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Armo 1838.

&.">• OCíí*

ISE inM' miM

FEVEREIRO;

artcráliãi-

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS

• 5; --: .-T-trceira -Repartição^ ' ^ - ' -^

SUA Majestade ia RA'i-NHA""tén(ÍQ...yisto à informação do Administrador :G'eritl interincrdo Districtò °dé Lisboa, datada.de 5' do corrente, sobre aí Representação da/Carhara Municipal do Concelho de Palmella, que consulta se deve, ou nào proceder agora à nova eleição para o Cargo de , Administrador do Concelho, érri razão' do actual 'não ler completado o biennio da Lei ; em que o mesmo Administrador Geral refere, que a* dita representação é um pretexto, daquella Camará para continuar na acintosa desobediência que tem mostrado rio cumprimento das Ordens que. por quatro veV.es lhe expediu para proceder á referida eleição ,, por isso que o Cidadão que/alli exerce o;bogarde Administrador foi eleito aínda pelo Decreto de 18 de Julho de" 1835 ;• allegando::a Camará razões frívolas para; persistir cia sua contumácia , fundadas em um Decreto devô9^de^No>.êmbrp-anteced.en^ te, que não existe; úias quejptòvayel mente éji" Portaria Circular deste Ministério ; de 23 do mesmo inez, cuja doutrina' não" colhe para o caso em que ; se acha o Co.nce.lhp;de Palmella : Manda a Mesma Augusta Senhora, pela Secretaria d' Estado dçs Negócios^0- Reino, que o sobredito Administrador Geral,:' ordene mui' positivamente á menciònàda^CâWãra V que p roce-" da .desde Vogo 'a eíjeiçào^de' Àtimihistradòr do Concelho, e SurjstituVgjj^iWfprma determinada'» na indicada. Rói lariai Circula lisídê 29 de N ovem-? bro ullirno , :est^nhando£ffi^ em seu .ReaL N.P-L me, ò:nãó haver pròrírptámèríte" satisfeito as or-4 6ens legaes que1 ^aTafj.^o^lhe^dirigíu o mesmo" Àdm|nistrador:Gerar/jÇal^Í5)0as Necessidades, em 7 dc

s

3.* :'Repcfrtição..:'.'._ ,:' u A Magestade á RAINHA ,\ em vista da Re-

pfesentaçáo que.-khe^foiiípresenie da Cama-1 Municipal do Concellio-^'dê1 -Santo Thyfso-^

se Queixa da~do.Concellitf de Villa Nova

que se queixa ^..^ .,. _ ..-„.. .

de Famelicão, -pbrfestabeleeeKuín—mercado nos mesmos dias em qúeVlia^Óutro:'níí;quçl!e primeiro Concelho; e -A-tlc.ndtín.djo xpjò* V Camará .de7 Famelicâo fazendo sejiianal o mercado que só-í. mente era dequinze:em qúin/e,dias;, ereou-real-, mente um novo irjercado'-nõ (.^offcellio, tanto mais que o seu .acórdão,';...,em'.. que „te conteia aquella medida como anterior;-újpubjicaçào do; Código Administrativo, nâò7jd"êvê7^V,~ãv-alia-_3õI na sua -legalidode pelo .Artigo';.82,: §T.-_2-L do" mesmo Código, mas sim pe|aJ~Le»i|lã.çãp an_-terior, segundo a qual o estabelecimento...'de Feifas dependia de concessão Re'gia,'como expressamente se observa do Alvará de 24 de Ju--Iho de 1713 : Manda, pela Secretaria de Estado dos Negócios do Reino, remetler ao Administrador Geral interino do Dislricto de Braga a sobredita Representnçào da Camará do Concelho de Santo Thyr-só", e a resposta sobre ella dada pela de Famelicâo, com as informações concernentes' a eslc objecto,- para que-élle Administrador Geral submelta, em occasiio op-portona, este negocio á1 deliberação da Junta Geral do Districto , 'pois qiie a ella compete .decidi-lo agora na forma do citado Artigo e §. do Código. Palácio das NeceâsUladeí, em 7 de F«\i:reiro d? 1838. = Júlio Gomes da Silva Sanchc*.

DA GUERRA.

NEGÓCIOS

.tçqõ

* xceéjiç.^^ecre^aro^stao dos ios 4a Guerratniavnda anjiunciar , que .r ."Audièneia'íf.ri'a\ Sexta? fei rã 9 do corretjte mez. -.-. :^^.. ^ -;:-;'-- .. -• ' ,;

-SECRETARIA DE ESTADO DOS UTEGOÇIOS ECCI.ESIASTICOS' E Í>È JUSTIÇA. .

Pon motivos deServiço fica transferida a Audiência de hoje, do Ministério da Justiça, para .Sexta feira da semana seguinte. „

THESOURO PUBLICO NACIONAL.

Continua a Relação dos: Devedores á-Fazenda Publica, que requer eram .desde;.2 de Janeiro

• ate a data de hoje par a'satisfazer em seus de-" -oitos-, .na conforinidade^do^.~Decreíos de 26

- de .Ayucmòro ,", e l>.;-;í(ç De%eriibro de 1836y c'-cujos rcquerimentOsrse acham -em andamen-

- to Y e^estâo pendentes {dé^informãçôes" ou rés-

Nuni.eros dos Processos ,3 nomes1, se;procedencia

.da divida. l:809127^p'OÀ'o-.Baptiâta; Antomo-— De Dizima e

" » - ' •'ti."^'' ' ~' ' •"" " ' "' ..... -•" "

.. . . _. ..

1812 José. Pinto da ..Cunha Savedra — De dinheiro 'tomadp^a. jurojaos :.Frades Car-c cr" rmelilas do Ròrtá. ácí. T.: í'"- -G'5- ;« 1 8. 14 »/ J os é Antonjp.^díbjSjLva (Abbade) ^- De

.Dizimas. .t23^v3^?'t . .'i; l B 1 6 J oséjè A n ton ip^cA ífón sp _- D iaís '~ ¥enej rost —

18:22,

.

AMo.nip-Alexanjiirjrio JVloraesj e Sousa — De Decimasj;e^de alcance. dó Reguengò c-fda^, Vijla dp.:Gantan;hede. v •'"'----- 5 S Francisco.. de. Pa^ula .;Ara.ujo-Soares — De 'Decimas de Juros.

/íFrancisco José Alye.srr-.De"Dizimas. ; fA n tori i o- de Castro .Moraes e, Sousa — De

Decimas.- , ., \_ r ^ ,,v , Bento J. p se de ^reitas, GuimarãesTrr Pe

..Dizima. • :•.—_•:,;; ri? , • '. • *ir -T^Nj iv.f^ V

-rgnacip Fernandes 'Coelho -r- Idem",>tj5^L? José Joaquim dos "Reis.-r- De cEncanté., ^_-

1826; 1830

ir...

1840 1845 1846 1848

1849 Anselmo, da Silva Franco —.De .Dizima

-è-Custas. ' .•'•'-'*- ^ ':• ••- •-" ''

1850 Conde do Rio Maior — De um Censo an-- . rjual,de-50pf féis. j , . -\ c: : V :

1851 Guilliêrme Kempjíliai;bfiC.k--r-De Muleta.

Pedro de Santa Anna — De _Di-zjmos:-.èp

r855r'Jòaquim ^

.- Costa -jN;ègraes ; —

1856

.-a-

1865

1870 1873 1874 1879

1880

1883

1885 1886

D.

Maria Piedade Infante, de--Lacèrda -íi — De. Décimas^ í^^-.í '^í5>: ~~'^:'.''. Maria M icael,a.-.de M acedo' C.oél.ho -. Sal- : :-í;ga-d^ •^r- De" d i n he.i rp^ t ornado f! "juro" aos - ex-FradeSj Carme! itas.fd:esla- CidadeV.-- 5; iVntonio da Cruz-Teixeira. — De Decimas. íJpsé Maria da, SH.veira — De Encarte. '; , DícMarianna Rita .dá- Encarnação João -Rebello cie Carvalho — D -qiie os-ex- Frades; da :G raça de Lamégo v~llie.;.einp'rêstafam.. •.. ' • João Evangelista da Silva Pereira -*- De Pensôesriinpostas nh Corntnenda de Villa Nova de Mil Fontes. Manoel de Abreu Gouvèa — De Rendas

no Bispado de Vizeu. ' ' Condo dos Arcos-1— De Dizima?, Herdeiros de Manoel Gomes -da- Silva & ' Companhia -r- De alcance de E

•1888j'Joaqúi:mVEm!ÍÍuinoireixeira — De Encarte. 4.890I-! J.oão; Baptista da^Silva Lopes — De Juros •i ."é "í';ap e\'tinc.l;o ,C.on'vje.rito -;dos Capuchos dê" '.c. í; oiií Lagos ,;•:'€ de^urn, Censo a dito dos Ca» 3 nc' surrai l I:os55deú>-Vli:ll.a ^í o.va. de, Portimão. - ;, ,1893i?J;osé;&r?erei:ra:;-.Rodrigues Nazareth — - De

* - • .ç «r- j. W f -7 o í-*, 2_.n - *^; • f .. .*: ' f - • • -r- - .

1894 Mar;iao»do'.\Carm,o., ,e: scu^.-.M'arj_do;. — De

1897.^7iscõride'de Reguengò -r-:De Encarte. 190» Joaquim?; J.o.sé;'-i;Ferr.ei.ra da. Cunha .-i— De " '•••• h: ~'va~riãs T.eadãs que pertenceram áiUniver-

1914 Aguiar. ê Barreiros. — De D.ireitos de Vri-

nho pela Alfândega do Porto.

1915 António de Sousa Pereira Coutinho — : De Decima.

1917 Francisco Raymundò da Silva — De dí-/nhçiro que lhe emprestaram os ex-Fra-. i dês .Carmelitas descalços desta Cidade. 1922 José .Baptista da Cunha Forreira — De

: .Direitos .pela. Alfândega do Porto. 1923..J;osé,CáTheir.oG:UÍmarães- — De. rendas que-A* ...-, pertenceram á Universidade dc.Qoirnbra. 1924 Joaquim:M.attos'de Carvalho •— ídem.

1927 .Francisco,, Pimenta Pacheco — tD.é Dizi--. r * mós da Mitra de.Castello Branco.

1928 M anbelr Coelho Bastos -r Da renda de

jvarios Contractos. 1 929í;Manoeb Joàqui tn:.da;:Lahça Palma, e Jr«

ãoírrr De Decimas. '

Í935 Marquez de Niza— Jpe D_ec.i rn-as .-\ 1937 Antojii;oííxo,iiçal.v.es.:Corrèâ?r-r-.De rendas

CU'':>;> do- Infantado. 0 c -'. •_: -.> "• :: ^ - ;, 1943 Raimundo :X;àv:iet .Coutinho -— De "En-

carte: . :-. • •" -..- ... " -;

1944- António Duarte Netto— ^ De Direitos da

Vinho. ^ .-.-•.- - ,

1948 Herdeiros de Domingos Hilário ^Alves —

De Muleta. , ; ;

1950 Joaquim Marcos f. i n to —r. De Recebedor Cc.-v^ da Terça Real do Concelho, de Gezi m bra. 1 951 .Ma ria Romana: dos. ATnjos -r^;De Dizima. 1955 , Mnrq.uez.de Castello. Melhòr,=-- Da Mercê C /•::-. '£ deJteposteiro Mor. _ ,~.,. 1957- Barão d', Argamassa -^ Da, -Mercê de seu

ív - ,-~ ,V" '!' • . l . . »

^^-^v litulo., , , ..z c .2: -,.:'-.;

I9'6Q: D. Francisca Maria darPurifica.çâo — De r -4 Foros ao extincto Hospício, de Nossa

Senhora do Desterro. .:.£.. ; ..

196T Filippe Rodrigues. Freire —-De.Djziráa e - Custas. ' . .'.*.'.'

1965 §Manoel José de Figueired» —^.Idem.

1966 João António -r- De Redizima., : ' Thesouro Publico Nacional , l de Fevereiro

de \ti33. — José Joaquim Lobo.

^ SESSÀa D_E 8 DE FEVEREIRO DE 1838.

ABUIU-SE a Sessão á hora do costume, es-. tando presentes 62 Srs. Deputados.

Leu-sêre approvou-se a Acta da Sessão antecedente; -

O Sr. Secretario-Rebello de Carvalho passou a ler a-Correspondência , a que se deu o com-petente"deslin«. '

Entre esta leu-se um Oíficio do Ministério do Reino, enviando um mappa demonstrativo do estado em que se acham os pagamento» por ;.iquelíe Ministério.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

O Sr. M inistro do Reino : —disse, que a relação do estado, ern que se acham os patramen-tos a cargo do Ministério do Reino, tinha-se demorado alguma cousa, porque se estavam fazendo alguns pagamentos, ou havia credito para elles. Que aproveitava esta occasião para certificar ao Congresso, que as censuras que nelle se tem feito, relativamente á desigualdade de pagamentos, rião lhe podem caber; que era verdade, que a falta de pagamentos tinha chegado a ser cruel , mas que era certo, que ainda nào tinha.feito uma requisição para pagamentos in.div|duae.?, e-só tinha feito requisições para cíasseí^t! n^stiio a irregularidade, $ fas-igualdade anterior :'i sua entrada para o Ministério, tinha, quanto e possível, sulo por elle combatida , porque entendia , que não só convinha tiaver igualdade , mas mesmo regularidade nos pagamentos. Que tinha também asntis-far.uo de annunciar ao Congresso que estando a fazer dotis mezes, que tinha a honra de dirigir a Secr-uaria do Keino, já e.-íava nas Províncias c rei.! i Io para o pagamento de seis rne/es : por consequência apezar do triste estado em que nos achamos, elie tem feito o qm; lhe tem siuo possivel por desfazer essa desi-.;al

O Sr. Cosia Cabral notou ao Sr. Ministro do Fiei r.o gra

O Sr. Ministro do Reino disse, que elle tomava nota das desigualdades que o Sr. Deputado lhe indicava , pura as levar ao conhecimento dói seus collegas, que de certo as haviam de t nnar.ern toda a consideração.

O Sr. 'Vasconcellos Pereira lamentou que se não tivess'? dado,.cumpiuneuto a uma resolução da Congresso, para que se igualassem os prets do Batalhão Naval aos do Exercite) ; que nessa epoc'ha achava-se aquelle Batalhão alrazado do Exercito ó prets, e hoje se acha em C, sendo por consequência uma diííereiiça considerável ; concluiu pedindo, que o Sr. Ministro do Reino lambem tomasse nota disto que Ihepoii-uarava.

Leram-se algumas redacções de Leis, que julgando-se conformes com o vencido, mandaram-se tirar os aulhografos.

A iequernnenft) do Sr. Midoai foi para Ordem do dia de Segunda feira, na hora da Cor-respo:.dencia, o Projecto de Lei sobre Lastros.

O Sr. Juciice Samora disse, mando para a JVÍc-sM uma Representação da Camará Municipal cio Villa Real de Santo António, na qual, fundada cai muito boas razoes, pede a mesma Camará , que se restabeleçam medidas legisla-ti\as; qae regulem a? pescarias nas costas do seu Município. A Camará demonstra evidente-iiienie, que destas medidas resulta grande proveito não só aquella Villa, mas a toda a Província ; por isso rogo a V. Ex..a a bondade de a fazer enviar á Commissào competente, a íirn de q*e ella de. o seu parecer com urgência.

O Sr. MorifAherne, como Relator daCom-inissão Lcclesiastica , mandou para a Mesa al-gun> Pareceres da mesma Commissào.

Mais alguns "Si s. Deputados mandaram para a Meta algumas Representações.

. Ordem do dia.

Continuação da discusssão geral do Projecto

sobro finanças, n.° 1C23. Teve a palavia

O Sr. M. A. dcjVaíconcellos em um longo discurso mostrou, que de todo2 os meios que s.-- apresentavam para a solução da importante questão de iinanç.as, era o seu Projecto de CA-pitalisaçào, o que c!le julgava ser o mais etfi-cax , e mais conforme com a Lei. Disse que o <_3íado poucos='poucos' deíjnição='deíjnição' dizendo='dizendo' pagameri0='pagameri0' pagar='pagar' concluindo='concluindo' banca-rou-.iro='banca-rou-.iro' capilalisaçào='capilalisaçào' produziriam='produziriam' demorar='demorar' passou='passou' pela.='pela.' pela='pela' como='como' ter='ter' qui.uto='qui.uto' suas='suas' s.-pmgar='s.-pmgar' comparou='comparou' vantagem='vantagem' está='está' provado='provado' vista='vista' sua='sua' tag2:_='_:_' tag4:_='_.:_' portugal='portugal' medidas='medidas' por='por' se='se' era='era' ellas='ellas' devia='devia' _='_' ern='ern' ser='ser' a='a' código='código' preenchiam='preenchiam' e='e' iblo='iblo' ta='ta' n='n' o='o' p='p' pá='pá' estes='estes' face='face' tag3:_='pie:_' defendeu='defendeu' to='to' da='da' com='com' queviu-='queviu-' banca-rota='banca-rota' banca-ro-ta='banca-ro-ta' de='de' estado='estado' repartir='repartir' íiiis='íiiis' do='do' deiia='deiia' rumos='rumos' despegas='despegas' dada='dada' commercio='commercio' jóie='jóie' nem='nem' pnra='pnra' habilitar='habilitar' tio='tio' doutrina='doutrina' o.='o.' vem='vem' actual='actual' em='em' vez='vez' ás='ás' eram='eram' banca-rota.='banca-rota.' suppòr='suppòr' que='que' propostas='propostas' líquido.='líquido.' fazer='fazer' uma='uma' substituição='substituição' quo='quo' mos-t-av='mos-t-av' houvesse='houvesse' para='para' não='não' uáo='uáo' quer='quer' actuidruotite='actuidruotite' quando='quando' di-vi-ia='di-vi-ia' eiias='eiias' quem='quem' moralidade='moralidade' uns='uns' xmlns:tag4='urn:x-prefix:_.' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_' xmlns:tag3='urn:x-prefix:pie'>

e hanca-roleiro, porqu;: quer conLnuar as de- i sordens financeiras. ate chegarem a um ponto, que a anarchia faça subirão Poder um déspota que não pague a ninguega, e que até ha de lançar mão dasj/orumas particulares. Combateu as Propostas? d,uea4

O Sr. Presidente dx> Couseluo pediu a palavra para um requeritneTUíiUiigen-te^-í-Pisse que não eslava honteui na Sala quanun o Sr. Deputado pela Ilha Terceir.i, relVr:mio-se ao que elie Ministro dissera em outra occaàiàio nelativa. mente ás noticias rece >idas de línHa, de que o Lsurpador leu l a v a \is pjira a ^«niiiíul.a , dtv norninara imprudente a c-;.inn;ur.nf.:irno dfsla noticia ao '-'onsrre-sso ; *.' a^orn . rll-» Ministro, iè orti um-Jornal que o m«ç,:r>r> Sr. Deputado-asseverava que tal noticia eri falsa, e que sabia positivamente qu<_ p='p' era='era' inventada.='inventada.'>

Qiu? em quanto a SIH in pn.cier tp a commti-nicacão de similhant** no-icia . pile Ministro considerava que era melhor que o Congresso tivesse conhecimento deiia por v;a do Governo, do que por outra qualquer. — Que em quanto a dizer o Sr. Deputada que sabi i que era falsa a noticia, seguramente o Sr. Deputado não podia estar melhor iniormado do q ;•; o í:roverno , e que elle Ministro, corno homem, e como Chefe da Administrarão, não PO'ÍJ£. deixar de reclamar altamente contra a asserção, e contra a censura do Sr. Deputado, pon;s:e costumado a nunca faltar ú vonladf, não viri.i de nenhuma sorte dar ao Congresso unia noucia que não tivesse recebido.

O Sr. Vieira dt: Castro disse, que tinha também de pedir uuia explicação uo rnesmo Sr. Deputado, e paia não o obrigar a faltar duas vezes, por isso to;navn a palavra primeiro que elle, para depois re-jjond^r ao Sr. Presidente de Ministros, e a ela1. Que o Sr. Deputado hontetn em um longo decurso tendo posto a mão em todas as chadas das únaaçaí publicas, depois de as ter apalpado toda,, e de as julgar todas mortíferas, se tuina retirado da cabeceira do doente, s^m llie deixar um rtcipe. Que no meio do exame quo fez a todas as nossas finanças elie lanço i expressões, que sendo urna verdadeira poesia, el!as n uo de'iam ser ditas , quando atacavam a honra de muitos, e quando se tractava d'i Imura não era perrnittido poetisar sobre el.a , que o Sr. Deputado tendo analysado os inales financeiros desde a Restauração até a Revolução de Setembro; fallando desta, disse— fez-se a Revolução, e continuou o svstema í;jccio:.o, •; ate servinjo-se dos mes-uios :>acerdot(!sr_r ; que i>t;> era uma grave censura que se f a/i a u Adiiiiuistr.içào de Setembro, e a que elle qu:»ria uma explicação; fez mais algumas reflexões iice-rca de expressões enunciadas pelo Sr.Garrett, e :ermiuou dizendo, que elle não oll.ava.com horror a Substituição do Sr. José Lstevão , s que se lhe chegasse a palavra sobre a matéria , eile mostraria os benefícios que e-Ila unha produzido.

O Sr. Garrett, respondendo .io Sr. Presidente dos Ministros, dssse, que quando elle dissera que a noticia era falsa, alliuLu aos projectos que os rniguelistas te u sempre tido de espalhar estas noticias, para ver se se aproveitam das dissençòes entre os liberaos; que estas esperanças tinham elies ainda agora, e haviam de continuar a ter; e que cointudo eii.ni ialsas, porque não passavam de esperançam, unsdia&maio-res, outros menores, e que por consequência nada tinha dito contra a honra cio Sr. Ministro. Respondendo ao Sr. Vieira de Castro disse, que elle estranho a todos os partidos, e querendo conservar sempre esta posição, tinha examinado os desarranjos financeiros ern todas as epo-chas, sem com tudo querer aventurar opinião alguma de remédio, por se aguardar para o fim da discussão o dar u:n vt. Io sobre o que uiclhi:r lhe parecesse; que elle aiidlisoi. as desordens financeira», sem se iiapor.ar com íis pessoas; e que só disse que todoi os 5\sU-uiás que linhum

havido eram múos. — Que em quanto á allusão que se lhe tinha feito de poeta, que elle se honrava muito de o ser ; que quem o podesse o fosse como eíle; que elle .era poeta para sen ti? melhor o prazer que todos tem de ver o Pafz bem organiàaJo; que era poeta para sentir, desgraçadamente, mais os males da Pátria; que era poeta para elogiar a gloria de Portugal; — e que não respondia a algumas expressões , ás quaes^odia responder cordura a^rr^guff.^e sarcasmos , porem que terminava ctizencro^ que pa-ra^er poeta é necessário ser virtuoso, ecjue para ser prosador, nem sempre sé poc|ia-úr. -niP Sr. B. da R. dç Sábrosa (sobre íyrdern) disse, que elte fazendo seu um reqiíefrmerno, que no principio desta discussão tinha feito o Sr. Valentim, pedia que algum dos Membros do Ministério se explicasse sobre esta questão de finanças; que rnuito convinha saber qual era a opinião daquelles que haviam de executar a Lei qur se fizesse, e que foi sempre parlamentar oiivir a opinião do Ministério, quando se tractavr. de.questões graves , corno esta.

O Sr. .fase E&tervào (sobre a .Ordem) disse, que se sd.Jia muito bem que >io principio desta discuí-s.lo se tinha decidido que o Ministério nuo foíse obrigada a dar explicações que podiam coarctar a liberdade da discussão; que já que as cucuinstancias tinham obrigado o Congresso a tractar pessoalmente com os interessados, que ie llie deixasse a liberdade de decidirem a questão como melhor lhe parecesse para os inieresses do Paiz ; que se nào quizcsse envolver ;iesta questão uma questão ministerial, na qua,: elle estava prompto a entrar nas muitas eocaíiòes que se haviam de ofierecer depois desta qjeslão decidida.

O Sr. Menezes (sobre a Ordem) disse, que alguns Sr». Deputados, receosos de (jue liie não checasse a palavra sobre a matéria , e não tivessem occasião de se explicar, o tinham nq-ruendit seu órgão para mandar paia a Mesa uma declaração, que longe de verem com horror a Substituição do Sr. José Estevão, estavam uispostos a votar por cila. (Leu uma declaração neste sentido, a qual mandou paru a Mesa, e que nos parece ir assignada por dez ou doze Srs. Deputados.)

Alguns Srs. Deputados tiveram ainda a palavra sobre a questão movida pelo Sr. B. da R. de Sabros», para que o Ministério se explicasse ; e entre estes disse

O Sr. Ministro da Justiça, que sem aventurar expressão alguma sobre a matéria, comtu-do ellf assegurava ao Coagresso que o Ministério tinha uma opinião unanime sobre esta questão ; que dizia isto unicamente para que se soubss&e que o Ministério estava conforme em opinião »obre esta matéria.

A requerimento do Sr. César, julgou-se esta qiies!.ào discutida ; e o Sr. Presidente pondo á votação um Requerimento do Sr. I. Pisarro, para qne se desse a palavra ao 3r. Ministro da Justiça, para se explicar sobre a matéria, foi rejeitada.

Continuou a discussão da matéria, e teve a pai.i vá

O Sr. Moniz, disse que elle tinha en traJo na Commissâo de Fazenda sem ter para isso o conLec i mentos necessários; que tinha com tudo obedecido as Ordens do Congresso, e que tinha tra jalljado na Commissâo, quanto se pôde trabalhar. Analisou as Propostas, entrou noexatneda desordem das nossas finanças, e depois de um longo u.scurso, concluiu votando pelas Propostas.

lendo dado a liora o Sr. Presidente levantou

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

w L iiTEMBERG. — Stuttgard, 19 de Janeiro.

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