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SI6ÍUHDÁ FEIRA 29 DE JANEIRO.

Parte ©fficM.

W •> •' . . r-,\.;.,.,- ., «..--

•:-.-'•"_• ,'•_"• !'-3Ei.í'..1 ..Li?: . .:;'..'O^L-Í

Felicitação que* no dia 2Gif/0••cín-re»^, enovelo

''•- dtt fínja-mâo,- dirisiu-'d>-(..'amara Municipal,

'de Lisboa' a Sua Màgèsfade a RAIJVIIÚ.

S"E'N-HÓRA'l = A Camará jUunieipal de.Lis^ .^... hoa^ etn nome dos seusVAdmi.nistrados,- tem a honra-de dirigir a Vossa Mágestade as mais sincerns ,gratulaçôes pêlo 'feliz' acontecimento das Cortes Geraes e Constituintes da Nação Porlugueza haverem reconhecido, ejnrado por legitimo herdeiro do Throno de APFONSO HE MU QUÊS o Sereníssimo PRÍNCIPE q'Senhor DOM PEDRO DE ALCÂNTARA, Primogénito de Vossa Majestade, e de Seu Augusto Esposo EL-REI o Senhor DOAI FERNANDO II.

SENHOR*! a Camará Municipal de Lisboa, assim como todos os "bons Portugiiezes contemplam o jN.asci mento de Sua .Alteza Real como o maionbeneficio que a-Providencia podia óu-thórgar a estes Reinos, afíiançando asshn/n per-^ manencia da Dyiiastia .de".-Vossa Mágestade 7 a paz, a.liberdade dos;;PpyQS.-,_'.e as Institiriç.òes Constitucionaes, proleetor,as--xlos . Direi tos-'dê uma Nação generosa, que"ta;ntos sacrifícios terh feito por Vossa Mágestade', e"por aquelles Sagrados objectos. -J^- • .

Digne-Se pois A'ossa Mãgestade acolher benignamente este sincero testinvutiho do muito que a Camará Municipãi-I , de ";LTsboa , e seus Ienes habitantes se interessam ;pelas. prosperida-, dês da Nação a que pertencem';'e-pe'a gloria-de Vossa Mágestade, 'è de Sua "Augusta Dynastia.

Resposta de-Sna Mágestade. - -:-.•,.„ s

EECÊBÈNDO. "-cFuii; .especial agratjo. as.expres^ :j- soes que a Camará Mutiicipál/destá ariti-gãr-jTimn leal C.i(JaCÍè-;Me;;dirig.è.Destâ- soJertuie; occàsiao , muitoVAfe- a^rà^ de-1 v Ar -o decidido; interesse que '.èn_a'.:toroa:,;£êjcr;b'pn|-estar , -hão só de seus dignos Ádmirn5tra;dos:,~mas igualmente d« todos os Portuguezes;.,^ -„,., ,, . ; •'".

Muj gratos Ale :são .-tãofnrqbres sentimentos ; e Identificada còrh: éllés75?Eu contemplo-como solido penhor da paz e ^e'ru'frra' de'Meus'leaes. S < i bd i t os o f a u s t o- a con t ec/i men t o^y- pela s--C.ò.r tes Geraes, Extraordinárias ,Jé^Çbnsti tilintes da •N a ç fio Portuguesa :hoj.e:sanc.c1anadp-, .do reconheci me n t o dV:M eii- P ré s'a d o - 'Fi M fò -o PR i N c i P E DOM PEDRÒ^p^^^eAN-r-^A;, como Fresumptivo Herdeiro d^CTíiòT destes Reinos.

SECRETARIA DE ESTAISO BOS.NECOCIOS

.. - _ • 'DO' REINO. •'•''; \.:v^ '-.;'.'.'."

" ", Terceira 'Rcpiírtição..\ J,^ ".'•

PA.R4 se satisfazer á Indicação" dos'.Senhores Deputados ás Cortes "'Geraes', "Extraordinárias, e Constituintes da Nação PoVlugueza ? Bcrnardino Saropayo Araújo, Rodrigo^Maçha^-clo da Silva Salazar,-e Baltliazar Muciraclcí díi Silva Salazar, appro'yad.à pelo "Congresso, em Sessrxo de 13 do corrente/ Manda a RAIXII/V'. p~èlà Secretaria. d'Estado"dbs" Negócios 'do Reino, que o Administrador GjêTál interino do Dis-triclo de .Lisboa, ponha a Concurso por espaço de quatro mezes,"contados'do dia da abertura, a Obra de fazer navegável "b Rio Cavado, desde Espozende ate Bàrcèllõs,' durante; os" quaes fe-receberá tanto." de ;Nacibnaes ,como de Estrangeiros as'propostas dê mn'"svstema regular e

^ * -- r. -- .' '^ ,' ', : -^ .r-« '.--.*' l"'" "

completo pàfâ"a"dita P,br'a ^pevendo as mes-ihas propostas cornter"àJs:declarações transcriptas na inclusa Notá^^que faz""parte desta Portaria , é vai assignè^-^íõ^Bãrâõ^Hê^ilfieirá^, Oífi-

icial Maior 'Secreteíiò Xjréral -deste7Ministerio,

< *

e serem por elhr Admiras trad/p r Geral remettithis a" esta* Secretaria odXEstadoíi; lo:ro que finde or

s l n ^ .rT i% O .! v ._ f

iíídicádo praso , acompanhadas .de-^iifo/iíiacuo/ sVía L' c parecer sobre o mereci mento década

-í w- l ; n •***••* ~s ~ -iií^í ""'C/ '

viiQ-aí clellas, para ã'Mesma Augusta Senhora FesWlvêr o!que Hbivver por bem. Palácio das Necessidades, em ~2;tjde rJàrfeiro d?TrB^ST"^: Júlio:, Gomes da Silva*"Sa>ichcs. ^ oS -^ Sv rj

Íia

Declarações, que devem con ter-se nas^Proposfas-

rclatvcas -a Obra do encanamento d'o Rio Ca-

'.vqdo desde Esfio^cndè até lla.rc.cllo*. '" - . ESCKIPCÂO clara, e circunstanciada do systema de-Obras que, os E.rn-prehendedorcs se obrigam a executar, acompanhada da planta ;e.-perfis 'necessários para a sua-completa intelligencia. • •

2.'1 Nature/.a dos-imiter-iae-s que os Emprè-hendedores se obrigam a-empregar nas'divers.as construcc-òes conipriílieí-idída.-» no syslema.

3.-^ Teriipo dentro doÃ(jíiaivos E.-npreliend-j-dorés se o b r i ga m " a "c o iiTéFa? , e "a' cb n c l ú i r a Obra. =' : : Ji: = : j

§•.* Privilégios, direitos, ou conces^Ào qual-qirer;, que os Emprehended»Vres Qkig-èm para ef-leiluar a Obra, com decl3,raçao d:o--rnbdo de peFceprâo , ;e do tempo poV-que 'de.ve durar a relíerida concessão. ...._ .. -..'.. . -

Ó.* , Segurança1, ou garantias que os Empre-.heridedòres pfferecetrí ao Governo 'para a solidez do:;Cpn.tracto.

Se.crsúiria d'Estado dos ]S'egocios do .Reino, eirrS-i- d^Janeiro de ro3o.—:l}aráo de Tilheiras.

-\a mesma conformidadn sj cxpedir_am Por-tíirias"ãos'Adãiinisiràdores (jo:raés do. Porto, e

\ ;• ?; " 4.a R.cparLição.

MA.NDA a RAINHA, pó U Sfjfjrotaria d'Estado _^ dos Negocio, do Reino, t:)itrl;eipar ao Ad"ministrallor Gerãt~ii"ít~MÍo~"'Tlo"T)i;-íri:cf'.)~"dê Vrl.la Real, que."Lhe foi prcíCiiite o teu Oi'fií:io n.*^ 15.^ rfcia ti v;; meiite ao í'Sáais:iiato commcíli-d q j^eui ^P r, o v e x e n d e na |) e s; o a d e J o s é". A l v e s C ar-doxoi dg ;Figu-'!Írvdo, .Preiidente da Junta de P/\ro:chia;; daquella .l''r(íi;u;;x:;i ; e, que convindo puni r-_a>ísassi.nií.).;--au\.il.j.a:n.dõ--o-PodeV1-" Judiciítrio com os esclarecimentos ^que tiver; obtido do fado, e com ó a-poio da -força anilada, que poderá sor tirada .d-a Guarda i\a-cioTnal-, caso de não haver outra , e dando con-. ta in:ce>s:intemente , por este Ministério, do resultado ou progresso desta diligencia, que muito-se-lhe recornmendy. Palácio das Necessidades ;-. e n> 27 de Janeiro de fl£?<_. p='p' f='f' da-.silva='da-.silva' z='^' júlio='júlio' gomes='gomes' sanclics.='sanclics.'>

' "/.inhas liordadàl, ^"estampadas , luvas de seda , deita n , tyde pellijca ^Srelogios de ouro , e ou-trds-muit_os'objectò"s ; -tudo apprehendidoem uma; cai\\a de que se tentou fazer descaminho, pon-; d o-l h e 1'etTeiro com direcção" a Sua Magesta^L de, e'que sendo-Lhe enviada como é cosltime ^ rYjM c- snrva^' ^A- úfg u s t a Se nlio r à"axree n v i o u á ATf ati *;'• dègíitVtJorcílhe'n-ào pés-C'

SECRETARIA DE ESTADO- DOS NEGÓCIOS. ^ :DA GUERRA. "r"

'-Secretaria JG:cfàl. £± l";a "Repartição.

O:CoMMANDANTF^da -4..* DiS-isào^Militar em-*' Oíficibvde 2-LVlo. còKrentskmez diz , mie o?-

.- -'^-,~, - .--- ' „,". V , t 7 '-('•v-v^.-!-

Governador inUr:ino,du"Praçí de Melgaço lheí participou ,em 12:—que :tendp" em 9., quando se recolheu ;dá. Freguesia def-P;adòrne ,. determi-;! nado ao Commandante^da forçaj,que^alíi havvia; ficado, que quandoíretiràsse ,á Prar^ de Mel-g-aço deixasse^cincò práçffs escònclidas em u:i)à casa, que'lhe indicou , páfa^pYendeYem qual-; quer dos Salteadores que apparocesse.depois da-retirada da' tropa , o Commandante assim o'.. cumpriu, conseguindo- aquella escolta" capturar,-? na madrugada do-dia 10, o mais facanhudò" dos salteadores, que, segundo dizem , e urrí' dos sócios de Guilbade no assassínio de dous' Ofiiciaes. Hespanhoes nositio da Franquei rã no Jxeino de Galiza r-r que -tendo-secdado busca a ;casa do ditp,salteador, se;ên'contrajranuários mo"-/ veig po> eile roubados, que depais; fò>.am reco--nhecidos pòr-seus donos .'4- que^no; referido dia' 12 tjji 1'jji^^i Í°^cíl PjjJ r*do TJ in_ira Me g o ._ a rés nl- 'i-Z, to do qual havia evidentes suspeitas cie,,pert.(M;,^ c e r a' cabilda dei Guiliiade , q"]s^ 'j.M-itsn'ii:He" :*cV>m óTitro-Ofife0 no"dia 9 'ta'nibe:':i~t-inhA sido pre-^ío., se.na.ni remettidos y.\. Giio-íraí VJaVProvi.-icia,, de Ore/is? — e ímalcj-Miíe qa.-> n â y d'-jsc?ií'ica-rá UITI t-"i fiionKMic.o eíii pt!p->'.'^íji r acjuelíes-"pé até á sua.total anniquiíayao. 5 -

Secretaria de E-da-d-o dos.: Negocias dfc cm 20 de Janeiro de 1 338. V

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS

ii. f? |; ; - , DA FAZENDA.

J z '\ .". .'•''. Errata. ' •

ÍVlTorDiario do Governo de 27 de Janeiro cor-ÍL-jip rchle , em que vem publicado o Decreto q:jie [.nomeou António Simões Coelho para Se-cjejtáTio da Contadoria de Fazenda do Distri-C;toVAdministrativo de Castello Branco, debai-x-oEdà epígrafe^;Secretaria de Estado dos Ne-, cjo^j da.Fazenda r=z l.a columna, linhas 9, aon-de^dix = cujo F^uiprego rstá exercendo, deve lèr^sez^o qual se acha exercendo. ; •. •

A

LEILÃO na Alfândega Grande, no 1.° de Fevereiro, pelo meio dia, de sedas em peça, e differentes obras de bom gosto., cassas, lan-

,( ^Publica-se ao. Exercito o, seguinte: ""; " . Por. --Decretos de. l ó e 16 do-mcz próximo -3-;í " '- ": pausado. ;^ ; -.-'. ' , -2

',O i: A" Majestade á R.UNHA,. Q. iorènr!o-pratitaTJ •>^? -A-ctos.-proprios-da- Sua" Gler.nahchr;'- MouvTe, por;benr, lencip «uvi;do o Conselho dê' Minis^, tros ,. e L'»ando da faculda.de, qu» LlnrcáViípé;' te :pelo.§.:il do. Artigo 123; dó Capitulo- !.-§ Titulo, I V, da ConstitiliçâovPblilica da Monar-cliia , Reduzir as penas",- q'ue,- haviam sido im"-posfas aos Reos abaixo mencionados; pela ma--n e ira nesta. Ordem expressada. ;

j , Batalhão, de Caçadora, JV."' 2.

Soldado', AlanoekJpse Pereira, condemná.do á n.orte pelo crime^.de jdeserc!\o j)ara o ininii-go v~.ficavci3rriinut.ada- a pena na immediata, em. dttènç:àtf. .a ,'ser menor,, e ao longo intervallo que- medjo.U; enlre a perpetraçào do critne , e a cbndemífaçào. , . ^ '.£ :í ^Bà talhão de Caçadores .„ N. ° ò . ^ Solilado", ^António Esteves-, condeinnado ã "trabalhos Jpublicos perpétuos ,. .pelos crimes de deserção" ém^tei.npo, de guerra, e roubp ; ficii cpmtnutada a pena ern oito annos d.os 'mesnips l.TãjJajhps ,: em attencâo -a ser menor ,rquan;do perpelrò'u.:o crime, e haver obtido o perdão. 'do " : ' " • • •- •

_

^ Batalhão de Infanteria.^N ,° 9. i1 . |;

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DIÁRIO DO GOVERNO.

balbos, em attenção a ser voluntário, e haver sido recornmendado pelo Supremo Conselho de Justiça Militar.

Dito, João Carlos, condernnado a pena capital, pelo crime de deserção em tempo de guerra para o inimigo com armamento; fica com-mutada a pena na immediata, em attenção ao longo tempo que tem mediado entre a perpetrarão do deiicto, e a condemnação.

Batalhão de fnfantcria ~'V.° 10.

Soldado, Joaquim de Freitas, condemruido .1 trabalhos públicos por toda a vida , pelo crime de deserção PUÍ tempo de guerra; iica conuauta-da a pena em dez aunos doS mesouxs trabalhos.

Dito, Manoel Fran.cisco, condemnado a trabalhos públicos por toda a vida, pelo crime de, deruição cm Itoupo de guerra ; fica. couiiuuiada a pena em cinco a n n os do-, mesmo» trabalhos, attendendo u sua menoridade, e a ter sido re-cormnendado pelo Supremo Cousi:líio de Justiça Militar.

Por Portaria de 9 do corrente ?nex.

Para exercer as {'micções ddan!c da Sub-Di\ isão Al ilitar de Leiria, o Coronel Graduado do Regimento de Cavalaria N,." 4. A. Ferreira Lopes.

Regimento de Cava i lar ia ,V.° 4.

Para servir no oito Regimento, o iVi^jor do Regimento N."ó da mesma Arma. J. Al. Jiar-reto Itamiros.

P(/r Par/ária de 10 do dito ntc~. Praça de Abrantes.

Para servir de Ajudante da referida Praçu , o Alteres, .C. ,Joâe de Oliveira:

Pf>r Portaria de 16 do dito inez. Batalhão de Infanieria A.° 17.

Para servir no referido Corpo , o Capitão . que se acha fazendo o serviço no Batalhão N." 8 da mesma Arma . J. Joaquim de Brito. Por Portaria de 18 do dit-o ine^. Batalhão de Caçadores N.° 30.

.Paru servir no dito Corpo, o Alteres do Ba-la!Ur:o de Infunteria N.° 13 > J. dos Santos cie Almeida.

Declara-se o seguinte :

1." Que o Tenente Ajudante doextincto ílt~ giiiMTiUi Provisório do Porto, A. J. Lobo de Ávila, passou a. ter o mesmo exercício no 2." Batalhão Provisório da mesma Cidade, em 28 de Aga&to do atino próximo lindo.

2.° Que o Major Reformado, C. J. de C. de Andrade Pinto, que outrora conimandou o 3.° Batalhão Nacional Provisório dtí Lisboa , foi equivocadarruMiti» incluído na Relação dos Officiaes ausetvtes sem licença, que acom.punhou à Portaria de ~t> df Julho doanno próximo iin-do , publicada na Ordem do Exercito, N." 46 do referido anno ; devendo por isso íicar sem ef-feito a suspensão do abono dos vencimentos do dito Oíiicial, determinada pula citada Portaria. —.: liarão do tíoiiijirn.

i:^\ã. conforme. =O Coronel Graduado, Chefe interino da l/ Direcção. Gouvca.

SECRETARIA I»E ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCXESIASTICOC E DE JUSTIÇA.

Repartirão da Justiça.

A iVl&jçeãíade a. RAINHA, Conformando-Se com a informação do Aj-udante do Proju-rador Gerai da Co-iòa sobre as duvuias representadas pelo Juiz Ordinário doJuígíido UeJJe-navente: Manda, peia Secretaria d'Jistado dos JSejíocios Ecclísinsticos e de Justiça , declarar «o referido Juiz, para sua intelligencia, e me-ílior execução da Lei —1.° Que o Artigo 12, §. 2." da 3.a Parte da Reforma Judiciaria não pôde ser mais claro, admittindo, como admit-te, a quereliar simultaneamente noa crimes de morte o viuvo, ou viuva do morto que não passou a segundas- núpcias ; os ascendentes ou descendentes; e na sua faita os coiiateraes.— No caso que elle Jui;: aponta, ainda que a mãi do morto haja contrahido segundo ina-trimonio, não deixa por isso d« ^yr seu ascendente , e como tal tem direito de quereliar , porque í\. excepção de segundas núpcias não foi posta aos ascendentes, e sim ao viuvo ou viuva do morto; e o irmào deste, sendo colíateral, não pôde ser adrnittido úquerella senào no falta da mãi. — 2.* Que os parentes do morto, a queni a Lei concede o direito de querellar. podem prestar nova querella pelo homicídio, independente da que linha dado o offendido, pelos ferimentos de que lhe resultou a morte; sem que obste o Artigo 30 daquella 3.a parte, porque este só probibiu asegunda querella sobre o mesmo crime , e entre as, mesmas pessoas. —3.° Que p«la Legislação novíssima a presença do reo é absolutamente necessária para a accusa-çào criminal; nem ella reconhece processos por

edictos contra roa l feitores ausentes; não podendo, portanto. tcT hoje Ioga r a Ordenação do Livro 5.u. titulo 126; e cumprindo aos Juizes, e Agentes do Ministério Pabíico empregar todo o zelo e vigilância para que o* criminosos sejam presos, eu atua,K;ados.— l.° Que a deformidade causada no rosto e pelas nossas Leis crime publico, em que tem ioga r não só aque-relia do offendido. mas a da Justiça; e ainda que a pena deste ^r,me sejn arbitraria, todavia, como ei4e não é considerado de tão pouca entidade que possa em todos OF casos ficar sufficien-tcuneuteiijente punido corr» as pena-; 4a Policia Correreional —cumpre não o suppòr compn— bendido nos da competência de similhante Jui-/o.— E Ó.° Que <à tag1:_.uãi='ordr:_.uãi' c-m='c-m' absolutamente-='absolutamente-' do='do' ici='ici' qik-='qik-' dt='dt' clérigos='clérigos' pescas='pescas' pro4bimíoá='pro4bimíoá' não='não' r.mi-.ií='r.mi-.ií' _22='_22' utulo='utulo' pela='pela' são='são' _='_' tag0:_='_:_' _28='_28' e='e' anus='anus' liluio='liluio' lhos.='lhos.' í='í' _.='_.' advogar='advogar' l..1='l..1' livro='livro' já='já' _-j-8='_-j-8' religiosos='religiosos' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:ordr'> exercitar •-'ate em p rego : «s;>s uão (í"V«> fi!--: .1 i.;. consentir

i\sra ";s •- c;.«r,!>i cX-.-i cicio de Ad i1 < m ^"it Oi/ir o, i sii/Vlit" da lí-ilaç ser <_-píitHJa p='p' de='de' xa-rtdre='xa-rtdre' idade='idade' togaruo='togaruo' c24='c24' d='d' e='e' fm='fm' _-ui='_-ui' i='i' haver='haver'>

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:v-iilio Sr._—Sua \ ttetidetuir. a que ev;tnctoà nos nt5-róis dos >e;js t>s-ijt i :o> a lieterni i-íaíMiiro d« 1831, :s .-v »tos por urna í [:-entí»Miles pelos «lui-e ('onhí-Cíindo que a •em" demora t >oJui.*o ^eclesiástico,

eni^' rae? , llCfira;n ••' nação da Porta: i que mandou arrer, (.'onufiissão. e«iíji( /os a que C":i::)' \ Autlioridnde Pnbl

Á MM' v . ]••:• - •' r:.-'

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haja de expedir as orcii-ns necessárias para que estes autos . em qu:ilu'je,' cjta.it «-rii (|IKS ;>e ;jchein , sejain cia (/.tn^ara Eccl»-i;J.«tica de Lisboa remetudos :i r(j?in> :ti vá COÍD .";í?ãrv. (^ bquer outfis íiriçíos ^obre objectos temporaes; a remessa {.'orem dos pendente», c;>m custas por satisfazer, devora ser precedida de simples requerimento de alguma ,>arte interessada j e puramente da quantia <_.lvida. ium='ium' que='que' h-e='h-e' de='de' no='no' i-eus='i-eus' intime='intime' líelaçào='líelaçào' saber='saber' aos='aos' fará='fará' lt='lt' execução='execução' etninoncia='etninoncia' fim='fim' ue='ue' oxpeciri='oxpeciri' se='se' para='para' caso='caso' ia='ia' embaraço='embaraço' não='não' ubordinrjdoà='ubordinrjdoà' vossa='vossa' oc.ituprinjeiho='oc.ituprinjeiho' _='_' a='a' ã='ã' ae='ae' os='os' _1residente='_1residente' _-ím='_-ím' porem='porem' pr-i='pr-i' jcntio='jcntio' ao='ao' ordom='ordom' dcsiu='dcsiu' tapetado='tapetado' incumbe='incumbe' quem='quem' portaria='portaria' da='da' sua='sua'>o, que lhes ordenara, furam a íiwtjcian jda. entrega , e para que prtjcedn com tod;» o r •£•<_ de='de' fic='fic' guarde='guarde' llimh.='llimh.' dí='dí' krui='krui' deos='deos' oíic='oíic' pie='pie' iarcilíl='iarcilíl' vossu='vossu' justiça='justiça' atf='atf' ivcvfreiuiissitun='ivcvfreiuiissitun' se='se' íà='íà' contra='contra' _='_' sreivl.ma='sreivl.ma' janeiro='janeiro' tag0:_='_:_' ccvtfchmi='ccvtfchmi' a='a' c='c' e='e' i.='i.' dlí5-tiifjrt='dlí5-tiifjrt' lji='lji' al='al' i.lc='i.lc' í='í' _-='_-' _.='_.' p='p' r='r' s='s' sf-.ili-.='sf-.ili-.' rlesobedieiiíes.='rlesobedieiiíes.' _5='_5' _-3jii-tco='_-3jii-tco' nfgtir-.='nfgtir-.' lmiiientiàsimo='lmiiientiàsimo' da='da' mi-strufem='mi-strufem' tag2:_.='_1:_.' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_1'>

THESOJIvO P

tiil/tetes do 'l lit.-miro P»»lt^n , dos emittidos

por Dccrtio de 10 de Jul/m de 1837.

25:339 PNTHADO* no dil- Tlu-

f~J souro. deprrisdt; aiíior-

tisados, c,-.!i|V,rti.(* t, pu 1.--I--

cão feita >o I) ario uo dc-

verno N/ (Ji............208:722^400

etn, desce o iito dia ate e: sendo

27 de «y(,

21():052á'000

Thesouro Publico Na-cional, 27 de Janeiro de 1838.:—José Joaquim Lo^o.

JUNTA DO CREDITO PUBLICO.

I ou ordem da Junta do Credito Publico ae declara não ter iogar a arrematação dos prédios anmmciados na L",ta 3;í3 — L 8 — já coniprehendidos na Lista 187 sob n." 301, 302^ 304, 305, 307 e 308, avaliados em 2:836^000 réis. por ter o respectivo Arrematante satisfeito posteriormente o preço de sua arrematação. Contadoria da Junta do Credito Publico, 27 de Janeiro de 1838.:^: fgnacio Pergolino Pereira de .

não ©fficial

>RSSÀO DE 28 DE JUNEIRO DE 1838.

ABUH;-SE a Sessão iis onze horas e meia da manhã, estando presente». á3 Sflu'-Deputado.-.

L-:-ran-se *« Acta-» da Sessão ordibfcria d.» 3*xt;i f.-ira . e da Seas:io R0»l de hoatem , e fofarn .uribas Hf)pfov»das.

O Sr Presidente deu conta :

SK NllORA ! =rr As Cortes Gi-;aes , Kxlraor-dinnria-, e CoiiStUuintes u.i TNaçuo Portugue-za, tendo cumprido o gostoso d-.-ver que lhe IIA-pôc o -í-. (2.L do Artigo 103 da Constituição da Monarchía , enviam a Vassa Majestade duas Copirs authenticas do Auto d>í Reconhecimento de >'ua Alteza Real o Sereníssimo Senhor DOW PEDRO DE ALCÂNTARA, como Suea>?5or Legitimo da Coroa (iest^s Reinos.

As Cortes , Senhora , se congratulam com Vossa Majestade, <_ com='com' motivo='motivo' seus='seus' c-s='c-s' fausto='fausto' nacional='nacional' d1='d1' mais='mais' inalterável='inalterável' por='por' portugue-za='portugue-za' respeito='respeito' _='_' nestt='nestt' tão='tão' a='a' e='e' tlia='tlia' mente='mente' iidelidade.='iidelidade.' p='p' rã='rã' re.vain='re.vain' prctilos='prctilos' vivos='vivos' verdaiei='verdaiei' nação='nação'>

SIM A!te:;a Real o Sert-nisi-imo Senhor DUM PEDK J DK ALCÂNTARA não pôde, pela sua infância, ouvir bóie as vozes dos Portu-gue/^í ; mas saiba Eiíe um dia. que imitando as ítlra- virtudes de Vossa Mageàtade, ha de realisir todas as esperanças do seu Nascimento, '' fiizer, com a ventura de Vossa AÍ a Bestado , a ielicidade da Nac;u> Porlu^uexa.

Kewjsta de Sua Mag^tudc <_. p='p' lijlhj.='lijlhj.'>

AJu:to Ale peiihora o novo testiaiuniio tjue a-s Côrl«*s (ieraea. Extraordinárias, e Constituintes Já Nação Portupui.^a Ale apresentam de sua exfctua lealdade e sollicitude.

C> Aolo solemne que eltas acabam de sanc-cionar. reconhecendo o PRÍNCIPE DOM PEDRO DE ALCÂNTARA por Successor Legitimo ;t Coroa destes Ixeincs; ao mesmo tempo que a-sei>-ura 05 Direitos de jVleu :nuit > Preía-do Kiiiio, "stabeiece uma forte garantia de paz, prosperidade, e fraternal união de toda a Família Portuguesa. Sinto-Ale por isso possuída de verdadeiro prazer ; e se a infância do PRIX-o inhibe de Aíe acompanhar nestes senti--i. lisonjeio-Me, todavia, decròr que com os arnop, e por meio de uma di-gvelada educação Elle vira um titã a corresponder ás bem fundiulaa esperanças da Nação Porlugueza.

O Sr. Secretario Rebello de Carvalho Jeu a correspondência , a que se deu o competente destino.

Entre ^sti deu-se conta de ucna Representação da Associação Alercaiuil do Porto, e;n que ( inor-va ««xpr^ssôes menos romiHiídidas para M ;,i o Coroo Legislativo, sobre a qual pediu a lalavra

O Sr. Maia e Silva : — Disse que ell« via nesia Rrprcsenlaçâo que de alguma maneira se indultava o decoro do Congresso, empregando expresíòes que de modo algum se podiam adi-mittir para com um Congresso Nacional ,. e que 'ião podendo mostra-r-ee de outra maneira o despreso que eH:i merecia , elle tinba pedido a pá l,-i i rã para lhe dar um voto de censui i.

C,' Sr. Liina fallou no mesmo sentido que o Sr. Maia o Silva, avcrescenlaudo que era preciso notar que os iVlembros da Associação Aler-cuntil do Porto nno oram todos os Cidadãos daquefla Heróica Cidade; e que os Signatários da Representação, na ultima Revolução, lon- | gê de fazerem alguns serviço* ao Paiz, se tinham negado a faze-los.

O Sr. Leonel disse, que elle não era signatário do Projecto do Sr. José Estevão , mas que elle v,-n na Representação, não um it>9«lto aos signatários do Projecto, mas ao Congresso todo, e por consequência, que lhe dava um vot« de censura , e de desprezo.

OSr.Midosi drsse, que o fallar-se mais nisto era fazer muita honra á Representação, e por isso pedia qae terminasse esta discussão, dando todo o Congresso um voto de cerrsura a esta Representação.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

dos os seus artigos, terminando , -que o fim da Representação era dizor aõ-Gõngresso, que os si^Miatariòsdêilaqueriam-u.nía.cojiUra-revoluçãò.

O Sr. Aloriiz disse, que quem queria o bem do Pai/, queria forçosàmeruê;«a1 união de toda aíarniliá Porlugueza , e que quem mandava ao Congresso uma simiíhante Representação não queria este bem s terminou pôr estigmatisar a stia doutrina, dizendo, que-n.ão.era parlamen-tar

O Sr. José Estevão disse, que elle por si. queria que se imprimisse.iudp quanto houvesse sobre finanças; e que as- Representações ,- q.ue-tem vindo ao Congresso lhe tem suscitado a;, idea-de ser aristocrata, o.tornar por seu brazão5 as- mesmas Representações-,- julgando., que seria um brilhante legado , que, deixaria a seus descendentes^; terminou dizendo > i)uc por cartas vindas do Porto se sabia, que ã impressão da-quella Representação era movidn"para fins par-" liciilare-.s',' e que a Povoação,' dàquella Cidade", distinguindo- os intereí-es pâjUculartís dos i n ler resses públicos', estava pró m p ta p.ara dar o^seu apoio moral ás decisões, que o .Congresso .tomar sobr? medidas iiiianceiras.

O Sr. 'Furtado de Mello requerei) , que s^reenviasse a Representação a Assoe-iaçao MerCtin-til do Porto , por vir concebida e;n similhaiues termos. *

O Sr. Menezes mandou para a Mesa um Requerimento para que se lançasse urn voto decei.-sura sobre as expressões eai que vinha concebida a Representação..

O Sr. C. Cabral notou que o Congresso não podia 'lanc.ar- votos dd censura seníio sobre, os actos "do Governo, e não sobre outros quaes-quer corpos estranhos, e por isso que se tivesse isto em vista, e que elle julgava, que nada mais se devia fazer, do que votar esta Representação ao despreso. r • . " ; • . , .

Tendo-se julgado esta • maler.iá discutida foram rejeitados os requerimento.»,, e resolveu-se que a Representação fosse u Com missão .Especial* . -

Leu-sé uma- declarac.ao.de volo do Sr. Conde de Lumiares ,. assignada-tatiVoem pelo Sr Lunar=i Declaro que na Sessão do dia í25 vote pela forc.ii de tertra. que vêm designada no-Or çamento. .

Lcu-se a redacção"da Lei sobre a segurança publica, e a forma do*processo especial para certa .qualidade de crimes., que-depois de.ajgu-inas observações aos seus artigos foi approvar da, e mandada ú, Comrnissão d e Redacção.

O Sr. Barjona. mandou parir a Mesa urna.de-claraçãò. de voto., assigna.da também pelo Sr. Ocbôa, que se estivessem hontem presentes á Sessão Real, appravariam o -reconhecimento de Sua Alteza Real o PRIECÍ-RK DOM PEDRO como Legitimo Successor á .Coroa de- PortU-gàl. , 't' .i •. >..;

O Sr. Leonel ponderou que tendo o Congresso decidido que se tractassc hoje nu presença dos Srs. Presidente do Conselho, e Ministro da Guerra, do objecto já pôr. veze& tocado noCon-gresso sobre a derrama., lançada'em Lamego pelo Visconde .das AntiTs,- por isso pedia que •se tractasse dei lê, para^e-concluir este negocio por uma. vez. -!-...- v

O Congresso resolveu, .que . s'e, entrasse., neste objecto; e o Sr. Secretario leu o Orneio do Ministro da Guerra., que relata este facto, ao Congresso.

O Sr. Menezes declarou que linha toda a deferência pelos serviços do nobre Visconde das •das Antas; que lamentava as circumstancias que deram causa á derrama que lançou em La mego o Visconde das Antas; porém que atten detido P.OS motivos que á produziram, não pó di.a deixar de retirar a censura- que primeiro lhe tinha foi to. ! . . ' -

O-Sr..'Ministro.da Guerra relatou ascircum sAancia;; que deram iogar ao procedimento do Visconde das Antas; elogúou este General, disse que ú derrama não se lhe podia dar ver deiramente este notm?, porque antes era um em préstimo que,se havia:de pagar a quem otinh emprestado; 4ec^ar,anc^.0 o desejo que tinha d que se não praticassem mais, sirhilbantes casos

O Sr. V. «k Í!v Arcádã7divsse que nãoqueri tocar mais no objecto ètn questão, mas queria

só uma explicaçãó;do Sr. Ministro dá Guerra, quando- disse"que -o^Visconde dás.Antas tinha auUiorisaçao extraordinária, do Governo, e que tendo cessado as círcúmstancias.extra-ordinBria?, não -sabia co;up o-Governo, lhe. tinha dado similhante authorisaçãgv ...- •> ,o

- O Sr. Ministro da Guerra explicou-se dizen-,do, que a authorisãção extraordinária que se ti-n-ha dado ao Visconde das Antas era debaixo das altribuiçòes dó Governo; porque muit.::-; vezes ha vendo dinheiro nos cofres, i\ão eraapplir: cado ao seu destino-iegal, eque se'tinha julgado-con venrenteauthorisa-lo para,,em cas.õ de necessidade, .-cobrar dinheiros das estações fiscaès; porque se -tinha conhecido que estando umaautho--d A d e superior junto das a u l.U o r idades fiscaes, estas eram. mais promptas-em entregar as. som-m;is que tinham em sua ínão.

A requerimento do Sr. Freitas julgou-se esta questão terminada,.-.- - - -. -

•'Ordem do,dia.

• Con.tinutição.,do_ .Orçamento da Guerra.

. -E-n-troVçai discussão a. Proposta do Si^ Leonel ,..para tj.uo o Governo não possa promp.ver, ínai.s, O.íli.cuL-s do q u ii; os.que forem estabeleci-.

;O ^r.^jVfuiíà^ de Vaícqricêllos apojp.ú ,;i-;i,dta • da Proposta do Sr. .L-eonei , di/.endp , 'quevnão queria quu qualquer Mi'iiistro despachasse a seu bei j>r.;j-zíir quantos ^uip.régTidos ,quizes_se-,'-iãein que ebleb'-estivessem cstaoelecidos. por- Lei.',

O Sr. Macario combateu es'ta idea, expondo que iia's Averbas do Orçameuto se podia-estabelecer o nuinero das d-iiTerenles Patente»,.e que.ahi' estava, a L;JI .quê havia de regular, as' P':..a)0f;(k>s aos Ministros da guerra"; c: por con-s>:quy;iciu esta questão era intempestiva agora.

. O Sr. Leofi^l sustentou a sua Proposta, dr->:•:;:': d o qye o ini) a que elle queria chegar , era chamar a sucnção. 3obrê a o/ Secção.do JExer-filó, bobre a qual taiitõ -se "tem dito no Con-greLio ; e por iíbo queria ver, se, faliando. inui-to r::-; 5 CÒ!'--as f a^ i a c e.-s a r n; ai t;,) s a b aso; , ,que se .fazem á sombra ua r.!.A-Sc-cção.

..O Sr. Menezes, falleu-noj.mcsmo sentido, ac-cro;ce:!Latido , que dVinlês,-, tjuaíido- sõ acabava u .giierra , os OlVicilies-davam a sua deinis.são ,. e que. agora passavam para u o/ Secção , por :lhe achartMn mais conveuieacia. . • • Tendo dado • u hora-.,-o ,'Sr.. Presidente, íleu para ,Ordem do dia. uyinesma de hoje,-e levantou a- Sessão. •I'.. -:', ',--.- ''••."

Por orde.ni- do Con-íricssõ.--se p.ublicu .o'-sê-

• ' - • - ~O"~ * *' • *' '• * - •>••---

guinde: •' ' .. - , .T'.-•:[:-, • • - . . -; -.-.-. : NNO tio Nascimo>itp .de..Nosso Senhqi Jesu-. Chi isto, de.mil.oit.o.ceatos trinta ò oito j aos virue e sei-s dias do .inez.de.Janeiro;,»• nesta Cidade.di-í Lisboa e P ;i l Ac i o das Contes, aclian^ do-se reunidas as'C.ò.r.tes. liyaes, .Lxt-ra.ofduia-rias , e Cóiistitirisleá.-dii Na-çãò Portugueza na Sala das-suas Sessões, para. o.iiíii de reconiie-cerem por Successor da.Coroa destes Reinos u ,Sua Altêzíi Real o Sereníssimo PRINCIPK DOM PLDRO DE ALCÂNTARA, na-conforuii-dade-do que dispõe o §. íi.°.(io Artigo, 103..da Constituição Política da iVí.onarchia-,'.e guardadas ;is "íVinnalidades.prescripias no Program-nia ãpprovado para a celebração deita Sole-niaidade, o Pr(;sid;-.'nLB"d,T5 nieWnas Cortes .lqst: Cacítu-nb de (J-aaiposi, iiccupanílo a Cadeira'Vis o:;;:e horas da iií-iiihã ,- àijounciou- que " èstá"va ab.-iria a Séssuo parr. o Ivecorihèciinsnto do.pjux-cirr, R. E A T., como Succ";:?sor dat Coroa. Km s-> guimeíito foram lidos po"r mini , Custodio Re-bello de Carvíiího, Diíp^l.ado Secretario, os Autos-de Nascimento, e Baptiàm•_>-;]«' Sua Alteza Real, e aca'bada -eíUi leitura, o-Pfesidente disse em' voz clara e inteMig.ivel rzz AsÇòrtès í.íeraes, Extraordinárias, e .Constituintes da Nação Por-t-ugueza reconhecein .por Successor-da"(5orôa"destes Reinos a Su'a Alteza Real ó PUINC.ÍPH DOM PEDRO DE ALCÂNTARA,- FilhoTriníõ-^'eiiito de Suas MageBtades a RAINHA -de-Por-tuga;l:"ê Algarves, et.c. a Se-nhòra DONA-MARIA II, e de EI.-REÍ o Senhor.DOM- FERNANDO II y, Sou .Auií'u'sto Esposo í Feita a chamada dos Dè'pú{.3d-ói;.presentes .pclb" Depr.tà-tlo Secretario, A:.ito:Vii> .fo-aqíjiirí Nunes de Vas-concellos, respònderaTr.jú cada um' por ?.u,i vV,;: t=. Rêc'onheçí>==. em »;p ::•-:> v u 4o que ás>ig!Uil";vai este .Auto = José .-Caetano -de-Cafhpós'!, -Prêsi-dente^:. Visconde de -Fonte A-rcada-,- V-iee-Pi:e-sidente^^Custodio Rebello de Carvalho, Deputado Secretario^r= António Joaquim Nunes de Vasçoncellps , Deputado -Secretario rs: 'Fernando rMaria do Prado Pereira, Deputado Secretario —José Gomes de Almeida Brànquinhò Feio, Deputado Secretario1 —^' Alberto 'Cãrios Cerqueirá de Fariar±-António Bernardo dá Còvsi

ia Cabral.=r António 'Cabral de Sá Nogueira-.r;' 'Aní.oiiio César de.Vrasconcéi!ò» .Corrêa zir»A"ntò-nió Fci uandes-Coelhor^ António Joaquim D-\jar-'íè c Sa:rnposr;"±ii::i!t!í-to"ri'ifõ--Jósf: Pereira Leite ±r. António Jí>s'fl'-PÍT.ès:-l.Uir!iíi'.ra de Vera — António-' IVlano-l;'L'opes 'VÍL'ir;í"d\-j Castro r±: António Maria- de vYI-buquer.qué i^.Bãithaxar Mac ria do c! a' Si i vá Salazar ==: Barão" do Casal-^rf Barão de .F;tro '= Barão de Noronha~-=^ Barão da Ribeira d'-:Sabro?a-~ BãsHio'Cabraí Teixeira «Quei-r®z r±: Bernardo Gotjãcy Heririques ~ Caetano Xiwier Pereira Brandão"^ Conde de "LiisniareV-rr^Faustino da Gaí.-ui—Francisco .\ntoiiio Pereira de Lemos ^^ Francisco- José Bàroo-.a P;^ rèi-ra Coucciro Marrt.c,t ..nr" ívraticisco Joíl; Gí-ò-mes .da Motta^i- 1'rancisco <_:e íe.magâ-ihacs='íe.magâ-ihacs' francisco='francisco' de='de' orrei='orrei' xr.ilvào='xr.ilvào' josiíi='josiíi' lopc-s='lopc-s' _.-joaquim='_.-joaquim' do='do' sffiá-cio='sffiá-cio' íviot-='íviot-' tag4:iíí='joaq:iíí' rã.='=.' leite='leite' tag3:_='morac-sr:_' tag2:_='i:_' _-='_-' rá='rá' _.íose='_.íose' jose.foflunal.o='jose.foflunal.o' rã-de='rã-de' derramado='derramado' trr='trr' _--='_--' plácido='plácido' joão='joão' _.basto='_.basto' paula='paula' tag0:_--.='for:_--.' sainõ-='sainõ-' tag1:jío='pi:jío' monl='monl' joaqu-iih='joaqu-iih' pedro='pedro' _-jâ.='_-jâ.' judie='judie' pompilib-ia='pompilib-ia' pahnâ='pahnâ' jui-ror='jui-ror' estêvão='estêvão' _='^.' coelho='coelho' ei-.rã-bapftii='ei-.rã-bapftii' alberto='alberto' caldeira='caldeira' cí='cí' josé='josé' tá='tá' alvornebir='alvornebir' azevedo='José'.' pereira='pereira' cn.uro='cn.uro' soares='soares' joaqaiin='joaqaiin' xmlns:tag0='urn:x-prefix:for' xmlns:tag1='urn:x-prefix:pi' xmlns:tag4='urn:x-prefix:joaq' xmlns:tag2='urn:x-prefix:i' xmlns:tag3='urn:x-prefix:morac-sr'>'í-:-ta 1'íiito :— José Jt»aqaifn da Silva Pereifci =.. José Liberato Freire- de Carvalho r— José Lopes -Monteiro -— J o s e r Mana dê Ai; Jradé ::-• José'Mendes de Mattos ~ José Pihto-.Póròi-ra: Borges. = José "A.Piuto Soares ^= José "Píaci.i^v Cr«inpean —~ Josti. da bi.lya Passos -±2 J-òse Teixeira. Rebelio uzz-JuiUiio António de ,Fro\.:avr^ João Baptista de AUneida Garrutt ^c± Lebnííl; Tavares Cabral -—. Lbiirorico "Jos"t- Monix•-=£ L.V;^ Morei rã May à da Silvai: Lu u" Ri Ueiro "d

Têrtnihadíi a soleniiiidadê. da^assi-âiiaLurâ ,'.'o 1'reside.httí disse i^:"Est'a -f.ec.oah(ícido: i)tv-/tii>Qòr,-; tèsOGenaès, -Extraordinária», è...Coabtíituintíí da •N;ãção. Porlugucz.ay :coino;Siíccessor'dujGb.£] r'òa dês tesv Rei nós ,-< LO- .P a-l-Nc i"i'K • - !i E.A i. :-D O Al, -PED.RÔ:.DS'A.IuO.A'NTí\Liv\z=;.e eu G.ISÍ.O-. dio "Rebelio de Car-valho .o escrevi - ne^to Prilã-: cio das' Cortas , no diá: inez e aniio acima rcíe-2 rido. -^=. Cu = tod'io Rebelio de-Carvaiiuv.

Eít;i. coní'orme. ^=± Palácio a a s Cortes,... e ai ííí! cí«; J.'iiir-!.i"o de;183B.^i: José Caetano de.Cuia--pôs, Pre'sidtMite"=r=. Custodio iíebgllo do Carvalho, • De"putado Se"cret;irio rz; A.iitõnro'"Jojicj:Vtiin Munes de Vascdncê!Ibs,. Deputadb:'Scclretario.

TI.I..M." eT:V\"m.° Sr. •==: Pelb.-ex'prô'3sb que à Aí* J., íócipção Commereiiíl destu "Cidfide faz i?x--ijedi.r para rernetU-r ús Corte» uma .Representa* cão.sobre a S^ssà-o do dia 16 do corrento, envio a \ . E'.x,." eitv Olticio, inj.oTiii.aniib.que. o conhecim;;:ito' da uiaieria daqi!:rl!aj'S\:ós-ão , 5-s"o-Im; à cãpilalisação da-divida do Eãlâdo , -.pbí esta Praça respeitável na njàior fermentaçãoi,: Amanhã' vão reunir-?? em Sessão e\tráórdi> naria os Accio.ni-sl^s'do Banco do Porto :-par's. tractar tàmbei-n deste objecto;, devendp-.accres-centar que já hoje. por -motivo dellé, concorreu

.•.ao Banco Filial prodigiosa quantidade de Notas,-.que ameaça, -continuando, algum-.desastre áquclle Estabelecimento.

Todos os Capitalistas, e Negociantes encarava unia similhante medida como a completa ruina coirimercial, e já consideram irreparável asom-mu.-de prejuízos causados unicamente'pela íiif.-cussão esn-Cortes. . . -

J-uig'o-dckjneu dever participar isto a V.Ex." pára Corvh.ecimento do Governo , e illustração ria's Còrtes>j concluindo com rogar ao Gov^ruo a';rnaiá- atiea:ta meditação sobre esta medida, íi;ijgúradá geralmente como gérmen- de succéssu dèsgfav-issimas consequências. Deo.s Guarde a

.V'/5Ev.*'Porto, 20 de Janeiro de 183S.-;= .Uim.'c e Exm.° Sr. Júlio Gomes da Silva Sau-ches.i'=-s Õ Adriiiíhistràdor Geral, Joaquim .VeHòso.. da Cruz. . ' ._;..-. - -.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

SOBERANO CONGRESSO : — A AssociaçãoCom-_ mercial do Porto faltaria ao mais importante de seus deveres se deixasse de vir perante os Srs. Deputados da Nação pedir remédio, e providencias para que se não realise a espantosa , o terrível crise que ameaça destruir, e an-niqnilar i n lê i raro ente o Commercio Portuguez ! A Associarão. Senhores, falia dos Projectos que Vos foram npresentados peio Ministro da Fazenda para a emissão, com curso forçado, de mil e duzentos contos de reis em Notas sobre os C

Quando a vo^?n Cornrnissfio de Fazenda apresentou o Projecto Jde Lei, n.° $5, sobre proposta do Governo, para este ser authorisado a emit-tir ate a quantia de seiscentos contos em Notas, com curso forçado, foi tnl o terror, an-cicdade, e desconfiança que se apoderou do Pu-bhco, que gravíssimas desgraças coir.merciaes então aconteceriam , se por ventura o Banco de .Lisboa não atalhasse rapidamente o mal, con-tractando com o Governo, e fa/esido com que esí

Desde então a Associação via com prazer renascer gradualmente a confiança, que tão ler-jivclmenU1 havia sido abalada ; eis que a nppa-rição dos infaustos Projectos acima mencionados, tudo destruiu, e fez renovyr com inaudita violência o mal, que dará morte cerla , e in-failivel ao nosso já tão definhado Commercio, se a vosaa Sabedoria, e Patriotismo n à o rejeitar inteiramente estes Projectos.

JVlas isto só não basta; e preciso, Senhores, uma declaração explicita, e um stigma do Soberano Congresso, contra toda a emissão du Papeis com curso forçed©: sem esla garantia, a confiança não se restabelece, porque subsiste o receio de que de futuro se realise o mal, que "Vós evitardes agora.

A Associação não Vos cançara citando em seu abono as doutrinas dos mais ab^lisadoà lico-nomiblnsj porqu>: estas \os sào familiares," citará factos, porque estes convencem mais, e fundada nelJes aíibutamente proietiza , que a «dopção de qualquer dos três calamitosos, e iníquos Projectos, trará corrjsJgo a desappari-ção do metal circulante, a queda dos nossos Bancos, e Companhias de Seguros ; e por fim , a miséria publica, consequência, immediata da mina do Coromerçio, tào intimamente ligado com as Artes, e com a Agricultura!

A confiança ,e a base do Conimercio, faltando esta, faltam os capitães que o alimentam , e vivificam ; e por isso não pôde esperar-se que o Capitalista haja de arriscar o seu dinheiro, e siij<_-ita-lo que='que' depreciada='depreciada' de='de' fará='fará' uma='uma' meio='meio' circulante.='circulante.' elle='elle' por='por' essa='essa' então='então' único='único' sem='sem' não='não' tem='tem' _='_' nunca='nunca' a='a' e='e' valor='valor' certo='certo' real='real' nosso='nosso' o='o' p='p' moeda='moeda' será='será' algum='algum' fiuctuação='fiuctuação'>

A Associação não chama a vossa atlenção para os efteilos desastrosos dos célebres assigna-dos do Itmpo da Revolução Franceza , por serem bem sabidos de todos; olhai para o que lioje se passa no Império do Brasil, e vede este rico pais luctando para extinguir o cuncro roedor do seu depreciado meio circulante, sem poder, a.pezar de todas as riquezas que o seu solo produ/ annualmente, vencer este formidável inimigo da sua propriedade!

E se isto acontece naquelle florescente paiz, que podemos nós esperar que aconteça no nosso , cuja principal riqueza consistente em Vinhos, hoje quasi seni valor algum, se uma vez se introduzir na circulação essa moeda!

Devemos esperar uma completa dissolução da Sociedade !

A exlincçào do antigo Papel-moeda foi incontestavelmente urna grande medida de utilidade publica : lalve/ fosse prematura com relação aos meios do Thesouto; mas ou fosse, ou não, o grande fim conseguiu-se, tirando da circulação uma rnoeda , cujo valor fluctuante tornava incertas e precárias todas as transacções.

Querer destruir e.Ma grande medida, e inuti-lisar os sacrifícios feitos para a conseguir, é na •verdade a inspiração mais funesta que podia conceber-se, c que por certo ninguém acreditaria, seescripta não estivesse nesses terríveis Pró- j jectos!

Senhores, attendei com madureza, e reflexão aos clamores que de toda aparte soam ; a questão nào-é só.coíiimercial; ella afiecta todas as classes, e tem em si a vida, ou a morte da Sociedade!

Senhores, fechai os ouvidos. -2 nào Vos deixeis illudir com essa funesta pá lavra =.amorti-saçâo=:; ella e enganado» , e tem sempre sido empregada, se,íri nunca ser cumprida!

Senhores, a-Associaçào--Cemm«rcial do Porto exprime-se nesta lingoagem franca, e de verdade , para Vos fazer ver .9 abysmo em que estamos prestes a cahir; pelo que

P. ao Soberano Congressc . que pesando em sua sabedoria as razoes expostas, se digne prover de remédio ao mal que i ••-, .ameaça a Nação ,'rejeitando todos os • -v Projectos -tendentes* enmtir Papeis com curso forçado, e especialmente os três Projectos de que Lracta a presente Representação.

i- R..M.«

Porto, 1G de Janeiro de T338. -— Narciso José Alves Machado , Presidente int» ririo. = José Perry , Secretario.. = Domingos c'Almçida Ribeiro. =z Manoel Pereira Guimarães e Silva. --_ Francisco Corrêa Carcoso Mr-nl:1 ro. = António JoaqmiB Pert-ir8.^.z Joaquim* A.ugUóto Kop-António oTAbreu.

A s ultimas folíias in^iez&s, que alcançam até ./JL li) do corrente, \etn chtas com as discussões que tern havido íobre <_.s dothemro='dothemro' que='que' negócios='negócios' tnais='tnais' dos='dos' do='do' tag1:_='_:_' vindas='vindas' mais='mais' concluir='concluir' se='se' comn.uns='comn.uns' pares='pares' oiiefectj='oiiefectj' camará='camará' não='não' interesse.='interesse.' a='a' rcvcila='rcvcila' e='e' ttuho='ttuho' coíbo='coíbo' é='é' approxima='approxima' nííicios='nííicios' irntuediato='irntuediato' ao='ao' o='o' noticias='noticias' pôde='pôde' na='na' vê='vê' canadá='canadá' cada='cada' cia='cia' uila='uila' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>eu termo; Os alevantadoã, deíxijudadoã por um,i grande parte dos seus compatriotas, e tendo de luetar com as forças inglesas, st ver Ao obrigados brevemente a suboietter-se.

Em um Numero an tf cedente demos noticia do espantoso fogo que devorou a praça docom-mercio de Londres; o-, incêndios parecem agora serem de moda ; muis Oiitros :em occorrido na capital da Inglaterra ; ma* nem vale a pena de fazer menção de lies et visti dos dous que quaài no meanx» aconteceram — im no Theatro italiano de Paris, oUro no Paiacio d'inverno do Imperador da Rus^a.

O incêndio do TLealro italiano em Paris rompeu na noite do Domingo l 14 de Janeiro) para a Segunda-teira, GÍI lEeia-noie para anuía hora; toda a ciligencia di; que s^ usou para o salvar loi baldada, e o ecincio .içou reduzido si cinzas. O director Seve.ini n.orreu arrebentado de urna janellu aôuijio. Rossini , que tinha um quarto noTh"atrc, e m-IJe a sua livraria de musica, perdei,-» t

O Jornal de Franciort traz a? particularidades mais notáveis aceica do incjndio do palácio imperial de S. Petersburgo.

O fogo pegou a horas ctn que o Imperador e a Imperatriz estavam no tlinutro. O frio era tão intenso, que o tliermomelro estava a 12J. grãos abaixo de Z-ro , e foi preciso servirem-se de apparelhos próprios paia derreterem a agua gelada, alias as bombas não poderiam trabalhar; mas esta precaução depressa se tornou inútil : o fogo foi crescendo a ponto que o rio Neva, que passa ao pé do palácio, começou a desgelar-se com o calor da atmosphera. Muita gente acudiu; mas fos vir- todo o trabalho. O incêndio parece que começou na sala chamada de Pedro o Grande: oulros dizem que nas lojas. Este vasto palácio, um dos maiores da Europa , accommodava 12:000 pessoas dentro dos seus muros. Alfaias, pinturas, estatuas, tudo acabou neste desastrado incêndio, avista do qual dizem que o Imperador derramara lagrimas. A perda total avalia-se ern um milhão de libras esterlinas. Morreram vorias pessoas; e entre as pinturas que se queimaram , algumas havia de Rubens.

AVISOS.

Administração Geral do Diatncto de Lisbofi.

EM cumprimento de uma Portaria expedida pela Secretaria d1 Estado dos Negócios do Reino se avisa ao Pubiico, que tendo requerido José Vanzeller ura Privilegio exclusivo pa-

ra a introducção de novo invento de um pró-cesso diimico , que se propõe vulgarisar nestes Reino;. a nm de preparar por immersòes as madeira;, e preserva-las da podridão e caruncho, eu j o processo é também applicavel ao cânhamo, linho, e algodão em rama, ou fabricado. ;•;• manda pôr esta Patente a concurso, conv.dai.do a quem o fizer por menos de quatro ânuos, na conformidade do Artig.o 14, Titulo 2." do Decreto de Ití de Janeiro dé-»1837. Pelo que, todas a» pessoas a quem a dita Patente possa convir, ou que tenham alguma reclamação a fazer sobre-a sua concessão, poderá» dirigir-se a esftfc- Administração Geral dentro co praso de trinta dias, contado do primeiro Diário em que este Aviso vai inserto.

O Co:,.-.ELHO de Saúde do Exercito precisa fa ar ao ex-encarregado do Deposito do Porto. José Roberto de Oliveira, para objectos do serviço. Em 25 de Janeiro de 1838.--.

José .íntnííio de A%cvcdo.

PUBLICAÇÕES LITTERAKIAS.

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NA l:>j* de António Marques da Silva, rua Augusta n ° Z, •e vendem as seçuietea Obras: a Ambição, Tragédia por Francisco de Alpuim e Meneies, 240 rs. = A Assembléa dos Corcundas, Farça, 120 rs. = Bruto, Tragédia de Vol-taire . í 6''< rs. = CoHeoçRo de Poesias recitadas no Theatro dos Voluniarios da Senhora D. MARIA II. por occasino da chegada de S. M. I. o DLQUE BE BKAGANC;* á Ilha Terceira . 40 m = Elogio Dramático para se representar no Anni-versario ..lê S. M". F. a Senhora D. MAKIA II. 40 rs. == Vienn.i de Áustria, e Santa Helena, ou os últimos momentos de Napoleão . 240 rs, -•= Astucias de Zanjniizarra , 100 rs. = Astúcia? de Falcete, Farça, 60 rs. = Erícia oa a Veslal, Trajjr-! .1 rsHiizida por Boc.ise: 120 r». = Idéd de Casquilhar sem haver um só vintém , Farça , 160 rs. s= Industrias contra Finezas, Comedia, 160 rs. = Jogo de Perguntas e Respusias para Divertimento da Mocidade, 80 rs. — Monologo par:i .-<_ ci-tiedia='ci-tiedia' de='de' _240='_240' theatro='theatro' _160='_160' zelosos.='zelosos.' recitar='recitar' i='i' rs.='rs.' p='p' volta='volta' nos='nos' ré='ré' _60='_60' farça='farça' namorados='namorados' tragédia='tragédia' _20='_20' castigada='castigada' _='_'>

ANNUNCIOS.

TVT'.. Juízo de Direito da 2.* Vara. Escrivão Leiria, cor-JL^i r»? Execução de Sentença JaExm.* Casa doCadaval, contra J...-é Va;5 de Carvalho , por divida de foros , e achando-se nu Deposito Publico varias quantias, são chamados por Edicloj , e pelo presente annuncio, todos os credores que se julguem com direito a disputarem preferencias. _ T)''1-'' Cartório do Escrivão da 6.a Vara de Direito , Mun-Jr tejro, se está habilitando D. Francisca Barbara Xavier . vjuva de Angelo José de Sousa e Andrade, para em virtu.ie delia se averbar em seu nomr 4 Apólices dos num. 5131 . 5668 6386 , 980 ; e um Titulo de Divid,» public^ do valor t!? .3íà°t>0 rs. : f»or taoto, toda a pessoa que se julgar com direi.o á? dilas Apólices e Titulo, o vá alli deduzir dentro do p-Mio ila Lei.

- ní^EK-Mi.NADo no dia 19 de Fevereiro próximo o praso es-J- t.thelecido para o pagamento da prinicira prestação das Acçò>.« da Companhia de NTave»aç?ío do Tejo e Sado por Barro.» ruivj.los por vapor: a Direcção convida os Srs. Ac-cioDht;i.s cjiie tiverem dez ou mais Ac<òes. n.='n.' no='no' casa='casa' assembléa='assembléa' pagro='pagro' di='di' ar.-enal='ar.-enal' hora='hora' referida='referida' do='do' l.ander.='l.ander.' direita='direita' reunirem-se='reunirem-se' lisboa='lisboa' _60='_60' aworiiç3o='aworiiç3o' mercantil='mercantil' tio='tio' prestar.iu='prestar.iu' _='_' a='a' mez='mez' geral='geral' _27='_27' e='e' em='em' í='í' _.='_.' sobredito='sobredito' na='na' _2='_2' tarde='tarde' _6='_6' da='da' dia='dia' rua='rua'> J.meiro de 1ÍÍ38. = (ionçalo J. .-lldim.

L~EM perteuder tomar de renda por um ou mais írntio? a casa que foi de fiouçei.* de "arão, e hoje de Fernando Vasqiies da Cunha '.'<_ de='de' attentas='attentas' _1838.='_1838.' secompõe='secompõe' ii-='ii-' patentearão='patentearão' mi.inlemór='mi.inlemór' der.='der.' freira='freira' s.='s.' riu='riu' ramrel='ramrel' variii='variii' ao='ao' _.='_.' sobredito='sobredito' m-ii='m-ii' pôde='pôde' re-sidei='re-sidei' que='que' no='no' pessoa='pessoa' mowi='mowi' pessoalmente='pessoalmente' velho='velho' tag1:_='_:_' caria='caria' olhais='olhais' simas='simas' se='se' por='por' nos='nos' terras='terras' si='si' muita='muita' vahia='vahia' campos='campos' pois='pois' dirigir-se='dirigir-se' _='_' maiorca='maiorca' janeiro='janeiro' a='a' d='d' _.-7.='_.-7.' e='e' f='f' ou='ou' rle='rle' n='n' o='o' todo='todo' p='p' r='r' arrcir.alat='arrcir.alat' mello='mello' quem='quem' ha='ha' monl-='monl-' le='le' condições='condições' varão='varão' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>

"WTii.XDK-SB uma propriedade de cisas, sila na V rua dos Corrieiros , vul?o daPallia, n.° 26,

que se compõe de lujas, f. cinco andares , livres de fòrr. : quem as pprtender comprar pôde dirigir-se á rua direita do Corp;> Saato n.° 21 ; ahi achará com quem tractar sobre n «*u ajuste.

_ /^HEKOC ultimamente de Londres um novo sortimento de \^s palatinas (real sable-boas chinchilla, etc.) que se rendem muito em conta , na rua da Prata n.°81 , 1."andar j asfitu rr.mo chapéos para chuva a 900 rs . ftc.

ao do Duro n.° 4, á Bua-vUta, se vende por preço commodo boa cana altan>-za . de mc.io páo.

J?^W' T7"K!VDB-SB uma boa parelha de machos. de 8 Mba»*1? V id •

idade conhecida : quem os quizer comprar dirija-se á rua de S. José n.°95 , que alli se tra-ctfc co s.en ajuste.

RE J L THEATRO DE S. CARLOS. OFC;:\T>A feira 29 de Janeiro de 1838 , ultimo lO Beneficio da l.aDama, Luiza Matlhey, terá loírar a 2.a representação da Opera intitulada — Luzia de Larnermoor z=:; e a Dança =r= Conquista deMalaca. = A Beneficiada estando próxima a concluir seus trabalhos sceni-cos n»'Ste Theatro , aproveita estaoccasião para diri:: r ao respeitável Publico os mais sinceros e respeitosos votos de gratidão, e reconhecimento pelo constante e benévolo acolhimento, que íào generosamente l lie tem prodigalisado por eípaço de três annos.

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