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DIÁRIO DO GOVERNO.

..-;

Secrdaria.de. Estado dós N égotito da Guerra,7 cm 23 de Janeiro de 1838.

ORDEM DÓ

Publica-se ao Exercite o seguinte: Por Decreto de 15 do^correnfc vntz. Veteranos da l .^Qigisâo Militar. DDÍDÒ á 8." Companliial,r>p AHeres Refori; __ madb, N. AntoniópfíartolaDy, que por, Decreto de 16 de Setembío^uitimo foi mandai do servir na Torre de S. ^1 ali â», da Barra. Por Decreto dc"\\\ tio dito rnc*. Batalhão de Cà'cçtdorep.JV.? .3. Alferes, o Alferes dó Batálb.ãò de Caçadores N.* 4, J. Feliciano da 'Sílv.a-; - ;

Praça de,' Mar cão J-. ' -:

Addido ao Estado Maior,, da dita Praça, o Capitão do Regimento de í-nfanteria N.° 4, S. V. da Costa Bailio; em atteução a não estar «apaz do serviço de fileua. ;.-

Companhia de Veteranos de. Almeida* Addido ú dita Companhia, o Capitão do Batalhão de Infanteria. N.al/l> F- da Costa Freire ';' em attenção a ter sido julgado, incapaz do Serviço activo por uma J unia de, Saude. Companhia de Veteranos de filiei do Condel ! Confirmado no Posto de A.lféres da dita Companhia, a qvie havia sido promovido em 13 de Setembro ultimo, pelo Visconde He Sá da Bandeira, então Logar-Tenenle dê Sua Magestarlc nas Províncias do Norte v o Primeiro Sargento do 3.' Regimento de Artilhena, António dê Abreu.

Por Portaria de 15 do"dilo mez. Batalhão de Jnfant e.ria ;V.° 17." Para servir no dito Corpo, o Alferes do Regimento N." 4 da mesma -Arma , M. J. Pereira dos Reis.

1." Batalhão Provisório, do Porto. Para exercer ás ("micções de Ajudante, o Alferes do Exercito, J. Pereira Massa.

Por Portaria de 17 do dito mcz. Batalhão JVacional Provisório de Bouças. Demittido do Serviço, pelo requerer, e ter sido julgado. Incapaz -por uma Junta de Saúde, o Capitão J.r.da 'Silva Passos. Licenças reg-Ysírfr/ai, concedidas aos

<àhaixp p='p' indicados.='indicados.'>

Ao 2.° Tencrite do ^'-Regimento 'de

ria, I. C. Gomes de^Oliveira ,: 'cinoo. mezes., >

Ao Tenente do Regimento -de Cavãllaria N-.-

4, G. X. de Vasconcelloi Córnea , três mezes;

Ao Tenente do Batalhão" .'de, traçada rés \K\°

3, J.. P. de Castro Soromenkoj, "quatro mezes.

Ao Alferes do Batallum,d'e;Cãçadores N." 4,

fazendo o Serviço no Batalhão" N." 3 da mesma

Arma,, R.- Moreira- Santa Anna, quatro me/es'..

Ao Tenente fazendo- o serviço no Batalhão

de Infanteria N. ° 9, J. Luiz 'Ziegnbein , Qua-

tro mezes. -.:'*, ] ';.' •_•'••_ ' • \ Hj^

Ao Capitão .ido -Balai bãò^de. Infanteria^N,.?

13, J. P.:Sá'nt'a CU_rs£da Silva Lemos, prâro-

'

gaçuo por_oU_. _... _ .

Declara-se :que desde -o dia 27 de 'Dezembro ultimo se,aclmc éxercéjído as funcçòes de Ajudante da PrájL-íiitle Coimbra, o Alferes de^ln-fanteria, António de lílfi:gaAliac.s:,-;íjue\ba\Má"-si---do mandado fíizer serviço ruí,,L5atalhão dejn-fa n ter i a N.° %'.= fíafão do ttowjim^ .. .J_ ^. '

Está conforme. =.O Coronel G uiduado,- Chefe interino da l.a Direcção, Gouvca. :

JÍLJEHIQUG _ - M=r -

Parte: mo (Pfficíáí. í " ' - --- ' ' ' . '- . '- '

SF.SSÀO CK 29 DE JANEIRO*DE IÍ8.58, :^

ERAM H horas occupava a Cadeira ; o^Sr. Presidente; e estavam presentes 53 .Srs. Deputados. . •;• - ;; íõ £••

Leu-se a Acta da Sessão antecedente, qVie;,foj

ãpprovada. . -:.-.: ..".'-':í"~>''."'*&:.

Passou-se á leitura da Correspondência ,'qiie teve o competente destino. , •-••"•,; - r* r-

Vários Srs. Deputados rnandárarnreqTjjeriTíien^ toa para a Mesa, que ficaram para segunda leitura. . - ; '-.-

O Sr. César de.Vascpncelloscensurou.a Corru missão Administrativa por ter abonado subsídios a alguns Srs^ Deputados que estão auzen-tes, o que era uma grande arbitrariedade, e por isso fazia novamente instancias para que á Cummissão informasse,-qúalitq'antes, quem são os Srs. a quem se tem ^'bonaclp. este subsidio; assim como também maneia Vá" para a Mesa outro Requerimento pedlndo-íq-úe o Governo in-'íor.-rx; se os EojDrejfados Civis, e Militares que

recebem os subsidiot de Deputados, 4e'em^-ou nãô,"fècebído os^vêncf mentos quê Ihes^perténcçrri' pelos seus éinprcgos:;>^-D-lsse j quê por nia;is-de uma vez tem aqiíMhstado por isto rhésmô,'«è-que a té/ boje nãer-tphr havido solução alguma*,- ò'-cjue se --tornava baslãnTe^éscáhdàloso , pois "que

'~ t ''•**• • -V* -"í ':' P^5 õ"J t^ G

ellé sabe, 'que sentem gago^a'^ 'muitos .Srs-, Depu-hldos que.-estãp ernís'uas.ea?às^córrn licença. Concluiu iri-sistiridojios; seus! RèquerirnentòSi-"

O • Sr. - Visconde '';d? ^FoTíte " A rcada rccjuefeu-que ò seu .Requerimento^ que" tinha feitov na Ses-v suo passada, ern que^péde^sejã-mánttdà íà: resótó luc.ào doGonfrfesso^dé ^9;'dé'-Dézembro,Jna uúàl

-* — .O. ^ f^ ^-f • ' ^-'' ^-; '• - —

se decidj^que finda ai Constituição sé tractassé.: logo dá- Lei El eitoráÍ7,"tÍ'ntb"rJrom pendo-se- ^o 'íõr-v-çamentó v • tivesse hoje segunda' leitura . pofíser;-objecto. urgente ; e portajitó^pedia a urgeTfcia-tio. mesiiiõ." . " . ^ ' a .- • "

O Sr. Bi- da R., de Sá h rola orou a favor da-, urgência ,' e- da doutrina db Requerimento. r r •J'i seiido pos,ta á votação a.urgencia, decid-iu-se aftjrmativam'ente. . ^ ' '.- ' i

Entro u- j ^pÔ.rlantb, e7m 'discussão , e á favor^ delle falIaVurn-alguns" f|js^ Deputados ; e a. ré.-? querimenfo:vdbj Sr.! Cesarl ífé V asconcellos- "toi.;

o ''• """-1 <í p='p' í='í' _-='_-' _='_'>

o CongresàcPcònsultadq^sa^ítna teria estava dis-j cutida , é 'migado assim ," '-foi ° ReuuerjmeiHo0

J O' '^L t ' ~- ^ " *

Entrouxe, na Ordem^rJo' dia.

Continua: -a^ciiscuísuo^da Uroposta do Sr. Leo-nd, paYa>c]A)e"rsp não façanVpromoçòes no Exercito senão quando houver 'vacaturas.

C) Sr. Mioòsi disse", qi-.e^por esia fornia não se acabaria^o' Orçamento antes do fim do íJínio. económico, para que ellé havia de servir, e <_:_-Uio tag0:_='similhanlòd:_' julgava='julgava' desnecessária='desnecessária' xmlns:tag0='urn:x-prefix:similhanlòd'>c;K-.«âo ; e ora por isso de-parecer ()iie te" pass.asse ao

O Sr. B.:da R. de Sabrosa. disse que era muito preciso entrar na reforma' de algumas Repartições deste Ministério,' como era o Cominissa-iiãdb, é Obras Militares-; passando a mostrar, q.ue desde 18C20 o Corninissariado selem embrulhado de tal forma, que julga ser impossivel.to-mVriiirha conta exacta^áquella Repartição :.que ãfRòp"^ rtição "dás O^ras-MilitVres. igualmente precisa uma grande Deforma ; niõstrando^por.. m:iri;iass-raz-ò'es--q-ue ponderou^que-a-Kazenda-per^, ciia 'muito. .e-muito com tal Estabelecimento.

questão ^'previa -ido ;Sr. Midosi;, pois q u e- l i :-o .-p a r e c ia. "se r-a q.u e l l.a_por_ ò.njrj e de vj a,}).r.Ln ; ci,piar-se. — O Congresso decidiu que «etractas-ae. da questão previa. ^ ^ '• ^ \: ;-OSr. Barjona disse', quê r7ão-duyjidava:que se ultimasse-a q.uestão:dq^p;toá;rnehtoV;;:porè''m^que a.jPropo9ia do Sr. Mj.dqsi e^de talí-tiranscenden-

_cia.,'q_ue ê.!]e_,não póde^o.ia^r^^o.rl.qVie e'la entte já em discussão, pois que precisa para isso mais conhecimentos, e não julga haver hoje a mesma'necessidade que ha v i aV em 1836 para díscu-tir-sè p^O;rça_mento.; p^or'quanto naqueHe anno havia ordenados ou inuilojexcéssivos, ou muito

.dunjnuto§j._e_então j^iIgaVa n^O-pPíler di.scutir-, se senão por verbas ; porém hoje que a dicladu-ra tinha feito muitas reformas, não podia achar a inesiua necessidade, que'então havia, .;

O; Srr:^R. de Menez.es ;oppoz-se á repentina extincçaò do Co'mmisSariádo . ;e que o seu voto era que se não admitlisse rnais ninguém nem para o Commissnriadc^.nem para os Arsenaes; mas que em quanto viverem 'os que'lá existem, se lhes deve conservar ópio; por quanto de e» í i n g u i r 1., t_á e s Itep^ r.t i ç.òes í '• l a'ji ã Q ;pp d i a; .v è r - i e -não urna: s"rié;de inales^ 'e j/of:;issó^wolaVa contra ta l" medida. ' •'"'-''• í'-. \ O Sr."Macàrio dffCãTtTõTãnrmdP"Yicerea dos AJilttaresjexistentes na tercei rã Se'Jç-ão: d^ Exercito, mostrou por mui- fprtes. argumentos que expendeu:-, que -seSviaS-obri-ijailó '&. votar pela

- --fr-•'% •^•"''••(>'^-yC'--

qúestaQ-p.rovra doírõr. (i> ri ti ò s fumais pela razão do ternppj, dg-quéj? por;|outra necessidade ; por "qITãnfó"~entendia-"qué" sè"b'Cb~ri~gresso 'assim "b""de-" ,çi,dir, vai perfeitamente colierente comsigo mesmo, por isso que era^preciso ter em vista p ppu-cótempo^que ha| pára-discutir-se tudo cofn tanr taTnífuícfézá ; 'assim-j^que^.lfíe-iiarecia que pãrarf ffõder votar-se;esta questão', era preciso'que o SrVMirmtrrrda Guerra declarasse se acaso com: os dous mil contos podia faxe: face á dospeza' do seu" M-inisteripí/-, •;- -^'. '-•' _

O Sr.jL. «J. rMp"nàz'flisí.e, que só, acaso-se quizer ,disciiti|Vór Orçafhe.ntÔ verba por verba ,. que nãò^se sahiria^'; doiCongrèiso tão b n: vê, e então que a sua opinião era rque se-acabe de

discVitir-ènT globo, porque aésirn mesmo rniíiVó •se-^t::h-te^eit(rr;;]mnííntd--votiíVií -pela- pró po.it á-do Sr. Alidosff- -a Lfii;rnx:tfè?:"s¥h.i'r-' mais depressa; d'aí;jiii, e concluir-se- com os trabalhos q«è estão in.iis"tfTn^vrsta=d:õr=púb:fiòor ' •

O Sf. Baziliç CabfarHdissé $ quê votava por dous mil contosj para

O Sr. ValeriUíi) disse;, Ojiie-,Votava eth primeiro logar péla prfnTeirá parte d» proposta do Sr. Midpsi f e vémjla;-ser, -qué;;sè diga sé.'sirã ou não ~o!ey,e discutrr-?e b Oréamento.'em globo," e então que ;Vot:áda';esTa ,: lá iria càuir-se na segunda , qtie;e à,-quantià-que devia votar-sé ao i\l mister i o,da~GjIerra? ° - ' :'

O Sr. Alinist/oVdátTGuerra ponderou qu» a quantia que.W queria''vota r era muito pequena, e por isso esperava que;se lhe aúgmenitasse,-- po'is que coni ejlá' lhe'não'èra possível fazer face ás necessárias despezaâ do Ministério a seii cargo. Concluiu por. pedir aoXUongresso Ihedéssé prom-ptamente o ;íeuiedio que precisa para. atalhar 05 rnale'5 que podem: seguir-se da ^demora, e d« que terii havido alguns symptomâs nas fro-vincias, os .quans, se ^acalmaram conforme foi possivel. .-, * t~-,-j '• :'- "~ j

O S r...João Vittgrmó mostroulá t.nutilidà:de,-primt-iro da-questão previa-^, e'seguíjdo da discussão do Orçamento;; porque n'tf primeiro caso desta"quesjtão preyia> nenhum resultado se pôde tirar, porque devendo discutirias Cortes 03 Orçamentos.ílos-annos futuros, qu-e interessava agora discui/ir em.globo o Orçameiito de um anno que esdi a findar? Portanto, quê achava ser isto o mesmo que estar-agora tractando; de votar a despeza da -Guerra de 1762;° e por'ou-tro lado não" podiatèonvir ern que;se°iKio discutisse o Orçamento verba por verba , sem o que" não podia-vp.tar•cjuaritia-aíguma,.'1 e por isso se oppunha á questão previa do Sr. Midosi.

Falharam mais alguns Srs. Deputados, entre estes o Sr. Costa Cabral que disse, não haveria duvida em votar-se o Orçamento em globo, e bem assim a quantia de dous mil contos; e quantbsa dizer-se que era preciso entrar nas reformas, ellé julgava'que as rerbas que j;í se/votararn" pa'ra os outros Ministérios podem regular-para este p pois que lá se encontram já estabelecidos os ordenados, e que estes; não de--,yem ser superiores aos dâquelles. 1^.1 •. /j

A .requerimento do Sr. ;Macar]o^dè íCastro cofísiílto.ú^âs^piGongressdVsé-se pfb^rogãria^á S

Cont-inujàndo a. fallar os Senhores que'tinhara a palavra sobre, esta matéria , é depois 'de julgada su.fficiéntémente discutida , o Sr. R. de Menezes requereu- qiie a-votàção fosse nominal. Posto a votos.ó requerimento", foi rejeitado. .__Em segiiidalpoz-o Sr.-P-residen.te-a votos o requerimentoudo Sr. Midosi, por partes, e bjéui assim as substituições. • ",,. ~'^

l.a Até ás palavjasriem glòb;ò=:salvás: as

l . ' '"^ "' " H Cl ', ' ' ' "í

vaclo. .n,1: i. c-í '. -/ :' . ,:","

-__.2..j jQue.,se_v.ote_à .quantia de dò.us_mil cort-toí.—Approvado. «•:...

Prppoz mais, se se approvam as reducçoe» da Coinmissão^de Guerra.;;—jAppròyãdo. ; : ;Qtie -as?gi;aUi]çaçòes\dos:-OtTicià^es|rM.Uritáres não sejain ..maiores que os'soldos'de suas ^Patentes.—Foi-rejeitado. \- -"'.___.._. _!tj^Lvi

O Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e fechou a Sessão eram quatro horas e meia.

D:iscurso pronunciáalo'-pelo>;Sr..Deputado• -Fiir» f.ado de Mello , na Sessão de %7 do corrente. -

SENHOR [Presidente :_em logar do bill_ de in~ ~dtmnid(ide., que alguns Srs. perteadem dar ao Illustre Visconde das Antas por-ter feito o que as circjimstancias do momento reclamavam, patece-me.=;q.ue..ç5ta é a occasifio, cm que o Congresso deve 3 a"r a este bravo um publico lesti-munho dejgrdtidào pelos assighalados serviços "qrnptem^prcístado á Pátria', desde os Açores até ao Mindcllo , e "desde o Mindello até a As$ei-cei.ra; po!a immensa gloria que adquiriu na ftópanlia iás^Armas Portuguezas; e principal-ni|nte p"prqife este HUistrç General ,. sempre .co-hérènle em seus princípios', e fiel ao seu dever , fcz-"iriumfar ultimamente em Ruivães :a Causa da L.ibe.rdáde, a qual ellé continua a sustentar çorn patrioiismç , actividade , é désíiVtefèsie. ( .í n n i a do.) '"N i ri g u f

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DIÁRIA DO GOVERNO

mostrar a boa vontade que temos de ser gratos a quem tanto concorreu para a salvação da Pátria.

Reconheço também que bem merecem da Pátria dons bravos Generaes , que hoje fazem parte do Ministério, e igualmente outros Generaes bem conhecidos pelas suas virtudes cívicas e militares, e particularmente pelos seus distin-«tos serviços na crise passada ; mas por moti-"Vos, que são evidentes, não me altrevo acom-prehende-los na minha proposta, deixando ú disposição do Congresso o fazer-lhes a justiça que merecem. Em consequência lenho a honra de apresentar a seguinte, propôs ta == As Cortes concedem ao .Marechal deCampoViscon.de das JVntas vinte coutos da réis em Bens Nacionaes, sitos em logar que melhor lhe convenha, pelos relevantes serviço», que elle em todas as crises tem prestado a Liberdade Constitucional. Sala das Cofies, 27 de Janeiro de 1338.= Furtado <_3e p='p' tag0:_='Ficou' segunda='segunda' leitura.='leitura.' para='para' mello.='mello.' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Por ordem do Congresso se publica o seguinte:

JLLM." e Exrn.° Sr.r^En resposta ao Officio do V. Ex.* de 8 do corrente, sobre a resolução das Cortes Geraes e:n Sessão de 5 do ínes-Bio, lelalivamente á Indicação do Sr. Deputado Barão da Ribeira de Sabrosa, acerca do estado em que se acham os pagamentos us difíc-lentes Classes de Empregados, e Credores do justado, que recebem por esta Repartição: tenho a bonra de enviar a V. Ex.J o Aiappa demonstrativo dos referidos pagamentos feitos por ordem deste Ministério ate 31 de Dezembro do anno próximo passado, com o qual julgo^ ter satisfeito u sobredita determinação, que Y . Ex.* se servirá fazer presente ás mesma» Cortes.

Deos Guarde a V. Ex.a Secretaria d' Estado

Mappa demonstrativo do estado de pagamentos a cargo do Ministério dos Negócios Ecde-clesiasticos e de justiça , em 31 de Dezembro de 1837.

Secretaria d' Estado.

EMPREGADOS da Secretaria — Ordenados do Janeiro, Julho, e Agosto de 1837. Correios — Ordenado de Agosto de 18*7.

Despega E eclesiástica» Patriarcha — Côngrua de Março de 1837.

Sc de Lisboa.

Dignidade*, Cónegos, Beneficiados, e Capel-Jàes Cantores — Côngrua de Novembro de 1836.

Empregados Subalternos, e Músicos — Côngruas de Aí arco, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, e Novembro de 1330'.

Governadores Vigários Capitulares — Côngrua de Janeiro de lo.>7.

Supremo Tribunal de Justiça. Empregados deste Tribunal — Ordenados de Já-. neiro . e Jullio de 1837.

ReLiçuo ds. Lisboa.

ados— Ordenados de Janeiro, e Julho de 1837.

Relação do Porto.

Empregados — Ordenado de Janeiro de 1837. Juizes de Direito , e Delegados dos Pro-

curadores ficgioíi. Da Cidade ds Lisboa — Ordenados de Janeiro,

••c Juiho de 1337. . Da Cidade do Porto — Ordenado de Janeiro

do l s 37.

!Nos diversos Distrittos do Reino — Ordenado

de Dezembro de 183G.

Aiagistr&tíos de P u lida Correccional. De Lisboa — Ordenados de Janeiro, e Julho

do 1837. Do Porto — Ordenado de Janeiro de 1337.

Tribitnacs de Comm-rcio. Empregados nos de Lisboa e Porto — Ordena-

do de Janeiro de 1837.

Comniissao dos Cartórios extinctos. Empregados — Ordenados de Janeiro, e Julho

de 1837.

Secielaria d'Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça, 15 do Janeiro de 1838. ^=. Lucas José de Sá í^asconcelios.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

Por Is 7 l ò de Janeiro.

L£-SE no Globo, que entro os objectos consumidos no incêndio do

um dos muito consideráveis foi uma pintara, que se aílirma ter de valor 3:000 libras esterlinas. Duas vezes lidaram em vão os trabalhadores pela salvar. Algumas estatuas ficaram intactas no meio da distruição gerai; suo as de Europa, Ásia, África, e America, e as de Carlos 1.°, Carlos 2.°, e SirThomás Gresliain. Tinha-se salvado das clirimmas um cofre de ferro , que devia encerrar 40:000 ubr. eslerl. em diversos valores. Aberto o cofre tudo se achou reduzido a cinzas. — Segundo parece salvou-se um grande numero de papeis do .Lboyd, rnas recêa-se que todos os re^stos que estavam nas lojas ou quartos baixo*, e subterrâneos se estragassem muito com a agoa q.ie Ia entrou.— Tracta-se já de reconstruir imujedialameute este magnifico Edifício.

—— Lè-se na SertiineiLa de I3a-/ona do í) de Janeiro: — ít.Kis-aqui como D. Carlos passa os seus dias. Nas povoaçò«:s onde chega n ao seap-pitsent;» CQHÍ apparato nenhum. Pela manha, logo que se levan:a , ievam-lhe uma chicara de chocolate, coai.4im copo de agoa. Sahe depois para a missa com a &u

-----O Príncipe de Talltjyrand voltou a Paris: foi recebido no dia 8 pela manhã, em audiência particular do Rei.

— O livro de Lnoch nobre a amizade, traduzido pela pr iiieira vez do hebraico, por M. A. Pichard, membro da Sociedade Asiática, publicar-se-ha brevemente acompanhado do texto , e de notas philologicas. (Idem.)

RECEBEMOS Folhas Hespaníjo !as até 19 do corrente. Nada trjzetu inuuessante do tlica-tro da guerra; apenas e.vtr.-ih;u,os o seguinte:

No dia 9 do corrente loi balida a facção de Donato de 40 cavallos, no povo dn Aladriga-lejo , deixando íiO mortos e j prisioneiros, que deverão ser fusilado>. sern que tivéssemos perda. Tomamos-lhes èò cavallos

O Capitão General de CasieJa Nova p^rti-cipa em 13, c, LI e a facção do rebelde Basilio linha entrado na vilia de ^ evt nes.

O Coirimancunie General d- Cuenca ern IC, depois do man.íestar os Jio\ itueiitos da facção expedicionária e de nossas tropas no seu transito por aquella previne u, d,z que o inimigo no dia 12 atravessando a serra deBascuchana, se encontrou c,nn a nossa secunda Divisão, que se dirigia aCurnca, comniandada por LJli-barri, o qual com a sua cavallaria levou diante de si o inimigo ateSotaca, com alguma perda de mortos pelas duas iegoas em que foi perseguido, fazendo-lhe viole pris.orieiros; tendo-se mais apresentado 60 infantes em Cuenca, 25 ao alcaide Iluute, e 40 ao General Ulibarri. A.s nossas forçam continuavam a seguir as inimigas por Veles, Torrubia, e Horcajo.

Direcção Geral de Correio: em Madrid. Por Ordem Ilea,i, coirimunicada a esta Direcção em data de 11 do corrente, se mandou $uppri-ruir o terceiro correio, que semanalmente sahia desta Curte para Portugal nos Domingos pelas 12 do dia.

Corre com mui:a força o boato de qne os CarlisLas tiveram :im icvcz cm Berga. Diz-se que U i bibtoiiJo co;jj ?eu filho conseguiram escapar, e passar á Friinça; p.iíein «r>u Sr-cre'-.í-,

rio liavia sido preio eassassinado pelos mesmos 'Carlista?. Ignoramos o fundamento que podem ter sinnlhantes rumores.

C Eunuco que .sou Escrivão de uns Autos, que neste Juízo de Policia Correccional do pr ineiro Districto se processam contra o Auclor, ou Editor do Periódico denominado — Aurorar^:, que .tjem o numero cento vinte e seis; nos quaes Autos ficou pronunciado por abuso de Liberdade de Imprensa:, .ein audiência de \rnte e três de Dezembro ultimo», o Editor responsável do Ui?>mo Periódico, José Veríssimo de Andrade Líbano Silveira Veriato. Lisboa. 10 de Janeiro de 18li8.r^:Ò Escrivão do P;ccL'?so, Nicoláo JVIaria Nobre.

C L tii i FICO que sou Escrivão de uns Autos, ^ue neste Juizo de Policia Correccional do p;ui;eiro Districto se processam contra o Auclor, ou F.ditor do um Impresso no Idioma Heípanhol, dirigido ao I^mbaixador de S;:a Mageslade Catliolica u<_:sta de='de' luipreor='luipreor' quaes='quaes' do='do' pronunciado='pronunciado' corte='corte' l.rés='l.rés' por='por' nos='nos' abuso='abuso' audiência='audiência' lin-prest='lin-prest' liberdade='liberdade' ultimo='ultimo' vititti='vititti' e='e' em='em' ck='ck' ficou='ficou' autos='autos' imprensa='imprensa' dito='dito' o='o' tag3:mijíro='dez-:mijíro' xmlns:tag3='urn:x-prefix:dez-'>, Cuiiduio António da Silva Carvalho. Lisboa, 10 cie Janeiro de 1338. — O Escrivão do Processo, •Mcvláo Maria JVo6re.

AVISOS.

.'1J>'ihn^';\}'-âo Gcrjl do Dixfrtcto de. Lisboa.

Ei cumprimento de uma Portaria exp-didu, l n.-'a Secretaria d Estado dos Negócios do Ileii.u ^e avisa ao Publico, que tendo requerido José Vanzuller um l'rivilegio exclusivo para «i P: íioducçào de novo invento de um processo ihimico, que se propõe vulgarizar nestes liei rios. a hm de preparar por immersòt-s as madtiras, e preserva-las da podridão o caruncho. ci..jo processo e lambem appiicavel ao ca-nhaiEo, linho, o algodão em rama, ou fabricado, se iiiiir.da pôr esta Patente a concurso, convidando a quem o fizer por luenos de

P v. i. i Administração Geral dos Correios se hu faz publico que o Hiale Tejo destinado-para o Kival não recebe mala em consequência de i1 ;.>ara Génova.

AN NÚNCIOS.

, 4 ts«EMBT.K» Geral da Companhia ilc Pecarias Li*bo-J\- riense ha de rennir-c>* no dia 31 «Io corrente, pelas 6 horas .Ic. Urde, no «eu Kscnptofio ao Paço da Madeira n.°7, para lhe ser apresentado o Parecer da CoiumissHo , que exa-minui; D Relatório e Conln-s Já Direcção, rc-lativas ao anuo proximu íiruio. Lisboa, 87 de Janeira de 1038. -~ ftli.c da Costc Pi>tto. 1.° Secretario.

,,, "JVfA AdrainiMriMjiio dn l * Jnlç-.idu da Cidade de Ltfchoa L\ correm Edictos de quinze i!ra>, a requerimento de Franci-i'0 José cios Santds Firmo . rlun::an>s Olivais , e é prazo :< n iro á Fazenda Nacional peia e.xtujcçSo do RI os'''iro de S. Vicente de Fora : o que'se aniiuncia a fim de fatisía/er ao prec^u.' da Lei, na carteia, que logo qu« ti.viem o« indicados '{-'laze dias, nào apparoren !o nn Adminislraç^o i|iicm >e cppciiha. se haiei.i o requerente ao» leriuos d<_:_ r='r' prusc-.ru='prusc-.ru' i='i' iu='iu'> revriii'. rroonheciuiento.

J use' Joaquim Olivi.-ira , uiiuri-iiiit: na VilU de Srtuh.-ii , Tfiido no Periodicy do» Pobres X.° 14,

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