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Numero 74

Armo 1837.

QUINTA FEIRA 30 DE MARÇO.

Parte OfficiaL

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DO REINO

i 3." Repartição.

SENDO presente a Sua Magestade a RAINHA o Ofíicio do Administrador Geral interino db Districto de Lisbpa com data de 8 do»corrente mez, acompanhando a Proposta dos indivíduos Tpais votados na eleição para -o Cargo de Administrador do Concelho1 do Seixal , a fim de ser submettida ú sua Soberana Approva-çào : Ha por bem a Mesma Augusta Senhora, em conformidade do Artigo 52, Capitulo 3.° do Decreto de 18 du Julho do anuo de 1835, Nomear d'entre os propostos.-a An-ge.lo .Joaquim Bravo para Administrador do~ referido Concelhp, e para seu Substituto o. Miguel António Ferreira; e assim, o Manda com muni ca r ao Administrador Geral para sua i.ntelligencia, e mais effeitos necessários, Palácio.das .Necessidades , em .9 de. Março de IQ37.== Manoel da Silva Passos.'

t Na. ,mesma, con foi lindado para os seguintes Cpncelhos:

Dinlriclo.de Lisboa.

( CoMar^s', Administrador José Venancio. Pires CoIJareá, .e Substituto António José' Anas-tasio.,, . . . . j , i

Districto de Coimbra.

i Cai regai , Administrador Doutor José Joa--qjiim Paes da Silva, e Substituto. Francisco de PauU Soares d'Albergaria.' ,

..Miranda do Corvo,, Administrador, José. Joa-. quiui Corrêa do Valle, e Substituto Joaquim. F-cmandes Fajcão. .. . .

..Rabaçal,'AduHnistrndor Bacharel Josti.Nar-. ciso da JMolta, e Substituto António de.Sá Se-, rafino'. - - ;,

ç §. .V,arão, Administrador .Francisco Pinhei-ropimentej, e Substituto.José António Jlibciro. Morlagoa, Administrador Bacharel Joaquim António de Saldanha , e Substituto Doutor José Feliciano da Fonseca Teixeira Gordo.

( . Districto de .Caslello-Branco.

.Covilhã, Administrador FiHppe da Costa Fjeire. do Amaral Botelho, e Substituto Joaquim António Clemènlino Maciel,.

, S.-. Vicente da Beira, Administrador Bonifácio José de Bnto Coelho de Faria, e,Substituto José Vaz Duarte.

, Villa, de ,Rei , Administrador José Joaquim Algares de Moura, e Substituto João* António Baptista. • - •

Dktricto de Bragança.

Cortiços, Admimslrador João José deSii.Ma-chadp, e Substituto António de temos Cosia A*lcaforado. - - .

Freixo de Espada á cinta, Adminisliádpr Jqão Corrêa de Mesquita Pi-nto, e Substituto Jçsé Pedro Esteves.

.Outeiro, Administrador J\?anoel José das Neves,-e Substituto Manoel Bernardo Biuça Sarmento.

jej,ra, e Substituto Fiancisco Barreira.

.Bragança, Administrador João Ferreira Sar-mento Calai nho, c Substituto Luiz António Ra-mjivs. . . •

.Vinhaes, Administrador Alexandre Ferreira Sarmento Pimentel, e Substituto Beinar'do-Ba-ptista ao Jpy^-ofJredo Sarmento. !

IVlogadouro, ^Ádminisiiador António Victo-lino de Moraes Machado, e Substituto José Maria Marques Felguciras.

Districlo de Braga.

' Brap;a , Administrador -António Gaspar Teixeira de Lima, e Substituto Manoel José Carvalho. - ' •

' Distrielo de Fnrn.

Loulé, Adr/iinistiador Manoel António Viei-rã , e Substituto Juronimo António do Carrrio Corrêa.

Dislriclo de 73vnra. -

Estremoz, Administrador Vasco Vietorino da Fonseca, e Substituto Bachaiel José Francisco Agnello da Srlva Gazo.

Districto de Portalegre.

Alpalhão, Administrador João Carlos. -Ferrão, e Substituto Florencio José dê Sousa.

Campo Maior, Administrador Victorino Au-tonio dos Santos, e Substituto Francisco da Fonseca Seabra. - - -

Niza, Administrador José Maria Diriiz Panças, e Substituto Bacharel José Manoel deSam-payo. _' ~

Fronteira, Administrador- Joaquim Manoel Capelto" Barradas , e Substituto Joaquim Manoel Namoiado. ... - .

1 Districío de Leiria. • •

'Pombal,- Administrador Manoel José' de Sousa Bastos, e Substituto José Páschoal.

Louiiçal, Administrador José -Marque* da Costa Soares, e Substituto Bacharel JoséDuar-; te Xavier.- • • . -

• Districto do Porto. • ,

Villa Nova de Gaia, Administrador José Pé» .reira de Biito, e Substituto Doutor José Alves. Pinto Villar.

Amarante, Administrador Bacharel Custodio José da Costa Mesquita, e Substituto Bachaiel Joaquim Bernardino- Rodiigues Coimbra.

• Maio, Administrador António da Silva Marques * e Substituto Agostinho Alves-dos Santos u, Silva.

Barrosas, Administrador António Cabral .de Noronha, e Menezes, e Substituto Joào. da Sil* vá Telfe?. .

Santa Cruz,1 Administrador Victorino Pere.i-ra de Magalhães Brochado, e Substituto António Coelho.de Magalhães. .

DistricLo de Villa Real.

.Murça, Administrador Antonip Xavier Pereira de Mesquita, e Substituto António Joa-cjuim de Ma.cedo Cabral. .

Alfar.nlla de Jnles , Administrador Antqnio Teixeira Coelho dçMiranda, e Substituto Francisco. Igijacio.da Silveira...

Monte-alegre, Administrador Bacharel José dos Santos D ias, é Substituto Ma.\imi!iano Manoel Carneiro. . , . . .

. Régua ,1 Administrador Joaquim Pereira da Matos, e Substituto António Felisberto da Silva 9 Cunlja. ; .

1tL.»oeEx..moSr. = TJen'do a Conferencia dos Médicos e Cirurgiões da Real Camará, mandada congregar ,hoje no Real Palácio das $e-cessidadls paia. conhecer doestado de gravidez, presumida, de Sua Magestade Fi-RAINHA, minha Augusta, Ama , de.-£?»niformemente que, postoque. não po-deãse Assegurar com infullivel eertena q.ue a |M[es-lina Augusta _Senhora se achnva^ravida,, havia corn tudo o maior gráo.de probabilidade doestado da sua gravidez j tão. feliz para a Nação Portngueza, quanto por ella anciosamente desejada : Cqnsequentemente Foi a 'Mestna Augusta Senhora Servida Determinar-me que assim o participe a^V. EA-", para que houvesse de prevenir immediatàmenle o Sr. Pntriarcha, de qne.-Sua Magestade Queria que elle houvesse de ordenar logo, que^se celebrassem às Pre-

ces majs-fervorosas, a firri de moverem a Providencia Divina quizesse permittir que aquella probabilidade se tornasse uma realidade, e cer^ teza indubitável: o que me apresso deter, a hon-' rã-de communicar a V. Ex.a, para que com toda a brevidade haja-de translriiitir a S.Em.a o aviso competente. .Deos Guarde a V. Ex.11 Paço das Necessidades, em 21 de Março de 1837. = Ill.mo e. Ex.*o Sr. Manoel da Silva Passos. — Marquei, Mordomo-Mor. -. Em cònseqiiertfeia deste,Officic- se expediu no Em.mo e Hev.mo Cardeal Patriarcha o Officio inserto no Diário do Governo N.° 73.

' " ^

. , 2,a Repartição.'

MANDA á RAINHA, pela Secretaria de Estai do dos Negócios do Reino, declarar á" Camará Municipal da Antiga, muito Nobre, sempre Leal, e Invicta Cidade do Porto, que tendo as Cortes Geracs'tomado na devida con-1 sideraçHo o objecto da sua Representação de lá de Dezembrt>'passado, cuja decisão depende essencialmente de medidas Legislativas, é indispensável que a -Camará $ em attençào ás extraordinárias circutnstrtncias do momento, e á situação do Exercito, parte empregado na Guerra delícspanha, parte occupadô* na pacificação do Algara, empregue todos os seus esforços, e patriotismo para que a Guarda Nacional fnça o serviço, que lhe foi commettido, e do qual o Governo cuida-incessantemente em allivia-la:—ficando a Camará na intelligencia-de que, guardadas as excliisões,- e isenções com-prebendidas no Artigo 4r.° -do Decretos de 29 de Maiço, e Portaria de 17 de Dezembro de 1834, e no Dccreto'de 11 de Fevereiro de 1836, rçge em todo o seu vigor o Decreto de 23 de Dezembro^ de 1835, que regulou o serviço da-Guarda -Nacional; e que nesta conformidade, e attendido o exemplo do Governo, que tem-sido rigoroso em obrigar os Empregados Pu- ' 'blicos ao serviço da mesma. Guarda, deve .1 Camará ser muito severa na concessão das PS- " cusasj qnc lhe forem rpquendas. Pnço das Ne-' cessidades, em 25 de Março de 1837. = Manoel da Silva Passos.

CONSTANDO que na distribuição do serviço da Guarda Nacional se comrnettem abusos j -e que as horas de render-as guardas são incorri-modas: Manda a RAINHA , pela Secretaria de -• Estado 'dos Negócios do Reino,- que o Admi- -nistrador Geral interino de Lisboa^ estabeleça nos differentes Batalhões Commissôes de 'fisca-lisaçâo, que tenham a seu cargo fazer observar a.igualdade devida na distribuição, do serviço " e perante as quaes possa, quem se julgar u"- • gravado, reclamar contra a injustiça; e bem. assim Manda a Mesma Augusta Senhora que o Administrador Geral proveja á mudança das horas em que devem'render-sé as guardas pela fórma^que mais conveniente for 'ao serviço e maior cotnmodo offerecer aos Cidadãos alista-dos na mesma Guarda Nacional. Palácio das Necessidades, em 28 de Março de 1837. = Manoel'da Silva Passos.

Idêntica se'expediu ao Administrador Geral interino do Porto.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

SECRETARIA DU ESTADO DOS NEGÓCIOS

ESTRANGEIROS. " ' p -

I UM." c E\m.°. Sr. = Tenho a honra'deríir formar ã V, lix.a que o Oíftcio dessa Se •creiflria d'Kblado dos Negócios Estrangeiros "n." 8, datado de 20"~'de I5ezcnrbro próximo passado, relnuvo ú remessa pó rã as llhns d«-Cá-bo Verdn da Coclmulha viva, o mcebi no diíi 19 rlc Janeiro, c 'havendo depois ancoraíití, na noite de 29" do dito, neste porto a Escuna do Estado = Amélia,—..em 13.'dias do vjíisfem procedente dessa'C;ipiUl ; ft' imiiiliâ segufn-ie de 30, que passe? a bordo a oiíerecer o.s môus ser viços ao Com mandante livo A honra He recebe as seg-uiidas-vi.is c!o Officio da lelerida"-Secre toria, datado de 4 do dilo mez de Janeiio, in «•luso a primeira via, de -14 do inesiuo ," n.!"-4 E nuo obstaníe faltarem as"priuíeiras vias'," pó saber a primeira chegada da dita Escuna j> pá" rã prevenir-me, me occupei cbru- todo o empe nlio (segundo o meu n.° 51) de executaras or dens de V. Ex." relativas á dita remessa, ainda 'que pela estação do Inverno podia-nprosen trir difiiculdad-eS' Com etteito tenho'a satisfa yuo da poder participar a V.'Ex.a que ao seguinte dia 31 embarquei» a bpido do referid novio zz= Amélia, = segundo o rocibo junto do Cprnm«ndoíUc J. M. da Silva Rodovalho, Ire.-zç caixotes com selou li) plantas de nopal com Utesdftsse^diiCochinilha viva; a saber: l;.a.com Q insecto de um mez de ríascidor-ÊÍ.* com a Co chinilha de. theia idade1: e 3»* com* as mais da mesmá-^ perfeitas, e eorn ella^iuitas paiindo tudo sacado da minh;aípropria'cultivaçãoj par to da plairta.ção-no:'è&rúpOj-e parte das.reser vás que conseivo dttroh-te.-õ-"lnverno, acoberto da intempérie,. no caso que o rigor do In verno arruinasse"' na* "ditas plantações. Tani b,em'en-ireguei ao leferido Comrnandanie, para o Exrn.' Governador Geral das sobreditas ilhas, viipa cópia da um breve Traclado sobfe a- criação e^cujtivo da Cochinilha ale que chegue ao çstado de cominercio, Cujo TractudOiCU tinha tyUeçipada-mente arranjado pura reuielter a''V. Ex.a, a .fim de apresenta-lo a Stia 'Majestade , a sem o

Relativamente 'á remessa d." dita Caçninilha •v.iva paift. as Ilhp* do.s A.çôres, que V. Ex.a me encarrega. rerr)ctt?r, "os meus desejos seriam, (K houver aqui cornmunicççôes com aquellas Ilhas,- de executar imhjcdiatamente as acertadas ordens de V. Ex." com igual zelo .que- o fui na.s remessas já etfectuada? para a Madejrãj e Cabo Verde; mas como pelas ditas causas nuo e'.possível, aproveitarei o primeiro navio que sft apresente para o Funchal , para, dirigi-la áquelle Governador Civil, a tini de que verifi-; que a remessa, visto que o insecto, sendo bem tnrtado, podo consbrvai-sê vivo ate do.us mezes. Ji' do meu dever' entretanto manifestar A V. Kx.% que pela posição, muito ao Norte em que só ndiauí algumas das sobreditas Ilhas dos Açore^, aoud.e. seTexpeíiaicnlam chuva.s, frios, e luimjdades, pareco-ine que só .em S. Migue!-, e Santa Muna, que se acham situadas mais-ao Sul, poder.a ter lo^ar. o cultivo e propagação do.referido insecto. Ocos Guaido a V» Ex.a-elo. Santa Cru/! d

.Eslú conformo. ^: No impedimento do Sub^ Secrctnrio =.

Dff JJ^TABOS NEGÓCIOS ECCJ.E-' SLASTfCOS- E D.E J_ySTIÇA. !

Repartição da Jusliça. ' •

F os presente a Sua Magestade a RAINHA á . '.Hifriininçuo do Juiz que serve de Presidente do, Rolaçào do Lisboa , 'na dnta de 27 de Pe-vcrcirn próximo prtílarito, soíiie ã representação, qu« o Conimissario do 1'aroclna da'Fré-' gn;viia de K^nla En;jraci«, José du OJiveira, dirigiu ao Administrador Gera! interino de Lis-Ijoii, c|ueisnndo-se dfi condemnaçào em. custas, . «juo o Advogado Joúo Monií du Silva Boto, |

servindo de Magistrado de Policia Correccional do' li° Districto, th.e impoz-nns duas sentenças |de-7 de Janeiro ultimo, em que julgou improcedentes as pefptes por elle elidas contra António da Sílvia \ e José' Bento Monteiro: e visto qtie nenhuma-Lei commina aos-Commissarios de Parochia , ,04 a quaesquer outros Empregados Administiativos a obrigação de tacs custam, aindaque os réos fiquem absolvidos, ate' porquê os ditos Empregados não são-partes na .actíusação, nem ouvidos nella^ accrescendo^, 'qiie sé as participações por eitos feitas" em'Juízo se mostraj-em calumniosas ou falsas j cumpre'ás Parles Içsadas, c aos Agentes, do Mfnístcrío Publico*íet]iierer a formação do processo, e ac-ioiisaçíio criminal pelos termos -legacs : "Sua Ma-gestadeConformando-so com a opinião dó Ajudante do Procurador Geral da Coroa úcercâ da matéria;, Ha por bem! declarar, como medida regulamentar para que se previnam de futuro Bimilhantes irregularidades, que os Magistrados Administrativos não podem ser condêmnados

- nas custas dos processos feitos "em virtude de suas participações, ainda1 'qua. os' rços sejam abáol vidos ; mas que mostrando-se dólp e falsidade nessa» participações, se deve contra e]le.s procedei criminnliiiente nos t rmos da Lei pelo abuso de suas funcçfie.s; ficando sa'lvo ao referido CommiBsano o meio de que possa usar perante o Poder Judicial contia as sentenças de que se tracto. O que se participa ao dito Juiz qOe-serve de Presidente div Kelação.de Lisboa, para sua. inlclligencia , e para qile assini o faça constar naquellc Jimo de Policia Correçcional, e nos demais subordinados ao mesmo Tribunal. Pnço.das Necesfidades, em $ó de Março d lS'ò7 ,=. António Manoel. Lopts-f^iõira.dc Castro

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Parte tíão Offiçiaí.

"•ç^^r-^C^D dÕCD C3^ti-ÒT'

CORTES.

falatório du Ministério da, G.uprra,. ORNEQUES. =A. revolução, de 9 de Setembro k^ começou para o nosso paiz .uma, noya er,a política: as lustituiç.cVçs. que o regiam desap-particeratn em um instante; os homens que o administravam também . foram, arrojados pela violência deste acontecimento memorável, Não é por tanto depois do,u,n.),a dessas mudanças de Administração, em que tudo se opera pacifi-.camente, c segundo 'às íôrwaâ estabelecidas, que a actual Administração tem de occupar a vosea atiençào úceica. dos a.cioj .do Governo: nem elln podia herdar a responsabilidade dp Ministério que'acabou' em Setembro, nem te lha podia trunsimttir.- Politicamente desde aqnelle dia tudo é novo em Portugal, tudo existe cm virlude do nm-acontecimento extraordinário; niuito do que se.fez foi.wusequen cia-da iuvencivçl lei díf necessidade. . .

• Tenho feito, Scnhdres,. estas observações para Vos poder dizer que. nào me proponho «ntreter-vob com a enumeração ou analise do quaesquer medidas tomadas pelo Ministério da Gaerrar antes da revolução de Setembro;1 e qne me limitarei a fallur de tudo quanto .se lem ordenado pelo mcsmo^ Ministério, depois daqucllá típocía, e que pela sua importância |nereça ser-vos presente. Exceptuarei conHu-do desta "regra geral três providencias, que se haviam tomado a respeito- das nossafc tropas, que se acham cm Hespanha t que a actual Administração julgou-convénietAe^quC' conti-

A primeira destas providencias consiste em abonar 00 reis diários, ás mulheres legrtima--irrente' casadas com praças dt pret da Divisão,1 como equivalente- de meia ração de pão è ^tapèj e-25 réis- a cada. filho menor das mes-ttias praças,-como equivalente de um quarto faç4b-.'-'OÈste--abono tornou-se necessário, J-í'J foi severamente prohibido, por ser as-1 ;ial para à disciplina das nossas tro-

r__ ____jrpaiz estíangeiro, que os Soldados

ge"?J2€íseiB para alli seguir pelas suas famílias. 1 "A segunda destas providencias foi- mandar áistrlbuif ás tnesmasitropas diariamente, um irroteV dt carne, visto que as tropas Hespa-tjholas', com as quaes se achavam -unidas, tinham esta mesma ração. l A terceira providencia teve por-objecto as precisos*, e o bem'estar dos Ufficiaes', n'um país;'estrangeiro-, e n'iJrnaguerra activa: man-, qou-se-lhes dar provisoriamente mais um terço dos-séus-respectivos soldos, como.se praticoti' na Guerra Peninsular.

Devo porém dizer-vos-, Senhores -, que- -hà-indo-se-o'Governo 'dis-SUB Majestade

liça obrigado a satisfazer ao Governo Portu> guez as despezas extraordinárias, que fosse ne-cessafiõ fazer com a .nossa Divisão, é. jdaro que nenhuma das despezas' £foe-ficam apontadas, deve pesar.sobre o..Thesouro Publico. ^ Não passarei alem neste Relatório, sem vos dizer também a respeito da nossa Divisão Auxiliar á Hespanha, que ella continua naquelle paiz a prestar os mais- interessantes serviços á Causa da civilisaçâo. E''para mim um grande prazer cqnap Secretario dV.Estado, como Militar , e como Pbrtugnez, poder assegmar-vos qua estas tropas sehào consta, n temente condu-zi(lp com u,ma.disciplina, uma valentia, e uma dignidade, 'que não deixam cousa algVma a desejar. Os seus movimentos tem sido sempre dirigidos de maneira, que podessem estas bra^ .vás tropas manobrar sobre as nossas fronteiras, sempre que ellas fossem seriamente ameaçadas.

Faltando agora mais particularmente a respeito do que se tem passado no nosso paiz, depois d,a revolução de Setembro , começarei recordando que em todas a,s grandes crises pó-lilicas é costume ver agitár-se todos os parli* dos: cada um imagina a possibilidade "de diri* gir, segundo os seus interesses, os clériíentbá'1 abalados da machina social; caquillo que em regra gefàl não é mais que unia quimera/ mostra-se revestido de todas as,appárencias"clapos-bibilidada nesses momentos' em que desappare-ce o que t e tu existido, a -não pôde o pensa» mento abraçar o futuro sem. preoccupnção. Não admira portanto que QS sectários da usurpação chegassem a lisongear-se de poder resí' tabelecer em nosso paiz o império do despotis»; mo, e qu& elles dirigissem nesta sentido diversas macliiaaçôes. Felizmente o bom senso do Povo Portuguez por um lado", e pelo outro a-'vigilância e energia do' Governo, desconeer-; taram todos- os seus projectas.

Direi em poucas palavras,as principaes medidas, de que o Governo lançou mão para este' fim pelo Ministério a meu. carglo, e que- me1 parecem próprias a morecer' a vossa approva-ção.

Empregou o Governo a-sua attençào, não ,só em poder abafar quaesquer movimentos' in~ surreccionaes no paiz, -más",também para re-pelliri iima aggressão seja-no Continente do Remo, seja nas Ilhas adjacentes': pelo Minis-" terio da Marinha foram mandados alguns-Na--vios de guerra cruzar ITÓJ Mediterrâneo, e nas agoae da -Madeira e Açores ; pelo- Ministério da Guerra,-deram-se aos Cominandnntes dês-* ,tas Ilhas as ordens c instruct^ões- necessárias, ,e procuraram-se todos os modos de organisar meios de as defender > no-caso- de se realisar' ,um ataque contra alguma delias: e pelo Minis— terio do.jTeino, expediraia-sá as ordens convenientes para este íim. > ' Ao mesmo tempo recebiam os nossos Gene»-1 •raes, tanto em- Portugal, como em-Hespanhá} ias ordens precisas para que houvesse em tudo' ''accordo. e .harmonia»

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•tugtiezes- suo obrigados:,-:$e'torne o.râenos"}>ei * ppssivel: oi Póvo.PortugueB:não.póde por ____' qúeix-ar-sé de-ae. haver abusado dó direito de rècrfrtar', 'depois-que o Governo'rebelde fòi'-dnrii4urladp;:' ii t': - --" •_•' ";ijA-l<áií-.djÍédà.s--a6 exercito-='exercito-' objecto='objecto' medidas-='medidas-' sx='sx' do='do' tag0:gbvevho='ô-:gbvevho' tamoenv='tamoenv' por='por' oaáutgnientô.jdp='oaáutgnientô.jdp' pessoal='pessoal' pvidenciou='pvidenciou' qué-tiveram='qué-tiveram' xmlns:tag0='urn:x-prefix:ô-'>bre ô.em-•Rfego- das fbttineaçôés hoAlgarvei e nas Ilhas-/ •OS 'acontecimentos militares do'- Reino, visi* nho, èortiplicaram grandemente a nossa situai çâo na occa&iao da:reyolução de Setembro-: al-*'t}nsr dos- mais atrevidos! Chefe,s do partido do Peirtèhdente-à Coroa de- Hespanha, deixaram Ss-serraniaS- aond|e o lúeátnò partido se Havia arraigado, percorreram aquelle paiz -em diffe-ferctes direcções, e sé aproximaram das fron-llirás Portuguezas : as nossas- Províncias, do Norie,' em primeiro- logar, e depois as meridio: hae* foracn' ameaçadas de unia invasão. H O' Go9e'rno-riflo deixou etn-inacçâo nenhnm'dos_ fécursos"de'quo podia dispor paiáfazef respeitará-inviolabilidade do Território Portuguez^ e impor respeito, aos mal intencionados f que. porventura poderiam querer aproveitar-se, pa-^ ta* perturbar a tranquilidade no nosso paiz'?-d"e nriía reunião de-curcurnstaneias que muito-íhes-dèvTa^proinettef. As nossas tropas,-nas' -Proviriciãs do "Norte, manobraram por cònse-álícntía rJeuiodò â embaraçar qualquer aggVes-saò;; as >tropa&< db Aíemtéjo ,; e uma grande parte das da'Estremadura, foimaram umaDi-VisãVde Operações ao Sul do Tejo; a nossa-Divisão"'em-Hespanha, operou-sempre de. uma maneira própria a dar as mãos 'ás tropas que sê-adiavam nas Fronteiras de-Portugal-, a-rim de poder reatisar-se um-grande mprvirnenfo no Caso -que Sanz de' um" lado j; e- Gomesf xlòrou^ tró7se decidissem- a-invadir.;'. • " -"•' '"/ '• ';-- '!VÓ9--sabeis, Senhores,' mas :nem poí7^so tíuero deixai de ter a 'satisfação, de vo-hx fepfe-1 tir', mie os-nóstòi limites foram respeitados „ 6 que a pní interior 1180 ÍQÍ seriamente alterada Nenhum acontecimento se offerece, para fazer' excepção "a €s(.a'ultimíf'pane - da minha asserção, senão -a-continuação do desassocego óíie causa no Algarve a presença de uma-guerrilha que ábiigaílft pelas ditficuldades da Guarda Nacional. ;O'Governo tem tomado' as provi, déneias para prevenirão progresso deste mal é o extinguir', e tenho todo ÒMnotivo .paia -cnír que os esforços das Irppas, combinados çonX os. érfeitos das medidas extraordin-afias- ultimámeD

iioasa1 j>r

, .

gànisêie^b". n?ilitàr,-e díidjsciplina dosCpTpos,; ' '

Ppvò"de-y'è tirar ," versos 'pontos' dó

, pfovlUIu dás tn)p*ás ,

,

^ evidente 4 êfh pri-

meirõ^pgar, que 0m uóT Exarei to pouco nume-'/"°x"" ' ' "

força, quero dizer 4 "um afina,'não deve ser tão granem dÍ6pfoporção"com a força do m"èsmrp Eóc.erçito. e com os finada que se desti-na"ta'nto ria,"guerra, como na paz. Os Règi-m^nlos ptp^Jtnfantèna, taes quaes foram orga-_-!-i-jA.«-_--V. fíetrulamentò de 18 de Julho de

HJ84,'. fiaham este grande defeito. O mesmo se-1 pode 'dizer a respeito da Cavallaria, e Af-tilheria , sendo também para- notar que a 'or-ganisação 'destas duas ultimas armas , não era-a mai-s conveniente parOj o serviço que llies é-próprio. A Infantaria hgeira, segundo o re^ era mui pouco numerosa;

co.niparada opm a' Infanteria de'linha: entre-tauto é bem- sabido que n'um- paiz corno b nosso , aqoiellá sorte de Infanteria e muito conveniente, e e também certo que os nossos Soldados t£cm -uma grande aptidão para o ser-; l viço de Caçadores. . .

•A. todas, estás • circumstanciaa se teve a devida at te h cão 'na orgariisação ultimamente publicada. ." . .- .

A' Infanteria de linha foi- organisada em vinte Batalhões de 710 praças cada um ; os Caçadores em dez Batalhões de 718 praças, tendo todos, estes Batalhões oito Companhias que ;suo a$ que melhor se prestam aos movimentos ;dò similhantes Corpos.

[ • A Cavallaria1 ricou dividida em quatro Re-'gimeráos.,de -Lanceiros, e quatro de Caçadores , cada um composto de três Esquadrões,, ou" seis Cpmpanhiás. A divisão em tre,s 'Esqua-' li drões , presba-se optimamente áséroluçòes dos jCoiposdestá :aruia , ao mesmo- tempo , que a • s-ub-divifeíio em Companhias era neeessaria para

no -momento, mas considerou rjotoOÍTjp dever f tos' que- a.expé7iencia'fôr:mo'stt'ando se

sagrado, removen desde logo 'as:dií(Ícujdàdéa. i cteps [para-, á mais épmpletâ organisaçào ê

que podiam, oppor-se, a tirardp. mesjm^E^ér^ ~1! ' J' *7' --*-:'

cito a:maxima vantagens cm. todos psreer-yiçpji,

a; que- elle deve satisfazer, e 'á-utiÍi(Mdè.que

pôde resultar de .-o-ter .ôrganiáádõ? Çdísjtribuidp,,

de uma maneira judiciosa ;, nTib perdendo jguaj-

mente dç' -vista os- princípios de Uma- Severa

economia, ar qual cômoros" sabeis'» Sèri.hbrè.g,,

é" 'uma" cias obrigações ,qUef o~Governo- tem- reli-

giosaffientè respeitado".; '"-,.'

' A tóaneiraj porque- ^açtía vá tdividída.o-for.ça do nossp, Exercito, ería^xtfemamenta.yiciósãy não ,so"eçp .relação ' "

ciplingt dó

potâtti que mereceu á àtténçad . é riâ"o devia demo rar-âé1 por mais ípi-áõrgàrnisáçiTô^á Adminístraçad da' ^ Militar: .0i syat«ma.de admini^tráçad atç agpra adaptado no Exercito- ; '-ãltím1 de dis-» p^lidfeso.j, era pó?' estremo Ínéffica2 para por rhaió dèltej 6 em tempo" Itóbit-Sé. podei- de*" vidâméatc' fiscâlísar! 'a« àv-ultada 'déipezã porquê ' da Guerra é- réâpótlsàvel: O

imentó doS-^oldos , e o das gratificações Jo

xetóito^ eslava', fcotamettido a uhla Reparti^ çãtíj.ftí. fornecimento a pUtrá; o fardarhento ,-e

j que; pela suà.ndtureza devem- ser partes comi ponenteâ.da cónia do Soldado", estavam com-mçttidos, á maJ6fd,uas, od três Êepartições ; e1 em taos termos i ainctáque todas èllas tivessem.' btíns Chefes j- impossível lhes, seria tsiipprirekh os deffeitos orgânico^, das Leis que -as. estabeleceram. ;;à ,-

Ha muitos". aiíno"« quê "^íguils Ministros da' G.uerrãy ve/:onhéc6ndo eáta fal'ta de nexo, ha-viajt\,tfiniado-3esta"Vaétissima é importante re-; forma; .pofc .tncic» defuma conéentraçâo tnetho-

jdica e- exequível-;- :pc-,tem jamais, a poderam lê*

'

var;. a-èfleitb. í-éciry^ô/íq.uAnWáe teia1 querido estabelecer- ncftte, seUtido^tetív ájdo inèmcaz. ' ; Em "taes ciróum&tanóia&j/.tyGoverno de-Sua Magestade não podia, nen^^viadeixar de prosi ^ar toda" á sua attehçãp,(ae.St^jvgrande objecto, idpqual.depeçlde-'eBseH\QÍ4lp3ent)e o bem estar db; :Exercito, e (sm^gr-aricle^p.art^fft.diminuição das "sspezfas- quê- q'pér%m^o ^h^sdiiro P-tiblicP..

CoordeuQU-.se'ppr't§i>j;p um Regulamento dê |Administração-.de-Fazenda^ Militar,, o qual' ÍSua Magestede:,Author-isou pelo Decreto'de lê' ide-Janeiro db.-corronté -anfio; ' '

•-Por, cste/tiegulameiito procuròú-se concentrar f& acção administrativa em um Chefe im-'

t'e prbposta's pelo Governo, e'&pprovada's peíla a melhor administraçâp e disciplina dos mes-Còrigresso , serão coroados: de «ta rèsultdda,-i mós Corpo». Cada Regimento tem 460 bomeos romto. ' :'•'-''"''""-= ! e 890 cavallos. '

completo e prompto» , ,;

' A'deslocaçao das tropas de linha- WrA'o^rí^-\ cessaria a cooperação da Guarda Jíadofifil%n? " irmitos pontos do Reino, seja para coadjuvar «s-mesmas-tropas,, seja para lazer o serviço das guarnições que ellas deixaram : -folgo IIL-finito', Senhores-, de podéf ser neste momento 6 interprete da-satisfação que ao Governo do Sua: Majestade tem cavfôádo' o zelo infatigável da'Guarda' fíaeioual^é 'o se* acrisolado, patriotismo. - ' ' ' . ' . : Érri tempos difficeis é ríecessano por um lado a maior energia na acção instar cio Governo, .'e poroukp latlo que esta mesma acção se laça sentir coordenada com toda; a-protetíçao-quo os Povos podem esperar das instituições civis t e das Authoridados Administrativas. Em todas ás divisões de território que se terti praticado em Portugal-, pareci haveríse - tido poucoTfirn. vista este principio conservador da ordérrtj;'Víâg! havia relação alguma entre a divisão civilj^a. -divisão militar, donde se seguiam ffr^eá-^pnr; Venientes na pratica do; Serviço y^p^V Jvt Governo julgou ríecessario propor, a^tiaj^fa^, feestade uma novadistribuiçàò do"íerj;itori,o,êtn Divisões Militares: :cáda Divisão foi Composta" de um conveniente numero de Dis.tíictos Administrativos, os quaès -ficaram' tanjbem, correspondendo a outras.tantas t?úb-"Divisòes Militares.- As' obrigações1 dps Commándanfes das Divisões, e Sub-Divjsões'.Militares foram definidas ; ps Estados-Maiores',dag Divjsõeii foram' òrganisados de um modo 'mais militar do, que o eram os dos Governos das Províncias; não, 'se perdeu deVista nesta organisaçãó p-serviço Ha Artilhéria e Engenheria nas Divisões,', tenap

• -A Artilh,eFÍa -foi orgahisada em um. Regimento de Artilhéria Ligeira, três dex Posição,, e três Baterias destacada», para. o serviço da. Madeira e Açores.' O'primeiro Regimento:, ou Regimento de- Artilhéria Ligeira., consta ,de uma Bateria a cavallo; e "sete Baterias moj das ,• -comprehendendb , uma força dê 898 mens,, 115,c,avallòs, e-200 muares..Cad^.'.^-, teria e destinada ao serviço de três ipecas^e um'obuz. Cada um' dps putros três'Regimento^4 consta de oito Baterias, e tem 654 homens.; A'* Baterias destacadas constaiu,"dé~ 339, ^pj-a-, ças, e são compostas dç homens .tirados destes três últimos Regimentos', e a eties regressam quando se conclua o" destacamento. A natureza do serviço desta arma1,. .exigia que continuasse a haver um conveniente "numero de Offlciaes do Estado Maior !Estado Maior foi reduzido a, 33

Pela'nova orga.nisaçâo ficou^a.A,rtnB.eria,"?jje Gavatlaria hão differíndo q.uasi,, 'peita ao numero de homervs fl ca^ existia pela regulação de.JÇS^^A

ficou mais numeroSn , porém ,cpntoj-sej£om 9;

1

,

serviço das Ilhas da Madeira .encores1», tinguiu-se p Batalhão Provisório, d é mediante õ systema das licença^ fá nas fileiras senão o número lutamente nccpssario? para p

No Corpo do Estado M'aio'r podia fazer-se immediatamente al^eraçâo^ue, sensível fosse: ,este Corpo s.e"'deyel ir^pèrfey coando progressivamente, e-é/do injtéresse^ao

rviço, gue_nãocse

muito em. httençi^ò em quanto -a esta árm^,-a topqgrafia do" paiz. Finalmente (è.u-«spero que-de'sta nova organisação do G^pyer,-( no Militar das Prçvjncias, deve o Estád,o tf?, aíár muitas" vantãgeris-, ' ', . • "a r»"'l

*

_ _

alcançar este -fim gpm a, mài^r

^aEngenharja. , çaó ^ç.

.r.í

. .c.orpofáçQeáJ)r;e-; Dependências^ do

xercito; mas nâohouvetempp^sjuÊçrentepàra , meditadas òuànto^seria ncqgssar{o,L afim '"

irncd-iatamc/ite respon-savel ao Governo j Kgatl-^ i.dp-^./.a^MtA sistema;, legal ,e oombinado de fis-' ,ca!isaçãp-.^;(que-o impossibilita-de commettér | arbitrariedades-; es(.abel.eceu-3e p methpdo- pra-' 'tico de .serviço-tanto^para ps Empregados.fis-' cães-, COTOO^ parados responsaveié, • dê moei»' que «stesj -ultjmqs' jiada-, possam fazer sem fis-. caj.isaçãp préVia,>-,ip:,9rdens.'legáes'.; 'marcaram-1 se..'ç'ppcas< parai ^apresentação dó serviço feito, cpín certeza dó', resultado; de^manéira que o_G"ovcrno ívíitnent^ bem -fundadas esperán-ça«J de-ver-est&^abalho coroado1 de «uccesspí; leli/;es. _^ .•,..-'•''

• iPelo^riovo^mpdp de administfação ecónomi-sara"-o Estado alguns contos 'de réis nos vencimentos dos^mo/egadós-dó Administração Militar ;\ mas e-sta economia postoque atten--divel • nas -nossas, ciícúmstãncias, nada-avulta ...quando.i se-cotvt^papla, a grandeza do obje-' cto^a qije'íe^refere} ppis quê:ségundo os cal-cujps.m.ais-aproximados e moderados-, a eco-, .nproia.'provenieBta~'jda- fiscalisaçâo perm'anen-,te_,'e Atempo, em _ todos os objectos deste ser--'jviçp , ha-de aproximar-sé , "ou talvez exceder a (JOjIí.OOQ/QOO, re'is- ôrtnuaes ; havendo alem dis-' 'Bo,';bem fundadas ;esper.anças de que ó Exer-; ci.to-^melhore, ff não peipre ' em todos os seua commodos-. • • ,/•_.' .'''.', . Fiel a tudo quantp-podesse-rrioatrar. espirito de ordem'a par,dos princípios dá economia , não se esqueceu 'o- Governo de reorga-1 nisar de outro modo os! Supremos. Tributíae's • de;Justiça Militar, reunindo .em, u^m "mesmo «• único.Conselho 'os dous Tnburtacs.do-Exercito. 'e da,-Marinha. Esta reunião .é vantájo"sa qual-tjuer qXié sej-a o lado porque ella se encare. j 0'^serviço da'Saude do Exercito também foi reorg'anisado--de iriodo que possa satisfazer-se1 a tddas- as exigências deste importantíssimo ramo'de .serviço, assim,na paz( como na guerra. Uma consideração muito attendivel não es-:appu ao Governo .d^ Sua Magestade, e vem t ser, que nenhuma,instituição deve reputar-, ie chegada a.um estado de perfeição tal, quei jossa prtiscinciir-se de inrdâfar~o inodo de ain-< da" Vmelhorar.^E-íamljèWínnegave"! que os projectos ds melhoramento," devem elaborar-» ie com muiio methodo e harmonia, e que só-nven.té.. das pessoas ..versadas nas matérias em que se peHendem haver melhoramentos, pódtí esperasse uni trabalho consciencioso e raJ zoavel: • ' '

Isto que é verdade para: qualquer instituição, se torna ainda mais attendivel quaniet ie tracta dos Eiercitos, pela importância q'iè' elles tem necessariamente na ordem social. Há

de interes-

, ^ L

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DIÁRIO nt) G-QVERNQ.

mero de indivíduos que elles .affectam , e.p.e-la immensa diversidade de circumstancias porque passam estes mesm'Os indivíduos: estes.in-teresses fundam-se no direito com qu'e; se jul ga cada um ao accesso para os postos-imtne' dialos ; e é raro' que aquelle que não foi tra ctado, como lhe parecia justo, uâo se(queixe amargamente do Governo. •. " •

. Nestas circumslancias julgou o Governo qm e.ra, ntil ajudar-se constan-ternentc. das .Jazes", -t pareceres de um certo numero dos Officiae; mais. distinctos do Exercito "Portuguez, tanto pelo que respeita ao .progressivo'melhoramen 'to nos differentes ramos da^organisação^rnili •tar,.como nas questões, que podem suggèrjr-se acerca dos direitos .de cada lUtn. ao~acceèso Uma parte destes Officiaes 'constituem ' uma Commissâo Central no Ministério-da .Guerra. os outros dividem-se era Gommissões de cada arma, e alem .disto djeJVtiniiiíjstraçào e Sau de do Exercito. A Cotnmtfisãg Central e' co mo o^ regulador de.todo.este systêma de aper feiçpamento? em quanto ;aada uma das outra Commissões tem só' a tractar do que pertence 00 serviço da sua arma ou Repartição, e são todas estas Commissões como um Jury, pam avaliar, do merecimento e circunstancias do seus. pares. • ,, ,,/ . ,

, ;Eu espero, Seqjjpre?., qnç esta instituição a. qual, mais ou ..HVf.no> análoga, se acha err outros Exe: eitos sÍA JÇ«i5C»p9-í;i.sejrá de grande vantagem no Exôrcitp .PojiiJguQz. •

Para-tej-minar & resenhpiitlp que.-é relativo organisação dp Ex.eíflt};p^^ou..a-di'.er, que poi Decreto de 12,de_ Joneyp,. s.e -suspendeu aad' mibsãp na classe..-de tAspitanie. a-.QfiGcial, ate final decUão do Poder Lçgislatjvo.. ,N'um Exercito tãp pouco numerçso como e,o nosso, 'neuj se dev.e diminyir. a-ctesse. dos Soldados quê são realmente uieis para., o serviço _que idles. tejti a fazer,,nem oEsta.do deve fazer despega, com uma .classe qualouer"de indivíduos.^ quja ulilir dade não esteja pçrfe.ilameiite reconhecida; ^ classe dos Aspirantes a Òfficiaes,.tal.qual .fo crcada, não. satjgfaz a principio ítlgum deutili dade, ao mesmo ^empo ,q,ue ;acc(imula, no Corpos do .Exercito -uma classe de goldadps, que tem uma situação similhante á^dps antigos Cadetes, em detrimento visível'da boa ordem do servigp e-da .disciplina. _. .; . Taes são as medidas mais salientes >qug p Governo julgou do seu dever .propor a .Sua Magcslade ,: relativamente á organisação do Exercito,, e, que 'a Mesma A.ugusta. Senhora Houve por bem Apprpvar. .-O Qoverno não .podia pore'tn perder de vis1 t& que tqd.os os melhpramentos que podessem • introduzir-se jno .Exercito, seriam seinpre in-xiompletos nos seus resujtados, se a jnstruc Çao dos. Officiae'?, e dos Tropa? nas diífcren1 tes armas de .que ellg st? compõe, não fosse aperfeiçoada e' rnodejadaj pelas- pvecisões do serviço. .Este assumpto e' dos ma;s importantes , e merece que delle vos entretehha com algum delalhe. ,

A-guerra, Senhores, e' hoje unia Sciencia que se aglia submetlida a principioa geraes., que não, e -permiuido ignorar a quem tem dp se.rvir a sua Patroa,, guiando, os seus detpuso-res sobre os campos dá batalha". Mas .estes inesmos -princípios ejssenciaes tem a sua base no estudo profundo das Seiencias physicas e flfiatliematiça? , e, delias parte uma infinidade de,applicaçõrs, cujo perfeito desenvolvimento depende igualmente das referidas Scienciás, e também e. muito espeçia!mente ,da maneira de baver'regulado.so seu estudo, tendo já em vista os fins jjrincipaes a que e' destinado. -• -Assim como tudo é, methodico e regular no serviço dos Exércitos,-assim deve,ser também tcgulada a fornia e a marcha dos estudos mi-Utares, de maneira que tudo dependa conveniente ,e reciprocamente, que tudo esteja em harmqnija, que 53..estudem as Sciencias"geT raes, tendo já.em-consideração as suas,apj3l)r cações aos diferentes ramos da Arte da Guerra,, e que os .estudos de applicação e praticasr achem nos luaiirtõfps. e sólidos.princípios das mesmas Scienciàs^um apoio firme,. para que cousa alguma seja abandonada á rotina, e nada fique consistindo em. rnero empirismo. . E' alem disto necessário , que a mocidade que _se cria para a vida militar seja logo ao principio educada debaixo dos salutares dicta-jnes da-di,cijjhVia: n'uma palavra, Senhores , e' indispensável que. a educação de um Òffi-.cial seja dirigida constantcmente em attenção á carreira quu elle deve percorrer, e ao me-Jhor emprego do tempo absolutamente necessário para fazer "os'seus estudos.

•.•Antes-de vos expendem as medidas que G pvernp;julgou oppoçtuno propor a Sua Ma gestade:para poder.i-ealisar estas ideas, dfre também,., Se.nhores,- que elle .considermi os es tudos militares, como ,\im grande -rheio de civi lisaçâo para 9 npsso paiz-. No «stado daí nos sãs -Sociedades Eur.opeas, e inevitável ler Exer citps .permanentes : os Governos /devem pó tanto' procurar ;que "estes Exércitos sejam umi verdadeira .protecção .para -as instituições d< Estado, para a tranquilljd.ade.dopaiz. E'pré ci.sQ'que.'a" moral d.p.3: Qfficiaes • se aperfeiçôi ppr rneja da instruççào^.^ 'de ama educação çlep-eiada. Uma gran,de-í>erte da mocidade de* dica-se"á profissão das'Armas, esta mocidade pertena%-e um grari"de/íiv*iero de famílias,, < acharse, pela" natu^«'mesma. dí> sua .profts são, .espalhada ppr tod.ó,,OrReino. Seasta mo cidade for estndiosa, aróante do trabaUi.o.» < bem morigerada por consequência, .ella^scn' um ^poderoso meio de civilisação,, .e, dorá s Nação mais uma garantia das virtudes;que devem ser inseparáveis dos Exércitos,, -;para q«e elle? sejam uma força tutelar. ^ .'; . f

. Estabelecida a necessidade e utilidade • de instruir a Oficialidade do Exjercito, resta«me dizer-vos o mpdo porque o Governo levou a effeito a reforma dos Estudos Militares; devendo também declarar neste mesmo logar que o Governo não restringiu ao Exercito as considerações que acabei de vos expor; mas que elle teve igualmente em vista a.instrucçâo dos Officiaes Engenheiros e da Marinha , e outros ramos do serviço publico que por analogia poderão considerar-se juntamente com a instrucção das profissões, que ficam expressamente designadas. > , Atprimeira consideração que naturalmente se apresenta , é a classificação dos estudos : ,a este respeito devo dizer que ha.uma certa quantidade de conhecimentos scientificos, que §ão igualmente necessários para os Officiaes de tpdas as armas , mas com. especialidade as scientificas, como para a Marinha; e que da mesma maneira .podem entrar, na instrucção geral de outras profissões, muito principalmente na Engenharia civil. Ha outra .ordem de conhecimentos que são privativos década pró fissão, que são rigorosamente applicoçòes das Scienciás physicas e mathematicas ao desenvolvimento das-mesmas profissões. .

Tudo quanto são conhecimentos geraes foram pois reunidos em um mesmo estabelecimento, a Escola Polytechnica; tudo quanto são conhecimentos, cspeciaes. foram comrnetti-dos ás Escolas-de applicação. A Escola de appjicaçãp do Exercito foi por tanto restabelecida debaixo do simples titula de Escola do Exercito» e serve também para as pessoas que quizerem dedicar-se unicamente ao estudo dos trabalhos civis. Pelo .que.respeita á Marinha ficou o curso, de navegação provisoriamente an.nexo á Escola Polytechnica, em quanto a actual Academia dos.Guardas .Marinhas não f ô f reorganisa.da sobre outras bases, para constituir urna .verdadeira" Escola de applicação de Marinha. ; r

• Dos differentes estabelecimentos scientificos, que.já erara em Lisboa destinados para a instrucção dos Militares aproveitou o Governo tudo o que foi possível, e addicionou o necessário para completar a instrucção. Na Escola Polytechnica reuniu-se tudo quanto e absolutamente preciso das Scienciás mathematicas, que são a base de todos os conhecimentos especiacs, desenyplvendo-as já em relação aos serviços es-peciaes,; cstabeleceu-se o curso não menos importante de Physica, e Chymica, tendo a este respeitq -a, mesma consideração que fica apontada em quanto ásTVIathematicas; creou-se o cur-talogia, Geologia, eMelallurgia, o .de ser uma immensa utilidade aos Militares, concorrerá grandemente para promover e methodisar o estudo da Civil nos seus dous mais impor-,anteg ramos, que são as-communicações e as minas. _ ,

|Ja uma grande parte dos conhecimentos dos diffeçentes ramos da Historia Natural,, que não jpdia deixar de entrar em um,curso de estudo completo para os Corpos scientificos, como facilitando uma infinidade das investigações "a, que elles -tem de entregar-se.eni muitos dos mportap^es, deveres que lhes |Sãi>..confiaçlp~s. lçcqn,hecid% a necessidade deste ensino.^tra lê toda u conyeniçncia que elle.fosse cõmj>](e--o.quanto-possível, visto que pouco seaugínenj, ava por issç a despçza^.e que'era"-ao'me$rjjp", empo,, de toda a justiça ter na.maior f^ftcjn^' ao, 'que sianlhante estudo devia também iííuí-

to aproveitar a um grande numero.de pessoas que -n^uma Capital como. Lisboa, necessitam instruir-se nas Scienciás -.Naturaes. Estabeleceu-se , por. tanto .uma Cadeira de Anatomia e Physiologia comparadas, e Zoologia , e outrç Cadeira de Botânica e princípios de Agricultura. . l , n . ' - t

Faltava ainda para tornar cqmpleto o ensi* no na Escola Pplytechrtica uma Cadeira d,e, Economia Política, e prin,cipios do Direito Administrativo e Comraercial. A Economia Poli-tica;e hoje, por assim dizer, uma dasSciencias do dia: não e'.permittido;-ao Engenheiro*, ao Official dó Estado. Maior,' • ao Administrador Militar ignprar.os seus princípios em uma grande parte dos interessantes deveres que elles tem á sua responsabilidade. Os.principios doDirc'U to Administrativo interessam todas estas classes, e outras ainda; os dopircito Commerc',at não .devem ser ignorados pelos Engenheiros re< muito menos ainda pela Marinha. A Eco o-mia Política faz "por consequência parte d"as doutrinas que conslitueni os cursos de estudo? cln Escola Polytechnica. . • ' •

- O ensino do desenho, tão,útil, pôde dizeí-se, a todas as classes da Sociedade, ^e tão abandonado entre nós, terá na mesma Escó'a todo o desenvolvimento necessário para auxiliar os seus estudos. . , ,,.,,.

Tal é, Senhores, muito vçm resumo o que titiha para dizer-vos relativamente á inititui-çâo da Escola Polytechnica : posso acrescentar, que.tudo quanto ç relativo, aos meios de execução foi calculado de, maneira, que o Qp-verno terá sempre a certeza .fie que a Lei e as suas ordens são respeitadas, Jô executadas reli- . giosamente; que os Lentes tcrào pccasião de fazer eminentes .serviços ás Sçieucjas, ènsinan-do-as de um modo verdadeiramente proveitoso, e fazendo-as assim amar dos. diçcipuli s; que estes terão sempre todas as, j;ar,antias iiecessa^ rias, e nunca poderão .recusar o testemunho que houver servido para os julgar nos seus exa-mês. .

Tenho a maior satisfação ípm poder .dizer-* vos, que todos os cursos c|e Mathematica estão em actividade e pelo novp syslema ; que elles são seguidos por uma mocidade estudiosa, e vivamente interessada no progresso -dai Scienciás; que apes«ar de mui'moderno o novo methodo de ensino, é já jusitamente avaliado, pelos que ensinam, e pelps.que aprendam» O curso de Physica será aberto inces-antc-mente, e assim o irão sendo todos os outros, que for sendo possível abrir, e á medida que for chegando o momento opportuno para a çua abertura. Eu espero que os djfíerentes ramoj do serviço publico irão suçcessivamenre conhe^ cendo.as vantagens deste Estabelecimento, e que elle cqocorrçrá poderosamente para p progresso das Scienciás no nosso paiz, como o em feito em um Reino amigo uma Escola jun^ tamente célebre.' ',

Faltando agora'da Escola do Exercito,, te-nho a satisfação de vos poder'annunciar que' ella foi igualmente reorganisada de uma maneira completa , não escapando objecto àlgurri dos que devam ensinar-se aos'.'Militares das diversas armas, para terem respectivamente uma instrucçâo perfeita, procurando-se também a maior economia de tempo; e contou-sé com o poderoso auxilio que os discípulos trarão nos conhecimentos adquiridos na Escola Polytechnica, para se poderem estudar na Escola do Exercito doutrinas, que de outro modo seria impossível aprender de uma maneira satisfatória"..

_ Os Offi.ciaes delnfanteria e Cavallaria acharão neste estabelecimento um curso completo do que elles devem saber na Arte Militar; o curpp para os Engenheiros e para, os Aitilhei-•os nada 'deixa a desejar; o curso de Estado Maior foi creado de novo : os nosgps Officiaes de Estado Maior nada terão a invojar aos dos mais instruídos Exércitos da Europa. O Estalo poderá tirar destes Officiaes'e dos Engenheiros todo o partido desejável para a guer-a, 'e durante a paz elles serão de summa uli-idade em uma infinidade de commissõês, .e com oda a especialidade na çonstrucçãp da "Carta ,o Reino, cuja necessidade, como vós sabeis, e faz cada dia mais sentir, sem que seja pôs-ivel achar o numero necessário de Officiaes cjoneos para este importante serviço, pjie den--o em pouco, graças,á nova organisação dos istudos Mijitares, virá a."ser fácil -proseguir de Dia -maneira completa. .".,,.• ^~"." Ale'm 3e todos os' princípios geraes da, guèr-

Página 449

01A R IO D O 'G O VÊ R Np.

449

te ,-.ataqoe>'e áefeEa das Praças , emprego das

'Min as' nesta interessante parte da Aite'dá Guer-

ra, tlieotia •gpratVea dosidifferentes. 'serviços.- da

Artilheriâ.,- à- "Escola olYerece igualmente uma

instrucçào cotôpleta sobre as applicaçògà da

Mechanica"ás diversas. par,te.s das Constriicções

tanto cívís," como" irrmtarés ; o ensino dosprin-

cipios--th'eor,etjces e p'raticos'*do estabelecimen-

to -'destaà:meshia3<Çònstiúaçôes. p='p' em.='em.' assim='assim' re-='re-'>

lação ao -serviço 'dos Exércitos, como pelo que

respeita á* cotnmuríicações -por' teria e ágoa.

Os .al-jmnoií Teóeb.erão tianíbêro a indispensável

instrucgão 'sobre a- ArchitécUira Civil e suas

principaes applicaçòes >aos serviços 'públicos ,

assim _çpmo '4obre. a Tapographia -e desenhos

especiaès. _ .

fi ..P.ara "tornar tão completa, como é para de-

f séjar"', 'a~ instnícçao Ha Escola do Exercito,

f. 'creou-'se uma, Cadeira 'de Língua Irigleza : o

\ estudo das Línguas ré em todos os' estabeleci-

mentos scientiti-cos , e militares da Europa um

necessário -complemento 'da educação que ahi

ae recebei o Governo c julgou que- não era ser-

exce'ssivo em facilitar aos nossos Officiaes o es-

;- tudo, d?, Língua Ingleza boje tão vulgarisada $

e [precisa .para quem se qccupa de Sciéncias e

'Ide .Artes v". ' ..-.*.

l . P',é:téfcicipi da"Equ.itaçâo: é de absoluta ne-

'icessidãde^pa.ra.oa Militares : elle entra por cqn-

- 'sequência, no plano de ensino da Escola do

Exercito." r . - " •

• Para terminar' ó que tinha para vos commu-

nicar sobre a qrgajalsáçâodps estudos desta Es-

cola, fal|a-me., dizer uma: p.ajayra sóbrio cur-

so da-Engenharia Givil. Em Portugal não-lra,,

corno~ vós sabeis, um C.orpo de Engenheiros

Civis'; oí nossos Engeriliéiroà Militares 'são or-

dinariapiiente^encarregadçis; 'das' Coustfõctjoes,,'

que demandam muitos cpnhe^imentQSrtheori-

co9 e práticos, .e é verdade quê os Eritgehheifòs

Milit ares, ainda mesmo dada a exiàtérfcia-.de

Vin .Çòrpò,. de Engenheiros C)vís,; precisam' pbs-

suir qúàsf todos os conhecimentos da Arte, tão

interessante como variada, da Co n atracção. O,

Governo^ teve pòí tanto em. vista, em primeiro

logar,i que^ps Oiuciaes do Corpo dê Engenhei-

ros .recebèssetn^jíãTiTcolã^Hb "Exè"rcifo-"a-nrsi

ttucção líEcéssána sõBreàs"t/otistrQcçòesj"-irtíe-

pois facilitarias. pêssoTas

. camente ~esta_iustrucçad" b" meio"de ã' "adquiri-

rem ;-seri3o bem certo que -n-him- paiz. aonde

tudo está para fazer, pelo que^respeita ás com-

-municncões, é do interesse geral -íácUilar o es-'

tudo dos cq.nticicimentôs" relativos a esle-irnpor-

tantc ramp do serviço publico, A. Escola' Po-

lytechnica , e1 a Escola do Exerc.itA,, tem, pois

Iodas-as doutrinas -que 'eonsljtúeítt a -totalidade

dos-conljecinTentos para este; fitn',nct;esVètTÍbsV

Tcuhò-vos exposto, •S'euhores,'~t&ói íeâ'u,ntódà-me.níe quanto- me foi possível.' sP prgáTiRagào destas» duas Escolas; devo aiúda^ífizei-^ói que 'tudo- atli está calculado1 pa'ra; poder- pròdtfzTr os rhe}b.ore's, resulludos ; nàdVfói deíxádp" àò* aça-so,j,ççda urpa. delias tem em" si os' irieios de marchar' seguramcirte' paia a* perfeição , u estão" im-artados .os r pontos" de' contacto que são rlecessarios ,' para que 6' estudo das "Sciencia" geraes* e~ as apptícacqes strcondoza, tendo ,prin cipalWrité'. erh -consideração" otb.ero do serviço do Estadoí Esteí^r/ontos" de contacto dévern -vir a existir igualmente ''entro a- Escola Polytech-.ificVe aéEscóFas''de 'explicação, 'que se houverem- àe instituir -para- p-;ftituro.

.Jío, .Çollegib. Milií;árV|Jzeiam se- reformas indispensáveis -asáim , íiosi-esludos -como nas dês-pezas do Estubel-ecime-rito'. A 'Cadeira '-do %.° anuo ,'MátHem>l,icb ',"ê "a do" 3.° nulio. Militar achavam-se alli deen? ôeasariamenlb é.oHocadàs"," e foram por esta razãro supprimldásV-òutífTtan-to lia a dizei a, respefto dasCadeirhi âe^Physír ca e Chj;rpica e Historia natural,- que nainBgin foram' -surimiías.- IJríia ComTnissâb ;"sé_ ãt-lia"

nomeada;-'para ptopíar -o - - «

J ---— jntroduzir-seí-iiôs^studdVdeStéMntéres-

sante EàtabeleeimenttH-; .

Eu espero que o Estado não terá-àjd'espérí der com os Estabeleciinôntos~que ficam declarados, mais^ do 'que-se despendia1 í efltre tanto eljes fto.ajn. organisados.a paj»" dos':primeirfes Eítabeleçimentqs,da Europa ,, e. áerqo'um titu-lo.dp.Qlor^a para, o Reinado de Sua JVtagesta-de a Bainha, e para- esta época, em que tudo tepde' p'jidéío5a,raente na. no^sa Patri.a para os rriçlnotámentos.,, . • ,

j' A Esçíiola' Veterinária, pela importância, d

.qae.eltaé^aTespeitp do serviço dajCâvalIari

./eArtiltièria, •foi'pOstâ:dèbaixo da dependbhtiá

/do Director da jEschoia do Exercito. O OoVeftíb

nomeou fatobém^tiníã^ommissão para . cer ^-

• Pari), ccinlpletaí' o que' me cúmpria^expôr^vos j sobre a instrucçào do Exercito p •résta'-me ''dizer- vós que"foi decretada a.creaçâo' 'de urtiá" Es-chola Normal, para uniformisar a'-mstíbcção prátrea dos'Corpos dê In7"ánteria «'Caçadores > isto se fáíiia todos os dias mais sénslVélnltíhté necessário} depois das alternativas por'qúé'tetn passado o Exercito Portuguez1. • '•>•*. • ;•.:. No plano de «rgânisaçao destes méànios CoV-1 pôs se" dtíterminou- a creação de Eschâlas • dê primeiras Le"tías, para as praças que 'precisa? renf. dfeste ensino:- não é uma'«ousa- notfa em Poítugat y e--seriá "desairoso que no Téirfado da Libétda"de «è^prdftiov€âs'e rflcnos este género'dá mátrucçâtf ctííj-Ex&Võifosdo q'ue'èni teirSpis'

á-vàocíõnge, .L TA. ?.: .• r-~. ,'.'.» '• -"'

- Na-7orga"nisação da ^Aftillferia mandaram^-sí estabelecer Escholaa dtf Mathematica e de- prr-meiras Leiras nõyTlegimehtos aquartelados 'foa dó Porto", e emí todos elles Escholas práticas

do serviço da'Armá. .•;

.. Está determinado que pelo menos de dous eof-douscannos haverá no Exercito Campos de instrueção ipara as grandes manobras: este género de instrucçào e essencialmente neÉebsârio nds. ^Exércitos,. e habilita cada um a-melhor sabet'desempenhar os seus deveres qualidoõhe-ga aVôccasião de ser preciso obrar rapidamente,-e segundo a.exigência do momento. - - ' í

• Finalmente Instituiu-se o>Asylo Rural Militar para a educação .dos lillios desvalidos das praças de pret que bem houverem merecido'da Pátria; educação que tem por objecto um acto de gratidão. Nacional, « ao mesmo tempo promover no nosbo paiz uma sorte de instrucção eminentemente útil.

Tenho ainda, Senhores, afallar-vos de diferentes medidas que o Governo julgou de sumi ma justiça propor a Sua Magestade j "e'que a Mesma1 Augusta Senhora Approvou. - = • 'A primeira que ainda temrelaçào'com os'é's-tudos do Exercito, e a creaçuo-do-posto"-de'Alferes-A lu*ino : e" urna recompensa devida ao co"arpleto aproveitamento de quatro annos-de laboriosos estudos, e um estimulo para animai" no. Exercito a cultura das Sciéncias. O Estado pouco dispenderá com similhante instituição,' que e' digna de um Povo que procura todos os modos de conservar dignamente o seu logar no nieio-d'as Nações maiscivilisadas, cm cujos Exércitos já a mesma instituição é antiga.

A segunda providencia, a qual também tem o caracter de recompensa, é o Decreto pelo qual foi determinado que os Inválidos condecorados com a Orde.m da Torre e Espada, tivessem a preferencia para a admissão no Asylo de Huna", e que a mesma preferencia tiVesse"m para ser admittidos nb-Collégio 'Militar 'os filhos de Oíficiaes 'condecorados-'com' -à. mesma jOrdem,-e inrAaylo^Rúrsl Militar;os das pra-' Iças de pret em idênticas éircumslanciàs: Posto 'que incompleto ^e/um^meio^de^satisfazef "em iparte ao que foi sbleúinemente • prómêttfdo ", 'quando- a-referida" Ordem ^foi restaurada pelo •ImaiórtaíDuqUe de Bragança -eín Urna-das uiaiè |difTrçeis-, e meinoraVeis ' épocas-' dá Mòuárcliiá 'Portugueza. • -• ^ • •íl!''""J;'- •

. A ultima das íriedidas'que^fc" anntíhçiei-, é o augmento de vinte e cinco por-;ceAto' sob'rè ò soldo dos Capitães "que completarèriY 10 aiínoà de effectivo exercício deste posto. A^CIasse^dos Capitães, como é bem sabido, é uma das mais 'interessantes Ciasses do1 Exercito: ella exercita uma influencia de todos' os momentos na •disciplina dastropas, seja'na'paz, seja" na guerra ; más cotnó esta Classe é muito 'nuttierósá elrí relação á 'dos Ofiiciaes Superipres, rieíla se permanece de'ordinário grande Uumerb dèah-nosj' e não se achou outro meio para deál'giptn inòdo a indemnisar de seus long^s"e-'ufeíS %'ér--viços rnodicâmente'retribuído's,° spVrã gm'ento 'do soldo que fica aporitáHò r^fêtb n mo se acha 'em pratica nos melhbréfft dà-Europtf.- ";"',

, A gora direi em poucas palavras alganía¥dési-•pe!zas que: foi preciso ordenar extrâtífò/inârTá' hiehte. Ninguém 'duvidará,' Senhores, 'q'íiê''i? Governo ern ttídos os seus actos tem'dado'prpi |fas dá'um''recto espirito de economia; rháâ~é^ ce"ríb 'que há circumstáncias em que é prédio! fazer'despei^ extraordinárias, despezas que imã 'ordem^ tnaís"regular1 de cousas nem sem'-^cleíxa; prever, e á que é_precisò: sup'tír1r nó •]iibf(íe'rrto'opportuhò. Foi em vista desímilhan-•'le""ônTicipio'que o. Governo rna"hdo'urfà?er as irá^s dos Batttlhòê9'fProVisóriòs cie Lisboa o .í borro 'da gratificação de 20 réis diâtíps''tjiie fé ''(ofitfédé á:lrbpa de íirihá':" este abono era'1 ^ejus-'tttítPeb presunta dó'pesaatfterviçodèstes.6orp6s;,

l', -ll,'O ... ' '."..-." _" .,

Outra 'des"peza que .o Governo julgou indis-"pensavèt fóLo aiígrrrentò de cinco por cento so-'brei^o; soldo 'dós 'Oí&ciaes dos Batalhões Macio-náèá"Movcis é Provisórios : era iirjnsto, háven-do-se,. por vezes. ^ugmeatado . a^ Tabeliãs quê exútiarnc quando a.ós OTiciaes dasí Milícias se aTbitrou-'meio soldo da tr^npa de'liíiha, que os O-fSciaes' dos Batalhões Nacionacs continuas-* sem- a -perceber vencimentos" segundxr-a 'i' abei-la de-1"! 703^ pela.' qual uin Alfe*es,ápp.tias rece-•b» 6"^000 ráts mensaes. Este u u g riu; u to porem, se- 'não', rçalisa senão, quando os iiiesmo3_Offi-ciaeá sãirempregáckís em servfçò fora dos seus respectivos i)Í3trictoí.'" ' ' ." ' ' '

.'!U'ma."deBpe?a-que b (jorerno não pôde evi-tar ^-fpi^o' abono-de '50 réri'as mulheres legiti--matnEiile casadas :£<ím de='de' pos-da-liivisâ0='pos-da-liivisâ0' pret='pret' cor-='cor-' dos='dos' praças='praças'>de, 'Operações ao Sul 'do Tejo, e:.25rrè'is iáôs~ifilaos-'iflenórès' das mesmas pra- * ças,: cónTQi-e'qtriva'léiite'ide meia' ração e 'quarto de ração :de. i'"

.'" Foi uma providencia^ ià. tornado' a respeito da Di visão1 Auxilia p áiiHespaTiha , é que era'"ajta-ménle 'réclamaoíní' pela: disciplina e pela equidade.--. '.:. " T' í'- -••-

Vislo que"aõ-principiò deste Artigo falleido espirito de .economia que tiríha presidido a todos os . actos rdo 'Governo ,; acrescentarei, _Se-nhores, que o Governo fez praticar em todas! às Rèpàctiçòeí'mu"írconsidèravéis reducçoès has^ despezas. -A ideVtíe 'refôfiWSs' tinha-se 'arraigado -íi o- espirito .ide tojáoSip eíà -uma necessidade1. geralmente rtíCbflliècíida-: '. o Governo julga, tdr^ satisfeito" neSte^ÒWBcfía-todásJás ex'igeuciá3 ,. e não só^brõU^po^GõnyiiJÇãyfropria, mas teve' igualmente em -vista ']dáí 'ííá; Povo Portuguez .o exemplo do sacriftcibíjquc -fazia cadci Fiíaccid-nario Publico "de uma-pai'le dá reíribúiçíio do seu trabalho/ ededireito'squãsi'sampre miiLbem,. adquiridos, 'para lhe pedir depois" sem receio^ de'-'reptignancia a parte dos sacrifícios' que o^ mesnTo^Pbvo deve fazer 'para salvar a Nação. doestado de incerteza, c convulsão em "que uma* s^rif^detlòngòs infortúnios -a -tem lançado.' , :-'E' possi-vel que algutaas destas redúcções'te-' riiíam -siSo' -excessivas: . á sabudoria do Poder-Legislativo" compele -réclUzir" tudo ao seu mais'. cotiveniênté'esTáclpj e-arbilra'r a cada um oqué( deve pèr'te'ncer-llie dè'jusiiç'a, seja como"iazoa- ' vel fetriBúição-'"do seu- 'trabalho, e responsabili-i dade , seja comò*irfdenlrii%ãção""do5 sacrifícios' e despèztfs" feitas "para. pbdéf. alcançar umade-% terminada, "situação "ria"õrdern" dós F.uncciona-' fios j seja finalmente' p"ára" po"dcr conservar na. So"ciedadé a1 corísideração quê: 9 Estado' é interessado em fazer manter! entre os. seus Em-^ •pregados.7-"- •--="-'• "'-v; '- ' " ^

Não tem sido unicamente" nos soldos e or.-*, denados que- sé- hão praticado sensíveis1 reduc,-. 'coes, 'tem-se feito igualmente grandes e.conp-^ mitfs^-pre^scíihãiudo detíespezas, ou logarèsqúe"' •não tíratn ab%olutáme"híe precisos, diminuindo: J quanto possiveTo" numero" dos Officiaes sem em-" fprég"o,-. estabelecendo uma se vera economia .nos 'foniefiimèntps do Exercitóy reduzindo as rações^ ,de forragem' , procurando todos os modos paira"1 'diminuir' ó pessoal das Repartições, (.e p"or' !méro1}nalmente'demuitas outras reformas q'ue, vfâs -""podereis ver e avaliar,. ' , ,,

• c 'Seria Uongb em extremo apresentar-vos aqui ',eYn'-detaihe todas estas differenteà economias*;" •irias delias V03'pdar'éi' desde j£ uma ide'a geral,! dizendo-vos, que ô Orçamento do Ministério da§ -jGuerra pára o anno^ècpnçrnico ;de 1836 a 18Í37 1subia"à.3.194:_'j34^1l4'."re"--jt que b 'Orçamento,'. para" o annò económico de^lâ^^a í 8.3^ , e' de 2.963:460.^040 reis ,' 'que 'á-différen^a cn.tre os doTTs.Õrçamentosre de aa-l^TMòfAéis" .a fa-', vòr do' Thesouro , e que alem dislò')' como ja^

• vós Hisáe , calcula-se que prosío çrh execuçâo) ' '

-Militar a despeza'com o Exercito diminuirá Ue ' ', triai's de^OOiOOO^OOO reis. ' " f '-',.'', j -aSe-a.trànquillidade se" restabelecer por ,tpdâ japfarte'^-' se'x) Exército puder ènírar.nos ^eus^ j qlíãfteis ' permanentes", se p-TjOTefrip recebe.r-j

• rVgUlármenle os ímpòltqsí/é^iJÍaiirendimentps ido^ilísíado, se umá^yan-de^V^ífeti^ade-iiyii6^ iipòr" consequência serr^st^tj^pída nçs paga- ,

mentoi, eu espero ,i'Senho*ces^.'jjue,inui ,avul-.ladas^spmmas poderão.' alén) àaquelía poupar-'se aiftda pelo Mínistérjo da Gqerra- - , . .!;, Tenho concluído o que eu podia d izer-vos.de,. . Tnais importante, eque^mereccisse captar a vos-*., 'sã 'attençãó acerca dós actos do Governo pu- ..

bliçados. pelo Ministério da Guerra depois da ,

revolução je_Se_tem bro. Lisonjeio-me que. rei, ;

èorThecereis em todos~jçlles -ofde9ejq: do,Bçm,?

úrhà, vontade bem pronunciada^dèTfíelhDríír^a. .

Página 450

D;IARIO DO GOVERNO.

uma-necessidade bem reconhecida,, qspiruo, de Justiça e de economia bed entendida ; c mais - que tudo o Amor "da Pátria, ^no qual, pela parte que'me pertence, a ninguém j-eahp nunca cedido. -,-,•! ' Decretaria de Estado dos Negócios da Guerra, em 4 de Março de 1837. = Visconde de Sá 'da Èarideira.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

HESPANH\. — Madrid, 23 cie Março., '/~\ ACONTECIMENTO a que se refere a parle pn-Xx blicada na Gazeta de honlem, tem cansado a sensação que eia natural ; mas nào se lhe ha dado a importância que teria tido ti ou-trascircumstancias. Occupada a venda do Hur-hnni, que era a posição rnais formidável que tinha o inimigo naquella parto, u tornada da povoação nào offerecia jú por si grandes difii-òuldades, e às tropas anglo-liespanliolas avançavam já triumplianics, depois de hai.urcin ro-pellido us giaernlhas, quando uma furc.i superior com-que n ao' contava in us te/ retroceder. A possibilidade deste reforço do inimigo .]á a linvia previsto o General Jivans, segundo se collige do seu primefro offido ; e por isso logo que a"rrojou o inimigo das suas posições no primeiro dia, traclou de assegurar-se nellus antes de passar adianto. Ksta circurnstancia nos inspira a confiança de que o suucesso do dia 1(5 não terá, tido outra desvantagem senão a que se expressa na participação, e de que no abrigo daquellas posições se rea.labelo.ceiao brevemente nossas tropas, e podetuo seguir seus ino-vimenios.

Collocado o inimigo no eenlio, e piivados iiossos gencracs de"coinli)unÍLaçôi;s directas entre si para concertai em , e dmgireYn &uns operações com opportunidade e rápida, não é do cstianliar tque aquelle. haja' levado sua força principal sobro lieinani, elogiado esta pequena vantagem; porem não encontrando o General, Conde de Luchana , grande insistência em sua marclia, por ter pogcos inimigos com que luctar entre Biscaya e" Alava, poderá ameaçai Tolosa com'todas as suas forças, ou dnigii uma forto divisão em direcção áquelle ponto para auxiliar 'o movimento do Conde de Snis-fitíld, e isto bastam para desmembiar as foiças de H°rnani, c continuar as operações corn a «aperioridade que ba da nossa parto.

Esta convicção', sem duvida, tem feito que a impressão desse pequeno rcvez não haja sido considerável; e assim e' que os cíTeitos públicos se mantiveram llontem na Bolsa n'um pieço, que não alcançaram em dias posteriores ao triufflfo.de Bilhão. Confiamos em que os acontecimentos não defraudarão estas' fundadas esperanças. .....( Jíc/tõ 'dei Comercio.)

' . ' . ^ ídem, 23.'..

• Partes recebivlas na Secretaria "d1 Estado e do

Despaclio"da Guerra.

Ó Tenente General Dê 'Lacy Evans, em 13 de Março de 1837, participa a .este tnitiisteiio o seguinte:

' Com igual data participo ao Exm.° Sr. Ge-iíeral em chefe o que transmitto': = Kxni.°Si .' Coberto por urna bateria sobre a posição de Amel/fa, tiz que uma biigada da legião pastasse o rio Urumea, desalojando o inimigo do pó-Vo de LoyoU e outros pontos, e st estabeleces s'e uma cadèa de postos sobre' uma cordilheira ifhportante do outro lado do dito povo. Depois assegurámos a nossa cornmunicurão'por uma pbntè de jaiigadas. O inimigo fez pouca rests-tehcía, ò abandonou nos pontos que tinha oc-ctipado bastantes munições'e' viveres. OBuga-deiro Chichester, qjue'cormi)arfdm mitras occa-siôes, estou altamente satisfeito, recommenda-triír os nomes do Coronel giaduado de infanleria La-Saussaye, dos Tenentes CoYotieis For-tescue dos caçadores,1 e Cuniptall do 4'.* regimento, do Major Leister, do mesmo, e da con-ducta em geral do 'dito corpo.

1 No meu officio relativo á acção deste dia ofnitti fazer menção da diblincta coriclucta Coronel do regimento de infantcna 2." ligeiro D. Lucas Velasco, e do Capitão tioain,' Cora-mandante interino do batalhão de voluiuanob de.Guipui.coa , cujo corpo se ussignalou como sempre pela sua intrepidez'. O 9." regimento, cómtnandadojíelo Coronel Coimou, apoderou-se'de uma bandena de um dos batalhões rebelde:), .que fugiu dos redúctos que se tomaram na acção.

Desde'o dia 11 o tempo tem sido o mais in-' clemente, a ouva incessante, e o pni', está'pa-

ravos'ataques das alturas impraticável para as .?opa£';~a artilhcria não.pôde pôr-se em mqvi-jntTito-, e as operações lelaidanifâe.necessariamente. •

Os.'facultai-vos da esquadra, de S. M. o Rei dos jVaiicezes estacionada em Pasages } ç/i testa dos quaes se acha o distincto Cirurgião Mr. Beílo," tomaram generosamente debaixo de seu cuidado 100 feridos dos do dia 10. O mesino' auxilio tão característico dos sentimentos benévolos da nação Franceza, e da sua sympathia )cla causa de S. M.'C. nos. tem sido proporcionado nos acções anteriores. Aproveito esla occasião para manifestar a V. K., para seu conhecimento e do Gqvqrno, a .protecção C ze-

i auxilio, cordial e anngavfl , concedido ;ís arrnas de S. M: neste '.ponto "peio lixin." Si. Conde de Harispe, Geneial .erh chefe das tro-;as"Francei!cs na fronteira do Sul, auxilio que de modo algum se hrnita a uma interpretação litteral," mas também cstit coinplcta.incuU: conforme (,'oin o sentido da quadrupla alliançn. O que Icnlio a honra de Iransmittir a V. B., a. fim do que chegue a seu sjiperior conhecimento com a maior brevidade.

Corpo de exercito de operações da costa Can-tabria.;= Exm.° gr.: Ao E.xm." Sr. Conde de Luchana participo nesta mesma data o seguinte: = EMD.° Si. =p Tenho a honra de informar a V. li. que frendo hontem* recebido ofli-cios do General .Sar&field, dizcndo-rne que tinha deixado Pamplona a 11 do corrente dirigindo-se a [iiirzun com n intenção de atacar o centio das operações do inimigo, e aproximar-se das poiições que eu occupava, e temendo "que a sua columna podesse ser compromet-tida na sua marclia para executar esta reunião, por uma çoncenl.ração das forças, inimigas contra elle, pniecoii-mc opportuno fazer um forte ataque contra,o inimigo que se acha na frente , para impedir que enviasse reforços com este objecto, ?om embaigo do quasi impiattcavel do pniz pelas longas e contiuuas chuw»s.

Com este objecto esta manhã fiz um movimento com duas colurnnns. contra o forte do monte de Qn.imcndi, e a oadè.i de ai tuias for-uficadas que se estendem delle cobrindo Herna-ni deste lado, e que tenho a ventura de poder dizer, que pela biilhatite conducta das tropas est^o notualmente em nosso .poder, e espero que pelas posições dominantes que ^occupaioos, poderemos apoderar-nos deHernnni. A nossa per-! da nào foi considerável não obstante a grand~o diiric.uldn.df> que as tropas encontraram em subir as çoiuinuas e escarpadas alturas,.coroadas^ por formidáveis defensas do inimigo.. Hm seguida terei n honra de remetter. a V. E..uma parte mnis circumstanciada , e recotnmendan-do para recompensa aquulles que se tiverem fui-, to ciedoies, e. mais se distinguissem entre os fttliciaes e tropa. O que trqnsrnitto a V. £, para seu superior conhecimento. Deos Guarde a V. li. muitos annos. Quartel General da .venda de Oriamendi , lõ de Março de 1837. = Êxm.° Sr. = D. L. .Evans, ;^Exm.° Sr. Secretario d'Estado e do Despacho da G.uerra. ', (Gacfta, ds .Madrid.}

zs, 9 de flíwço,

DIÁRIO ministerial da tarde explicava bon-tem a passagem dg discurso dcMr. PorsiJ, que tinha parecido á itnprerrsa e â mesma Camará o annuncio de novas leis excepcionaus destinadas a proteger a vida do Rei. Segunclo a inteipretnção queda aquelle. periódico, cqnir prehendeu-se mal o pensamento do ministro j que quiz fallar somente da projecto de lei sobre a não revelação, submettido actualmente áa'p-provação da Câmara dos Par

R' singular que todos tenham truncado aj palavras do Gnarda-Sellos , e que o mesmo Jovrnal dês DclJals tenha cahido no erro. Qui-x.emos cotefar a impiessào quê nos ficou da sua linguagem coin o texto do iVjòtiiteur, para ver, se nos tínhamos equivocado,, e com effeitp devemos coiifessur que as palavias que menciona o periódico ofiiciul, não são precisamente as mesmos que julgamos' ter ouvido, e que os ta-ckigraplios , repiodux.irau) j q"ue a'Camará ,in-teira, e todo oauditouo, por unia illusâo muito original, inuiginaiam ter ouvido". E' necessário leconheccr c confessar o orro de todos, na presença da infalibilidade do Aíoniteur t e nós não suppomos que ao enviar as provas do seu discurso, oSi. Guarda-Sollds tetiha-moditicndo íts expressões que pioduziram tão máp eifeito."

Tampouco cièinos, cotno st; disse, que n>. fim da sessão um'certo. numero[ de Deputados ministeriaes se informaram co'm inqiiietaçâo, e

ancicdatle das rnedidos que ael^úeriarn pedir ás

Camarás, e que se julgou,. pr,oprio rgti.rar, em.

consequência, de terezn sido tão mal; recebidas.

. , {Constitutionnel.) .

";..', AVISOS. .

PELA Administração Geral ,do Districtõ de Lisboa se faz público , qde a mesma Administração ha de vender em público leil-ão, no dia 5 de Abril, e seguintes ,.nâo se conluin-do no primeiro pelas 11 boras da manhã, uma1 porção de Cafra , Esmalte,jproductos vitriola-dos resíduos de queima demetaes, próprios para manufactura.de Jouça ; e' um.pouco d'Estanho em barrinhas. __ __ , ,

PELO Arsenal das Obras Militares se ha de proceder á venda de 100 arrobas de tiapo velho pouco mais ou menos, e nesta conformidade as pessoas a quem convier a compra do dito 8iligo devem comparecer em o dia 31 do presente, pelo meio dia, na Contadoria da refunda liep.ihiçào.

PUBLICAÇÕES LITTERARIAS.

ACHA-SF á venda nns lojas de Carvalho,' Joílo Henrique:, e Arseja», o Methodo das ProporçSei, e Anatomia do Cor-pó Humano, para o cUmlo (Ias pessoas de um e outro sexo: que se íipplicam ú orle do Dezenlio. ' '

ANNUNCIOS.

Companhia das Leziriaí do Tejo e Sado l TVT° ^m *"* de ^llrl1 Proximo ° Administrador da Compa»

±^\ nhia das Lezírias do Tejo c Sado, em Vill» Franca, de Xlra, arrendará em hasta publica na. mesma Villa, pelo. tempo que decorre até ao fim de Junho de 1833, os seguintes predius sitoi na VilU de Povos: umas casns na rna do Cães, .com lojas., sobrados, e aguas furtadas, que serviam purtt a resjilencia do Almoxarife da cxtincta Casa do Infantado, c se acham mui decentemente preparadas ; um vasto Celleiro contíguo, e uma Àdeira na mesma rua: quem qnizer ver eaíes' prédios, podei'á dirijir-se aoditoAdmmi trador. = Cario* Mo-raio Romn. ^ o T)011 l)''^|>ar.íio dn i\m Comuutsario da MnSja fullida de

JT AnlDino Emya;dio Marques, se ha de continuar no dia 5 do próximo mez de 4bril. ai H hor»s, na Sala do Tribunal Cominei<_:ÍL adverliinlo='adverliinlo' díi='díi' de='de' qiíe='qiíe' din='din' mais='mais' falt.un='falt.un' litstniici='litstniici' tag0:i-='co:i-' ilaqna-='ilaqna-' addiada='addiada' ficou='ficou' edil='edil' qiíalqucr='qiíalqucr' passado='passado' na='na' _5='_5' e.delibeiar-se='e.delibeiar-se' diminuto='diminuto' que='que' l-='l-' numero='numero' decidido='decidido' dos='dos' ainda='ainda' fr='fr' desta='desta' se='se' por='por' qu-jierlendem='qu-jierlendem' jirmleftmdos='jirmleftmdos' provimo='provimo' hficaiuo='hficaiuo' donrtni='donrtni' a='a' _.seja='_.seja' reúna='reúna' resultado='resultado' os='os' seleinbro='seleinbro' qnc='qnc' _.asiemldtía='_.asiemldtía' úcorca='úcorca' porém='porém' ssaío='ssaío' tag1:i='scr:i' de-credores='de-credores' n='n' pôr='pôr' o='o' p='p' r='r' subrc='subrc' xmlns:tag0='urn:x-prefix:co' xmlns:tag1='urn:x-prefix:scr'>

lormidade da delibcrnçik) do Tribunal. ____________^ -

O.NIIBI. José Chaves tem contraclado a curo-.pra.de uma propriedade de Cnsas, siUs na, rua das Olarias num. 21 a .83, com Bernardo Ia-nocencio de Sousa, e sim mulher , de quem tem ohrigai;3n de prdliiesaa de Tendti'; e ee est5o correndo os edíctos doe>lilo no •d." Oistrioto do J n ião de Direito, Escririto Chaves, paraqua. toda apessna que direito tiver ú mesma propriedade, o vá deduzir Aquelle Juízo no prnso de 15 dms, porque fiudoi se ha de julfiir a propriedade livie de quaesquer encargos , ónus, fyy-J piithcca real,' ou particular; e tleclura Q^annunciniile que os venjsdtirus silo hoje residentes em Aldccajloga de Riba-Téj",;

*D'**"i J^-"ia'1alo8, botmhaj, perlumerias, e muitos outros objectos

ile gnâlo. ' " •' ' ____________: • -'•

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'HAii-sç na.rua, ilo Çruçtflxo;ji.° ,80, 1.° andar, e se" iidém IKiuIòyÀilini^sivtU no.» Bpn» Nariouae.si

P.II.ÍO de boa mobilia decaía, luuça, plantio" iiVglez-, •ctt5'jmiilm j trem tle;cscriplorio, ele. Sexta feira 21 do corrente. CycliiEíonze horoj, n»""' rua cie S;. frínns.oo n-.°;313 3."/andar.

NLo ;laJred As- 'AndAlu^ u'." ff.\ ha. píira-venUer , uma Ç;;oa In^lcza muito juansu, c dous Ca- ; \allos da raça. he?panhola. ^

REAL THHATRQDES.lCJRLÒ$l l

DEVENDO começar, QS a\rrf)f^os...parq,- o-Pia Anni versa jjp^ NajaJ iç.io' de .^uh Al agestadc FideMssirna, é por isso qua:n4ojia,verú culo a

Tft&ATRO PRANGfiZ. > .- •'••

QUINTA. feira -30. ck> corr«n~te : i='Le Barbier" dw Rui d'-Atrejô'n=i Drama em 3 actos :'; Prosper ouV-lrtceiit==CoiiÍpdi.V vaúd.. em 3 actos/5

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