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Numero 67;

JDiari0

Anno 1838.

ern0.

SEGUNDA FEIRA 19 DE MARÇO,

|)art£ ©ffícial.

do Telegrafo do Castclloj 17 de Março

de 1833. Serviço da Linba do Norte, 12 h. e meia;

A PARTICIPAÇÃO de bontem e:a seguinte: Do Telegrafo do Porto, a-S. Ex.a o Presidente do Conselho. = Do Administrador Geral.

O Visconde das Antas participa de Lamego no dia 14, que chegaria aqui hoje: que o Regimento de Infanteria 6 devia partir hoiUem daRegoa pelo rio Douro ; que estavam em marcha para aqui 250 Cavallos, os Regimentos 18 e 19, Esquadrão de Lanceiros, e uma Bateria de calibre 3.

A estas horas deve o Visconde ter recebido as ultimas noticias telegráficas, que lhe foram communicadas por urn.expresso , e talvez con-tra-mande os movimentos destas forças.

Continua haver soccgo e decisão em manter os Direitos do Throno , e da Constituição de 1822. — Em 16 do corrente.

Boletim do Telegrafo do Castello, 18 de Março

de 1838. Serviço da Linha do Norte, 12 h. -

Do Telegrafo do Porto,, a S. Ex.* o Presidente do Conselho de Ministros. = Do Administrador Geral.

O Visconde das Antas participa dos Padrões da Teixeira no dia 15, vindo em marcha para aqui, e em resposta á cornmunicação de achar-se restabelecido o socego na Capital, que regressava para Lamego, e os Corpos a seus acantonamentos. — Em 17 do. corrente. = Francisco-Te lies de Sampay n, 1.° Sargento, encarregado'do Serviço do Telegrafo Central.

SBCRBTAB1A DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DO REINO.

ATTENDENDO a que'!'ria:Capital existe uma força de tropa délinl)a!sufficienie para fazer com regularidade o serviço ,da mesiua : Hei por bem Ordenar, que a "Guarda Nacional.de Lisboa seja dispensada deste ^erviço , a que tão espontaneamente se tem prestado; não sendo comprehendida na disposição deste Decreto a Guarda das Cortes, que continuará a ser fornecida como d'antes. O Visconde de Sá da Bandeira, Presidente do Conselho de Ministros, Secretario d'Estado dos Negócios Estrangeiros, Encarregado interinamente; dos da Guerra e Marinha, eJoâo de Oliveira , ;Secretario distado dos Negócios da Fazenda/.Encarregado interinamente dos do Reino e Justiças, o tenham assim entendido-, e façam executar. Palácio das Necessidades, quatprzeyde Março de mil oitocentos trinta e oito. = RAINHA. := Fitconde de Sá da líandeira.—Joâo de Oliveira.

,í. 3.* Repartição.'-. -—:_:.

CONSTANDO a Sua Magestade a RAINHA , que no Terreiro Publico dej Lisboa se-exigém Direitos na sahida dos Géneros da competência daquella Casa de arrecadação, quando se exporta» de uns para outros Portos nacipnaes; con-tra o que e expressamente determinaelo no 'Artigo 1." do Decreto de 16 de Janeiro de 1837; e devendo taes géneros somente pagar os Direitos de »auida que estiverem estabeleci dos. pó r Lei quando forem destinados para Portos Estrangeiros: Manda a Mesma Augusta Senhora, pela Secretaria d1 Estado dos Negócios do Rei-jvo, remelter ao Administrador Geral do Terceiro Publico um exemplar impresso do dito

Decreto, para lhe dar inteiro cumprimento pela parte lhe toca. Paço das Necessidades, em 15 de Março de 1838. = João de Oliveira.

3-.* Repartição. •

MANDA a RAINHA, pela Secretaria d'Estado dos Negócios do Reino , devolver ao Ad ministrador Geral interino do Districto de Lisboa , a inclusa informação e mais papeis relativos a José Wanzeller, a fim de fazer .affixar novos Editaes para outro Concurso , declarando nelles a praso de tempo porque se concede agora o privilegio para a introducçâo do novo invento de que tracta o Requerimento do Suppli-cante; visto que nos Editaes publicados paro o primeiro Concurso, era esse praso declarado somente por quatro annos; dando conta do resultado com os papeis juntos. Paço das Necessidades, em 17 de Março de 1838. ^r João de

Oliveira. ---------

4.a Repartição.

TENDO os Soldados do Extincto Batalhão do Arsenal, e de alguns Corpos da Guarda Nacional continuado a faltar ao respeito, e obediência ás Leis, attentando por meio de reuniões armadas, e movimentos sediciosos contra a segurança Publica ; e contra as preroga-tiv.is da Coroa, Sua Magestade ,a-RAINHA, Rodeando-se da Representação" Nacional , e Tendo Proclamado ao'Povo V e empregado todos os meios de conciliação sem que ò» ainoti-nadores-enlrassem rios seus'deveres, Cheia então da convicção de" qué>nãb- ha Liberdade-sem Ordem, riem 'Gover nõ-ípossivel sem justiça e firmeza ;^ Houve por behYlnandar adoptar medidas enérgicas ,:fazendo hontem destilar a Iro'-: pá-de linha para "desarmar os troços dos'Batalhões'que presistissem mo propósito de se'conservar armados-, ou' reunidos; oAqiie produziu o - feliz-resultado do desarmamento , e dispersão dos sediciosos, ficando complelameiite restabe-Jecido o socego e tranquillidade publica, que ora;reina em toda a Capital mediante o iasti-!moso , mas inevitável sacrifício das vidas d'al-gurnas. pessoas mortas entre o fogo que fòra.prin-cipiado pelos Nacion.aes • amotinados. X) • que Sua, Magestade. Manda participar ao Administrador, ;Geral do:.Porto para sua- intelligecia $ -e mais efeitos convenientes. Palácio das Necessi--dade»,-em 1-1 de Março de 1838. ==J.oâo de Oliveira., -; ,•.-.- . . - • - -

Idênticas seexpediram a todosos Administradores Geraes do Continente do Reino, e Ilhas.

4.m Repartição. .

MANDA a RAINHA, pela Secretaria d'Estado do» Negócios do Reino, participar ao. Adujinistrador Geral dq. Porto para ,sua, intéUi-gencia, que, depois de haver sido rebatida., no dia 13 do corrente, a insubordinação,de-algúns Corpos Xacionaes. desta Cidade pelo .modo an-nunciado na Circular de.14 deste mez, tem conr. tinuado a ser inalterável ò socego e tranquiíli-dade em toda a Capital. E Sua Magestade,. firme na resolução ^de manter i l leia a Constituição-do Estado^ e assegurar aos Poderes Políticos o li.vre, exercício .de, suas respectivas pré-, rogativas,'não.menos que a todos os.Cidadãos o pacifico gozo das garantias iGohslitucionaes por meio de uma inflexível ev.igorosa execução" das Leis, Ha,por_bém Ordenar que o dito Administrador,. Geral, dentro dos limites de sua jurisdicção, observe á risca -este mesmo, pro-gran>nía rio exercício das.attribiiiçòes a seu cargo ; devendo po.r si e pélas Authoridade»;de sua obediência velar incessantemente na manutenção da Ordem Pública, e ser tão eíficaz em obviar e reprimir os crimes, como em prestar

a devida protecção aos Cidadãos obedientes á Lei , e ás ordens das legitimas AuthondadeSi Paço das Necessidades, em 17 de Março de 1838. = ,7bao de Oliveira.

Idênticas se expediram a todos os Administradores Geraes do Continente do Reino e Ilhas.

4-.a Repartição.

SENDO necessário regular j sem perda de tempo, a mais fácil e útil execução da Lei de 22 de Fevereiro ultimo, pela qual , nos Distri-ctos Administrativos do Continente do Reino, são creados Corpos* de Infanteria e Cavallaria para a manutenção da ordem, e da tranquilli-dade dos mesmos Districtos; Manda a RAINHA, pela Secretaria d'E.stado dos Negócios do Reino, remetter ao Administrador Geral de Lisboa os exemplares inclusos da referida Lei, para que elle, tendo em vista aã suas diversas disposições, proponha por este Ministério, com a possível brevidade, u;n Projecto de Ket/ulamento para o cumprimento das mesmas dispo-i^.òes, applicadas ás localidades, e parliculan-s cir-cumstancias do Districto a SPU cargo ; declarando em Mappas, conformes aos modelos juntos, assim o numero e qualidade dos praças de que deva ser composto o respectivo Corpo de Segurança, como a importância d<í necessidades='necessidades' de='de' expediram='expediram' oliveira.='oliveira.' _17='_17' seus='seus' tag0:_-idênticas='_.:_-idênticas' do='do' mais='mais' se='se' tag1:_='/oao' _='_' a='a' competentes='competentes' os='os' vencimentos.='vencimentos.' marco='marco' em='em' dns='dns' p='p' administradores='administradores' geracs='geracs' palácio='palácio' todos='todos' reino.='reino.' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_.' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_1838.'>

'•• ••' ' '-• 4."'Repartição. '

CONSTANDO que nas esquinas das ruas desta Capital se tem hoje atnxado exemplares do Periódico denominado — O Procurudor dos Povos :=± , declamando contra as ordens do Governo , e excitando á desordem , anarchia , e vinganças individuaes: Manda a RAINHA, pela Secretaria d'Estado dos Negócios do Reino, que o Administrador Geral de Lisboa, sciente destes factos, tome, de acordo com as Autho-ridades Militares, as medidas necessárias para se prevenirem os crimes, ou qúaesquer occor-rencias que d'ahi possam resultar contra atran-quillidade^publica ,* ou segurança 'pessoal dos Cidadãos. Palácio das Necessidades, em 17 de Março de4838. = 7oao de Oliveira;

. . Contadoria. ' ' .

CHEGANDO ao Conhecimento de Sua Magestade a RAINHA que, apezar 'dás disposições do Decreto de 26 de Janeiro de 164)9, confirmado por toda a Legiàlação subsequente, e das-do novíssimo Decreto de 31 de Agosto de 1836,- continua o abuso de muitos Empregados públicos serem admitlidos ao exercício das suas funcções, e ao gõso dos ordenados, emolumentos e outros vencimentos, sem que tenham apresentado os títulos, cartas ou diplomas que legalmente os autborisem a servir empregos, postos, oulogares públicos da competência deste Ministério i e sendo de absoluta necessidade occorrer com prompto remédio a tão reprehensivel falta de cumprimento das Leis e Ordens em vigor, da qual resulta grave prejuízo ao Serviço publico e á Fazenda Nacional, defraudada no pagamento dos direitos respectivos de Mercê e de Sello: Manda a Mesuia Augusta Senhora, pela Secretaria d'Estado dos Negócios do Reino, que se observe pontualmente o seguinte'.

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DIÁRIO DO. GOVERNO.

sentem ao Administrador Geral do seu respectivo dislriclo acarta, provimento ou diploma, que por Lei ou estilo lhe competir, devidamente seíladoje íegUia^dx}, nas termos da Legislação em vigor.

5.° Que nenhum Administrador Geral, ou Authoridade que processar folhas de ordenados ou outros vencimentos, inclua n'ellas Empregado algum , que não tenha satisfeito á disposição do Artigo 1.°; e que nas ditas folhijs (que devem ser assignadas pelos Ailiuinistradores^Ge-raes, ou pelos CÍjíeíVs que a-s;fizeram processar) se declare ai$«nc«rramento, em termqts pçs,iti-vos, que í0d$B o.s fncju.idos tem titulo legitimo, cuja natureza e cíata se declaraiá na casa das observações em frente do nome de cada um dos Empregados.

3.° Que de nenhuma folha de vencimentos se tome conhecimento, ou requeira ao Miniíic-rio da Fazenda o competente pagamento, sem que estejam inteiramente cumpridas as disposições do Arligo 2.°

4.° Que os Administradores Geraes remet-lam a esta Secretaria d'Estado im,preterivelmen-le dentro em 30 dias, contados da publicação d

O que se participa ao Administrador Geral do Districlo d« Lisboa para sua intelligencia e execução, na parte que lhe loca. Palácio dos Necessidades, em 10 de Março de lQ38.=Jt>ão de Oliveira.

Idênticas foram expedidas a todos os Administradores Geraes do Continente e Ilhas.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCX.ESIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição dos Negócios Ecclesiaslicos.

NDO necessário levar quanto antes a effeito as benéficas disposições da Carta de Loi de 5 do corrente, que estabelece aos P.arochos do Continente do Reino, e aos seus Coadjutores, onde os houver, uma Côngrua para sua decente sustentação : Manda a RAINHA , pela Secre-1ana d'Eslado dos Negócios Ecclesiasticos o de Justiça, remetter ao Reverendo Bispo eleito do Porto um exemplar do Diário do Governe n.°(i2, onde se acha inserta a mencionada Curta de Lei , a fim de que o mesmo Reverendo Bispo eleito lhe dê inteira e proinpta execução pela parte que lhe toca. Paço das Necessidades, em 15 de Março de 18o8.=Joao de Oliveira. Iguaes se expediram a Iodos os Prelados Diocesanos do Reino. ______

ÍLLM.° e Exm.° Sr. = Tenho a honra delrans-niittir a V, Ex.n o incluso exemplar do DÍÍUÍO do Governo n.°62, onde se acha inserta .u Carta de Lei de 5 do corrente, pela qual se estabelece aos Parodies do Continente do Reino, e aos seus Coadjutores, onde os houver , uma Côngrua para sua decente suslenlu-ção ; e rogo a V. Exc/ se sirva de expedir as ordens necessárias ás Authoridades Administrativas, a ti ai de poderem quanto antes formar-se as Commissòes de que tracta o Artigo 4.°, e §„ respectivo da irencionada Carta de Lei. Deos guardu a V. Ex.a Secretaria d'Estado dos Negócios Eccleâiastiios e de Jubliça , em 15 de Março de 1338.—Jllrn.0 e Exm.° Sr. Secretario d'Estado dos Negócios do de Oliveira.

JUNTA DO CREDITO VUBUCO.

3.a Repartição.

EM cumprimento da Caria de Lei de lá de Abril de 1835 se annuncia, que perante os respectivos Admirii»tradores dos Concelhos hão de andar em praça por espaço de 30 dias, a contar de 26 de Abril próximo futuro em diante, os seguintes Bens Nm-ionaes, que deverão depois andar outros 30 dias em praça perante o Administrador Gerai do Distritto da Horta, a começar de 11 de Junho próximo futuro, para se proceder na sua eliectiva arrematação no dia abaixo designado, pelo maior lanço , e pela forma estabelecida na referida Carta de Lei, ficando os Arrematantes sujeitos ás pecas declaradas, na Portaria da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda, de 21 de. Agosto do anão proxiuwxpassado.

L I S/JÁ 349. Arrematação perante oi^flminittrador Geral

do Dis f nisto do Horta.

NO DIA 11 OK JUUJO ãPJtOXlMO FUTURO.

^l^UA DO Í4f O.

Bens da Cap£lÍ$'que administrou D. Thcreza

Concelho da ViU» de Magdalena. X.oa Avaliações.

2267 ílej* ^alqueires de vinha, no ljpgf|f. Ã>iCarhorro, j^ue con-, -TiroQ.faa^.do noite com bar-., rocas dq Mar; suL, herdei-(1. ros d,e Brum Nicçláfl FVr-reira; leste, João Machado de Sousa , e Manoel Corrêa de jVlullo ;.e oestç, p.Doutor Manoel Francisco de Medi;:-.

420/000,

2268 Qualorze alqueires e dez braças de vinha , no mesmo lo-g;ir doCaclif rro, que ao..frcn-tam do noile c^m .camiuno do Con.celi.io; sul, e oeste, Francisco Sebastião Correu ; e h->ie , Joúo Alaciuido de

032/250

60 J 000

60,| 000

22Gi) Trinta « oito alqueires e meio de vinha, no catuml o uovc, no logor uo Cachorro : c^n-frontam do norte com herdeiros de Anidro Garcia; sul, caniHilio do Cuucelho ; leste, herdeiros de João Nunes, e outros; e oe?t:, herdeiros de Manoel S.;nões , e

Canada de Servidão.......1:219/750

Jjens adjudicado í á Fazenda Nacional) por execução j ata a Matttteuà Machado haste.

2270 Dons alqueires e vinte e cin-

co braças cie VKiha, sita no logar denominado a letra Grossa ^ qje confrontam do norte com o Padre José Ro-drigueà Lui/-; SLJÍ: 5 Lerdeiios de Tlíouius LUJZ Lc;ul ; leite , e oeste com herdeiros do Executado...............

2271 Três alqueires e d«z braças u.e

vinha, no mesmo logar, que confrontei m do norte, e leste cuin Lstol.ano José d'Uii-veira ; suJ , João ÍS unes aã Ír>!Íva; e oeste tem Joaquim d,: Faria.................

2272 bui alqueire de vinha, na 11135-

u:a Freguezi» da Creação Velua: couíruiita do noríe com Alanoel Machado Ilus-se: sul , e leste com o Conselheiro Jo?e FiaiKísCo ou Terra Bruni ; e oeste, caminho do Concelho : lofeiiu á Misericórdia em inil réis.. . 10/000

2273 Cinco alqueires e sessenta ora-

çus de viaha de lapido, na reierida F regue/ia da CY-a-çào Vellia : confrontado n n-te, leste, e oeste com irmuoà do executado Mattheuà Machado liasse; e sul, Joào Paulino de Sot>sa.........

S274 Dous alíjuesres e nove braras de vinha , no logar da Terra Grossa., dita Freguez a : confronta do norte com o Padre José Rodrigues Luiz ; sul , herdeiros de Thonuis Luiz Leal ; leste, e cesle. com irmãos cio Executado. .. . . .

2&75 Um alqueire de vinha, que confronta do nortp com Alanoel Machado Has*,e; sul, e leste com o Conselheiro José Francisco da Terra Brum ; e oeste, caminno do Concelho: foreira á Casa du Misericórdia.................

2276 Seis alqueires e sessenta braças de vinha, que confronta do norte, sul, e leste cora irmãos do fiador Jacinto Ek>r-gês; e oeste, ca

Josefa.

2377 Meio alqueire de vinha, no corpo de mais, no logar da

70/000

60,1000

10/000

Canada Nova, da Villa da Magdalena : confronta do norte com herdeiros de Mal-theus Garcia ; ^^ faneis*-co Garcia; leste, caminho publico; e oeste, João Sebastião Corrêa ... ........

Pcw execução feita a José Bet-

tencourt de Fasconcellos. 2278 Oito alqueires de VÍftU^^§|^ nytwiaada jja Ivibí-irajii qa -iFreguezia de $. Mateus: confronta do ciseo Àntani

s iil, e oeste, o executado José de Bettencourt, e leste ca-

16/000

olv

Somma total . . . Rs. 2:861/000

Contadoria da Junta do Credito Publico, 17 de M ir;o de 1838. = fgnacio fergolino Pereira de Sousa.

SECRETARIA V* XSTA1XO 1NUI WBOOOfOS DA OUSRRA.

2.a Direcção.=^ 1.* Repartição.

MANDA a RAINHA, pela Secretaria d' Estado . dos Negócios da Guerra, remetter ao {n-tendei/ie Militar, Chefe da Repartição Pr^vi-sional de Liquidações, as inclusas trez relações das Pensionistas, e Tencionarias do Exercito, que na conformidade da decisão das Cortes Geraes, tomada em Sessão de trinta de Dezembro do anuo findo, devem continuar a ser alx>na-das pela Repartição a seu cargo, desde o primeiro de Janeiro do corrente anuo e:n diauie. Paço das Necessidades, em 13 de Março de 1838. r^ Sá da Bandeira.

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não (JDfftciaL

SESSÃO DE 17 DE MARÇO DE 1838.

ABRIU-SE a Sessão ao meio dia, esiando presentes 59 Srs. Deputos.

Lo:i-se e approvou-se a Acta da Sessão antecedente.

Passou-se ú leitura da Correspondência^ ú qual se deu o competente destino.

Entro esta leu-se uma representação da Camará Municipal do Porto, remettida pelo Ministério do Reino , sobre as reprentaçòes que esta mesma Camará lem enviado ao Congresso ; e recornmendou o Sr. Presidente á Corn-inissão de Administração Publica desse o seu parecer sobre este objecto, quanto antes.

O Sr. Derramado disse, que sendo Membro da Commissão de Administração Publica tinha redigido um Projecto, com o qual a maioria da Commissão não concordou ; e assim que a maioria da Commissuo desse o parecer que melhor julgasse, pois que elle não podia convir n'outro, senão na-quelle, que linha redigido. iNr.tou igualmente que tinha redigido um Projecto de parecer sobre a petição do* Negociantes Inglezes sobre a abolição do efieilo retroactivo que se deu na Lei de3l deJunho próximo passado, e este Parecer tem a data defi? de De/.embro, porém os seus Collegas daCom-tnissâo não caticordarom com elle, e que lhe declarara logo , que não podia ter outra opinião.

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Dl A R I O DO- G O V E R N Õ.

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h'ao remedía os mal es',' porque remediando uns,. créava outros , e talvez maiores, e esta foi. a; razão , portjxíe a .inàioria da 'Còmmissâo nào pôde coricof dar v 'p^rqlte 'é preciso procurar -b trièiò :de in mofar ~o mal já feito, e evitar que se>produzain males maiores», --e isso e que era «luiió-ídifficil de achar. •*" •

O-Sr. Secretario Rébello^dé Carvalho continuou 'a ler a correspondência B è pôr occasiãb, da leitura dê um mappa. vindo do Ministério da Justiça, em ! que informa» 9o 'estado dos pagamentos aos Srs. Deputadòs' nestes termos a.accumulaçà:o\consistiiia apenas; na.'in^ignil)capt^ quantia^ equivalente., " pouco; mais ou menos , a^oi.lo^djas^tlaquelle Emprego; depois que teve a- honra de-occupar sua Cadei-; rã de Deputado: 'pbrenT"cjué décj arava , nào â qiieVér receber sujei tand^;-sLr'â]ichas. ú observa -| çào do Sr. Lopes Monle'iro-sõ'bre um iguafas-Bútnpto; E que fmalmèivie sobre todo o orderia-do arvlefior respeitante ao niesino Emprego1 de Delegado, dednrãva "que aTrulu nada tinha recebido. •

O Sr. Macario de .Castro?, para um negocio tofgehte, obtendo -a palavra disse', que para sua dignidade, e da de seus Collegas de Trás-os-IVlontes, 'não podia deixar 'de 'pedir , que ainda nesta Legislatura se tractass"e da reorganisação da Compan.hia dos Vinhos pó Douro1, para o que propunha uma Sessão -extraordinária Segunda feira-, para se tractar doste objeclo , e maií alguns se houver tempo, concluindo em mandar para a Mesa uai .Requerimento1 rieste sentido.

O -Sr. Luna mandou para a Mesa outro Re-. querinfoeritó -pedindo • que -do Quarta feira em diante as. Sessões comecem- impreterivelmente ás 9 horas da manhã ;' concluindo por declarar qrje era -muito -precisa esta- medida, .para sedar-expediente a muitos objectos, de i mportanci^ que estão sobre a Mesa. , .

Fallàram sobre a matéria destes Requeriráèn-" tos vários Srs., e o Congresso julgando a matéria suficientemente discutida , em seguida ! -.

O Sr; Presidente poz u votação os dous Re-, ferimentos, e foram approvados.

Entrpw-se oa --•-•• • - Ordem do -dia.

Òrçamento~do' Ministerio*do Reino. •.Entrou em' discussão 9

Art. 78.° Despezas diversas (dos Trabalhos

-Estatísticos) importa esta verba em 5:840$ rs. ,

e a CommÍBsâo propõe- que estu despeza passe

para o credito suppférnêmàr deste Ministério,

"e que a somma seja .é l ova du ar8:000$000 rs. .

O Sr. B. da Ribeifa-de .Sabrosa disse;., que a Comrmssão propunliainiina sormna maior do que ò que vem no Orçamento-,1 e entào desejava que alguns Membros da:Còm'missão lhe dessem esclarecimentos sobre bs~móli vos que teve para fazer esle augmenlo. - - - . '-^ -•

O Sr. Derranrado disse ;,-:-qire.-haviaquasi 10 menus que a Comuiissãb ni.ir.ha dado.eãte, pare-fcèr í e -que nào «e : reco rd"àvh"edos"jmo.ti vos que èhtào tivera a Côriinnssàõ^ípar-si-augmentar es-,ía verba ; por isso julgavá:que seria mais conveniente, que este Artigo voltasse áCommisjâo para novamente b considerar. " ''.'.

-Depois de breves reflexões o .Congresso resolveu, que -ó Artigo voltasse u CommissãcT. -'-- O Sr. Secretário Rebello de Carvalho leu nm parecer da Commissão";de~;Adm«nistrução-Publica sobre um Requerimento dé.Gaspar Fer-n*rtde« do Couto , Escrivão?do .Sello'j em que 'expõe, qUe ha mais dê urííannõ que está ser-Vindbi~este logar sem que" sé -l he-- tenha arbitrado ordenado , e pede -que se l-he dêem 800$000rs. antuiaes:, vou ser considerado no" ordenado corno Gbefaúdé" Repartição da: Administração Geral com os emolumentos correspondentes; a Gom-missào é~de.pârecer , que se lhe arbitre 480_$ rs.

r. Costa Cabral 'disse, que já. uma vez o 'Sfí-ôK-Ministro dó fteino tinha pedido a so-luÇBO! deite parecer, porque era verdade que aquelle Empregado, se achava a servir um emprego (ha um anno)s:sernc que ainda tivesse recebido nada , e que sabia , que era da inten-çào~do Sr. ex-Minlslfò fazer uma Substituição

aquelle Parecer; "-Substituição ^corh que sabia que'a Cdmrnissào concordava^ e que elle eh-: irando lia pouco tenipo-\naV;Administraçào Geral , com tudo tinlm'gá;òoiThecido o muito 'trabalho que tinha este-empregado,, e alem da sua muita aptidão para ekercerturn^càrgo de tanta responsabilidade; què^anfériormente á Uevolu-ção occupava uma Repartirão-, em que havia cin'cd 'Empregados,, cujas funcçòes elle agora exercia só; e que se para apoiar a -S^bstiUnção que'elle ia fazer ao Parecer, fossfe preciso narrar as virtudes que" ádbníavarn'éàte Empregado elléacharia dentro ,da Camará muitos Srs. Deputados, que tiaviàfp de dar um testirnunlio delias: e concluiu mandando para a Mesa uma Substituição para.que o Escrivão do Sello fosse considerado como Chefe" de Repartição da -Ad-uiinistracão Geral, cco'm ;o ordenado de 500^ rs., e1'cirrertoi" aos emolumentos.

O Sr. Dèrraiiíído^' por'parte .da Commissao, declarou que cotic'òrdava com a proposta do Sr. Costa Cabralv • ' -

O Sr. Freitas: disso ,i"qi]e'h'ão-posdia concordar com a proposta sem primeiro tePíMguus es-! clareei mento s,"' porque",iíã!o "queria ir èshibelecer u U! péss i mò; precedciiie.' '" " " '' "'

' O Sr.: Judice Saúiôrá: "mostrou que este em-[)n;go era fundado^lem Le"i , e que 'não* estava anncxo" á Adinii)istração^Geral senão para ser por ella fisculisadò ;-'è'mostrando'a jijàtiçá do llequerente, -concluiu votando'pela-Proposta. - . Depois de breyes rellexões' o Congrésso: up-provou a -Proposta do Sr. "Costa Cabral. •

O 'Sr. Secretario Rebeljb de Carvalho leu outro Parecer da CômmÍss'ão "de-Adíiiin-islraçã'o: Publica , sobre uma~""Prô*posla do Sr. José Estevão-, para que se vote u'm credito supplemen-tor de'T:800$UOO réis ao'Ministério do líeiiío [>ara estabelecer imprensas íiàs Administrações Geraes em que as nâo"h;

Jistando concluído" o~Orçarnentb do Reino', phssou-se ao '-' '• " -

Orçamento dos Negocias Ecclesiasticos. O S'r. M ai a e 'Silva" disse , -que este Orçamento era cheio de tães minudencias, qiie elle julgava melhor que o Congresso o 'approvasse ern :i'lobo , pois que a Coinmissão E.cclesiastica-Itie tinha feito as reducções que era.posàivel. fa-zerem-àe. " " ""' "'' " . J "'-"-•

O Sr. Sá Nogueira disse, 'que não''se o'ppu-nha a que se votasse e:rn -globo este' Orçameir--to, com tanto que se marcasse que o Go.verno. não podia prover os; jogares'"vagos nas Colle-giadas do Funchal j-jiórqiie n'os tempos de hoje devia-se olhar á'economiai",^-e%por'i"sso se de-\;e obrigar o Govèrnp^àjnão^provèr estes loga? rés que. são.imiteis. . ^ . '.-'

O Sr. João Vi c to ri n o' di*sê, 0/13 .não se op-punha a que se vota'sse etn "globo ; porem que tinha a notar ao Congresso, 'que b Culto unha sotírido muitíssimo, com as retormas,,e que oá povos acostumados a certos . uso.s/réligioios , viarn com unia espécie dei-escandalová'privação de-córtfis cousas, e que entre estas eí-àrn a falta dos órgãos nas CcVllvedraes^Vcirjó uso\cra quasi tão remoto como a creação delias ; e então que muito embora sê;.v-olasse em globo, com tanto, que se marcasse no Orç.vmento 205-4 réis para cada organista das -Calhedraes • e-ni que os não houver. '. '.'..". '"•

O Sr*. Mo.niz disse, que não se óppõe .a qu_e se vote em globo, põr.én): se se rnuc-heíStí-cia-.alguma verba, ehtãó elle 'tinha que -dizer ;. porque uin Sr. Deputado: já tinha feito uuia proposta sobre Cóllegiâclas !do Furichal:, e erri que íioje se. não podiam fazer reformas á mingoa de esclarecimen.los daquella-, PTovinciá , e";.que • a f aze ré m-se alli , hav-itfih-igúàliiiénte^-fazer-se ein outros estabelecimentos -do"Re^n~õ de igual natureza. : ' '•' ' '"• "•' -"-;-'••--•-

O Sr. B'..da Ribeira de S.á.b'rosa disse , que ello não sabia como ,se entendia .votar este Orçamento em globo-,- porque se se queria appr-o-va-lo como-o propõe â' CVVmmissão\ quê então elle tinha ..que oppôr-se ao.-ordenado q.iie ella propõe para b Cardeal Paíriarcha'.,. jiorqup e muito diminuto; 'que, todos sabiam .qu£ os'-"Pb vos esperam sênipre doyljatriarcha , estios Bis pôs uni certo' niíméfò dê ;esmolás,'- que quando lhas 'hão 'dão", não "sós são;mal olhados, .mas lamberp lhe succede como a*cónteceu çbm .o Bispo de Vizeu em-'1825 em que elle tinha visto uma briga entre elle e" os"1 seus Diocesanos-~por causa de esmolas : q\ie éllé julgava que'ao;. Pa1 triarchâ.dè Lisboa não 'se devia dar^inenos de 12:000 §000 réis annuaes;- e que elle assevera va que Sua Eminência-.fuzià! um

té 'dinheiro, "e ta"ntò'aÍ5Í.n) que muitas' victiVnas do furor da' usurpação foram por elle soe cor r. i-' dás nas cadèas fMe'qu:-i por isso muito embora se" Votasse o Orca!trieuto em globo, mas que sã fixasse que o ordenado do Cardeal Patriarcha seja de 12:OOO^aÕ'0:.' ' "

O Sr. Midosi dii-;e', "que elle tinha ''proposto que o Orçamento da Guerra fosse votado ciri globo., e -q lie a^bra também lhe cumpria fa'z>;:r o mesmo para o 'dos Ecclesiasticos , e por iVs > mandava para a Mesa' uma proposta p-ira q-j« se votasse em globo a somma de 15Ó:pl)0^0;)í) pára .o AiinisteriVdbs Negócios Ecclesiasticoí, aúthbrisando o Géverno a*1 empregá-los con forme 'o'que está estabelecido por Lei , e a fazer aquellas reformas que_nab encontrassem com as Leis. •" "- •

Disse mais que aproveitava esta occasifio para- dar um testifriuniib das eminentes virtudes do Cardeal Patriarcha de Lisboa , porque um parente seu; perseguido no tempo da Usurpação, recebeu sempre de Sua Eminência semanalmente mais cio q'ie urna esmola , e que elifl sabia .de muitas outras caridades deste SaiVcto. Prelado: que nào'terído lido nunca opportiíni-dade de dar uin •tesfimunho publico das suàa virtudes, por isso agora o fazia. -'-'Julgada a matéria' suficientemente discutida, o Congresso a-'pj)ro"vòu 'que b Orçamento dos Negócios Ecclesiuàticos fosse :votado em globo, e a-pprovou -a tsomrii:a apresentada pela Corn-. missão 'nó seu;'Par;-corV q"ue 'são;l'ó'-3:000.^'000 pirrà 5í»rem' âppl-icadbs- da maneira que pfopoY o Sr. Midoài n'a; s?gi.inrla'p'arte da'síi"a Proposta.

As -Propostas que foram mand.-idas para a Mesa nesta bccasiào foram julgadas pre'pjd-i"ca-das :pela votação de uma sbmina cm glubo para ser applicada peio (foverno na confortnida-' fie das Leis. • . '• •

•Um "áddítamento da Commissão para se pró-' ver -á -subsistência- dos Parochos aposentados, u das Freiras; ficou para se tractar delle no Orçamento da Fazenda. . .

Passou-se á leitura de alguns Pareceres d;; Cominissòes , que foram todos approvados para serem reuiettidos ao Governo.

• 'Q Sr. Alberto Carlos mandou para a Mesa um Parecer da Comrnissãò de Legislação sb-' b.re uma- Proposta do Governo para se arbitrar uma sornma para despexas de utna Secretaria^' pâ'ru a Procuradoria Geral da Coroa, ern qu1; a Ccmvmisâão 'é de parecer que se lhe não deve arbitrar; foi approvado sem discussão. ':- '''" :

-;Ó: Sr. Presidente darrdo pãr.r Ordem do dia de Segunda feira o Projecto da reorganisàção díí1 Companhia dos Vinhos do Douro, fechou a Sés-são"e'r-;irti.vírâ-'5-horas e três quartos.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS;

HESPANHA.

Madrid, 7 de í\farço. '"*•-'

ARTIGO de.OlTicio. — • Por diferentes avisos . recebidos nos Ministérios d-:i Guerra, Graça e Justiça , e Reino , consta qu.-.; o rebelde Cabanhero-, ã frente 'de 'qu'át'rò batalhões, se atreveu a atacar antes de horítem (5) a immor-'taPSaragoça, introduzindo-se de salto na rcidu--de, ás (juatrb da manhã, pelas portas Queimada , e do Sol, • - -.

• Porem os facciosos pagaram bem caro o seu Joiico atrevimento. Aquella cidade de heroes , •ainda que 'salteada , entrou em -si , e-nvostrou-

se digna de- seu eterno renome. A cább 'de-pbii-cas horas foram rechaçados- os inimigos, dei-x-a'ndb- 100 mortos e mais de 600 prisioneiros cobertos' "dê ignominia, em poder -dos valentes Sáfagõçarios, invenciveis defensores do throno

'3 cr-curnstati-ciadas deste glorioso "siiccesso ; e entretanto st; participa dê orderh de S. M. b presente annun^ cio para satisfação dos leaes habitantes da ca-.-r^-O Marquez de Someruelos.

'-- - (Gaeeta de Madrid.)

SEÍÍVIÇO DE 3IARINHA.

. Registo- do Porto, em 17 de Março de 1838. * v. /:. íic ' -'-Embarcações entradas.

B -K i G u E'' de Guerra Inglez •= Espoir = Com-- mandante o Tenente Pàuson , de Pl rnouth em 9 dias, com 48 praças de guarnição-. Brigue de Guerra Inglez — Camelion =Cotn-rhandahte o Tenente John Bradley ," do Porto ein 24 horas, corn 50 praças da guarnição.

Página 274

274

DIÁRIO DO GOVERNO.

com carvão de pedra ; 17 pessoas de tripulação.— Consigna-se a Henry James.

Cahique Portugnez— Senhora do Carmo = JVlestre João da Silva Vaz , de Faro em 3 dias, com fava, amêndoa, e encommendas ; 14 pés soas de tripulação, e 18 passageiros.

Rasca = Primavera — Mestre André da Costa Freire, deVianna em 5 dias, com milho; 6 pessoas de tripulação, e l passageiro.

Rascam Nova Al l i anca = Mestre José Joaquim , de Caminha em 3 dias, com milho, e 8 pessoas de tripulação.

Jliate Portuguez =z Adriano = Mestre Domingos Alves Ramos, de Caminha cm 5 dias, com milho; 7 pessas de tripulação, e l passageiro.

Pliate Portuguez = Restaurador = Mestre Gonçalo José Lourenço, de Caminha ern 4 dias, com milho; 7 pessoas de tripulação, e 2 pás sageiros.

H iate Portugue/= Penha de França = Mestre António Martins Guerra, de Aveiro em 24 horas, com milho, feijão, e encommendas ; 5 pes.-oas de tripulação, e 6 passageiros.

Rasca —Jesus Maria = Mestre Mathias da Luz, de Lagos em 3 dias, com sardinha; 9 pessoas de tripulação.

Rasca = A cliva = Mestre Francisco da Moita , da Ericeira em 18 horas, com milho; 7 pessoas de tripulação.

Barca Porlugueza = Bom Jesus =: Mestre Francisco da Costa Bogalho, da Figueira em 4 dias, com feijão, cevada, batatas, e madeira ; 5 pessoas de tripulação, e J passageiro. Hiate Porluguez = Boa Lembrança = Mestre João António Coelho, deVianna em 3dias, corn milho, centeio, e madeira; 8 pessoas de tripulação, e 2 passageiros.

Barco Portuguez = Liberal = Mestre Francisco Joaquim Tare, deVianna em 3dias, com madeira ; 9 pessoas de tripulação, e 7 passageiros.

Barco Porluguez = Bomfim = Mestre Lourenço José da Silva, de Setúbal em 2 dias, com lenha , e 5 pessoas.

Embarcações sahidas.

Vapor Inglez = Braganza = Capitão Ale-xander Mac Leod, para Cadiz e Gibraltar (em qualidade de Paquete), com encoramendas, e 4 passageiros.

Barco Inglez =r=Ann Paley = Capitão Tbo-masHunter, para Liverpool com azeite, e lá, e 4 passageiros.

Brigue Inglez = Ecnerald = Capitão T. Sim-son , para Buenos Ayres com sal.

Barco Portuguez = Conceição = Mestre Ce-zario José Cardeal , para Setúbal com encommendas.

Bateira — S. José' — Mestre José de Oliveira, para Villa Nova deMilfontes, em lastro; 3 passngeiros.

Quartel do Cominando do Registo do Porto, na Torre de Belém, 17.de Março de 1838.= ^ Capitão Tenente, Commandante.

AVISOS.

PELO Conselho Geral Director do Ensino Primário e Secundário se hão de prover por concurso de 60 dias, a começar em 20 do corrente mez , as Cadeiras de Ensino Primário da Freguezia de Adoufe, Diatricto de Villa Real, e da Villa de Esgueira, com assento em Cacía , Districto de Aveiro; cada uma com o ordenado annual de 90^000 réis, pagos pelo Thesouro, e 20^000 réis pelo Cofre da respectiva Camará Municipal; sendo preferidos em igualdade de circunstancias aos demais concorrentes, os legítimos Professores temporários, que actualmente regerem as ditas Cadeiras. Todos os oppositores se habilitarão coin Certidão de idade de 21 annos completos, At» testado de bom comportamento moral, político, e religioso, passado pela Camará, Juiz de Paz, ou Administrador do Concelho aonde tiverem residido os últimos três annos, Certidão de Folha corrida, e documento por onde provem nào padecer moléstia contagiosa; tudo reconhecido esellado; e no tempo acima designado concorrerão a Exame perante o referido Conselho Geral, ou perante o Administrador Geral do respectivo Districto. Coimbra, e Secretaria do sobredito Conselho, 14 de Março de 1838. — O Secretario Interino, Vicente José de P^ascoiicellos e Silva.

P£L\ Repartição Provisional de Liquidações se annuricia , que o processo dos recibos do Monte-Pío, relativos aos vencimentos adquiridos desde o primeiro de Janeiro do corrente

anno, ha de começar a ler logar no dia 2 do próximo mez de Abril, devendo as interessadas apresentarem o referido dia e seguintes na mesma Repajtijjió os competentes recibos dos mezes vencidos, segundo o modelo que para esse fim foi ultimamente adoptado; cumprindo-lhes igualmente entregar nesse mesmo acto a respectiva Certidão trimestre, que deve conter todas as circumslancias marcadas na Portaria doThesouro Publico, de 28 de Outubro do anno próximo passado, publicada no Diário do Governo do 1.° de Novembro do mesmo anno, promptificando-se a Repartição neste espaço a dar áá interessadas qualquer esclarecimento, que concorra para lhes facilitar a promptitica-çào dos documentos exigidos; e logo que cheguem as relações que faltam das outras Classes inactivas do Exercito, que em conformidade das ultimas ord r*s tem de ser abonadas pela mesma Repartição, *e lhes designará dia para o mesmo firo.

Aos Offioráts Reformado» se fará constar a maneira por que hão de provar a sua existência , segundo as Instrucções que para esse fim se esperam. Lisboa, 17 de Março de 1838.= •dntonio Thornás d1 Almeida da Silva.

ACo&fMissÂo que liquida a div»da dos Militares, e Empregados Civis do Exercito, faz publico que se acha prompto o Titulo da conta n.° 1:207, pertencente a Jo*é das Dores, segundo Sargento do exiincto Regimento de Cavallaria N.°3, da quantia de I20$360 reis. Casa da Commissào, 17 de Março de 1838. =:José Fortunato da Coita, Secretario.

ACoMMissÃo Administrativa da Sancta Casa da Misericórdia , c Hospital Real de S. José' desta Corte, faz publico Cjtie no dia 27 do corrente rnez de Março, pelas onze horas da manhã, na Sala das Sessòfs da mesma Com-missâo, ha de dar de arrematação o fornecimento da carne de vacca para consumo do Hospital dos Expostos, e Recolhimento das Orfàs, a quem por menor preço a offerecer, e isto pelo tempo de três meies, a começar do primeiro de Abril próximo futuro em diante, com as condições que serào patentes no acto da dita arrematação.

PUBLICAÇÃO L1TTERARIA.

^UBLICOG-SB a í.a folha do Diccionaria das invenções , origens, e descoberta».

ANNU1VC1OS.

da Freguezia de S. JuliSo faz publico que \J no dia ÍO do presente mez abre o Cofre ila referida Freguezia, para receber eu m praco d» trinta, t!i;is contados da dita data, a Decima e Jroposto» anuexos d:> anno económico de 1836 — 1837. O Cofre estará aberto to-los os dias que nào forem sauctificados , na calçada de S. Francisco n.° 3 , 4.* andar, das dez horaf da manha ale ás Irei da tarde.

D oiti Viceucia AnUniia Barreto Prostes annuncia que no Juízo do 1.* Ditttriclo , Escrivão Muscarenhas, move execução a Bmto Joaquim Cortês Mantua por cujo motivo tem a levantar do Deposito uma quantia que o Executado a U li consignara: quem tiver a deduzir alsrum direito á quantia depositada o pòil? fazer 110 d i Io Juiio, e Cartono, onde correm os editoi do estilo.

KRANTK a Administração tio 5.° Julgado tra-cta D. Cathariíia Francisca Pacbeca de ceie. brar termo de reconhecimento de um praso que se compõe de uma morada de casas sila na rua de S. Beato num 296 a £98; é senhoria directa a Fazerda Nacional, em-pbyteula principal D. Arma Joaquina Carneiro Souto Maior, e subemphyteuta a referida D Catharina : havendo alguma peMoa que tenha a

de Gouvèa.

PSLO Juiz d« Paz da Freguezia de S. Bar-Lhuiumeu de Licboa se ba de arrematar no dia Í7 de Março . pelas 11 horas da ma-nh&, no filio du Arrayal do Pina , os moveis que ficaram por fallecimentc de Joaquim José

PB** Juízo Ordinário da Villa de Nisa, Comarca de Portalegre, »HÍ reduzir-se a Pública Forma o testamento nuncupativo a favor de D. Marianna Margarida de Barros, com qu» falleoeu José JoaquMB Fonte-nora de Portalegre : aã pessoa* que pooMOi ter interesse fin contestar a dita reduc-cão poderão vir f ate-Io dentro em 30 dias , a datar de hoje em diante.

ANTÓNIO Rodrigues Couio, Mesiie .lua Fusta» Militares desta Cidade, em additamento ao seu annuucio n.° 5, inserido no Diário do Governo n * 53 , de 5 do corrente mez de Março do presente aano de 1838. relativamente a seu irmão José" Rodrigues Couto, e em mpeilo »o annuncio n.* 3, que este fizera ÍMerir no Diário do Governo n.° 59, de 9 do referido Março, declara, e as*ejr.ura au Publico, que fora no dia 23 de Maio de 1835, que elle annunciante, por motivos de modéstia, se vira obrigado sahir de sua rasa , indo procurar arei fora da Cidade, e que pondo então o dito seu irmão na qualidade de um acro e simples administrador, ú testa do seu Estabelecimento, o qual nào era lãu pequeno que nào constasse de 7 seges mui bem montadas ; 5 calleça* em muito bom «lado, e prooptas dê tudo ; 30 bestas de sella, eutre mtMUres, todas dia* a qual meltor; e mais 24 ca-

valgaduras nas differentes mudas desde esta Cidade até á Vil. Ia do Pombal; elle sobredito seu irmlo recebera, na dita qua. lidade de seu administrador, osegninte, a saber: a quantia. de r». 500&000, de Joaquim dos Santos de Oliveira, de Al-degallega ; a de rs. 1:100#000, de um certo Gervasio, da Barquinha ; a de rs, 730^000 , por duas guias de Artiiheria ; a de rs. 440&000, de uma tal Henriqueta, procedidos de tri-pó de um casal pertencente aoanottnciante; a ders. 800JOOO, de uma D Maria, provenientes de trigo do mesmo casal; • de rs. 600&000, em prata, que lhe entregou o annunciante quando íoi para os olivaes; a de rs. 400£000 , em papel, que lhe entregou por essa occasião ; mais 15 peças em ouro, do valor de 7^500 rs. cada uma, que lhe entregou por essa mesma occa&iào; e isto além de varias quantias, importância de Títulos de algumas Repartições ; diversas porções de dinheiro que recebera do Correio Geral dos Estafetas, por via de Joaquim de Almeida Freixedas, producto dos muitos bois que se gastaram em talhos, lucro do gado empregado na Posta Militar, e em alugueis, etc., etc., etc. ; tudo. pertencente, e próprio co annunciante, sem que de similhantes recebimentos, entregas produclos, e lucros, aquelle seu iriujo José Rodrigues Couto desse ainda conta até hoje ao annunciante, o qual nio pôde deixar de o arguir de pouco sincero, e ingra« to, (raicado á lembrança, que nunca tere estabelecimento aU gum, de que derivasse (se quer) os meios de subsistência, quanto mais para pagar dividas pelo a anunciante, e renovar-Ifte o seu estabelecimento e casa de habitação, com despesa* p>eprias. e consideráveis í ao mesmo tempo que foi o annunciante quem («orno irmão assas bom e caritativo) o arrancou da indigência, e miséria, chamaudo-o para a sua companhia. Pelo que, o annunciante António Rodrigues Couto novamente previne a todas as pessoas para que não façam mínimo con> tracto com seu irmão José Rodrigues Couto, por estasearhar summamente debitado para com elle, como dentro em mui brev» tempo fará ver, demandando-o, como pertend», em Juiio ; tencionando , outrosim , faaer rescindir, e annnllar todas te quaesquer vendas, tanto de bens de raie, como de mo-veis e semoirentes, que o dito seu irmão tem feito, conloiado com Joaquim de Almeida Freixedas, sem sua especial aulho-risaçào , e avisa, emflm, o rwpeitavel Public», para que não confie em papel algum que seja apresentado com a sua assi-gnatura pelo sobredito Joaquim d'Almeida Freixedas , a fim de se levar a etTeito qualquer transacção que s«>ja , porquanto taes assisriiaturas a apparecerem são falsas e faUtwinas, e não podendo, portanto, resultar deliea responsabilidade nenhuma da parte do annimciante.

UAHTA feira £1 de Março, na Praça Publica _ Leilões, se hão de arrematar com o abatimento da 5.* parte do seu valor, umas casas na rua direita do Luiniar , avaliadas em 86#006: é £scrhao da arrematação = Negreiros.

o 1VT* lMr

J ^1 Praça do Deposito Geral uma porção de linho para

çapatos , e vários cabedaes, pertencentes á loja de sola ; as

suas avaliaçJes constam dos autos de que é Escrivão = Couto.

tarde do dia 31 do corrente se ha de arrematar na Praça do Deposito Gera] uma propriedade de casas na rua de S. Joio dos Bem-casados, com seu quintal, num. 25 a 27, avaliada em 1:500$ rs. , fureiraa em 5:700; laudemio de vintena: é Etcrnão» Coute.

*VTsntbM« tim prefertafade de casas juoto á V praça de Belém, cora os num. de 118 a 180, constam de lojas, e primeiro andar, cora quintal. poço : quem a pertender falle na mesma rasa.

T)EDRO Rodrigues, da Vlllt de Benavente,

tem contractado com António Rodrigues o comprar-lhe uma vinha sita nas Sesmarias «Io Contador , nos subúrbios da mesma Vilia, a qual é fureira á Fazenda Nacional em 960 réis cada anno: se alguém tiver di* reito á iliu o venha deduzir no espaço de trinta dias.

No dia 25 do corrente, pelo meio dia, na Villa de Oeiras, em hasta publica, se ha de proceder na arremilação de uma terra chamada a Rigueira Secea, no lugar de Quejas, avaliada em 60$-HJO réis, e o seu rendimento 3£l£0, por execução que António Istdro da Cosia move a Silvestre Gomes Moreira, Escrivão = Lemos.

s Curadores Fiscaea da massa do faliido Roberto AU vês Reis, com authorisação do respectivo Juiz Com-missario , convidam a todos oa credores daquella massa . para que oo dia 28 do corrente mez de Março compareçam por si, ou seu» procuradores , na Sala das Sessões do Tribunal de Commercio de l.a Instancia, para se deliberar a bem dos interesses dos mesmos credores.

,3 Q

14

O VISCONDE de Porto Covo de Bandeira annuncia que não é sócio, nem interessado na Companhia de Seguros Bonança, estabelecida em Lisboa, com agente no Porto.

.~

tfreriu José Alves faz publico que tem requerido pe-ranle o Tribunal do Commercio n dissolaçao da Sociedade , que por escriptura de £4 de Julho de 1835 , havia feito com José António de Castro , e girou nesta Cidade com a firma de Castro £ Alves , e pela sua parte dá desde já por extincta a mesma Sociedade, pelos motivos que tem patenteado no mesmo Tribunal.

l > ~VT~E*DE-SB & laranja dos pomares pertencentes á Nacio-V nal Casa Pia : quem a quizer comprar procure o Sol-licitador da mesma, Ezequiel Joaquim Falcão, na rua da San-dade n.° 20, onde se tractará do ajuste até ao fim do cor rente me*. *

ÍRA o Kio de Janeiro vai sahir com muita brevidade a barca Portuguesa Esperança: quem nella quizer carregar ou ir de passagem, para o que tem muito boas acommodações, dirija-se aos seus Consignatários , Navaes, Irmãos , todos os dias na Praça , ou na rua dos Romnlaras n.° 28, ao pé da cães do Sodré

ia T}EBTBMDE-SE dar de empreitada (a pagamentos) a obra JL da reedificarão , e augmento de uma propriedade d* casas: tracta-se deste negocio na rua de S. Benta o.* •?> 3 ° andar.

T HE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

SEGUNDA feira 19, a 2.* representação de = _ Prospero e Vicente = Comedia em â actos. = O Homem da Mascara de Ferro = grande Drama em 4 actos, e 6 quadros.

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