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DIÁRIO DO GOVERNO.

Ias senão pagará sisa, direito, ou emolumento algum. Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda, 15 deMarço de 1838. = /oáo de Oli-

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

E

BE S PANHAc

Badajoz, 17 de Março. M oíticio tpie acabo de receber me commu-

stancia ria

dada pelo Àííaldé constitucional ao Risco, em 14 do corrente, referindo-se a três bagagei-tos que acompanharam desde Santi-Spirilus ao TSxm.* Sr. Capitão General derte dratrietò, de ique a facção do rebelde Bazilio foi rechaçada e batida erri Argamaziila pelo illuslre ^General D. Jorge D'F|inter, sendo o fructo dc«l« vi» ctoria o ficar ptision«ira metade da facção, fazer-lhe vários mortos e feridos, e lotiiár-ihe todo o trem ; e assegura-se que a estas horas terá sido totalmente exterminada, porque todas as eolumnas dtMinadas á perseguição desta cATta-Jha iam cm seu alcance. fi§ta noticio, accres-centa o referido alcaide constitucional do Ilis<_-co p='p' reconhecido='reconhecido' de='de' por='por' confirma-se='confirma-se' vizinlio='vizinlio' palriola.='palriola.' culto='culto' santi-spi-ritus='santi-spi-ritus'>

O que tenho a mais Completa satisfação de TinriMiciar «o publico desta província ott:. Ba-dijM-v. 16 de Março de 1838. = Ramon Ceruti. (Boletim ofjicial de Badajoz.)

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o nrtig-o principal -.o N.° 973 do Nacio-nal, depors d< i.ma ceO£uf% no Gavetão ;

nários do eu a 13 com medidas que aprct coup o jornalista propõe, e que achamos serviriam tle b e ri» pouco, ou ant^s julgamos só prestariam para se tornarem viriima» dos desvairados alguns dos nossos valente* soldados: depois de->-ta censura ao Governo (que fez quanto pôdr para que não fosse necr*sti;io iMiipngfcr a violência) vetn também o nosso quinhão. O Artigo que publicámos, narrando os «uccps>>oà do tlia 13 afiSi^iu os redactores do Nacional: de novo elles reprehendcm oGoverno por causa da redacção; .-ipesar cie lhes termos dito ainda ha pouco que o Governo nada tinha com isso: o Nacional cjuer que os Ministros sejam revisores de Artigos: que remédio senão caltarrno-nos ? — Si; o Naeionol nào ouve, que liie havemos nós de fazer í

Diz-se f.o Jornal a que ailudimos que no quartel do 15." batalhão estavam reunidos a pernis 80 homens: não tivemos, como os redactores do Nacional, occabião do consultar cento» d> lestimunhus ; mas consultornog algumas para nós dign.is de cn>d;lo, que nos ial!aram de mn numero be.i; superior a este. Jinlretíiiito não c aponkini'.» ; porque é sempre difíicillimo calcular ^rnlP desordenada. Se o Nacional entende que fm-Mios u>nl em fallar em batalhão^ por que não estavam reunidos todos os indivíduos que o compunham , rste erro se encoiitia nos documentos oiíiciacs acerta deste desagradável successo, onde muitas ve/es se ialla em batalhões, q iando e certo que cm nenhum d»; í l es metiide d

Agora vem o Nacional com a.Tirmar que nào entende o que nós quizemoi dizer com as palavras um combate se pclejavu entre portugueses f^te pertencem ou querem pertencer à mesma bandeira, senão ao tiifítno bundo. 13a má-fe de que o "Nai. iuiial nos accusa , lhe poderíamos taiiibetí) fazer presente, com mais.justiça, tai-vez. Alas antes o altriburremos a falta de per-eej-çào, e a rudeza, posio que seja precisa ruui-ta para níio «e entenderem aquellas palavra*, sobre tudo postas no seu logar. — O Nucional parece deixou de citar mui de propósito a expressão de que usámos: porlugitczea, que na grande lacta dogenero-huniano— na tu cia do pastado com ofittitro—-pertencem eíc. lista lu-cta a que ailudimos e a dos velhos princípios '!o ai)snluti»n$D com os da liberdade, a qual o <_-.so p='p' todo='todo' fará='fará' en='en' dm='dm' tcmprs='tcmprs' triumphar='triumphar' o='o'>

mundo civilisado; porque dia representa um progresso, e a humanidade « sempre progressiva. Nesta grande íucta é que ha Juas bandeiras , ou duas ideas, á roda das quaes se ajuntam os homens, formando doús campos contrários. E' em cada um destes que ha bandos ou parcialidades que guerream entre s . Foi isto o que nós dissemos cone i sã mente , t, esperamos que o Nacional não negue ser verdade o que dissemos; porque sam suirmos de Portugal ahi temos a prova delia nos $uccessos políticos dos ullimof cinco annos.

Qu*r o Nacional que ihe digamos a que bando pertenciam os que estiveram ern armas no dia 13. Dir-lh'o-hecnos , distinguindo. A tropa d* linha, os batalhões provisórios . a guarda-municipal , o ba tal o ao académico ao bando da ordem, sem a qual não ha liberdade possível; ao bando a que pertence a maioria da guarda? nacional, que nào se q iiz unir aos revoltosos. Estes pertencem ao bando da licença e do d«t-enfreamenlo; ao bando que nos pertendia conduzir á servidão por via da anarclua, ao bando cujos cabeças se esconderam cobardemente, em quanto ol se»* illusos sed-ario* se expunham p

Inculcflr que no uos>o diclo, ju citadc, se queria significar que tudo o que eslava em armas pertencia coiieclivamente a uma facção, e' um absurdo too extravagante que, em consciência, entenderão* não merecer resposta.

Sente o Nacional que é injustiça dizermos que os vencido» caíram com muita infâmia, e os vencedores ficaram com pouca gloria. A razão que da pá** nos accusar de injustos e que não houve combate : — que ttiio podia haver infâmia para os revoltoso» ; porque davam vi-vns ú Constituição e a Sua Magtstade — que nua ha gloria pequena ou grande para a tropa de linliu ; portjue esta não queria tirar a Vida ao« guaídas-nacionaes. Dusidámoi uo ler isto se o Nacional falia vá serjo. Nj>o houve uui combate? — Pois que será u n encontro de gente armada atirando uniu a entra '. Foi aça»» a choiera ou a peí4« que m matou essas pessoa* que jaziam ai oito horas da noite f elo ttocio e rua do Ouro' — Dar este ou aquelu- nome a tão lamentável sureesso, mudará a sã» essência?

Dizer o Nacional qui não houve infâmia para os vencidos, porque davarn vivas u Constituição e a Sua \iagesU ip, f«z na verdade com* paixão. Que importavam os viv vi-lipeudiavam cotn ohras o que vitoriavam com palavras? — Nào era ,slo im e:Larneo? — A infâmia para os revollusos está 10 si-u procedimento; etta e ri) Loinareín a» aru^s co>ba o Governo, e nem sequer saberem íu^ttniar com coragem o seu crime, li' por isto que nã-i to i grande a gloria do* vencedores; p»sjquenào lhes custou muito a derramar o» revoltosos, e porque apesar disso foi necessário q-.ie o sangue portuguez corresse., Ales di^er o .Nacional que a tropa nenhuma gloriít leve, e IViUisiimo. Será nenhuma honra mostrarem-se bons cidadãos e soldados obedientes f Strrá nenhuma gloria leiem salvado Lisboa dos horrores daanarchia? — O recto juízo do publico o decidira.

Das palavras do Nacional, rtu L- houve gloria i*ant os soldado* ,• p>trr'jut rttiu ambicionavam tirar a t-ida aot gHarda*-uacion, poderíamos nós deduzir mais togicamenle que os redactores daquelle jornal entendi.* ia que se o ambiciona*-sc.tn , ou por i»so Irnual iiaaseui , d'ahi lhes viria honra. Nào lhes faremos |'orè*n a ottensa de nelles suppòr um modo de pensar tão bárbaro. A necessidade de uai purgue os o:>rigou a usar daqueílos expressões vás e sem significação.

Avisam-nos o» redactores que a guarda-na-cioiial não leve p» r te ia revolta , u que dão o título mais delicado de reacção contra o Governo. Sc elles entendem por isto a totalidade da guarda, nes^e caso a novidaue e de agradecer ! . . . Onde se diz no arugo que os revoltosos eram toda a guarda-nacional f Não dissemos sempre uma porção? Nào apparece e§le mesmo termo empregado nos doo u mentos offi-ciaes .' —Quer o Nacional que seja fracção :

seja ; que ridículo íora Kfste logar ventilar questões de palavntt,. Accusa também as nosso» expressões de desabridas a isto n:'u> responderemos. O artigo »lii estu;- c o ]>-»I>MCIO jú o jnl-

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto, «fn 18 de Março de 1838. Embarcações entradas.

Esn\\ Ingleza =: Li verpool = Capitão Samuel Potteas, de Londres em 12dias, com fazendas. 8 pessoas de tripulação. Consigna-se a Henry James.

H iate Portiiguez rr: Senhora do Rosário = Mestre José PorteIJa , de \ ianna em 3 dias, coin feijão, milho, e en com metidas; 6, pessoas de. Ir i pu Ia ç ao.

Rasca Portu£Hí*2a = Conceição de Fiffe=r Mestre L iiz Vieira, de Vianna em Ô dias, com milho, feijão, e encommendas, S pessoas de tripulação, e 7 passageiros.

Barco Português = Senhora das Dóraf ==: Mostre Joaquim Franco Leitão, de Kspozende «m C2 dia», coua madeira.; 8 pet*o«s de tripulação.

Embarcações sahidas.

Barco Porluguez =z Restaurado = Mestre João J» Sonsa, para Seluhal com encommendas.

Barco Porluguez == Novo Paquete de Setúbal = .VIeátre José Pedro de Mattos, para Setúbal cm lastro.

Escuna Ingleza = Bussv zz: Capitão J. Brow-niry, para Lí"erpool com fructa , e Ia.

Quartel do Cominando do lle-fisto do Porto, na Torre de Belém, 18 de Março de 1838.=: Leottc, Capitão Tenente, Commandante.

AVISO.

NA Administração do l.8 Julgado, rua da Adissa n.°f>9, s.e ha de arrematar em hasta puolica , no dia 26 do corrente, pelas 11 horas da manhã, o vasilhame de madeira de castanho, que se acha na quinta que foi do ex-lincto Convento da Senhora de Jesus, na Freguesia de S. Barlholomeu da Charneca, e hoje pertencv a José Maria de Lemos Carvalho Sousa Bekrào. Lisboa, 16 de iVlarço de 1838.= O Administrador do 1." Julgado, J ócio Sintonia dos Rei*.

AN NÚNCIOS.

P LI J mão da C.* Vara, Escrivão Leiria. st; convocam os credores, certos , e incer- i tos, para comparecerem oa Sala dai Audien-cias Gvrae*, no exliucto Convento dos Paulistas, no dia 31 do corrente, peias 9 hora* da manhã , n ún* de verificarem os seus créditos, e serem allcn-didos no Inventario « que pelo dito Juiso «e procedeu por fat-lecímento de Joaquim José Coelho , e serem pa^os pelas forças da herança.

"o Jnizo de Pai da Preguem deSanta Justa, Rocio n.° 4?, 3.° andar. se ha de vender dia V2 do corrente mez de Março, pelar 10 horas, unia propriedade de cas«s na rua do Príncipe n.° 55 l a 08, que já an !ou etn Praça , e se ha de arrematar sobre o lanço t\rf- Tm.

•MA Anria R..sã de Sousa Corte-Real «cesta habilitando herdeira universal de teu fjjleeido irmão Rodrigo Álvaro Corrêa de Moura , na segunda Vara desta CHade, E-crivão Torro do Valle : todas as pcítoa.s que «e julga- : rem com Preito ú referida herança o venham deduzir no pra-so de )'iiti7e dias, com a pena de rebelia.

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iSik »„ .li:

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i AHTA 28 de Mari^>, na Pfaça Publica dos l.ei!5es, se li Io ile arrematar duas quintas i denomina

LEILÃO.

'o dia 82 do corrente mês de Março , petas oníe horas, se h3o de vender em leilão, prei>i l*ereira da Silva.

Uma prc pijedadc de casas sita na rua das Fabricas da Sedas n ° 17.

Una dita, dita , n • 16. Uma diU , dita , n.c 15.

Ura terreuo para casas, defronte das me«na» propriedade!-. As a\ aiiaçòes , c mais documentos, serão presente* uo acto do leitão.

6 A '

_ "l TCNOK-SB o domínio directo de um tía» è/f 3^ réis, im* T p>.».-ito em uma vinha no silio da Cjwiinha , Freguexia de B«cí Hás : quoni quiser comprar vá ter com n pes»oa que c.ítá encarregado du »i»a venda, ao Salitre, propriedade n.* S93 , í," m-iar.