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Humero 42;

1838.

êABRADO

ÍFÊVEREIRO,

•SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS

• c :. -! .-...• ' -.DO-REINO.'.s^.^.-r. '••_.. - '->'•->-Primeira Repartirão-?--' '•••

M'AN D v à: RAINHA, pe.lá'Secrètâna d'"Estado; dos Negócios do Reino, reine t te r aoAcj-. ministrador Geral interino-do.Rorto- a inclusa. Copia authentica da Indicação do Senhor Deputado José da Silva Passes, approvada pelas Cortes"Geraes, Extraordinárias, e Constituintes da Naçào PorrÁigueza , em Sessão de Il5.de Janeiro próximo passado, na qual se pedem vários esclarecimentos relativo*^ Expostos, direitos de consumo da Cidade do Porto, rendimentos da Camará Municipal da referida Cidade, e outros quisilos de similhante natureza-especificados na mencionada Indicação; è Or-denVSua Magestade, que odito Administrador Geral Satisfaça, com urgência , ao que se exi-geY remetttMido a este Ministério todos os só-, 'Reditos 'esclarecimentos , qu?, poder .haver das:. respectivas Repartições, ,'a Um de serem envi-a-.. doVao^Spberano Congresso-^"como. se acha declarado: Palácio das;'Necessida~desV em lá de'Fe-vereiro dé-Í838.rr:Ju/io'Gomcs da SilvaSàncJies.

*••- \'-,.;••'"' 3.a Repartição\.^: ' ' . ' ;

SUA Majestade a R.USUA ,; Conformando-Se ^o'm^ãPlnformãção""dpl\:dministrador Geral interino do" Disiricto de Lisboa , datada de'16 díe Novembro ultimo, e com o parecer sobre ella dado pelo Procurador Geral .da Coroa re-íativameute ás Representações da Junta de Pa-, ròchia das Freguezias reunidas-de Santo Andié e; Santa,, Marinha , em quê ;perde faculdade párig vender alguns objectos inúteis "'á1 Igreja", a íim. de coadjuvar com o seu.:pr,oducto as despezas dá Pàrochia : Ha por bem;5, em conformidade' do disposto no .§. lL.dô^ Ajjjfgo.97 do Código: Administrativo conceder Wicjènça requerida : p que pela Secretaria ,

da a Alèsirui^AygusuVSenhora,,, pel.a Secjetfijja J( oTEstado (los "Negócios" d"o Reino", Conformar?- ', do-Se coin-o-parecer~deste-M^^^ ao' Adtninistrador.Gera-1 do;rDi>.tricío do Porto-que'Houve' pof_be1n"i'nde'terrf £7jiféIUÍs'í reijucríH mentos ,,-rjibf Jpérteh'cér7 iêíundo^cf Doc^Vío'' de~

. .1- ( -• : , ' f t ^ T • -; , .7--- • -/,-•. .^ - t N - -v '- &*, ;j ^ t ~ ^ Q '^O?

9 clé" ifíílho dê 183)5, á^'C cun'â'r,á 'MjínfcVpal da^ dita Cidade", a" despéi'axclè cp ri se ir vá cão.' e cplu-u"-" mentVda Yuá Bib'lioíhe"ca ;"pór 'riap' se^ler^pela' primeira das' citadas Portarias appròvãdo ^"nomeação' do Supplicante, neni estabelecido ordenado algum; e por que a" segunda que lhe mandou pagar pelas rendas do Estado ofiendeu a Lei, dispondo para fins "não "authorisádos. do património publico, e lançaiido.sobre a Nação um Encargo que pertencia "ã.Camará Municipal : e que portanto ò esta quê deve pagar- os serviços prestados, assiiií -cmffo deliberar e"de-cidir, se lhe convém q.ue ellês: continuem, qual será a ^ratiiicação'Com yue os ,ha-de recompensar. O que o dito AdVimiistrador Geral fará. saber ao respectivo Bibliotliecario, e\este ao requerente. Paço das Necessfdatíes^ern 13 de Fe-yereiro-de 1838. = Júlio (jomcs da Silva'San-c/ies*. '...... "' ' ; -'•—•-..-

SECRETARI A DE ESTÂD O DOS NEGÓCIOS

- ""' '''-'C:e '' J>A FAZENDA. • ';" "^ ?:" '

Primeira Repar lição. , _' . . _ ~ O "t -.v Magestade a -RA"iSii,v' Tendo na'"devida

k.j"( ' '"" r-.. ..-^~....

•••Y'-

sente

c ,^ .. .,_... .,., 3 ...... ..

cõ r r eu t u" , " expondo a ""razão .porque' .ri ao ,','pô'de d a'r" i i i'tei fo c u m p_r i çíren t Õ^ U. Portaria" déj 31 "'do

'm 'd/. 1')í;oximo "pa"ssadd', na' .qual . á. "Mesma "A u-

• •Í.P;^^!.-,- ;r,v =:•,,'• '"•riíi'-t f '•"•'£! ^i-;.j.o. ; 5:s;;a::r;c. J

ficou Scíente do conteúdo tlo^Ofticio" n. em que dá parte dos tnoviir/eíitos" da. gucnilha do Baioa depois que sahiu das Alcáçovas ; e Espera Sua Magestade que o ^ só bjed i t<_ que='que' de='de' reversos.='reversos.' _1838.='Júlio' medidas='medidas' pr-ujdncia='pr-ujdncia' da-='da-' jbe-sug='jbe-sug' se='se' goni='goni' asconrerjas='asconrerjas' si='si' das='das' daqueu='daqueu' a='a' necessidade='necessidade' administrador='administrador' afim='afim' gerir='gerir' pàrrein='pàrrein' ein-.='ein-.' l='l' paço='paço' lievereiro='lievereiro' continuará.a='continuará.a' pôr='pôr' p='p' _1='_1' as='as' lês='lês' _.termo='_.termo' _5='_5' to='to' pratica='pratica' gera='gera' sua='sua'>

.. , -..•.....

. Contadoria. • -. , ,-

presentes a Sua Magesiade a RAINHA, ! os requerimentos do Padre João Corrêa Lagos, quê pede o- pagamento do que diz se lhe deve, como Empregado_no relacionamento dos Livyo* da JBibj.iotheca Publica do Porto, ins-truidps CQAD ta.có.pi;a d a,S] Portarias de 17 deJu-lho 4e 48^iÍ^,deíVa}go^;'l83"5, com as informações do competente Administrador Ge-xal,-de 14 d« J^eit^rLo^djJ§36-, ..e-22'.de De-zembro, de 1837.^ ç com.fa ;Te>posta do Procurador Geral da Coroa, de 8 do corrente : E Man-

!.-,- r,v =:•,,• "•ri-t f ••' -.j.. ; ::;. (rusia Senhora lhe Uruenava que d entre os seus

«.•)'-'-,-i C : • '.; .•?•=.. -\y/'í:.';35': í '• B Í ^ ,• • -. ".:.•*,

-Mtí.in.bros nomeasse três y pgaos, para, tormarem a. Có"urmissão, que. ha ae"(claYsi íjcá>"e examinar noTliésourp Publico á unp'Ô'r'tancia dos Papeis difCi -edito entrados" háquélla^ Repartição i , " em •coriséquencia"de' diversas operações ,:e 'verificar a sua exibléncia ; e por quanto e' nêcés3áfio"'uuè

-•• ^..l-T ' -, . ^ ^ ' -.> ,. "j ' l " ' ' .' -\* •"

a -d i 'ta" Com missão- de'"immeaiãtarri_énte_'_córneço aos »evib tabálhos : M^inda , . pela" Secretaria de" Eslado"*dos Néo-ocios da" Fazõtída ,' "'cVuè^^Iãt-'

* c» - ^ • • .*• - C?- ' •;"'--**. " ;• ~ '*,'<_- i.='i.' f='f' x='x' i='i' _='_'> r

da

siin fo ripada entre desde "logo" rio exercício "de suas funcçpes: Paço__cl'árNeco5'sidádes^ em 8'ide Fève"reifo*de 1838."= João dê1 Oliveira. :== Para a Coifinussão Ge'rál de"Fazenda/' " •

'"""".......l ."* Repartição. /. ^ ~ "."'•'

^^xi:v V.NDO dar-se pleno cmn-priVnenlô ' á'ó"qiíe

a.^r d-is|)òc ô Artigo •!2v° HôHíocreto de S- de

'Novembri-) cie 1836, qué,'£iXa|^lòceu/aò9-/M,em-

'bros cias C1'0!nuiissÒes__d^os_Egn'S>os uniu gralifi-

• c irào !ji-(i|)or(.Monada^a(> seu trabalho, e.ásquan-

. "f~'j : " l -'- ' • •. -; >.- --..'»- Y -. •'• -r í -V-y ^- •- *. .,.-«. ..

'tias'- ;ui\ie'J tí'vèi'eiir afrec:iid-iido"; e Conforrnando-St1;-Stia-M^gês-tadc'a-R^vi-NH xiiicfem-ó^parecer^.que

;a este respeito interpozof-ani-íem^cbnferencia os Siíb-D i récrores- e Che!es"'dâ Contadoria -doTíie-smirV)! P-ublicò",-e^comiaGfespõstà" do-Conselhei-roy-Proc-uradõrXi-er-al-llíi-Faz^rí-da-: Ha |)or?,l>ern Ojdena_r_, que os'Membros • da's ditas Commis-sôl1's Avençam :pelò-"s"éu~ Vfaba"ihõ , r.leni das" prestações que lhes competem'cp.mo Eg're=3os, cinco .porcento dasqúant.ias o;íe arrecadarem,

;CÍ.S.'..S: |..:j

duziíi'do-i,e,.desta .quota .o qi.ie.se pagar ^a.os 'co-:

ou nào tiye.r algum' vencimento pago tado , perçi\l)a ^.lu.»is ,u"tna .prestação de doxe mi] réis- mtíiisaesi O que a -Mesihá A-ugusta Senhora Manda, pela Secrêtãria"-d'Estado dos Nego

tiios (lá- Fazendíij^comtnunicar ao 'referido T-iic.

»ourò... para •beU'Co'nhJcimerito : e para que nes. ; -i-,!./ r ,,, y.^«-:jsi|: ••• . --j: r T .

.as ordens con vementes.

10 de Fevereiro dê 1838." Para p Tliespuro Piibli

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aço as. '/otío ã

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co _iN.aciqnaJ

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« ''-S* ''Repartição*.- ' "" ' ;J'"

?Oí' .31 S'.r L^, .-$ ,i'ic, , ,^.'. •-,.> v;

-S.K ;syscitadc>.duvidas sobre os Direitos" quevdev;em pagar os Emphytèútas ^e p.ra"- '" zos foreir.os, a "Fazenda NaciohaU, ptla^^lice^-ças qlíe obtiverem .para os hvpolliècíir , "eiíf viftâ'

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que laz part. jro do "mesmo"arino.;. e^cumpriri^ql-esolveí ,"eni" ; ne li c i o dos j n teressád os, estes" eíri b'a r a ç os. "q íí «3 Sodòm ser támb»m contrários"áois'interessas claT Fazenda Publica: Manda Sua"jM"ageiâtdè

ÍAINHA , pela' Secretaria d'Estáãõ" 8osilNe^ó-: • " J *l?-;'"- "j — i' i - '"" -'-;" \ ô'-•.''• ""•-."-•'?,-' •:• ios ga^razenaa, declarar ao Auministrauor

Geral interino do Districtò^Adíninistrativo^àii" Lisboa ," pafra sua 'intèlligencia e mais effêitos" lecessarips,' que os Direitos que aqueíles Em-J ohyteiitas/.tefm de pagar por taes licenças., \ão os de .cinco, pôr cento, na forma d;i Tabelía,' que faz parte do Decreto de 31 de Dezembro" de 1836 ;'bs.'quaes, porém, deverão Jerrcdlc.ufa-' dos sobre a importância do dinheiro'mutuado., e não sobre.o valor da,propriedade hvpolheca-^ da. Paço das Necessidades^ em ÍÕ-deFevereiro de 1838. == João de .Oliveira'. ; ' ',:'-" ~* M

's? expediram' 'á^tòdps o s" A p! . aès^dbs Distrrcto:s dó Reino'

Adjacentes. ^ ^ , . , "J

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS : DA GÍdERRÁ.

l.a Direcção. =i-l.* Repartição. '*'^J"'.

PÊLO: Ministério dos Negócios do Rei.no'foí'"„ remettido ao da Guerra" .uma Representação T, í-m que a Camará Municipal d'Armeida.,"7que" servi-if no_annó"próximo findo, elogiando'o,com-nf poríamento \ e rère^antes, serviços' 'pfestaUps pcíp t Coro.nel Luiz"M'aho.èl de Eqrno^dúrsmlé^os a^cpn- ç-tçc.imgntos^reVpMlòl^ naquel-^

lê .aiinp , di*z-^^ Q-líe.^b nítínc^iíado5Coronel." , e n do' "05 oyernadòr., dáquel|a'';P/aç^. ^ £ ,ç'n tao^. Ç o.m i n a n d a n te" i n te"r i no d a' 6.a' D i'y_i^ ao, M il i ta Vi« mçstraíra'^ser'," ufm Oltícial bra^vo,," e,*expje:r*iente!

no'.séívTco. Que "co'm denodo y!ié"décisã'o'dévé"r-c ,i \i . 'ás r»£. •• \:i ' .j-- -. -ir-' - •;•""•- ?'?í-.;'j '-.X>> -i vo> diijiçiro l qrtuguez.. repeluu a revolta.," susiten-^

taíi^do coni sjeus' di'gnos Camaradas ãa^Çí-uãr.iUr-T ç.ã.o'a obediência 'a Sua" Magestade ,;\'j>à"rt!ici"pa"n-* do, ás duas Beiras de seu' ip.afnoficoi,ii.Htluxp^''

ciai

incutido 'grave desassocego^n aqueíles" PÕy^oi ,^ aonde" prbinpthmenté fez 'resta bei ec_er .'a 'ordem' .>> mostrando J ãs"s i m este benemérito Militar' ser!,. o mes/iH). quê-. tantos serviços prestou na Guerra Peninsular . "è/enrtòdas a» mais occasiões que se liic" t'oinx;otferêcido abem da Liberdade da biía Pa tria~; ^merecendo, por todo ò expendido, i a' intéiia"cõnfiãnça daquelles Povos , e ó .appré- -••. (6 è estiTn4S daJínén*cionàda Camará. i'i /'

\Secf efàrifrGe.r ai. — I.* 4 s_.._ , /^i CVoVpi-vNÍíAÍ.TE'' da 8.a Divisão Mil i tar, erri. ™ """~G"ofo-ÇQrrpnte:mez , participa , q',ié cpuV-^

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DIÁRIO DO GOVERNO.

mo ao Monte do Rosal os sectários do Reme-chulo, em numero de 40 de cavailo, e 60 de pé, os quaes foram immcdiatamente atacados, nào obstante a inferioridade dos nossos, e desalojado? de todas as posições, não otTerecendo nunca resistência tenaz ; entretendo porem uni tiroteio aio que a noile llies serviu para evitarem a sua completa anui quilação , que não seiifio possível perseguir por mais tempo aquel-Irs bandoleiros em consequência da escuridão da noite, «fadiga da nossa tropa, voltara esta para o dito Aionte do Rosal, onde se apoderou do rancho que eltes alli tinham deixado ao. lume; une nesta perseguição tiveram os facciosos a pi-rdti de oilo homens mortos, e alguns feridos, cujos rastos de sangue se viram nos iníitiis, muitas arú;as, três cavalgaduras, e dn;is bolsas cie ferraduras: que dos nossos só forii fiT:'lo o bra\o Soldado da Guarda Nacional d'Odemira, Jo.-e Maria d<_ mesma='mesma' ferido.='ferido.' de='de' naquella='naquella' bastante='bastante' mesmo='mesmo' cavallaria='cavallaria' o.a='o.a' eduardo='eduardo' comiiiandanle='comiiiandanle' re-coimnenda='re-coimnenda' soldado='soldado' serviços='serviços' sobredito='sobredito' infanleria='infanleria' apezar='apezar' militar='militar' guarda='guarda' que='que' trepa='trepa' fogo='fogo' no='no' capitão='capitão' seus='seus' angelo='angelo' nacional='nacional' brito='brito' se='se' por='por' eiv='eiv' pedro='pedro' occaaião='occaaião' referido='referido' maria='maria' campos='campos' alteres='alteres' particularmente='particularmente' _='_' a='a' c='c' e='e' elogia='elogia' brito.='brito.' josé='josé' divisão='divisão' antónio='antónio' o='o' p='p' dodernira='dodernira' conservou='conservou' pereira='pereira' da='da'>

SECRETARIA BE ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCLESIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição da Justiça.

SLA Mage^tade a RAINHA, Conformando-Se com a informação do Ajudante do Procurador Geral da Coroa sobre as duvidas que se cffe recém ao Juiz Ordinário do Julgado de Pe-nella na execução dos Artigos o'í) e 400, §.1.° d.» 2." parte da Reforma Judiciaria : Manda , pela Secretaria de Estado dos Negócios Eccle-sia»ticos e de Justiça, declarar ao Juiz de Direito da Comarca de Soure, em resposta ao seu Cilicio de 2(> de Novembro ultimo, e para assim ofpzer constar áquelle Juiz Ordinário, que devendo o citado Artigo 6.9 ser entendido pelo Artigo 101 , como já declarou a Portaria de 3 do corrente, não podem os Juizes Ordinários conhecer e julgar as acções d'alma cuja quantia exceder a sua alçada: e que do mesmo modo as reducçòes dos testamentos nuncupativos, ainda sem opposição dos interessados, não pó-dern ser julgados pelos Juizes Ordinários, mas o iiâo de. ser pelos Juizes de D.ireito; pois que o Artigo 4ó9, §. único, só dá aos primeiros competência para o preparatório do processo, e inquirição das testimunhaa em similhantes causas. Paço das Necessidades, em 14 de Fevereiro de 1838. = José Alexandre de Campos-

TRESOURO PUBLICO NACIOUAI,.

Bilhetes do Thesouro Publico , dos ernit tidos por Decreto de 10 de Julho de 1837.

28:539 FLUTUADOS no dito The-J_Lrf souro ate 10 de Fevereiro corrente, depois de resgatados, como se publicou no Diário do Governo

N." 37.................228:455$200

592ldem, desde o dito dia até hoje : sendo 027 de 4^'SOO 2:529^*600

51 de 9$600 489$ 600

14 de 24^000 336^000 3:355/200

29:131 Bilhetes.

lis.......231:870^400

Thesouro Publico Nacional, 16 de Fevereiro de 1838.=; Domingos António Barbosa Torres.

l.a Repartição.

SUA Magcàtade a RAINHA Manda, peio Thesouro Publico Nacional, reuietter ao Administrador Geral do Districto do Porto as inclusas copias authenticas da representação do Contador de Fazenda desse Districto, datada de treze do corrente mez , e do Olficio que ao mesmo dirigiu o Recebedor particular d.asFreguesias da Sé, e Campanhã, acerca do que occorrera quando a Junta encarregada do lançamento da Decima na ultima das preditas Fre-guezias se achava reunida, para que informe pelo mesmo Thesouro sobre similhante acontecimento; e outrosim Determina a Mesma Augusta Senhora , que o referido Administrador Geral faça com que aquelia Junta prosiga na canclu&âo doe sen s trabalhos ; empregando para es^e ti» todos os meios que estiverem ao seu alcance., na inlelligencia de que nesta data se s

oíficia ao Ministério da Justiça para se instaurar o competente processo contra os auctores , e complices de tal occonríncia. Thesouro Publico Nacional*, 16 d* Fevereiro de 1338.:= João de O/ieefra..=:Parti .o Administrador Geral do Diàtricto do Portai.

SUPREMO CONSELHO DE JUSTIÇA MILITAR.

Sentença.

VEXDO-SJ& nesta Cidade de L.sboa, em Conselho de Guerra reunido nu Sala da Auditoria Geral da Maninha, o Processo Verbal, e Sutnraiario feito ao segundo Tenente, fora doí Quadro eftectivo da Armada, Pedro Valente-da Costa Loureiro ePinh •>; Auto do Corpo de Delicio, o niíiis Ari.!^i-i5 accuiatorios de fl. 2, e 3, rj'esiirnun 1^6 dad.is por parte da Justiça a fl. 12, e seguintes; Interrogatórios de íl. 17, verso, e seguintes: 1: bern ass;m vários Documentos que bíiixoram da Secretaria d'Estado

dos

da .Marinha r L Itramar , e

que

foram devolvidos á m^sma Secretaria d' Estado, na forma ordenada rio Olficio que ao diante vai junto, etc. — Prova-se, L* Que o Accusado S«TVÍO no tempn da usurpação, na qualidade de Oiiiciai da Armada: '-!." Que fora promovido duas vezes, chi rã f i t e aqtiella calamitosa epocha. «Considerando porem o Conselho, que o Accusado já antes da usurpar 10 era Oíficial da Armada, e que, com quanto continuasse a servir naquelle período, nem por isso dizer-se pôde que elle serviu o usurpador, pois que se não prova cooperassr para o infame projecto da usurpação, tornando-se um dos seus satellites , e defensores ; mas ao contrario uma grande parte das Testiraunhas, assim da Accusaçâo, como da Defensa , juram que o Accurado professando idéas, e íeutiirentos l i bernes, já antes da usurpação, continuou na firmeza de seus princípios durante aquelia epoclia, podendo dizer-se, que elle antes serviu a Nação, do que urn Partido qualquer. Ci/nsideranJn mais, que o facto de ser o Arcusado proii:o>. ido duus vezes durante a usurpe faziam, o que aconteceu ao Accusado, e a UM troa muitos. E considerando, por ultimo, q:»e o Accusado, entrando no Serviço da RAJSHA. em ó de Julho de 1833, nelle se constrvou ate ll\ de Agosto de 1835, prestando, durante um i. a i espaço, relevantes Serviços a prol da Legitimidade , e Liberdades Pátrias, merecendo, por isso, o ser encarregado de CoOía.-issoeg, u Cornmandos da maior transcendência. •> Por taes fundamentos, e o mais dos Autos, julgu. o Conselho, que menos justamente l o» o Aceusado Pedro Valente da Costa Loureiro e Pinho dem:ttido do Serviço da Armada pelo Decreto cê 21 de Agosto de 1835, porque tai Decreto, tendo por fundamento a letra, eexpres-a disposição clasCar-tas de Lei de 15, e 13 de Abri) de 1835, já-maispoderia ser-ilie upplicavel : Declaram pois o Accusado Pedro Valente da Costa Loureiro e Pinho, justificado eoi sua conducta Politica, Civil, e Militar, e c uno tal digno de ser chamado ao Serviço de Sua -Ylagestade a RAINHA, e da Nação, sendo pára isso restituído ao Quadro eftectivo tía Armada, de que fora separado por Decreto de ti de Agosto de 1836 : E mandam que assim se cumpra. Sá a da Auditoria Geral da Marinha, 17 de Novembro de 1837. Eu Eaiygdio Jo?e da Silva, servindo interinamente de Auditor Geral tia Marinha, a escrevi , e assignei com o Presidente e Vogaes do Conselho. Emvgdio José da Silva = Galdi no José da Guerra, Capitão de Mar e Guerra graduado, Presidente. ^Francisco Bernardino Alen-des, Capitão de Fragata, Vogal. = Ricardo José Alves , Capitão Tenente. = António Ma-xtrniano Leal, Capitão Tenente — José Dias de Sousa, Capitão Tenente. = João Manoel do Nascimento Ferreira, Segundo Tenente. — Fui presen te. =z Francisco d« Paula da Cunha Mal-donado Athaide. Barahona , Segundo Tenente, Promotor.

Acordam os do Supremo Conselho de Justiça Militar, etc. : Que confirmam a Sentença de primeira Instancia, proferida neste Processo a favor de Pedro Valeu te da Corta Loureiro Pinbo, Segundo Tenente separado do quadro effectivo da Armada, e a continuam por alguns d« aeui fundamentos ; e mandam que se cum-

pra. Lisboa, 20 de Janeiro de 1833.= Araújo rrr Bressaoe — Guttierres — Al vês = Pereira. Fui resen te ^r« M acedo e Vasconcellos.

QDfftnal.

SKMÀÔ DE 16;,»E FKVEBEIfcO DE 1838.

PILAS 11 boras'abriu-se a Sessão estando presentes 61 Srá. Deputados.

Leu-se a Acta da Sessão antecedente que foi approvada.

Procedeu-se á eleição da Corntnissão que o Sr. Jo;e Estevão pedia no seu Requerimento, que lio n tem foi approvado ; e tendo-se deliberado que o numero dos membros de que ella deve compòr-se fosse de cinco, o Sr. Luna requereu que .1 votação fosse ápluralidade relativa; eas-siai ?f venceu.

O Sr. L. J- Moniz propoz que neste escrutínio ii;"o podessem entrar os actuaes Membros daCornmissào especial q\ie deu os Pareceres sobre as Propostas do Banco, e Companhia.

' ) Sr. B. da R. de Sabrosa opinou no mesmo vntido, e não foi approvada a Proposta; e passaiido-sc a correr o escrutínio, recolhidas as listas, saturam eleitos os Srs. Sá Nogueira, Passos (José), Alberto Carlos, José Estevão, e Costa Cabral.

O Sr. Passos (José) pediu que o Congresso houvesse de conceder-lhe a sua escusa pelo motivo de que sendo elle um dos indivíduos que tiníia servido com o Governo da Administração que começou em 9 de Setembro, não podia por forma alguma fazer parte de uma Comraissão em que se tornava de alguma maneira suspeito. Sendo consultado o Congresso se convinha na esc isa pedida, decidiu-se que não.

Mais outros Senhores pediram também escusa da Commissão ; e por fim o Congresso decidiu que não convinha enrique fosse escusado nenhum Sr. Deputado dos que tivessem sido nomeados.— Entrou-se na

Ordem do dia.

Teve a palavra

O Sr. L. J. Moniz , que depois de mostrar que era preciso terminar esta questão pela qual tanta ^ente espera, disse, que era sua op.nião que as cousas se deixassem ta ai bem para a opinião piblica dar o seu parecer; e continuando fez aiiruma reflexões as observações do Sr. Deputada por Coimbra, dizendo que, a serem certos os mesmos cálculos julgava ser desnecessária a doutrina das substituições; e bem assim as Prupostas do Banco, porque por elles mostrara o Sr. Deputado que havia recursos, e por tal lorina que Ofle Orador se viuobrigado a formar este juizo, sendo caso que possa verificar-&e esta base. E tendo continuado em um muito prolongado discurso a fa/er observações ás doutrinas apresentadas pelo Sr. Alberto Carlos.— Concluiu dizendo, que terminasse o Congresso esta questão, pois que já era tempo, e tnais que tempo, para se largarem estas cad iras.

O Sr. Alberto Carlos observou, que lendo o Sr. L. J. Moniz acabado de expressar no seu discirno que também se tinha fundado em Documentos que lhe foram dados pelo Governo, pedia que esses Documentos fossem também mandados imprimir como se fez aos que hontetn se ordenou tivessem igual destino. . O Sr. Ministro dos Negócios do Reino disse, que no Thesouro se estão, a toda a pressa, a aprumptar os Documentos pedidos pelo Sr. Deputado que acabava de fallar, e bem assim aqui* i l as com que o Governo pertende destruir os cálculos que aqui tinha feito na Sessão de Quarta feira; que um Correio está no Tue&ow-ro esperando que elles acabem de aprompiar-se, e logo que promptos estejam , aqui mesmo lhe vinham ser entregues, e que terá a honra de apresenta-los logo que cheguem, o que não poderá tardar.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

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f&eflroT do Que a de hoje j é por issd lhe parecia que hoje não podem haver os mesmos resultados que haveria então ise .tivesse sido tracta-da. Continuou coflfiroaanàVos argumentos que na primeira vez que tinha fadado tioba emit-tido ; e mostrando, pof Cálculos que fez^ as vantagens que resultam da adop.ção dás medidas propostas pelo Banco, c Companhia, pelas quaes asseverou que "votaria.'

O Sr. José lis tev ao '(sòBre a'Ordem) disie, quê no caso que os Ministros declarem que de facto-ficam libertadas as rendas publicas, co-> mo:acabava de dizer o Sr. Dep.utado, por espaço de quinze mezes e meio, á vista da declaração que ouvir, entào far.a o seu juizo para votar, talrez, pelo modo que acabava de ouvir explicar ao Sr. Deputado. . .

O Sr. .Ministro- dos Negócios do Reino deu aqueHas explicações que lhe eram .compatíveis.

Depois do que

O: Sr. José Estevão disse, que tendo de optar entre as Propostas do Governo, , e as do Banco, etn tal caso votaria peias do Governo,-cie cuja-op.inião estavam também alguns de seus

.

O1 Sr; M. A. de Vasconceliosrdisse, que re-ctificaVa as idéas que temoaqui'eiuittido,- flãq podendo por. forma alguma, como auctor de unia das Substituições, concordar corn o que acabava de ouvir ao Sr. Deputado por Avejro; e concluiu mandando para a Mesa uma modificação a um dos Artigos da sua Substituição.

O Sr. Valentim (sobre.a Ordem) disse, que hia mandar para a Mesa uma Representação assignadii por um grande núrnero de Cidadãos (e que leu), a fim'de que o Congresso tome em consideração o que nella expendeo) ; os quaes pedem que se adoptem aquellas medidas que mais'convenientes forem para a salvação do Paiz, e que. estão consignadas nas Substituições.

O Sr. César-de Vasconcelos leu outra idêntica Representação, q'ue disse lhe fora enviada pela Sociedade Patriótica Lisbonense, pedindo a adopção das Substituições, e. a medida da CapilaJisaçâo; e fazendo.algumas reflexões disse que tinha feito tenção de não votar pelas Substituições, e que não podia á vista da desigualdade em que.se acham os pagamentos votar pela medida da Capitalização ; econtinuan-do concluiu dizendo, que por este e outros motivos que ponderou, votava contra tal medida; e além disso por que não vê que as Classes tirem vantagens senão pelas Propostas do Governo ; que e o que lhe parece pôde offerecer meios para o arranjo das Finanças no estado em que o Paiz hoje se acha.

O Sr. Soares Caldeira (sobre a Ordem) disse, que manda vá para a Meza uma Representação

O Sr. José Estevão deu algumas explicações sobre diversos pontos -em q»3 foi censurado de falta de delicadeza para com alguns de seus Coliegas; dizendo^ que elle julga não ter expressado aqui cousa alguma em, que tenha of-fendido nenhum de seus nobres Coliegas.

Depois de mais alguns Senhores terem também fuliado sobre a Ordem paia explicações

r O Sr. José Estevão disse,c que não tornava jamais a dar explicações a n.enhum Sr. Deputado ; bem como lambem não fallaria mais sobre a matéria por ter jú faliado nella as vezes que o Regimento lhe permitte.

Terminado este incidente ,, continuou-se na Ordem do dia.

Alguns, Srs. Deputados disseram que lhe papeia conveniente que o Sr. Ministro do Reino dera agora as explicações que o Sr. Deputado por.Aveiro tinha exigido. ..,-.,

.O Sr. Ministro dos Negócios do Reino rés-pondeu que já tinha dito que estava esperando que do l besouro se lhe mandassem os esclafe-ciiúentos que Uâo de habilita-lo para .poder responder-, e como até agora elles não chegaram , que é setn dúvida por não ter havido tempo para os concluir: x«;entâo visto estar próxima a hora, que áraaab» «em falta^alguma elle responderia ao «jftía m lie exige..

S.uscitpú^se uma ;peqaena questão de Ordem em que tomaram parte.vários Senhores, que foram ue-opinião que ámaohâ se entrasse na quês tão por-não hav.er'hoje oí dados para eHa poder progredir, visto a falta dos esclarecimentos que os Srs. -Ministros esperam,.do Thesouro.

Tendo dado a hora, o S r-; .--Preside n te levan tou a Sessão. ,_,,._• .'..,-.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

RECEBEMOS folhas hespanlio.las até 6 do corrente, cheias-de noticias interessantes cio theatro da guerra. Transcrevemos para aqui o mais essencial..

Participa o alcaide contitucional de Alcan-dele de Ia Iara que as facções reunida» , corn-mandadas pelos chefes Carrasco, Munhoz e outros , CMÍ) nuniero de 100 infantes e .300 cavai-los, atacaram no dia-21 o" povo de Espinoao dei liey ; porém-foram'gentilmente rechaçadas pelos milicianos nãcion-aes e.columna movei.do Canitiio L)..Francisco. Perurena,. fugind.o e deixando vários.mortos no cumpo, e importantes dês poj-:>s.. ..<_. p='p' _..-.='_..-.' tag0:_='_:_' _-.='_-.' tag1:_='_-:_' _-='_-' _='_' _.='_.' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_-'>

• Lê-se no,iSiippleme.nto,..á Gaceta^ dt-^Madnid, de 4;de Fevereiro, o .seguinte Artigo çleJ'oQm" cio :, — O General em chefe dos exércitos reunidos, Conde de Luchana , diz -o.segu-jnte do -seu quartel general de Berron , em data cie l do corrente : — Por minha communicação do 30 do passado, terá visto V. Ex.a a.gjoriosa jornada daquelle dia sobre as linhas entrincheiradas do valle de Mena. A de hontem-31 não foi-menos brilhante. O inimigo, reforçado com quatro batalhões navarros e brigada de Castor, julgou poder impedir a nossa communicação com Balmaseda, e até mesmo arrojar, nossas tropas para os desfiladeiros, que tinham que passar, estando inutilisada a estrada real. A nossa situação em Biergol, Arlieta, e pontos im-mediatcs, lhe indicou a marcha que havíamos de emprehender, e se preparou anticipadatnen-te. Porém, preferi adiantar-me com parte, das forças, deixando dous batalhões ern Biergol, e fazendo marchar com quatro ao General Iriar-te pelo cume, para coincidir por Orroncadia em Berron , para onde eu.me dirigi. Logo que cheguei, vi as columnas inimigas cobrindo as fortes posições da direita, em direcção de Or-rantia e-Gordejuela , admirando-me a sua proximidade ás tropas vencedoras-, porque ignorava o considerável reforço que haviam recebido, O reconhecimento que pratiquei debaixo .dos fogos contrários, me convenceu da superiorida» de dos rebeldes, e do comprorneitimento da divisão Iriarte, a qual por mnitol-tempornão podia atacar de frente, porque^os penosos--desfiladeiros disseminavam ou : prohibiam a-..uni ao das forças que conduzia. Seis companhias de caçadores ua vanguarda-'entretiveram os inimigo»,, por espaço de duas horas, com seu aturado fogo, apoiadas por minha escolta e quartel general. Entretanto sentia fortemente empenhado o ataque com os quatro batalhões do-General Iriane. Felizmente não se atreveram os rebeldes a-deixar os pontos vantajosos, os parapeitos, e uma ermida entrincheirada que impedia a-passagem para Orranlia. Formadas as-massas , e posto a testa delias com a bateria fràn-ceza, emprehendi o ataque. Nada mais magnifico,-nada mais atrevido do que'esta marcha contra a forte linha ; porém nada comparável com o enthusíasmo, serenidade e valor.com que foi accommettida ! O eco do canhão com a explosão das granadas, e o ruido dasdiversas musicas, faziam imperceptível'o vivo,fogo da fu-zilería. A resistência excedeu-1 á do dia anterior; porém houve de ceder ao'-appãra,t'o militar e ao heróico valor de nossos soldados. Lançados os rebeldes da primeira-rlinhay foram-no também da segunda, apoiada -sobre os povos de Bortedo e Antunhano. A' vista já da divisão Iriarte, carregou esta ^simultaneamente : o ataque se fez geral, e a perseguição cessou com o dia, marchando o inimigo cheio de espanto e de ignominia, etn varias direcções. A desgraça do fragoso e escarpado terreno não offéreceu opportunjdade á cavallaria. . Por este motivo só se fizeram jvjguns prisioneiros; porém a mortandade e os feridos que-tiveram foi mui superior á da acção do dia 30. Porríossa parte não houve mais ;de 100 homens entre mortos e feridos.. Os dous.batalhões que deixei ernBiergal ás ordens do Brigadeiro Caslanheda, foram atacados pelos quatro navarros, e um esquadrão ; porém rechaçou-os valorosamente frustrando-os dó seu objecto,, que era senhorearem-se da eminência, em cuja falda se apoiava o nosso flanco

direito. Assim: terminou :esté glorioso dia em que as tropas do meu commando adquiriram : um novo triumfo , digno da gratidão da pátria. Deos guarde a-V-. E x-, "-.muitos annos. Quartel General1: dei Berrou ,: l de Fevereiro de 1838. ~ O Conde de.Lú-chana.

O Governador de Puente Ia Reina em orneio de 30 diz diz o seguinte:—O Exm.° Sr. Dio-£ò Leon , ern otficio de h ontem que recebo pe^ Ias doze de hoje me diz: -Depois da brilhante jornada de hontem, me acantonei com a minha divisão nos povos immedíatos ao deBelascoain, com o objecto de atacar no..dia de hoje o dito povo., sua..ponte, e reductos; tudo O que consegui pelo singular valor dos soldados que tenho a honra de c,omuiandar, tendo-me apoderado de toda a sua artilheria ,,-e parque, e de um avultado numero de prisioneiros, sendo extraordinário o de mortos, pela decisão com que d bayoneta foram to.madas todas as obras de fortificação. O que tenho a honra, ele.

O Clíeíe de Estado Maior da divisão de Ia •Ribera, escreve de Arcaisa na data de 2 de Fevereiro o seguinte : .t O forte deCirisa caliiu em poder das tropas desta divisão corn uma porção de.-granadas,, .caixas de munições, balas, e outros petrechos.. Depois de o ter destruído e inutilisado completamente ^ fez-se voar a ponle> deBelascoain, de ,.tàlí modo .que os. inimigos não poderão mais para. o diante rehabilUa-ia. O Sr. Commandante General marcha neste momento com as tropas do seu cotnman'dò á praça de Pamplõna , conduzindo" os prisioneiros, a artilheria, e" demais effeitos apprehendidos ao inimigo, G que participo, etc. ~

Commando General dos Exércitos reunidos. — Exm." Sr. Incluso remetto a V. Ex/,.para os eííeitos opportunos, a copia da ordem do .dia de hontem, etn consequência da gloriosa j >rna-da do dia 30 sobre as linhas entrincheiradas do Valle de Mena. Deos guarde, etc. Quartel C.ie-neral de Berron, l de Fevereiro de 1838.=:O Conde de Luchana. =. Kxm.° Sr. Secretario de Estado e do Despacho da Guerra..

Ordem general de 31 de Janeiro'de 1838 em Biergol. rr; Soldados ! Quando na manhã de hontem me apresentei diante de vós, evosapo:i-tei para às linhas entrincheiradas, que occupa-va o inimigo, não duvidei que em breve-sí;rta!n conquistadas; que darieis uma prova ao.mundo inteiro da cobardia do bando rebelde, c um novo triumfo ás armas da pátria, que-sustentam o throno da innocente: Isabel H. E como duvida-lo, tendo-vos-visto cem vezes atcorn-iiieUer em prezas mais arriscadas, enchendo de opprobrio esse cobarde inimigo,- a quem só di-rige.m motivos estranhos ao valor. S«vguro do vosso, não vos recommendei senão a ordem: a ordem rivalisou com o arrojo, e as decantadas linlias foram coroadas de prompto por vossas invencíveis bayonetaà. Companheiros de glorias e fadigas-: dou-vos as graças por vosso comportamento, e premiarei os que mais" ò,c-casião tiveram de se distinguir. Serdes de hoje em diante tão soifridos e pacientei corno/ate aqui, é a divisa nobre de soldados hespanhons. A nação a quem um dia dareis" a paz," admirará vossas virtudes: tereis seu reconhecimento, e o amor do vosso General e camarada. =r^Es-partero.rz: E' copia. = Luchana.

Sevilha, 25 de Janeiro. — Podemos annun-ciar a nossos leitores com seguranra, que u Deputação provincial de Mãlaga , além rdo donativo feito ao General Narvaez ,. bífereceu ao -mesmo illustre chefe a soturna de 3tí:000 duros. Este rasgo de civismo merece os elogios de quantos sabem apreciar estes sacrifícios, tão írcq.uentes na lealdade andalusa. Prasa ao Ceo que tão generosos actos sejam imitados pela demais corporações populares, que devem contribuir para a organisação do exercito de reserva !

Idem, 27.—A* noite chegou a esta cidade o Exm.° Sr. D. Ramon JVlaria Narvaez, General em chefe do exercito de reserva. Disseram-nos que S. Ex.a se alojou em casa do Sr. Fonseca. O Exm.° Sr. Capitão General passou immediatamenle a visita-lo. (G. de J\Iadrid.)

Resumo da Receita e Despéza do Hospital JVciciònal 'c Real de S. José, no mez de Dezembro de 1837.

J -R E c EI T A.- Papel. UROS Reaes............ ~~~&-----

Prestações semanaes pefoTer-

reiro Publico...'...... :•.- —-^----

impostos na carne ...... .v.- —'^-$^—-

Rendas de casas . .-. .:.':.'. .-". '••172^400' Ditas-de Fazendas': ..,;... 302/000 foros..........„,.,;-., V '-• 74^800

Total.

Página 170

170

DIÁRIO DO GOVERNO.

Encargos em Capellas não cumpridos.............

Ditos pertencentes aos Conventos extinctos........

Esmolas, e Legados......

Curas de alguns enfermos. .

Quota dos lucros das Loterias feitas fjela Santa Casa da Misericórdia.....i......

Falo dos enfermos fal tecidos

Dinheiro e e/Teitos achados aos entswnos fallecidos.. da Misericórta do costea-ofrpitaes do

A In paro è Santa Anua Em Escrijitos deste Hospital

Do Bjiricp cje I4,sbo;i, em Bilhetes do Thesouro Publico, parte de 7:200^000 rs. dos mesmos Bilhetes, que serviam He penhor ao empréstimo de S:000$000 rs. íèito em Agosto ultimo. . Compra de Bilhetes do The-gotiro admissíveis nas Decimas................

Papel.

515$000

103^800 50^000

Total.

;130$270

£09^845

1:099^780 50/000

7/365

100,£'GOO

S00j$000

1:200$000 331^200

1:218$000 W:991$942

jProducto de géneros vendidos (que já entraram nos artigos respectivos de lieoeita acima)............... -----$----• l

Pivlucto

ImtiJo................ -----&----- 721 $681

Sábio no fim de Novembro :

Dinheiro 196$ 6:59P;-^673

Géneros... $ f» 2 0$ 131

_---------------:------- 19Gj|000 7:519$854

Rs..............1:ÍI4$OGO 19.413^027

Papel.

D ES PE Z A.

Ordenados de Empregados efectivos.........

Comedorias de ditos.......

Ditas de Empregados aposentados ................

Tenças, Pensões, e outros encargos................

Pão...................

Cerne..................

Gdllmhas...............

Arroz, manteiga, e outros géneros...............

Medicamentos...........

Utensílios do serviu imine-diato dos enfermos......

Camas e roupas dos enfermos

Carros, e sustento e íérragens dos bois..............

Obras nos prédios, e edifício do Hoipital...........

Cera, guizamentos, e outras despegas da Igreja......

Expediente da Contadoria..

Ao Banco de Lisboa, por conta de 3:000$000 de réis, que em Agosto próximo passado havia emprestado sobre o penhor de 7:200$ réis em Bilhetes do Thesouro Publico..........

Prémio do Empréstimo que fez o Banco de Lisboa em Agosto próximo passado. .

Compra de Bilhetes do The-SOUTO admissíveis nas Decimas ................

Kebate de Bilhetes do Thesouro creados por Decreto de 16 de Setembro de 1837

.Dito de cobre............

Diííérença proveniente dos

preços por que saliiram al-

gims géneros, que foram

avaliados na entrada por

outros preços maiores. ... -----$-----

Valor dos géneros vendidos

(que já sahiu na despeza

acima)............... -----$-----

Fapel-moeda rebatido.....1:230^400

Saldo no fim de Dezembro:

Total.

6$400 1:902$342

—$---- 779$977

----$---- 5$065

----$---- S7$600

----$---- 861$209

----$---- 1:21»4$327

----$---- 150JOOO

----$---- 1:821^852

----$---- 18S$595

---£--- l

_$---- 47$516

47^400 688^102

----$---- 58$810

—$— 30$ as o

.g----- ÕOO^OOO

-$---- 23S$465

-^---- 110^'SOO

29,$605

1:230^400

Geu. ----$---- 708$853

5:17

Rs

Movimento dos Enfermos do ntsmo Hospital,

no diío mez.

Ficaram existindo no ultimo d« Novembro.. . . 1:096 Entraram em todo o corrente mez.......... 765

Tsel

Sahiram curados.......................... 684

Falleceram............................... 165

Existem.................................1:062

1:861

* No òinheiro existente que declara o saldo se convprehendem 4:428$762 réis era papeis de credito, e 3 7 $7 1 2 réis em dinheiro corrente, que fica reservado para occorrer ás despe/as diárias, e para con-;t*mplar em rateio os credores , a quem se deve apro-\unadaintnte a qv:u:ffia de 64:000

Existência media do mez ....... . . .......... 1:090

Hospital Nacional e Real de S. José, ti de Dezembro de 18S7. = Manoel Emygúio da Silva. = Manotl Liborio Diniz.= Estevão Roberto

Estatística da Contadoria do dito Hospital,

no referido ~ncz. Portarias recebidas ........................ 10

Ditas expedidas ........................... l

Oíficios recebidos ............... .......... 38

Ditos expedidos ........................... 23

Informações e Conta^ expedidas ..... . ........ 24

Ordens de pagamento dius .................. 77

Guias de pagamento dita- ................... 113

Termos solire diversos objecto* ........... .... 93

Despachos em Requerimentos ............... 112

Contadoria do Hospital Nacional e Real de S.José, 81 de Dexembro de 1837.=.- O Contador, Estevão Roberto fergolino.

N. li. No Di.ir.o do Governo N." 290, de 1837, a 8.* e 4.a quant.as de ixeeeita da Conta do Hospital Nacional e Keal de S. José em K.^r de 2.947,^65(5 e 722^344, devem ser :)47á'65-i e á:

BIBLIOGRAFHIA.

Princípios Geraes de CaitramcLjçâo por F. J. Barreiros.—Lisboa 18^8—l vol. 8.°

ODEFKITO comoiurn de quasi todos os escri-ptos, que sobre «ciências e^artes ^"publi-cam em nosso paiz, e o nào se atlerttW nelles ao estado do adiantamento intelectual do povo para quem se escreve. Lemos e estudamos por livro» trancezes e inglezes, e elaboramos e reproduzimos a substancia de nosfcs estudos, como se para essas nações escrevêssemos. Muitas vezes uma descoberta e um aperfeiçoamento assenta sobre descobertas e aperfeiçoamentos anteriores: damos os recente-. : esq Decénios os atra-zados , e dahi se segue que não nos entendem. Ponhamos um exemplo : tracta-se de medidas : eís-ahi temos os metros, os deci metros, os centímetros, cousa clara e corrente para franco-zes, algaravia para !J:99t) de cada 10:000 por-luguezes, os quaes uâo tem obrigação de as conhecer, porque nem a lei , nem o uso estabeleceu ainda tues medidas entre nós. Pela mesma causa, c por ignorarmos geralmente as nossas cousas, nào altendenios as circunstancia» especiaes de Portugal, e por isso dous terços do que se publ-ica , ainda que born soja, c 111-applicavel ao paiz orn quu vivemos.

Destas falhas, tão comtmins e nocivas , está livre a obra do Sr. Barreiro:-, que temos diante de nos. E' eáte um livro em purluguez , e portuguez por todos os títulos. A Caslfamcía-çáo do Sr. Barreires nào leva a mira em dixer-mos como se alojam em seus arraiaes os prussos ou os francezes; mas COH.IO as Lropus purtugue-ZU3 devem ordenar stius alojamentos de campanha , conforme as u i iterou te s armas de que se compõe o exercito. Gu.ado jela observação dos nossos meioí , diis nossas cucuinstaiicias peculiares, aproveitou dos >ísir$ o que era de aproveitar, rejeitou o que era úe rejeitar; e este nos parece o modo de fazer um livro bom, como julgamos qu« >• o i.vro do Sr. Barreiros.

Começa a obra por noções ^eraes da Castra-metaçào, ou arte do ordenur um campo militar. Deioreve o AucLur uepuis o mudo de o fazer segundo o diverso género de tropas para que e destinado; iato ur couiu deve ser disposto o arraial da infantaria, da cav.i/laria, da arli-Híerta, e da eugeabaria. Estabelecidas estas cousas, passa a U l lar cê tudo o que diz rés» peito aos acampamentos em geral, e teiraina por tractar da disposição dos bivuaques, ou estadas de tropas sem tendas, eui sítios desabrigados e ermos. Tal é em breMssáuio resutfjo o quadro do livro, que recommeudaajoã aquulles, ã quem por sua protisàão mcuuibe o estudo de airuilhantes matérias.

ANNUlfCIOS.

l^To Juízo da l.a Instancia do Tribunal do Commercio, l.\ Cartório do Escrivão Pires, se estão habilitando D. Maria Lniza Mniirea de Serxas, autborisada por seu marido, José Lepe» Xisto , e Joaquim Manoel de Almeida , João de Almeida , e Margarida Joana* de Almeida, aulhoriaada por seu marido Joaquim Joeé Nunes, a primeira como mulher re> sidente na Villa de Idanha Nova, e os

de Altoetda M«llo, fallecido na Corunka a bordo da Charrua Oreates, no regres» que fazia de Angela para este Reino. Toda a pessoa que se julgar com direito á mesma herança, o poderá vir dedusir nos dias da Lei, e dito Cartório.

LO Juiso da 4.* Vara, Escrivão Andrade, correm edi-cio» de 30 dias para ser citado Francisco Maria de Andrade Corro, para rér proseguir a execução era que é A. a Fazenda Nacional e R., Agostinho Pinheiro e seus sócios, e hoje seus herdeiros.

3 T)ELO Juízo da 4.a Vara, Escrivão Andrade, correm edi-JL cto» de 30 dias para por elles serem citados os herdeiros de Jsrnacio Elias, para pagarem o que devem de Decima, ou contestarem a penhora.

POR e«te Juízo de Paa da Freguezia de Nossa Senhora da AMuropção desta Villa de Azambuja se está a proceder a Inventario dos bens que ficaram por falleciraento de Francisco da Fonseca Franco , desta Villa ; assim . todas as pessoas que liverem direito á referida herança, o venham requerer no referido Juízo no praso de 30 dias.

ADrREt(;Ão da Companhia de Navega» v çlo do Tejo e Sado por Barcos mo-

' »idos por vapor annunda, que a reunião da Assentblea Geral, para que foram convidados os Srs. Accionistas que tiverem pago a primeira prestação de dez ou mais Acções , não terá logar na Casa da Associação Mercantil, como se indicou ; mas sim nu rua da Emenda n.° 14, no mesaio dia 21 do corrente mez ás 6 horas da tarde.

, 1VÍA conformidade da deliberação, tomada em Sessão de Jlll 14 do corrente, da Assemblea Geral da Companhia de Seguros Fidelidade, se principia a fazer a entrega aos Srs. Accionistas, no Eícriplorio da mesma Companhia, rua dos Capelistas n.c 91 . desde 19 do presente mez em diante , das dez ho-as da mauhà até á uma da tarde.

oEL Felix de Oliveira Pinheiro, perante a 4.a Vá-a desta Capital, Escrivão Joaquim da Silva Cordeiro , se está habilitando como um dos herdeiros de seu fallecido imao o Dr. José Manoel Pinheiro de Castro, f o único irmão que existe do finado, que falleceti sem testamento, ou outra aliTJDia disposição, sendo por isso o chaiflado pela Lei á successão dos Prasos vitalícios, de que o mesmo finado era eiafiteiita ; e é por isso que chama ao dito Juízo quem quer que cem direito se considere em contrario.

T)*RTictPAM Dijoud e Guiçnier filho, que tendo cessado jT aquelta firma por toda e qualquer transacção, que não seja relativa á liquidação da mesma, fica por com m uni acordo, liquidatário, o sócio Prudencio Dijoud , e assijrnará d'ora em diante = Por Dijoud Guignier filho em liquidação = P. Dijoud - - sem que por isso fiquem desonerados da responsabilidade por elles ccntrahida , em virtude da Concordata que celebraram com os seus Credores.

n T3 i:» * J°s Remédios, José Joaquim de Andrade, e João JV António Pires de .Andrade, filhos de Felioberto José de Andrade, e de Maria Rita da Assuuipção , se estão habilitando como herdeiros do casal de seu fallecido tio Joào Pi-rés EMrves, pelo .Tuiio da 5.a Vara, Escrivão Marquei, para «• que correm os edictos de 30 dias da Lei : toda a pessoa que tenha que oppôr á dita habilitação, o deverá fazer no di-lo Juízo e Cartório no tempo declarado, com a comminaçilo dos ajuunciantes se julgarem habilitados sem opposicào.

.„

TVT .L^l

° fgo da Boa-Hora, defronte da Tbesouraria , n.° 86 , se acha aberta desde o dia 19 do corrente uma Casa ('e Cambio , onde se compram pelo melhor preço da Praça Iodos os Papeis de Credito do Governo , actualmente em

A tarde do dia 23 do correute se ha de ar-11 'íI!*! J ^1 rematar na Praça do Deposito gerai uma propriedade de casas na rua de S. Boaventura, ao Bd:r-o-alto, a." II e IS, avaliada em J40#000 réis: é Escritfto = Couto.

_ ~WTENDK-SIÍ um cavallo hannoveriano de seis para

12 JfjfZJ, * sete ann<_8. p='p' uma='uma' para='para' próprio='próprio' tag0:_='cavallaria:_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:cavallaria'>

^fiVfc^ parelha fie machos hespaiihoes ; um* traquitana

de molas , com arreios de coalheiras : quem pertender algum

deste* objectos, dirija-se á rua de S. Beruardo n.° 74.

THEATRO N. DÁ RUA DOS CONDES. OMINGO 18 do corrente : = Ha dezcseis an-nos, ou os Incendiários — grande Drama em 3 actos, e 7 quadros. = Os Desafios, ou u

D

Família de Andrade em 2 actos.

grande Comedia jocosa

THEATRO NACIONAL DO SALITRE. OABBADO 17, e Domingo 18 do corrente: l.* VT? representação da nova Comedia Magica de grande espectáculo em 3 actos, que tern por titulo =. A Cisterna encantada, ou Patino, o Magico dá Persia±=a qual tantos applausos gran-geou na sua primeira representação, tanto pelas lindas transformações, como pelos finaes do» Actos, riqueza do vestuário, e harmonia dos coros; rematando o espectáculo o Drama em um Actorr=O Incógnito, ou a Credulidade. =.

A. B. As chaves dos Camarotes, SÊ acham á venda no ruesmo Theatro.

m o Diário d' hoje st dittribut uma relação das proposta» feitas á Direcção cia Companhia de Navegação do Tejo e Sad.í> por jBarço* movidos por vapor , para a venda de Pinheiro».

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