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Dl AR I O; ;P O (.Cr O V E R N O.

Sá Nogueira »,','•

Sousa e Sá, , • '',.,. :í.

B. da Ilibei rã.

Bazilio Cabral, • •

Sampaio Araújo, > • i( ' . i Barap do Casal, , .' '\ .

Pereira Brandão , , . ,

Conde da Taipa , .' 'Conde de Lurniares,

F.*-da'Gama, /••

Prado Pereira, , , ,

Fernandes da Costa,

Mont'Alvernc, - v,

. Paula Leite, , , . ,

Pcreija d'Azevedo. - 'Pinna Cabral,

J. J. Pinto, .

Lopes de Moraes, t

Teixeira de Carvalho,

Tavares Ribeiro,

Lacerda,

Judie* Samora,

Velloso da Cruz,

J. A. de Campos ,

Derramado,

José Liberato,

Rojão,

Pereira Borges,

Piritp Soares,

Silva Sanches, ,

Garrett,

Leonel,

Perache,

M. de Castro,

Marquez de Fronteira y ,Franzini,

Marquez de Loulé,

Sulema,

M idos),

H. de Menezes,

Ochòa, '

Visconde de Forte Arcada ; e disseram = rejeito = Oa Srs. Costa Cabral,

Barjona,

D. de Campos,

Salazar,

Barão do Bomum.,

Rebcllo de Carvalho ,

Marreca,

, Gomqs da Motla , • ,Luna,

J. C. de Campos,

José Estevão,

Pinto Basto (Júnior),

Lopes Monteiro, ,

Campeã m ,

Sousa Saraiva,

M. A. de Vasconcellos,'

Alves do Rio,

Furtado de Mello,

Fernandes Tbooiús,

.Marcellmo^dos Santos. Ficou por tanto approvuda ai." parle do .Parecer por 44 votos contra 20. — Lida a Q.% •disse .

• O Sr. Leonel: — Peço licença para declarar que essa não e a .minha opinião: agora não se tracla da quesiào positiva, La outra cousa já examinar, e vem a ser, se nessa segunda parte se reformarão umas palavras que o Sr. José tstevão deseja se expliquem melhor: quer elle ÉC declare, e fique entendendo, que o Governo só é aulliorisado para chamar, estes três Depurados, e nenhum mais; parece-me que não poderá haver duvido em que assim se di^i.

O Sr. Derramado: — Como Membro da Commissào declaro, que approvo a emenda do Sr. José'Estevão; accrescentando-se no Parecer que a suspensão do Artigo Constitucional, se entende somente o respeito dos três Srs. Deputados de que se tracta no mesmo. ' O Sr. José Esta vão: — Eu acho que a palavra provisoriamente é uma redundância , mas ifislo que aqueretn, não me opponho a que fi-flue: o trabalho e' do Sr. Secretario, que a )ra de passar para a Acta. Insisto porém que se escreva a palavra = íó= porque sei oespiri-lo com que são .muitas vezes redigidas as Leis; e como por uma só palavra se lhes pega, para lhe darem a interpretação, que convém, c se não queria que cilas tivessem.

O Sr. Fernandes Thomaz:—Nós não temos for ora regimento interno, e temos seguido o uso das Camarás passadas; então é minha opinião que se pozesse a votos o Parecer da Corn-inrssuo tal qual, e se-iião fosse approvado se proporia depois a emenda.

O Sr. Derramado:—Parece-me, Sr. Presidente, que se se opprovar a segunda porte do

.P.arecer ,da Co,m,rr|issão, cpino esta redigida, ficava, jcntào .'prejudicada e,menda..áo, S». José Estevão. ',.,,.,•- ' , -)(,,•'; •' •

O Sr. Lqojn,el,: — Eu creio.que aCoinmissãó jiãjj ,terá duvida, cm fazer sua a emenda do Sr. 'José Estevão,, pondo-se a palavra, =z só. =; (Apoiado, apoiado.) , . ,

, , Q, Sr.. Presidente poz á votação a segunda parle do,Parecer, e,ve.nceu-se,nesta conformidade. , . ", • .

O Sr. Ministro distado dp Reino-:—, Peço ás Cortes uma Sessão secreta para amanhã.

A Assembléa conveip.

O Sr. Presidente: — Está na Alesa o diploma do Sr. João da Cunha Souto Maior, vai á Commissão dos Poderes.

O Sr. Derramado: —Depois da discussão que acabamos de ouvir sobre a Proposta do Sr. Ministro do Reino, e da resolução que as Cortes, tomaram- sobre a mesma, conhece-se, bcrn qual é a importância do Emprego de Administrador de um Districto, para o bom c regular andamento dos Negócios e. Governo do Estado, e para o bem-estar dos respectivos administrados. Uma Magistratura de similhantc ordem não pôde conservar-se vaga , por um tempo indefinido, sem grave detrjmento publico, e particular. Peço por tanto ao Sr. Minis» tro que se digne levar, á Presença de Sua M»; gestade a Rainha a supplica da minha exoneração do Logar de Administrador do Districto de Beja, que eu dirigi á Mesma Augusta Senhora, peio Ministério a cargo de S. Ex.% em data de 5 do corrente mez; porque não podendo eu exercer dç facto aquelle Emprego durante a Sessão extraordinária das Cortes, que não tem tempo determinado , parece-mo indispensável , que elle seja i m mud ia ta mente provido em pessoa qualificada para bem o desempenhar ; e não desejo que o meu direito de reassumi-lo , depois de encerradas as Cortes, possa servir de obstáculo a este despacho, sem fallar já das outras razões em que fundamentei a minha indicada, supplica.

O Sr. Fernandes Thomás: — Perdoe o Sr. Deputado que eu observe, que o logar próprio para obter o fim que elle pretende, não é este; porque entendo que o meio competente é dirigindo uma Representação a Sua Magcstade; e assim rogo a V. Ex.a haja de pôr termo a este incidente, sem com tudo querer offender o II-lustre Deputado quç muito respeito. „ O Sr. Ministro dos Negócios do Reino : — Sr. Presidente, quando entrei para a Administração, demitti alguns Administradores Geraes ; eu não conhecia pessoalmente o Sr. Derramado, mas sabia que era urn excellcntc Patriota, Cidadão virtuoso, e l i Itera to distincto; e por isso quiz honrar os seus talentos e virtudes, para assim honrar a minha Administração. Quando o Sr. Derramado foi eleito Deputado escreveu ao Ministério, do Reino pedindo a sua demissão, a fim de fic^r na inteira independência do Governo; mas eu entendi que lha não devia dar, gara não privar os Povos de Beja de um tão bom Administrador. Quando se publicou o Decreto sobre a ilegibilidade dos Ministros, um dos Srs. Administradores Geraes pediu-me a sua demissão, por não ir conforme com a doutrina daquelle Decreto, e eu não lha dei, não só porque os Ministros lhe não re-oommendaram a candidadura ministerial, nem a de nenhum de seus amigos, por isso íicava-lhe a liberdade de votar em quem quizesse; mas também porque entendi que esta questão era no Congresso que devia ser tratada , e ahi aquelle Administrador poderia votar como entendesse, não só nessa, como em todas as questões. O Governo, o que quer é que os Empregados públicos cumpram bem suas obrigações ollficiaes, e nada mais. Em quanto porém ao Sr. Deputado Derramado, torno a repetir, não lhe dei a sua demissão; porque sabia que os Povos de Beja se achavam contentes com a sua administração esclarecida, e paternal. A posição em que o nqbre Deputado collocava a administração, era por extremo vantajosa; mas a pezar disso eu não levei a sua demissão á Presença de Sua Magestade; porque quando um Ministro acha um tão excedente Administrador, commette um crime privando os Povos dos seus generosos esforços; é a independência do nobre Deputado não podia ser suspeitada.

Vejo porém que os esforços que tenho empregado como particular , é como amigo , não foram assas poderosos para fazer com que S. Ex." continue no seu Emprego; e serei pois obrigado como Ministro a levar a Sua Magestade a sua demissão, porque elle assim q exige. Mas é coin murta dor, e sentimento meu. E'

esta a-explicação que eu tenho a dar.francamente ú Camará, e ao Districto de Beja. , , ,, O Sr. Derramado :—Sr. Presidente., Eu, beur sei que não era este o logar próprio paja repe--tir a. minha .instancia ao Sr. .Ministra do.Rek no, úcércat da exoneração do meu Empregq d

.O Sr. Leonel:—Peço a palavra como relator da Commissão dos Poderes para ler um Parecer; mas antes, de o fazer dir£i, que na Divisão Eleitoral de Trancoso suscitcjii-se uma questão desagradável sobre esta eleição, e até ali houve quem protestasse, e que.m contra-protes-tasse : em virtude do que alguém escreveu ao Sr. Deputado José Alexandre de Campos, di-zcndo-lhe que não vinha para Lisboa em quanto não fosse apresentado o seu diploma aqui, e julgado bom ou roáo; e como elle assim o disse muito expressamente é necessário que o Congresso attenda a isto.

O Sr. J. A. de Campos: — Fui eu quem re-metti á Commissão dos Poderes o diploma de que o Sr.Leonel acabou de fallar.— O Si.Deputado de que se tracta, escreveu-me dizendo aquillo mesmo; mas dando como razão o poder não ser.approvado o seu.diploma, e ter então que retirar-se .de Lisboa ; resultando-lhe daqui grande incômmodo. Parecc-me,pois que este negocio era merecedor de tomar uma decisão so--bre elle, e requeiro ate'que seja cpnvidada a Commissão a apresentar o s^u Parecer, para recair a resolução cpru todo o conhecimento de causa. (Apoiado.)

O Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa : — Eu também sei alguma cousa a este respeito, e que houve uma contestação muito complicada entre a pessoa a quem se referiu o Sr. Leonel, e Manoel Ozorio: ha muita cousa contra esta eleição, e me parece que a Commissão se achará muito, embaraçada. Convirá procurar informações de pessoas de fora, para melhor poder fundar o seu Parecer.

O Sr. Costa Cabral: Esta questão consta já de muitos papeis que existem no Congresso ; peço á Commissào que quando apresentar o seu Parecer, tenha em vista todas estas cousas.

O Sr. Presidenie: — A Commissão dará o seu Parecer a este respeito.

Leu-se e foi approvado o Parecer da Cóm-miisâo doa poderes sobre o diploma do Sr. João da Cunha Soutto-Maior, que os achou legaes como Substituto por Vianna; pelo que este Sr. Deputado prestou juramento e tomou logar.

O Sr. Presidente deu para ordem do dia da Sessão de amanhã, depois da abertura da publica, Sessão secreta, e depois desta a continuação da primeira, para eleições de Conarnis-sões. = Fechou a presente depois das quatro horas e meia.

DONA Anua Bernarda de Sá Pereira Babo Coutinho, assistente na ViUft de Barcellos, fax siber qae no Jui-zo de Direito do Julgado de Villa Nora de FamalicSo estão correndo edictoa para aboJiçío do yinculo da Quinta de Perei-•a, da Fregunia de Esmeris, de que é actual administradora.