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DIÁRIO DO GO VÊ R N (X

l/200 1/300

672 Pardieiro na rua dos

Ourives.........

673 Dito que servia 'de ,bainho de vento

674 Dito quê serviu de

moinho de- vento €Íò Vinte e oito oliveiras sitas fio chão 'dBféirádaVillade Paio Péllé...... IS/000 24/100

676 Gificô ditai no ca-

Sal dfe D. Maria

José dó Araújo... 3/000

677 Seis ditas na estra-

da real......... 3/600

678 Duas ditas nooli vai

, .de João Leocndio /400 /500

679 Duas ditas na char-

, neca do Valverde /400 /500

680 Seis ditas no casul . do Pote.........

681 Três oliv." no Val-

verde, spi terra de Mjanoet Ignacio de Sequeira.....

682 Dez ditas no mes-

mo sitio, e um oliva] dos herdeiros do P.° João Ma-

ç ao 683 Uma

terra com choupos, pegada aoCastellodeSan-ta Maria de Ai* moural.........

Rs.......,.. 1:589^900 1:765/100

Coro missão -interina da Junta do Credito Publico, 30 de Junho de 1837. = Ignacio Vergo-, linô Pereira de Sousa. '

Parte não Offícial.

SESSÃO DE 30 DK JUNHO I>E 1837.

O SR. Presidente declarou aberta asSessão, sendo 11 horas e 35 minutos; e feita a chamada estavam presentes 68 Srs. Deputados.

O Sr. Secretario Rebello de Carvalho'leu a Acta da antecedente Sessão , que foi approvada.

O Sr. Conde de Lumiares deu conta de que a Deputação encarregada de levar á Presença de Sua Magestade os agradecimentos dó Congresso pela generosa oiferta que Sua Magestade fizera, para as urgências da Nação, dê 60:000/000 de réis,' fora hontem recebida no Paço, e que Sua Magestade Se Dignara responder o que ia ler, e que pedia ao Congresso que aquella resposta fosse inserta na Acta por extenso.

Posta a votos a proposição do Sr. Deputado venceu-se afirmativamente.

O Sr. Almeida Garrett pediu que se aclaras-; se na Acta, que na Sessão passada sustentara a verba do Parecer da Commissâo Diplomática sobre o ordenado do Encarregado em Londres dos Negócios de Portugal, tião como Deputado, mas como Relator da Commissâo.

O Sr. J. Caetano de Campos, como membro Relator da Commissâo de Redacção, deu conta da ultima redacção da Lei sobre a validade dos poderes dos Srs. Deputados pelas Prp^ vincias Ultramarinas. — Foi approvada.

O Sr. Silva Sanches: — Sr. Presidente, a Comroissão de Legislação tem prompto o seu Parecer sobre as Propostas .que lhe foram ré-rnettidas relativamente á liberdade de Imprensa; se "V. Ex." me quizer dar a palavra?

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado.

Então o Sr. Silva Sanches leu um Relatório da Commissâo, e concluído, offereceu um Projecto de Lei, que ficou para segunda leitura.

Ordem 'do Dia.

[Continuação da discussão do Orçamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, - com a seguinte verba = Secretario da Legação em Londres 1:000/000 de réis. O Sr. Costa Cabral pediu que se esperassem por esclarecimentos sobre esta verba, visto que não estava presente o Sr. Ministro, queparaevi-tar estes embaraços já.tinba pedido ao Congresso para que o Ministério mandasse Commisaarioa

para darem os esclarecimentos necessários quando não podessem vir ás Sessões, e que não via nem uns nem outros»

O Sr. Almeida Garrett!'—Por não comparecerem os Srs. Ministros nos seus bancos a sustentar o que tinham pedido,-me obrigaram, como Relator da Commissâo Diplomática na Sessão passada, a sustentar aquillo a que não tinha obrigação como Deputado, pois que como tal, a minha obrigação e' cercear ordenados em vez de os augmenlar; mais largamente fallou o Sr. Deputado, e concluiu dizendo, que não daria mais expljcações como Relator da Commissâo, e entraria na discussão como Deputado.

Depois de-breves reflexões, posta á votação a verba, 'foi approvada, assim como o foi a gratificação de 200/000 réis ao mesmo Secretario da Legação. Igualmente foi approvada a Verba de 800/000 réis a um 1.° addido.

Secção 2." material e despezas 3:000/000 rs.

O Sr.. Barão da Ribeira de Sabrosa propoz que esta verba se reduzisse a 2:000/000 re'is, que algum tempo as despezas em Londres'eram enormes; quem queria dar um beneficio a alguém, alli fazia uma carta para aCapelln, que ainda em 1826 haviam duas Cantoras com cem Libras cada uma.

O Sr. Midosi deu "explicações sobre a appli-cação desta verba, e julgada a matéria discutida * posta á votação foi approvada. . .

Entrou em discussão a verba do Encarregado de Negócios em Madrid, verba 9:600/000 réis.

O Sr. Almeida Garret offereceu uma substituição para que o Encarregado em Madrid fosse de segunda ordem, e com o ordenado da seis mil cruzados. ' • "-

O Sr. Barão da Ribeira-de Sabrosa disse que a catbegòria de Ministro podia ser conservada com o ordenado de doze mil cruzados, que neste sentido remettia uma.emenda para a Mesa, mas caso se approvasse a substituição do Sr. Garret, também votava por ella.

O Sr. Ministro dos ,Negócios Estrangeiros mostrou que a Corte de Madrid era uma das mais caras da Europa,, que quando S. Ex.a alli esteve, não como'Encarregado de primeira ordem, só de casa pagara quatro mil cruzados. . - - • _ _

O Sr. Almeida Gnrrelt sustento ti a sua substituição que propunha aquella cathegoria, para'conciliar a economia com'o'decoro'Nacional.

,O Sr. Pizarro sustentou a verba , 'disse que era conveniente conservar em Hespanha um Encarregado, desta cathegoria , não só pelas relações de parentesco com Portugal', -mas n te pelas relações de princípios; tanto assim , era Portugal a única Nação que alli tinha uma Divisão de Tropas; e portanto.entendia que se não devia alterar a cathegoria'daquelle Encarregado ; e que sendo esta 'a mesma do Encarregado em Londres, devia o ordenado ser igual; e^que. neste sentido mandava para a Mesa uma emenda para que o Encarregado em Madrid, tenha dezoito mil cruzados como o de Londres.

O Sr. Midosi: — Parece que o Congresso deve ter em consideração, que em quanto durar agueira civil em Hespanha não será conveniente diminuir a cathegoria do nosso Agente, at-. tendendo ao que disso pôde resultar; e então vou mandar para a mesa uma emenda para que o ordenado seja de 6:000/000 réis.

E ainda fallou sobre a matéria o Sr. Costa Cabral, e Ministro dos Negócios Estrangeiros; 'e julgada a matéria suficientemente discutida, posta á votação a verba , e as substituições, foi approvada n de 6:000/000 réis, proposta pelo Sr. Midosi, sendo as outras rejeitadas, e approvada a cathegoria.

- Um Secretario de Legação 1:000/000 réis. — Approvado.

Ao dito, conforme o Decreto de 23 de Novembro de 1836, 200/000 réis.—Approvado.

Um Addido 800/000 réis. .

O Sr. Barjona foi de voto que se eliminasse esta verba.

O Sr. José Estevão opinou que se devia sustentar este Empregado com o ordenado que se lhe marcava.

O Sr. Barjona sustentou-a sutt-opinião, -fundado em que basta que lá esteja um Ministro, e um Secretário para informar o .Governo dos motivos, tanto a respeito de política, cómodos negócios que dizem respeito-a ambas as coroas.

O Sr. César de Vasconcelos votou igualnlen-le contra os addidos. •

Proposta a verba foi suppriraida..

Secção 2." Material, e despezas. — Appro-vadoi •

-Art. 10." Secção l/ Enviado' Èxtráordina» rio em Paris, 9:600/000 réis.

O Sr. Bar?io da Ribeira de Sabroza pediu licença para fazer algumas reflexões a respeito do estado dos negócios entre França c Portugal, e passou a ler o Artigo 4.° do Tractadó da Quadrupula Alliança^ e leu igualmente o Artigo 1.° dos Artigos addicionaes ao mesmo Tractadó { mostrou que aFrança não temcntn-1 prido nada disto, e que ó pretendente tem recebido da França homens, cavallos, armamen-i tos, dinheiro, e tudo ornais que precisa: disse, que o Gabinete Francez não protege a Causa Constitucional, nem a liberdade Peninsular\ que o Povo Francez, não4-porque esse sympa-tisn com nosco; e por isso elle desejava, que ô Povo Hespanhol olhasse muito para Inglaterra, e muito ponco para Paris; e estimaria, que o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros o informasse ateste respeito, cujas informações lha serviriam para o decidir na maneira porquê havia de votar nesta verba, ou a favor ou contra. O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros respondeu á interpellação do Sr.Deputado ; passou- a ler o que o Ministro dos Negócios Es-> trangeiros de Hespanha na Sessão de 7 de Fevereiro, o Sr. Calatrava , tinha respondido por occasião de se lhe fazer unia interpellação simi-Ihantc a esta; e concluiu dizendo, que depois da opinião de tão bom Juiz esperava que o Sr. Deputado Barão 'da Ribeira de Sabroza se dará por satisfeito.

Muis alguns Srs. Deputados tomaram parte -nesta discussão, sendo um deltas, c com muito interesse, o Sr. Santos Cruz; mas que se não pôde ouvir.

O Sr. Silva Sanches pediu ao Sr. Presidente que desse por discutido este incidente, e que stí passasse á questão da verba.

O Sr. Presidente: o que está em discussão é • a verba do Enviado Extraordinário de Paris. -

O Sr. Costa Cabral foi de opinião, que este Encarregado não tivesstí menos que o de Ma-dr.id, e-mandou para a Mesa uma emenda nes- . te sentido.

Julgada a matéria discutida, posta á votação, a verba 9:600/000 réis, foi rejeitada, appro-, vando-se a emenda do Sr. Costa Cabral, isto é c-000/000 rei».,-—-^_

Um Secretario de Eêg&çâo-liOOO/OOO réisj -'-Approvado.

.A'o dito, gratificação, 200/000 réis. — Ap-arovado.

1 Um primeiro addido 800/000 re'is. Depois de breves reflexões foi approvado. Ma'terial e despeza. —Approvado. Passou-se a dar conta da Correspondência, que teve o competente destino. , •

Um Officio do Sr. Deputado Alexandre Coe-ho de Sousa e Sá, dando parte de ter estado doente i e por isso não tem vindo para o Congresso, e pede mais 40 dias de licença para se 'estabelecer. Foi-lhe concedida t

Teve segunda leitura um requerimento do Sr. Visconde de Sá da-Bandeira, para que se peça ao Governo 15t) exemplares da Organisaçâo e Administração da Fazenda Militar. — Approvado. . '

Outro do Sr. Barão ,da Ribeira de Sabro-, para -que pelo Ministério da Fazenda se jarticipe ao Congresso, que quantidade deagoa-ardente se tem despachado nas Alfândegas, vinda da ÍHÍa da Madeira, e Açores.—'Approvado.

Outro do Sr. Ferreira de Castro, propondo, que ao Governo se recommende fazer empregar a maior fiscalisaçâo na introducção dos cereaes estrangeiros.—Approvado.

O Sr. Barão da Ribeira de Sabroza fez ô seguinte Requerimento: — Requeiro que pelo Ministério da Fazenda se diga -ao Congresso quanto deve ao Thesouro a Ilha da Madeira, >rovêniente de Decimasatrazadas. — Ficou para segunda leitura.

Leu-se o authographo da Lei sobre os Poderes dos Deputados do Ultramar; outro sobre divisão de Território para novas annexações.—• 7o\ nomeada a Deputação que os ha de levar á Sancção Real, para o que se pediria dia e >ora a Sua'Magestade.

O Sr. 'Conde da Taipa offereceu um Projecto de Lei- sobre -Finanças, que ficou para segunda eitura.

Fez um requerimento o Sri José Estevão, que era amanhã segunda leitura.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

eu creio que não podemos gostar .uma Sessão lodn com este objecto; e então parecia-me que principiando a Sessão ás 9 horas j federíamos oté ú uma hora tractar do Projecto' sobre Ce-reaes que e' urgente5 .e e N.° 53; outro sobre Misericórdias, e os Pareceres dtv Corumissíio de 40 nlc 44, que são de pequena discussãpi (Apoiado, apoiado.) Então está dada a Ordem do Dia, e principiaremos ás 9 borós. — Está fechada a Sessão.-r*Eram 4 horas da tarde: -------.---------i«es»-6»aBÍ^

NOTÍCIAS ESTRANGEIRAS.

FRANÇA. — Paris) 14 de Junf^o.

O Journal de Parii Iraz uma, carta de Mar-, selha sobre o.tractado concltíido corn Abd-el-Kader, da.qual copiamos o seguinte:

Abd-el-Kader reconhece a sobeiania da Fr«n-ça na África.

jSiâo teiíi faculdades do ceder ptua d futuro porção alguma do littornl a qualquer Polenqia som r\,consentimento da França. , A Franca reserva para si na província de Argel a planície de Melidja j que confina ao Este com o Isser e Amaurona t ao Sul com a primeira cadèa do pequeno Atlas, aoOcsle.com o Cliiffa, comprehendendo Bulida, Colcache e seu território ( na província de Oran ,desde o rio.Salado, passando o lago Seyza, ale'Maota, JVJostagunem $ "Moâagrun t- seu.territoiio. - O commercio dos súbditos do Jtmir serú unicamente nos portos occupados pelos Francqzes.

No interior será livie o conimercio; os Árabes poderão eslabetecer-se no tcnilorio"Frartcez, e os Franceses nd Arulie., . •

O Jimir pagará este anno 30 mil fangas de trigo, 30 mil de cevnda, e 5 mil bois, além disso obfiga-se a pagar os damnps feitos nas propriedades Frâncczas estabelecidas no seu território.

Lê-se no Gonslilutionnel o seguinte:. .

O General Evans chegou a esta cidade hou-tem ú noite, acompanhado de dous officiaes, pnrtio immediatamente para Londres.

O nosso correspondente de Toulon escreve-nos em data de 8 o seguinto: ^

Neste momento recebi uma carta .quqcontém as bases do tractado de paz concluído entre Abd-el-Kader, e o General Bugeaud. Estipulou-se que a Fiança abandonará (oquejáfeii) Tre-xnecen , Tafnn i c tuJas as posições occupadas no interior. Os portos perlencer-nos-hão, e as terias ao Emir,' com um porto para sahidá-dos productos do paiz (a embocadura do Taina.] Deve observar-se que Abd-el-Kader estipulou tanto para a província de Argel, onde conservamos os pontos já occupados, como para a de Oran, o que. prova que a sua influencia estú bem inveterado nas duas províncias. ,

(Journal de Paris.)

SF.nviA..— Belgrado, 24 de Maio.,

O CÔNSUL Inglez Mr. Hodges, depois.de ter obtido uma audiência particular do Príncipe Milosch, partiu para Rntschuck com o objecto de cumprimentar d Sultão. O Príncipe Milosch acompanha o Gião-Seiihor a todas os fortalezas do Da'nubio. O no'vo Cônsul declarou ao Príncipe que acabava de representar os inlefesses'commerciaeá daGrà-Bretanha. na Servia, e que não devia octfupar-se. cm questões. O Príncipe recebeu-o com muita distmccâo, e designou-lbe^urrt palácio no Belgrado.

(-Mcrcure tle Soitabe.)

. vA,L-AauiA.—-B&ckatcil, 14 de Maio. ,

Os Príncipes de JVJoldavia, Valaquia,, o Servia otfereceram ao Sultão uminimç de sei milhões de pezos á, sua chegada .á Silistria Quando se lançrfvam a seus pés,' ordenou-lhei. o Sultão que se levantassem , e fallou familiarmente com elles. S. A. está summamente gos toso da sua viugéin. Chegaram quatro Generaci Russos do acampamento de Prultz a Galatzpft' rã cumprimentar o Grão Senhor em nome d< seu Soberano. {Mercure de Franconie.}

LISBOA, 30 DE JUÍÍHO.

As gazetas de Madrid, vindas pêlo coTreif de hoje, ainda não referem as partícula idades da batalha dada nos campos de Grú

arece que a correspondência do Barão de Meer oi enterceptada por lira bando de facciosos, e itie dahi vem a demora .que tem havido .na ublicaçãò omcial daquellas particularidades. Continuam porem as ctfrlas fecebidas> de diffe-enles poritos, próximos ao logar da acção t, a leclarar que a perda do Pertendente foi enorme j e que o receio , que elle inspirava aos medrosos j. ale' para esses está hoje totalmente dês* anecido. • • , .

Por noticia, que na's di pessoa bem informada, consta que não morreram ha batalha do dia 12, como erradanpente se havia espalhado, os Officiaes Durando e Borso.dí tjarminbtij mas sim o Brigadeiro Dodgins, conhecido entre nós, pelos valiosos Serviços que prestou ú Jausa.da Liberdade portuguesa i

Esperavoí-sc muito dòâ marinheiros inglèzes, que daqni foram abordo do náoTalavera, por-]ue c gente costumada a uma disciplina austera , e acha-sé animada.do desejo de alcançar nome por oJgum feito nòláveh' Estava.orgnhi-sado. uni deposito na Villa de'Leão para os Legionários inglèzes que quizessem entrnr de novo uo serviço da Kainha de Jlespnnlia. A 10 do corrente já se haviam alistado outra vçz mil e seiscentos infantes, toda a cavalluria de Lancei ros, c a artilhena, alem da marinha real e dá artilherià correspondente. '. ' . .

O Visconde das Antas-escreveu de Vitoria em data de 18, dizendo que o inmiigo occupa-va com tiub batalhões c um esquadrão de ca-vallaria os pontos próximos a Penacerrada, d'onde fazia varias incursões aos Povos visinhos, e que por isso se dispôs a provoca-lo, para depois o lançar daquellas posições. O ataque foi dirigido na molho r ordem, e com a maior celeridade, resultando dei l e experimentarem os rebeldes a perda'de 100 soldados, que .ficaram mortos no campo , e a de 34 prisioneiros , entre os quaes alguns feridos: da nossa parle não houve mais que n perda de dois cavallos. O Visconde das Antas recommenda particularmente, pela distincçâo com que se houveram nesta sortida,. D. Martin Zurbano, o Coronel Tachs, commandantfes'dos Lanceiros inglczes, D. Carlos de Mascarcnhas , .comtnandante dos Lanceiros portuguezes/e o Coronel D. Grego-rio QairogOi

SERVIÇO DÊ MARINHA.

Registo dó Porto — em Q9'de Junho.de 1837.

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

BARCA Ingleza = Tuscan = Cap. Richard Woy, de Leorne em 29 dias, com mármores, alabastros, e fazendas que carregou para Inglaterra; 10 pessoas de trip. , c 2 passag. Vem arribada por falta de agoa, e lenha.

Escuna Riissiana =St. Johannes= Cap. J. Dusengj de Riga em 43 dias, com linho, a Agostinho de Paula; 6 pessoas de trip.

Cahique Portuguez = Sacramento e Marty-res — Mestre João' Baptiita, Braz , de Tavira em 4 dias, com atum, e azeitona a vários; 10 pessoas do trip. e 13 pass'ag. . ,

Rasca = Senhora do Rosnrio = Mestre Ma-thias Mendes, de O l Imo em 4 dias., com peixe escalado, quo pescou no Mar de Larache; 13 peásoas- de irip. .

. Batei rã = Uni ao = Mestre António da Silva Pinho, de Setúbal em 24 horas, com carvão t a 'Vicente Ferreira} 6 pessoas dê trip.

Bateira =: Conceição Feliz = Mestre Francisco de Paulo ^ deSetubal em adias, Com sardinha , e azeite de peixe ; 4 pessoas de Irip.

Vapor Portuguez =: Porto = Cap. Francisco António Figueira,- para 6 Porto com ogoarden-te, e differentes mercadorias do paiz, e 133 passajf.

. Vapúr.Inçlez = Tbcriàif:Cap. R. D. Mid-dleton , para Cadiz, Gibraltar, e Malaga, corrrtjncbr.ninendas,' e parte das fazendas com que entrou, e 17 passag.

•u Hiâte Portuguez =; Beijinho"^: Mestre Joa-'quim José da Trindade, pura Setúbal em lastro.

Barco Portugue2 = Restaurado = Mestre Ce-sario, Jose"Cardeoí, para Setúbal em lastro. , Barco Portuguez x= Pérola = Mestre Franciá-co Manoel, para Setúbal com encomrnendas.

Bateira =Primos Urndos= Mestre André António Barbeira, para Setúbal em lastro.

Bordo da Corveta D. João l/ surta na enseada de Paço d' Arcos , 00 de Junho de 1037. = sfmaral ., C. T. C.

AVISOS.

_ BANCO DE LISBOA'. '

ADiRiícçÃo do Banco de Lisboa participa aos seus Accionistas, ,quc o dividendo do primeiro semestre do corrente annd e' de três por cento, ou quinze mil re'is por,cada Acção nas espécies iguaes de papel.e metal, cujo pagamento terá principio em ó primeiro do pro-xirno mez de Julho, upreserítando-só neste acto as respectivas Acções; e qúç' na Caixa Filial no Porto receberão igualmente aqucDes Accionistas, que assim o tiverem e,xi'gido. Banco de Lisboa', 28 de Junho de 1837. — José, Silvestre de Andrade, Secretario.

PELA Administração'Geral'Hos Correios se faz público que snlíird a lá de Jillho para Pernambuco o Brigue Porttiguez Delfim.—As cartas seiiio lançadas ate* ti'meia noite dp dia antecedente. '

PUBLICAÇÃO LITTÊRÀRIA.

S-niru ú luz: Coiiítttiiiçúo tia Jfonarchia Hesfaníiola, pro-tnulgnda cm Madrid nos IS de Junho de 1837." Yendc-se |)óf 6o reis na loja de J. flennqiies, e nas muU do costume.

ANWlWClOSi

. /CAETANO Merea roga aos seus Credores, .cçilos e incer-V> tos de terem a bondade de virem , ou mandarem pessoas que os representem, noili.i 4 dó corronie pelas 5liora«da tarde, a csla sun cnsa, rua do ÇruciOxo n.° 00, 1.° andar,' para deliberarem o que for a melhor de seus in

CAHTOHIO do Ilegislo de Hypoluccus do 3 " Uislnclo \ desla Cidade de Lisboa, mudou-se para o 2." andar das cagas encarnadas, defronte do Chafariz do Cães do Tojo, ú Boa-vista.

„ A BUI. Dagije & C.% Ageiilei du Companhia du íseguros J\. de Vidos e Contra-fogo, -denominada = Norwich rjnion = , mudaram. o seu Escriptorio para o largo do liste-phens, entrada no Beco dos Apóstolos, n.°l, aonde contirina-rilo a elTectnar Seguros tanto de Vidas, como Conlra-fogo , por condires mais vantnjosas pura o Segurado , do que qual-quer outra Companhia.

, A imiunGall faz publico que a Sociedade que girava de--£\. baixo da lirma = Gall & Colquboun = , BunlUou em o dia 31 ile Dezembro de 1036. _

ONA Joanna Clara de Abreu e VnscoiicelIoTõbleve Sen-

1TVO

-L/

tença contra Joilo da Malta Kvnngcllslii , que udiun-do-se ausente em parte incerta , o faz citar por edictos expedidos pelo Cartório do Escrivão Albino Garcia Miucaicnhas, a elle e sim mulher, se M r casado; c faz aexfqucnte este an-nnncio para chegar ú noticia dos executados, ou de quem dei-les_a tiver. _ _ _

g T)HBTENDE-SH vender o domínio directo de nove pratos, JT sitos nas immediações de Santarém c Cartuxo , o quoj consiste em 39 e meio alqueires de trigo, 35 dg cevada, 7 galliuhas, e ã alqueires de azeite ú safra , c nos laudemios e luctuosas; c havendo jú quem oflerrra 322$ réis, e bem as-sim 100$ réis pelog foros cabidos, faz-se este nnnuiicio para quo se houver alguém que queira comprar 09 ditos foros por maior quantia do que a jú offerecida , pôde fullar na rua da Horta Secca n.° 16, t." andar.

- T EILÃO de uma paitida de couios coirr avaria, vindos de l J Inglaterra pelo Barco de Vnpflr =Brngnnza"=, Ca-pitno William Simons, que se La de fazer por conta dos Se. gurfldores DO dia 4 do corrente mez de Julho, pelas II horas da,manhã, ú porta da Alfândega, por intervenção de F.Ho-mano , Correlor do Numero. •

g TVTOS ú"'"8 16 , 23, e 25 de Jullio se L,1o de arrendar em -L 'l Queluz os quatro Casaes pertencentes ao dito Altno-xarifado , ou todos juntos, ou cada um em separado. O arrendamento é por três nnnos, e as condições se acham DO Cartono do (hlo Almoxarifndo.

To dia 9 de Julho, pelo meio dia, se hão de l vender em leilão na Praça da Villa da Clm-

^tj^fi ransca í G toneis de madeira de castanho, que levam 160 pipas de vinho, no melhor estado, e vario vasilhame, (|oc antes pôde ser examinado, dirigindo-se a André Francisco dos Santos nnquclla Villa.

v^.imw^w.^JS QJlNíBFJS.

'o J E l de Julho principia apai(ar-ee (no Escriptorio da j_ju Direcção, desde as 9 horas da manhií até áa 3 dá tarde) o dividendo de 3^000 réis por Acolo, pertencente ao 1.° serueitre deste anno.

]\T J. TI

A rua úo> Relrozeiros "•" 74> 3-° andari «e alluga um quarto. _ _

LUGAW-SB umas casas rum decentes na rua, .^^^ do Caldeira n. "'53, que (em 16' divisões internas, cornmodidade para «ege, e um bom

quintal, por preço mui comniodo.

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THE ATRO N DA RUA DOS CONDES.

IOMINGO 2 de Ju)lio = A Tone de Nesle=± Drama histórico em 5 actas e 9 quadros.

THEATRO HESP4NHOL DO SALITRE.

HOJE o 1." de Julho de-1837, ás 8 horas e meia subirá á sceria a nova c bellissimu Comedia e'm2 actos =i Os Zi>los sem fundamento, ou o Marido na chaminé'. = l>ançar-se-ha , os Boleros; e ftndauí o Espectáculo com a graciosa Comedia era um acto, denominada = O Qui-pro-quo, ou a feliz equi vocação. =

Na Terça feira lefá logar um magnifico Es-pectaculoem beneficiodo Actor de meio caracter.

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