtude dos Tractados existentes.

A Divisão auviliar tem sustentado a honra das Armas Portuguesas, e prestado valiosos serviços á Coroa, e á liberdade das duas Nações Peninsulares.

Senhores! A Nação conjia.tudo da vossa prudência ? patriotismo *ÉC sabedoria; e Eu não necessito .de vos a«segurar os sinceros desejos que tenho de ver" solidamente garantida a liberdade, e ft independência da.6ta briosa Nação.

Terminada esta leitura, Sua Magestade Se Retirou da Sala com o mesmo acompanhamento coft) que nella Havia entrado.

Havendo a Deputação voltado, disse

-O Sr.-"PreâiclehW:'—A Sessão de amanhã começará pelas 10 horas:—a Ordem do dia e a nomeação da's Commissões. — Está fechada a Sessão. — Era.uma hora e meia.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

GKECIA. — dlhenas, b de Dezembro.

ANTES da guena dá independência tinh Hyclra 80 navios, Spezia 45, ípsara 48 Galnxidi 25, Kassos 15; o numero de marinheiros destas ilhas subia a doze mil,-inclusos os1 de outros pontos cia Grécia, e sáu numero total era de 25,08'0. A''chegada do Rei á Ore cio. ainda-havia 17,900 maimlieiios, e o nume ro ile embarcações de todos tís tamanhos, e di pouco mais ou menos' 39 tonelladas,'chegav: n 3,170, a maior parte das quaes não se acha vam em estudo de seguir viagem. Desde -aquel

/a epocha até hoje tem-se construído 2 goleias* 12 lanchas canhoneiras, que em breve ficarão inutejs pela sua má construpção, e 2 cuters, um dos quaes se resente ainda da sn.i primei* rã viagem, ameia que mui pequeno. O arsenal tem materiaes em abundância; mas não se tem empregado pela desordem que reinava no dito estabelecimento. Apenas tem decorrido oito tne-zes debaixo da administração de Mr. Kriegris , ministro da Marinha, como logo se estabeleceu, no arsenal a ordem e economia mais severas. Actualmente está-se fazendo-'um grande «órte de arvores em Messenia para as construcções navaes,- e fazem-se grandes compras de ferro em feiramentas, e utensílios. . >

Concluiu-se totalmente uma corveta-, e outra,corveta e um vapor estarão dentro em 'pou- < co em estado de lançar-se á agua; davam-sey ordens para a construcção de outras duas corvetas mais; 1,200 marinheiros estão empregados no serviço daMarinha.Reftl, e trabalha sem cessar no arsenal uma companhia de operários Gregos e estrangeiros. Vai-se também organi-sar' nina companhia de artilheiros instructores de Marinha, que deverão ensinar/a todos os' marinheiros as manobras de nrtjlhena. Deiam-se também aos officiaes~de -Marinha instrucçõei nui circunstanciadas relativas aã-seu serviço. 3 Ministro da Maiinha tem promptas- noias imposições para as apresentar á deliberaçào do conselho d'Estado, e em Eg-ina se reuniu uma escola de Marinha á escola militar.

N'estes-tiltimos dias publicou-se um tratado, issignado pela Grécia e a Saxonia, em virtude do qual.ficam abolidos reciprocaineute todos os direitos e impostos devidos-no caso de emigra-"-ão, etc. . (La Grcce'Regéneréc.)

DEQEBEMOS .hoje Folhas'de Londres que ata —* 11 do corrente, relativamente a Ingla-.err.a nada contem-que possa interessar nossos ' eitorés, limitando-se'os diversos jornalistas á discussão dos negócios internos do paiz, e es-Decialmente da Irlanda. Tinham-se recebido :m Londres jornaes de Paris até 11, e por el-íes se sabia que a resposta ao discurso doThro-iio fora votada na Camará dos Pares quasi unanimemente, sendo o numero das espheras brancas 98, contra apenas 11 pretas. Advertem os • periódicos, que o.debate daquelle dia.se tornara mais interessante pela primeira demonstração de hostilidade entre os actuaes Ministros e os seus antecessores, c mormente pela falia do Marechal SouU sobre a questão da intervenção armada em Hespanha.

Na. Camará dos Deputados leu-se o projecto de resposta na sessão do dia 11. Tendo o Presidente perguntado que dia a Camará designava -para a discussão do projecto, exclamou o centro (Ministerial) «amanhã!i> Os membros da.esquerda bradaram « Quinta feira !» Depois de dous ensaios, reputados duvidosos, ve.nceu-se por firn que fosse no ultimo" dia, não obstante terem os Ministros e os seus amigos votado pelt» dia antecedente. .

Cartas de Toulon faliam da grande actividade com que proseguem alli os preparativos da nova expedição contra Constantina.

Nada se encontra nos jornaes acerca deMeu-nier, o'regicida; continuavam pore'm as prisões de indivíduos suspeitos de se acharem en-vol.vidos no seu crime.

Na Bolsa de Londres não havia occornd» alteração notável no preço dos nossos fundos, ficando os de '5 por cento a 47è, e os de 3 por, cento a 30.

O Doutor António Cândido Vieira da Costa Provedor do Primeiro Districto da Cidade de Lisboa, por Sua Magestade Fidelíssima que Deos Guarde, etc.

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,I>,I A RIO: P O. G OVE R N O.

3.° DI5TRICTO = 1.° QUARTEL DE 1037.

Pauta do Júri/ de Pronuncia de Causas Crimes.

J Nomes, e Freguezias.

OSE' António Pires, S. Nicolán. â Manoel da Costa Carvalho, S. Paulo. 'Á Joaquim Eusebio Durão, S. Joiioda Praça. 4 Sebastião Profirio Machado, ConceiçãoNo-

va. 6 Jorge Mascaranlias,'S.'Paulo.

6 Julião de Jesus e Andrade, Martyres.

7 Manoel Diogo Marques, S: Paulo.

8 Francisco Vizeu Pinheiro, Sacramento.

9 António dos Santos Botelho, S. Nicoláu.

10 António José Pacheco, S. Nicoláu.

11 José"Pedro Thornús, Sacramento.

12 António Pedro Nolasco, Conceição. 33 Manoel de Araújo, Santa Justa.

1-4 José Coelho da Silva Gameiro, S.Nicoláa

15 João José da Silva, Magdalena.

16 Jlomão FrAncisco Gomes de Carvalho, S

Paulo.

17 José Rodrigues da Fonseca, S. Julião. /

1 13 Pedro Caetano Soares Mendes, S. Ni'coláu. 19 Raymundo de Novaes Corrêa, Conceição

Nova.

£0 Manoel José Vranna, S. Nkolúu; .21 António Pereira de Sousa Caldas, S. Chris-

lovão.

Q2 Joaquim Pereira Freiie,'Magdalenn. %o Alexandre da Silva Moreira, S. Nicoláu 24 Lourenço Marques Coutinho, Sé.

3.° DISTRICTO. —1.° QUARTEL. —1837.

Pauta do Jury ds Sentença de Causas Cíveis

e Crimes.

J Nomes, e Freguezias. .

OAQUIM António Borges da Silva, Santa Justa. .2 José Maria Teixeira d'Aragâo, S. Nicoláo

3 José Pedro Lopes, S. Paulo.

4 Clemente Joaquim d'Abranches Bizarro

S. "Julião.

5 Agostinho António da Silva, Milharado. 6'Antonio Pires, Magdulcna.

7 António Rodngues.lteiria , Martyres.

8 José Monteiro Carneiro, Sé.

9 Francisco. ,AL>rantes,'Magdalena.

10 José Maria do Couto, Sé.

31 António José de'Freitas e-Sousa, S. Ni

coláo.

12 António Patrício de Vasconcellos, Santa

Justa.

13 José Francisco Pereira da Cunha, S.Paulo

14 Aliguel António Marques, S. Lourenço.

15 Anacleto.José Ferreira, S. Paulo.

16 Bernnrdino António d1 Almeida Pinto, San

ta Justa.

17 Domingos António Ramalho Varclla , San

ta Justa'.

18 Francisco d'Assís e "Silva , Bucellas.

19 José Jeronymo Prada, Milharado.

Í20 Alexandre. José da Costa, Santa Justa.

21 António Joaquim da'Silva Reis, Martyres

22 Silverio Jcsé Florencio, Santa Justa. 33 Bento José Martinia.nno? S. Lourenço. 'Qí Berna reli n o José de Carvalho, Santa Justa 35 Barnabé Cardoso do Prado, 'S. Julião. 126 Joaquim Lourenço Arijões, S. Nicoláo. ÍJ7 António José da Cunha, Soota Justa. •S3 António Prdro Fortunato, S. Paulo.

~9 Amónio José Barreiros, Sacramento.

30 João José Ncpomuceno Corrêa, S. Nicoláo

.31 Amaro José Camanha, S. Nicoláo.

32 Antonjo José de Miranda Óorrèa, S. Ni

coláo.

33 Domingos José de Sousa Brilp, S,é.

54 Jbão Maicellino de Carvalho, Bucellas.

39 Rodrigo Botelho da Fonseca Paganino Ju-

nioi, Santa Jusla-

40 Vicente Ferreira da Silva, S. Lourenço.

41 Honorio Ferreira , S. Julião.

42 Joaquim José d"Almeida, Santa Justa.

43 Joaquim da Costa e Sousa, Santa Justa.

44 Jacintho d'Almcida Cabial, Santa Justa.

45 JoséDias de Carvalho Ameno, Santa Justa. 4(5 Francisco José Esteves, S. Julião.

47 António de Freitas da Silva, S. Paulo.

48 António José Vieira Lemos, Magdalena.

NOTICIAS MARÍTIMAS.

Partt do Registo. = Dia 26 dej^neirode 1037.

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

^AQUIETE Ingle>: = £5poir=Com. o Tcnen--2. te Charles W. llvlcg, de Falmoulh cm

O dias; traz 47 praças de guarnição a e uma mala. . >

Brigue-Escuna de guerra Portuguez = Li-ral = Corn. o Primeiro 'tenente João Manoel ísteves, da Cosia~do Algarve em 2 dias; traz 50 praças de guarnição.

Patacho Portuguez =: Divino Imperador == ap. Francisco Pereira da Silva, de S. Miguel em 25.dias, cqm milho, e trigo a Nunes Lobo; 14 pessoas de trip., 5 passag. , e uma mala. . . .

Brigue Sueco =Cnrlota-Gcfle=r: Cap. Joan' Hedluend , de New-York ern 40 dias, .com-aduella, arroz, e chá, ao CSnsul d'America; 9 pessoas de trip. '. . •

Barca Russiana = Theodora e Henrique = Cap. Samuel Pqlse, de Hull em 24 dias, em lastro ao seu respectivo Cônsul; 12 pessoas de trip.

Escuna Inglesa = Lady = Cap. William Newman, de New-Port cm 8 dias,, com car-vão-a Wan-Zeller; ô pessoas de trip.

Escuna.Iijgleza.=Crusader=:Cap. A. Ho\v-ard, de Cowe em 12 dias; traz 12 pessoas de trip. — Esta Escuna pertence a um Lord que habita na Ilha da Madeira.

Escuna de guerra Portugueza = Algarve = Com. interino o Primeiro-Piloto, Manoel António de Barros, de Cabo-Veide em 41 dias, 22 praças de guarnição , 4 passag., e uma mala. . •

Brigue Portuguez = S. Joaquim Vingador.= Cap. Maninho de Oliveira Pereira, arribado com agoa aberta, tendo sabido do Porto no dia 9 do corrente, sendo o seu destino para Santos, com escala pelo'Rio de Janeiro; traz carga'de sal, consignada ao seu Correspondente Joaé Caetano; 14 pessoas de tiip., e 18 passag. •

Brigue Sueco ==Carolina = Cap. H. Soder-holne, de Stockliohno cm 122 dias, donde vem arribado, sendo o leu. destino'a NcwYorlt-, com ferro a Toçlades e Companhia ; 12 pessoas de trip. , e l passag.

Vapor ln

EMBAUCAÇÕ.ES SABIDAS.

Vappr Inglez = Manchesler = Cap. A. Mac-Leod., para Londres com fructa, vinho, e 8 passag. ' . .

Galeota HolIandezà = Klun Kinderin = Cap. A. Breeines,'p«ua VYalardingen com sal, fructa , e cortiça.

Galeota Ifollandeza = Margaretta = Cap. H. G. Henrick, pêra Monte-Video com sal.

Escuna Ingleza = Lady Napier = Cap. Da-vid G rifles, para-GIocester com fructa, cortiça , e vinho.

. Chalupa Franceza = Alert= Cap. C. T. Se-verine, para o Havre de Grace com algodão, e fructa.

Hiu te Portuguez = A rrabida = Mestre Francisco Maria do^Jlivcirp, para Setúbal .cm lastro.

BaicoPqrtu'guez=:Providencia = Mestre Júlio Augusto, para Setúbal com encommenda 'Barco Portuguez = S_ VicenteFerrer = Me tre António Ferreira dos Santos, para Setúbal em lastroi ' , '

Barco Portuguez = S. João Evangelista = Mestre Manoel dos Cantos, para Faro com eu? commcíidiis', c 8 passag.

Bateira Porlugueza ==tluino=. Mestre An-to'nio da Silva , para Setúbal em Las.tro.

Fragata Auicncana —Coustitution.

Secietaria da Torro de Belém, 26 de Janeiro de 1837. = .F. /. P. Gonzaga.

PUBLICAÇÕES LITTERARIAS

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O NOVO Diccionario critico e etymologico ,da língua Pnrlir gueza , por F. S. Constando, comprehcndenje: 1.°, todos os vocnbnlos da língua usual, dos quae» muitos se nilo eu conlram em Bluíeau e Moraes,.com 'a definição clara e conci sn de cada um , e suas diversas aocepções, justificadas pó: cilaçSes dos nuctorcí clássicos quando o ca«o o. pede; 2.°, o teiroos os mais usados de sciencips, orle», e oflicios; 3.°, 01 móis nolnvei» termos anligos eolisolelos, cujo conlieciment( é indispensável'para n iutelligencia dos documentos antigos; 4.°, n synonimia, com reflexões crilicas; 5.°, n elymold|ij umhlica de todos os lermoi rauicae»; &.", e» prefixos , wffi.

xos, desinências, ou terminaç3es.analysadaa eexplicadas; 7-". observações sobre « orlhograplua e pronuncia dos vocábulos ; e precedido de uma introdiicçSo granimuticul: vende-se enqua-dernado por 7$200 réis em casa de Viuva Bertrand e Filhos, aos Martyres n." 45.

ANNUNCIOS.

Juizo de Direito do Z." Districtd, Escri-_ vaô Bastos, correm edictos para se julgar _____ livre o Casal do Aiamaas, junto a Penha Longa , Districto de Cintra. '

No 6'." Districlo, Escnvío Justintanno, lê habilitam Joaquim.Marquei das Chagar, sua» IrmSa, e filhas, • para fecebereih o Icgad^i de seu irraUo, 6 tio , Manoel Marques , faUe-eido no Rio de Janeiro. '

N(

'o Juízo de Paz da Fregueiia de N. S. da j. , Penn se esta procedendo a inventario por l fallecimonto de D. Viciaria Theresa Cabral d« \ Quadros, viuva que foi de José António de Fi-ahSfeMxí g"eifedo, por cujo motivo se chamam segunda vez os credores do mesmo casa), para comparecerem no dito Juízo no dia 3 de Fevereiro próximo pelas 3 horas da tarde, a fim de legalisarcm seus créditos os que aind.i nSo compareceram, e se determinar a forma do pagamento.

SOCIEDADE PHARMACECT1CA DE LISBQA-.

/ TjAiiTiciPA-SB aos Srs. Membros desla Sociedade, que no JL próximo Domingo 29 do coi rente, pelas H horas da ma--nhã, começam a ser regulares as Sessões LitternriíS, em con-fonuidade do artigo 21 do.Regiriiento interno; anun como &if previne qne nestn Sessão In a tractar objectos de grande urgência. = Jasé Djtmisio Corrêa, l.° Secretario.

AAssu.iiuLiiA Geral tios Srs. Accionista* da Companhia de Carruagens Oinmbuj 7r3fflHSV69 lia de rennir-se .no dia 3 do seguinte mez, pelns 5 horas da Inrde, no efcriptorio da Companhia, Largo do Corpo Santo n.° !!•, n fim de lhe ser npresenlado o parecer da Commissiio encarregada do exame das contai, e do projecto para a refurnia dos Estatutos. .No mesmo escriptorio eítarSo patente? aos Sn. Accionistas os livros e mais documentos, desde o dia 2(1 do corrente ale ã do seguinte incz.M» Francisco sintoma Diirútt, Secretario da AssemhliJa Geral.

AÍÍTONIO Alves Quiiituo jiislilícu no Jirfzo de Direito

_________Io do 4." Districto, Escrivão Cordei-

poderá hir deduzir no Juizo compelante._________._________

~Toio Gregorio Viegas, authorlsado por sua mulher Igua-(J cia Maria de JeSus, só habilita no 6.° Julgado, Escri» rito Mattos, para avecbar uma Apólice do Empréstimo força-do n.° 1:742 do capital da 503000 rjis, e outra de divida publica n." £'058 do capital de i:14l£000 réin, de juro de cinco por cento, correspondente ú. Cautella n.° 93, para inverter em Inicnpçues de quatro por cento: quem a ell.is tiver direi-to o VÃ deduzir no praso daLai, pena de .lançamento. ô "PRKTENDHNUO D. Theodora (Jmbclina Estcves, viuva da JT JoJo Esleves Alves,-, e seus dous fiflios, Josií Esleves

lidadn alguma, de qne fizeram avi^o no Diário ilo Governa N.' Í2. —Avisa lambem José Joaquim Teixeira ser-lhes crí-dor de avultada qimnlm por transacção mercantil.

1JSC*'SIÍ 11raa Cozinheira Eitrangeirn ; também, unia Criada Ingleza, ou Franceza, na rua > • •Ferre5ml dc CIIJla n-° 20-

IIIQO Hobertirílliggii, Corretor do NumerO( vonde em leilão, Quinia fe:ra 2 de Fevereiro , pelo rauio dia , ein sua casa , no Rocto ° 60, setruiido andar, uma propriedade de casíK na calca-da Ajui/a n.» C7 n 09, ciljfc está desembaraçada e « U-vir 11 Ioda» as l\or«»

n "pEiiuBD-sB uma Letra pntsadn no Tncíouro Tablioi. M. Ao. quantin de 4fiO£ w.. n pagar no 1.» rfe Mnrco próximo futuro, ,', otdem do Pagador ria Tnlen.l.nc!.. M.mL da l rovmcia dn Eatiemailuru, imlossada por este, a favor da Francisco'José dos Santos. Se «Igiiem ativer adindo , ca qmzer restituir, apodera entregar na Icjn de Mercearia ar> Cúes do Sodré n.° llx aonde sfllhe darilo r.lvicaras. Por esta occasião se prev.ine a toda %

<áJS p='p' tt='tt' de='de' a='a' c.isas.='c.isas.' ma='ma' vendei='vendei' propriedade='propriedade' _.i-sn='_.i-sn'>

12 jj SljjL • l)0r ni'abnr, na rua dos Lagares n."* G e

*!r fi%â 7 ; Freguezia dos Anjos • quem direito tiver :i.

mesma o pude vir dedurir no termo du Lei, ao. Cartono do

Tiibclliilo Joaquim José Baptista Ferreira.

OpnKHADon qua mora a Santa Lu quem vende ura trem completo

em bom uso.

uzia diz, pleto detra-quitnua com uma parelha de cuvallos , Indo

THEATRO N. DO SALITRE:

DOMINGO 21): segunda representação daCo--medla cru 3 netos, e 5 quadros = Fieschi, ou a Maquina infernal. = Drnma Magico em 2 nctos= Rodamnnto desencantado.

Jijn&síííiu XflAKUJSZ.

AnB4DO, 28 do corrente, a l .* repres. « Mi. Bonardin dans Ia Lunc, ou Lu nion nie astronomkjue Iblia vaud. ern l acto:

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