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Dií A RJ Oí

larte nãl

icoatiime ::ve5-

SESSÃO DE 'IHUU-SE ft

tando

Leu-se a Acta da Aifiia.m;>S"éssuo-, íjúe foi-ap-prbvada. • "'•-; ^4-- " Zr :~; •"'.

O fíxpedíente;tevé b compptente destino. •*"• O Sr. César de VascòrictilibsHez ver ao Congresso quaes tem sido Vos setis^stirviços nos últimos dconteciméritos-;d-à 'CjTpi-Tá'1?;- xjue não terti tido etn vista sou ao Mrrínfrrvt^Ordèiri., 'a Revolução de Set?mb'ro-(quò^nàV' Vê'ameaçada), o respeito ao Congresso ,* e"i!J',-/;a ';a'Authoridude do Throno; que este terrf s-Vjtlo o seu unicb fim, contando para elle córfuo Corpo y1 que terri a honra de commandar;.fallá]!:iò"laigamènte, :ás-severou ao 'Cohgrésío- qme 'no;sta "crise .sempre acoriselhou medidas : de branHcra "'e prudência ; qile desejava fazer esta;dsc'laràfvao V para quê-se não supposesse outra cf.usa-;tpòH'[h,que na Convenção feita não tivera;-pàrt>; alguma, e por. isso lhe não pôde provir -n-énVg-|-qriã, liem censura. : O Sr. Costa Cabral,:,—sErl.tioje o primeiro dia em que me foi pòs5Í.v.èl.-,ppiuparecer noCpn.-gresso desde que Sua'; M'àg-òs,rade' foi Serv'ida <_:onfiar-me rejeitei='rejeitei' que.re-bente='que.re-bente' _.vynitura='_.vynitura' depois='depois' tenhordpdicado='tenhordpdicado' sustentar1='sustentar1' objectos='objectos' nnarchia='nnarchia' póde-destruir.='póde-destruir.' entenderam='entenderam' manter='manter' decidi='decidi' declaraçãp='declaraçãp' throno.que='throno.que' digo.='digo.' _.á='_.á' políticos.so-tfe-ete='políticos.so-tfe-ete' setembro.='setembro.' tag3:_='dà:_' ordem='ordem' acceitei='acceitei' sustentaudo-os='sustentaudo-os' presidente='presidente' dislrir='dislrir' vai='vai' cto='cto' delicio='delicio' naaiòr='naaiòr' nome='nome' coma='coma' as='as' ministro='ministro' _-á-ual='_-á-ual' vezes='vezes' tag1:_='lisboa:_' revolução='revolução' servirá='servirá' negócios='negócios' venho='venho' conservem='conservem' logar='logar' illesas='illesas' por='por' se='se' desmentir='desmentir' prerogativàs='prerogativàs' devia='devia' _='_' a='a' pediram='pediram' ofejeelo='ofejeelo' e='e' dps='dps' sacrifício='sacrifício' j='j' o='o' desejo='desejo' sustentarei='sustentarei' futuro='futuro' nlern-='nlern-' da='da' de='de' por-iajiilo='por-iajiilo' do='do' nosdias='nosdias' um='um' me='me' un='un' si.='si.' são='são' o.='o.' meu5.ja.m1jgos='meu5.ja.m1jgos' administrador='administrador' corpo='corpo' passados='passados' em='em' tag2:_-.acoeitei..-='jsso:_-.acoeitei..-' sr.='sr.' eu='eu' socego.='socego.' hoje='hoje' eul='eul' conselho='conselho' que='que' foi='foi' no='no' administração-ccferal='administração-ccferal' evitar='evitar' fazer='fazer' uma='uma' queterihb='queterihb' nos='nos' diíiwèntes='diíiwèntes' repugnância='repugnância' _-e.ll.es='_-e.ll.es' eldno='eldno' só='só' tag0:_='_:_' jtevolução='jtevolução' os='os' setembro='setembro' únicos='únicos' _.sr.='_.sr.' consultar='consultar' ministros='ministros' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:lisboa' xmlns:tag2='urn:x-prefix:jsso' xmlns:tag3='urn:x-prefix:dà'> dia_ a política do Goverrúx. não estiver^de* acordo com os meus princípios., pedirei logo a tninha demissão ;- mas-..nunca saberei trahir o Governo que '-me-nó meou.v/ As suas ordens hão de ser por mini cumpridas-;' è para serem exe-cvjtadafc espojei a prqp.ria'y/da :_ 'e só deste aio--do que sei ser Administrador G;eral, e neste sen-_ tido^que tenho obrado, e tomado todas as providencias; tudo quaiito se possa ter espalhado e pubUicado :efn ditferenVe/^en.tido é uma pura", ^'a4sidade: hoje espe.ro; j^nça.iv.iuão do ultim-v meio" q\ie jul^o mdispen-jaiv^el rpára.mariter à.Gradem por «tua vez. Se^^Uc L 0'A o. p r o d uz i r o jfevi-, db effeilo,'desdè• jfu decla-ro qÃ7ê~p~edir"ei a niiília" 'demissão a'Siía MagéstadeV Concluo que nada .ina-is;occupa as minhas atlonçòes;..senão, a conservação da Revolução ;de,. •vaíva de fórtna algunia t&l procedimenip, por-j qvie Tiãò via ai.ifcadn a Tevolução^de Setembro-^-entrQtanto! r£aò tomaria ar.m*a3ís'crpntra os aseusf' .camaradas, -posto, que não pppr0v;ava tal,:prbce-t /di mento; im»s se a maior; íar.çarJdo:'se,ú;"Batã-<_:_ a='a' gê='gê' pó='pó' _-de='_-de' á-s='á-s' e='e' el='el' mèd='mèd' i='i' eleição='eleição' l='l' p='p' ílhjo='ílhjo' cia='cia' aqii='aqii' _='_'>

' • ',1 '•' • - - * - ' - ......-• r----, .^^---k-^ '. • * - ~ .- . --

jApprpWram-se os seguiivtesr-liequer-unenU)s.-: "' |llequerenws/ se exija do Govèrrjo- o- cumpri-j nrctvlo do-disposto no Artigo 4.° dá Carta de.^ Lçi de'25.-:de- Abril de 1835,.que manda par á"s^ .Fjfcei,faSí.d.pi-Rej;no .400 rã. diaribVv"qÍié >pccor,rá,, cada urna.jdas^tleligiosas do Conven.tp-de J«esui.? d^w\.»«Wo- com a p^estaçãol-diatia dj .SláO rs.; q«le se tem mandacjo dar a Iodas;as déinais; ,e^ outrosim z se o Gójtefné e ^iLgaT -necessário ,jj 'que proponha a qúântiW^ej $« ^eve yotar rio í credito supplementah ;dõ;,M:ihisteriojr.dbs Nego--; cios Ecclesiastico^ .§. de asPv.eligiosa5 de torJo 61!

Ia .das Cortes, 23 d.e Fev.ereir.p'de :JB58.;=^

assigtiatura. ,,- - -.jíj ,.-•:-

: ' - E-m-.Hí:ddi tawaertito ao-Re.q.uer.irnento daSfi. Rodrigues Ferreira, e. o\iftrps.,.SenhQre5 Pepiitadqs'j req u.o ré m os ' q ue^ as'-p r.o v j.dlM i c i-as. q ue .se \ to m,a ré m [)a r a" -paga mento.. dasjr'r,e!.ra^ d;p Con venta, de.' Je-

iíru^a,lrme'5.-te appli.cãda.s «as

'Fi-

do .Gonv.ento ;de rJ.e.s.uff-, èeie".S;elubiíl ,, e. ..ao, do Convénio de S. J<ààó vla.nôel.vaz='vla.nôel.vaz' que='que' _-.='_-.' tag5:_='je:_' lados.='lados.' do='do' acharem='acharem' tag0:_5.='_:_5.' jesus-='jesus-' rdiiv='rdiiv' cortei='cortei' _.das='_.das' sê='sê' ia='ia' liraarsigivãdo.='liraarsigivãdo.' _..='_..' _='_' ii='ii' tag0:_='_:_' a='a' lal.acjo='lal.acjo' inandados='inandados' ipas-plijèlígiosas='ipas-plijèlígiosas' jpd.r-.fmèd.s='jpd.r-.fmèd.s' raitr='raitr' todas='todas' _-='•••

- F;oi.":i,guaiiflente' app.ro.víidò um Ri>qu.eíi=i:pie!!lo do. Sr. Valtíntim,"ped!rido;que :se retiietla-^ao, Governo .um Requerimento de José Cocllio de Mat-losvBa^ptjsta Neves, >e

• JAppr&ajdos :até u.o 'Ajri. SâVcpm^iff^entes addita'uícntos; " -;•-.»• ^ ^t .=._ .-.. - ;; ;- ••. -/-r. , ,'

., K,oíatw!,approvádos ps A.riigos desde o .75 até

81 incrusivè. . '• ".'/ ^- -: - f- • • .

• UepoTs.-de alguma , discussão sobre o Artigo

82 que^diz^Se uiii Ci;dadào sahir eleito Senado r. "ou :De pulado por diversos Círculos, poderá optár"^qual ,e -aquelle-'que deseja . representar, N ao -optando representa rár:a naturalidade ; não tendo em nenhum. natvi;ral.idade. j p ,da residen-«ii.a^i-. e-nào tendo residência, o em que tiver maior, numero de vpto^s.:; mas quando o numero de: votos , "tanto' hesie-eorno em outros ;casos for igual , decidirá ;a-sorte=: ; foi approvado , tírahdokse^lhe á op.çào, ej »et)dp. obrigado a preferi r pela forma marcada no. Artigo.

- í ,O.;fArtigo 83 foi approradp sem discussão: ••O ,S.r.:.P residente -disse ,. que achava forçoso

infeercotpper»se. .a di&cussíiOfcda :Ljei Eleitpral , para se ler a ultima redacção de alg.uns .Artigos da. .Constituição ,-, que . Linliarn. si.do. novamente. mandados á Goinm,Í3sáo de.-.Redacçàp. ' • . A s s i 1 1 1?'0: j ú l gò u o ,-Gíí.n gr es só . •; ' . ,, - • : -. , '•-

O Sr. Presidente passou a.ièr os Artigos que ti nhamjsidb .mandados , á Coni missão jj-e^çusua ultima 'redacção, f ;i approvada sem. discussàp.

O.Srv Midosi .(sobre-a ;P.rdem):'dis2e,;que e'l'!e< -esta;vaV; i.níbrmado que . ,pà Authogratos . du Cp'ò-slituj:çào.- levar|ám

d.uas vexes. •"'-"-. •""-"• ' -• ' •' - ';• '-•'

O Sr. Leonel notou- que nisto -havia T tal vê um; inconveniente, e era, que .alguns Srs. -D.epu tadbs que: assignasseui, os Autliqgriafos.esci.iplp em papel , por qualquer cã.úòa nàp poder icVrn , d;e pois aãsigna.r os escri Mós ,e"m pergaminho,. e qu êl-le"1 nào^Tâbilf^cómo^lsto-se iitf.via -,de reinedia-r

- Dépo'is ide' .maiv ',i..ii;'Uína5 r.eílexôçs.,.. o_.Qpn gresso -rejeitou a proposta do S.r.-M"ido:>i,.e nias daram-se tirar os Auíhografos 'em pergaminho

'> Continuou a/discuásuo -da. Lei- .-Eleitoral;", com algumas reílexòos foraiiKap.provados os A-tios desde o 81 ,ité-o:8í) inclusive.. ; ,_ ----.i;----O. Sr: Presidente do-Conselllò de Ministre [iedi-u a palavra, sobre a Ordem, :e. mandou . pi rã a Mesa um Projecto de'4r.èorgariisaçào,\. c Bfalàlhào do Arsenal .de~.èláwnú'a>f; saL'i'sfazen.t i' promessa que ao Congresso tu<_3raj.na p='p' _.sessí='_.sessí'>

: Depois -dejlido na Mesa., foi jrnandado co;m iJr-géhcia á Cp^tumissào ;de.,M-ari;nna-,!,ouv.i.ndp a

Continuou a^Lei -Eleitora];,- uev..copi, pequeim discussão-foram àppro.vjidos os ATt^pOJl), ;,91^

O Artigo 94 , que diz := Os . Governadores Gera e s são authorisados a tomar todas,^a's •pro-videncias "para .ar/melhor oxecuçãó^da^presente Lei*;' e'.sdé^tQdas;/.^s.>quevtpniar.em ,-\dareparte, ás zr:^; foi approvado, accrèsceniando-se-iid&:,ç^-Ç:pnsel/iç\.d()^Gnve7'noí .addi t a mento qiie';Í-be 'fez o.Sr.-Thèodórico José de Ã!bran-

chêsi. ''.-.• V«'-:-' ••; -" ..'.-'••' ,--'•'; -• ,±

XD-Sr. A'lberto Carlos-, mandou .para ai^Mesa tfes'additamênto6^;"^ tendenles.íía-por emJiarmpr riia- alg^n^^tt[g^JÍ(estef íLéf, .^e^râmfrÊodõf

,,-Enlrbu ein discussão", um additaménto da Lê | Eje.itoral -v^-.u^p.ig.iiCií^iy1?^ ppr_,çíida Deputado

.0 S r. M i d g i L j;i i fni d_;i^.pji rã a_ M e s a: u m a! s u'b ••

._

. ACrequeriiirpnT-.-:. do vá,r-> MOH-ÍZ , 'tanto o ád-ditameu-to como") a substituirão -ficaram addia—

.—i - - -. • •. r*í ^ 's**^ " - * " 3 - " ' • - - - «; • •

dosV-man.dand/jjs^. iiivpriinir esta. , •-

,:.Q;Si'-.-Pre5Í,çlenLa 'Sev.aatou a Sessão,,,, dando pá [a- Ordem do ;U;a. d' a-maubrujj^O.rgiVinaulo -do lve:;no, e o das -í| u s ti'-'.ã;Sí- '~. '-.'_ ':•:,-.£ •- . --•

ordem ^ do Cyirgreíso è-r .publica o -se-

sÀó.^ esjieci.al nomeada

;o resultado de í.uaà_ [n.Lidil_açóes. , I ' *.

A 'Commiisão.considerou o Projecto, debaixo de,,dous-pontoa desvista:, a; saber, organis.ar uma- Companhia- coiu f fundos' .s.ulfícientes .para poder ^exportar -este ..g.enero, precioso da aossa agricultura; e dar-á e^Ui Cqm.panhia obriga-çóesr, tí;ian_tagenã para" poder-comprar o vinho q.ue/lica^âe -no. mercad(o.;s(;/n:,cÒirLprador. .,: ^Consideraua. ta Cgnípahhia..,debaixo do prir me iro ponto de vista ,^-aoC')in missão nào pôde "deixar desde, já --dH-ap^^ovar a"suã creaçào, pois .que a Commissão.entendi:-,..° cjuèj ú":-Cdrnpr.nhia deveu aquelle .'pá;?. e;iv"s;/aaclô parte a ric^eza , e pjpsperidadé , {dz.c\ iej gosôu^pbr espaço de pi? tenta ,annps., "pcter vià^o.uugVnefitár a exportar cão de. cincq-. avseãsênta luil «pipa* com o aiir g me n to, de preço, d e4-1 -0)r60,:80; e lló^OOO re'iã'.;por pipa, e q iie. deve considerar,, a Loi que 'aboliu esta. beneíica Kiãii.í.uiçao^ como ui}i da-quelles actos rnenoá rKÍlec-l-ido3. "que éerapre ap-.parec.em em o.ccasiào. de.revolucÓtYs.: -;- •

A .Comin.iàsão roc.onh.ece., COIMO reconheceu o g r,a n.d e Ro n i b a !.-,• e o i 11 u s t r a d o C .-n n; g r v s s o das -Necessidades , que sendo -a iprod-ucção'. dtis. vinhas do Alto, Douro inuito: superior á: necessi? dáde ,,dp ;mercado , todas as suas viâtns devem •dir.ig.irrse a -procurar a. este vinho novos consu-in.idpresj,. -sendo , como e',- diíTicil ou>i'mp.o3_si-vel -diiiiinuir/íi producção por meio da^iclopcão de 'ou.trp género de cuilura daquelle pai/ p dif-iici! ; porque^a agricultura de vinho bb;riga ao emprego-de uni grande--c a pi tal fixo pará^ a cons-.t.r.ucçàp de".lagareT,~"ê~vãsíIlia5Y é parará pl.an* :taçc\p das vãn.has. Este capital-pfj-\o; seVi.a destruído, ou .inulilisado com..a^.m-udahç.a;dè!ag>i-cyj-tuiji'. E' liíiiposaiveLporq.ue;-à."a;ridez:.do to,r-rtíjiõ.^eô> 'q"vie"sè prbduí Q"V-Íhlfo ,:.nua períiii.tr te outra cuUura. - . ' •-+ ;: -

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DIÁRIO DO GOVERNO.

sjj«i garantida por uma Lei, que proteja o que é sua propriedade. E' pois debaixo deste pon-ti de vista, que a Commissão propõe a restric-çuo que acima se menciona.

Como a Companhia é obrigada a despender sninmas consideráveis no arrolamenro, provas, gu'as, e marcas do vinho, a Commissào julgou dever indemnisfe-la dfssa despeza, visto que por agora lhe não concede as vantagens queoutr'o-ra gosava, e das quaes tirava os fundos para o supprirnenro desta despeza. A Commissão li-sonjèa-sc de ter achado um meio de attender ádeípeza acima referida sem gravame dos contribuintes, ou do Thesouro. E' este meio o pagamento de 400 reis por pipa que descer o Douro, quer &

Quanto á segunda parte do Projecto, e*ta é dar vantajens á Companhia, e estabelecer-lhe obrigações, como se acSia exarado nos Artigos 9.°, e 8.". §. 2.°: a Commissão reconheceu as dtfficuldafles que tinha a superar, e procurou obter esclarecimentos aonde quer que os encontrasse. Examinou attentamenle as Representações de vinte e tantas Camarás, que desde Chaves ate Penafiel, pedem a adopção do Proje-c|o ; leu a* Representações de muitos Cidadãos dist!netos por saber, e patriotismo, que concluem da mesma maneira: meditou os diti«rente» im-pressos , que, sem assignatura se tem distribuído, e dirigindo mais particularmente a sua at-tençào sobre aquelle que parece impugnar o Pro-jeclo, viu que na ultima carta se lhe apresentam bases para uma Companhia, á qual na decima terceira ba»e se concede a mesma vanta-j

Em vista do expoito, poderia a vossa Corn-mis-sào adoptar o Projecto na generalidade das duas difterentes partes, sobre que elle é baseado; mas sendo muitas e complicadas as medidas, que seria necessário empregar para remediar o» males causados pela extincçào da Companhia , e para os evitar de futuro, aCornrnis-são entende que nesta Sessão não se deve tra-ctar da segunda parte do Projecto ; mas que deve ser rjmettido ao Governo, para que ?obre elle mande ouvir não só todas as Cantaras que r^-proscntaram , iiiaa também aqueiJas que anula o nào fizeram ; sendo cotntudo afiectadas directa ou indirectamente com adopção do projecto , bem assim as Associações mercanti?, e os lavradores, que em particular ou em reuniões publicas queiram ofíerecer suas opiniões.

Assim espera a Commis&ào obter a vossa ap-provaçào propondo para entrar em discussão aquella parte do Projecto n." 124, que não otíe-receconte*tacão , e pedindo esclarecimentos sobre a outra parte; preparando assim trabalhos, para que as Cortes ordinárias possam com cabal conhecimento discutir a parte da matéria , que fica addiada : dando um remédio que o terreno mais povoado e outrora mais rico reclama dos seus representantes.

Projecto de Lei.

Artigo 1." A Lei de 30 de Maio de 1831, que extinguiu a Companhia Geral de Agricultura das vinhas de Alto Douro fica derogada. A Lei de 17 de Março de 1822 sobre a reforma da Companhia fica desde JH, ç por espaço

de vinte annos, em vigor na parte , que tracta de arrolamentos, provas, e guias do vinho do Alto Douro.

Art. 2.° Estes arrolamento», e provas serão feitos pelo modo estabelecido na citada Lei, e regulamentos, á que ella se refere

Art. 3.° Só a Companhia poderá dar guias ao vinho de embarque, nas quaes àe note a sua qualidade, para o que proporá ao governo as medidas que julgar necessárias.

Art. 4.* Fica prohibida qualquer exportação de vinho pela barra do Porto, que não íòr guiado na forma do Artigo antecedente.

Art. 5.° Para satisfazer as deipezas , que a Companhia é obrigada a fazer com o arrolamento, provas, guias, ou marcas, percebera 400 rs. por cada pipa de vinho que tiver recebido guia. Estes 400 reis serão descontados no pagamento dos direitos de consumo, ou exportação.

Art. 6.° A Companhia poderá promover o augmento dos seu» fundos por meio de acções, pedindo ao governo a autborisação precisa, e propondo-lhe o mais que for preciso para execução da presente Lei. Sala da Commissão, 4 de Março de 1333. —: Lopes M •.inteiro = Va-lentim Alarcellino dos Santos = Barão da Ribeira de Sabrosa:rr Jo.:io da Silvara de Lacerda = Macario de Castio = José Fortunato Ferreira de Castros João Victorino de Sousa Albuquerque = Visconde de Fonte Arcada ~ Alberto Curiós Cerqueira de Fana (com declaração) r=z Bernardo Gotjio .Henriques — Roque Joaquim Fernandes Tnomus (com declaração) •=L Lourenço José Momz = Leonel Tavares Cabral = A. C. de Sá Nogueira (vencido).

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto, cm J2 de Março de 1838. JSm6arcoj.-íe» entrada*.

ESCTN.V Inglesa = Lady Bnajet = Capitão John Shu^j, deS-vansea em 18 dia>, coin carvão de pedra, a Wanjwller e filhos; 6 pessoas de tripulação.

Escuna Ingleza ~=- V igiiant =.- Capitão lio-bert Langdon , de Cardiff een SÓ dias, com carvão de pedra, a Vv anz-iiler e ú lhos; 7 pessoas de tripulação.

Escuna fnglezá = Faocy = Capitão J. Ti-Ihomer, de Londres em J6 dias, em laalro a L. Mac André* ; Ô pessoas de tripulação.

Galera Russiana =-- Tragen :— Capitão T. Syinon, dê Berdeaux em 30 dias, em lastro, a Torladfá e Conjpanhia ; 16 pessoas de tripulação.

Brigue Ingl*1?. = Al^eona = Capitão John Gamforel . de Workingio-n em 15 dia», com carvão, a L. Aiacandre ; 18 pessoa» de tripulação.

Brigue PortuguezzzzS. João Baptista = Capitão Álaiioel José de Sousa, du Bahia eui 04 dias, cotri género» do paiz, a João A. L. Ru-bin ; 14- pessoas de tripularão.

Galera Portugu«*ai~Ferreira ^Capitão Jon-quim Adrião da U AC u a , do iVlaraulião em 47 dias, com gcMieros do paix ; 13 pessoas de tripulação, 3 pasà.j,i;«ir«'S. A Ordens.

Escuna Ingleza =3: Hebe^ Capitão George Cleinens, de S\\ai»s«a em oO dias, com carvão de pedra a J. V an»Xelier « nlfius; Ò pessoas de tripulação.

Galera iiussiMafta -=. Dugíinn =: Capitão J. C. Rurvard , de Bristol «ai Io dias, coto carvão d« pedra; ííO pessoas tle tripulação.

Escuna Inglês» = Br«ez> -— Capitão W . Tol-zer , de Swan*ca em l .'i ti ias. coe» carvão dt pedra a VftO-/,dl,,-r-;'r ifUtos; 'li p«uoa«> d» tripulação.

1'alucho Hespanhoi =S. Jo§e= Capitão J. Olivver, de Cadi/ em fci dias. com agoardente, vinho, e sabão; li pessoas de tripulação.

Quartel do Cominando do líegisto do Porto, na Torre de Belém, 1L2 cê Mar;o de 1838.— Leoíte, Capitão Tenente, Coinaiandanle.

AVISOS.

O CONSELHO Geral de Beaeticencia.teui a satisfação de participa," ao Publico, que Un-do os Senhores Directores da Assernblea Estrangeira annuido,, da melhor voui&de, a darem um Baile em beneficio da -Mendicidade invalida, recolhida no extinclo Convento de Santo António dos Capuchos, teve etfec t* vãmente logar aqueIJe Baile no dia '22 de Fevereiro passado; e por uma Carta, dirigida pé l u 1'hesoureiro dn uiestnn Assembiea ao Presidente do Conselho de Beneficência j conota que o* bilhetes que ?e

passaram produziram 228^800 réis ; importância que foi toda entregue ao Thesoureiro Geral do Aàvlo, porque os Srs. Directores da Assem-blea Estrangeira tiveram a generosidade de fazer á sua custa todas as despezaa daquelle Baile, tornando deste modo completo o seu beneficio.

O Conselho aproveita esta occasião para dar os seus mais sinceros agradecimentos aos Se» nhores Directores da Aisemblea Estrangeira , por te'em realisado um subsidio tão efficaz como opportuno para a sustentação de um Estabelecimento rnuito importante á conservação da Moral Publica, que a vida vagabunda, e corrompida ue mendigos, sem domicilio, compro-inette , e perturba por tantos modos. — Francisco Soares Franco, Secretario do Conselho.

No Juízo de Direito da :{.* Vara da Comarca cie Lisboa, Escrivão Coulinho , corre execução por reis 40^000 de juro, em que e Au-ctora a Fazenda Nacional, e Réo o Padre António Mourão Figueira, ausente era parte incerta : affixaram»se ediclos de 30 dias, citando-se o devedor para pagar no termo da Lei , pena de penhora. — O Sollicitador da Fazenda, na M.1' Vara, António Anlâo Barata Salgueiro.

ANNUNCIOS.

"jVTo Juízo de Direito da S.a Vara, Escrivão Leiria, cor-1. ^ r em os Edictos da Lei, na habilitação a que está procedendo Joào Marcolino Ferreira . a fim de serem averbada* èo» sen nome seis Apólices ila Consolidação da divida do Com-raisuriado ; a siber : a.° 1098 do capital de 1:000.5000 rs. , • n.°*50tl, 509, 510, 511, e 512, cada uma do capitid de 4005000 rs., e todas do juro de 5 por cento ; e bem assim a Accào do Banco de Lisboa n.c 5378, que ludo lhe perfen. céu per fallecimento de Francisco Xavier Martins: quem se julgar poH com direito, tanto a esta, como áquellas, o irá deduzir no referido praso, pena de que findo, serem julgadas livres e desembaraçadas.

(~\ COMME>D*OOR José Guedes Pinto de Carvalho habi-\J lila-se herdeiro de sua filha D. Augusta Romana Guedes Piiitu de Carvalho , pelo Juízo da 5.a Vara , e Cartório do Ewiviu Neves: quem tiver direito á herança pôde ulli deduii-lo no praso dói Edictos que estão correndo.

„ A ^Ty1^ Ferreira, Maria Tberesa , e Joaquim Ferreira, Ji\. tilhoí de Jos-é Ferreira . de Loffur de Ptilinios , Fre-guezu das Olallias, Concelho de Thomar , n;i qualidade de pare:ilí-? mais próximos de seus tios António Ferreira , e Joaquim Ferreira , do mesmo Lo»ar , reputados mortos pela ausência d«»»t* de 85 a usos, sem dei lês ter havido uo4icia, lhe compele a posse e curadoria aos bens dos mesmos ausentes. Para a cuiuegoirei» legalmente tem requerido no Juízo de Direito Já Comarca de Thomar, e Cartório do Escrivão Encarnação , os temo* de sua justificação , e habilitação, e se procedeu no dia 5 do corrente mez de Março á citação pessoal dos Administradores dói bens dos ditos ausentes , e por Edictos á de lodo» os interessados , para que iiudos 15 dias depois da affixaçào , e de acetinada a citação , verem offerecer na prnneira Audiência daquelle Juízo 03 artigos de justificação *• halulttaçào com que elks habiiitftndos perteadem provar seu lirr.tu ú (i-j=se e curadoria dos ditos l>eiif , e verem assi-tfiiur 15 dia» para contestarem e.

*Lj Jtiieo de Pás da Freguesia de Santos o Velho sean-n iBcia , que no dia £0 corrente tues , p«las laboras da mauJià , oa calçada do Marquez de Abrantes , em a loja n." 4 , cie celleiro de géneros cereaeg , se fai leilão de wma porção iie cerea«s , e legumes alli existentes , assim como no meM»t> dia , petas 3 horas da tarde , nas tercenas de Jns« António Peneira se faz o mesmo leilão de sacana, própria para c«>»4iUir géneros cereaes , e isto ludo pertencente; ao casal du ÍMlIecido Manoel José de Oliveira Abbaje ; tudo por deliberação do Coiueifco de família.

Companhia de Navegação do Tejo c Sado

por Barcos movidos por vapor. , 4 HICMÍO (i* Asseuibléa Geral, transferida do dia 9 do

corrente me^, terá logar no dia 15 do mesmo, pelas 6 horas e mein da tarde. DO eecriptorio da Companhia, rua do Ouro n." 20, 1.° andar. Lisboa, 12 de Março de 1838. = J.

T7*

JL

Adelaide de Mello faz fciçntc a anu Ulustrel Cojppairiota*, que senda «Iria do TttoaUo Nacianas da rua Jos Conde*, nunca esteve tloente (fesde o dia 42 d* Fevereiro até o presente, cumprindo sempre com as sussobri-sr»ç*>e». sendo como violentada para ir servir no luesm» Thea-tro . e em todo o (empo , durante o anno , nunca recebeu li-ÇÒL-- . nem reprebeiisòes ; e como não quizesse ficar escriptu-radi pui- mais tempo, o Director, e Empresário lhe tirou todos o; ;iaj>tíi« , e mesmo «s que estavam destinados para o dia do «f i i*>»eficio, fazendo-lhe todjs as injustiças, que se podem praticar , deixando-lhe de >alisfazer as suas prestações conlo-oi"! a sua Escriptura, checando a mandnr-lbe um papel (que C'jiwerv;i) por haver de renuuriar tudo quanto lhe pertencia, nào só relativamente aos seus ordenados; mas também pelo IIK; respeita á «na Escriptura, nào querendo que enlre nas representações que lhe pertenceram até ao fim do anno, neia que passe camarotes do seu beneficio , pertencendo-lhe na forma da Escriptura quinze iiia«; e por eíta razão pede Justiça aos seus Compatriotas jobre os papeis que lhe tem visto representar.

tarde do dia 23 do corrente se hio de arrematar, na Fraca do Deposito Geral, pré* dios urbanos, e rústicos, na Freguezia de B u cdla«: as .-iiiaa avaliações constam dos Autos de Precatório, de que é Eicrjvâu , Couto.

Cisboa; na Imprensa Racional.

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