O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Página 777

Número 155*

-- ,777

1837.

TERÇA FEIRA 4 DE JULHO. .

.SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DO BEINÕ.

•'•' •......'3.a Repartição. ' " : ' :

rJtlí gestade;a,RAiNHA.,no dia. 20 do oorfente-.o .Oitavo mez da Sua Gravidez,

.i.r.r- ''<_. rabalhoi='rabalhoi' na='na' _.publico='_.publico' f='f' _.repartição='_.repartição' i='i' _3.='_3.' _-='_-' _='_'>lvíS5ò -dó .Cèntrò-^no1

•' ' r , Éiifriciò de Leiria. r ,'''•;•• ,T!! .

506^690-

., 403^000

___ Via, continuação do limpeza de'

( --Valias*, gjtiarda-cnntos, e presas pff-

,Na. Barra da Nozajc.lh cbncjuiu-se a s. ,m!iiralha iia.Foz; -.continua-se na ^- EsArada-enlre S. Martinhp eNaza-

. rçih.........: • • •'.....' ..*..».»

N. B. Na quaritra' '«ipra vai in-fçlujdo a despe/a dn semaj'ia .finda em .28-jle:Ma.iqí e.fajlam ,as Folhos das semanas de" 19 a 24," e de 26 ao 1. :de Julho-, .que nind.a, nàp .foram ré» .metlidos. \ , .•.-,•',

, .^ , District^'de Coimbra. . Çqrjcliijiirsc a,rcpa,rijç'ão..da Pqnte' da i C\dreira; çomcçaram-ae as repara-, • coes da Ponte dp-íVdrão,,e pf^pa-. rãram-sc difforentes objectos partf .< a .continuaçúo d9S,rep'oros!_dé Pon-. • tès e Est;9,dos,no.me§ti3(o Djs^riçtç — -•-ÍVr-fi'. Núo vni- mcluida a dcspe^ ^zji feito,'por.nôp tetejn sido .reractti-. das.as FOJMOS.. . ,

. ç^âo da Camljciaj da fíonte da . . •• *,'.,'

„ Rata, do"Escf>rpa do Pored.ão da

. .Báir^, e da». Catraia?v, \ '...'..., * .'332^0

< ff. Ç., NAd vai. incluída a, sí'man,a-de;2G ao l," de Julho. Visitei as obras..do. DistritftQ de' .Coimbra,, as -da. Nozorelih e ,S» f|artinhqv e ,Ç|jinpQ. de Leiria, achando .tudo cm boa .or.dern .e progresso. Em observância de ordens d<_>Go-.VfVyp, visitei- a Fabrica Racional, c. Rea.1 ,de, Feujp da-Foz d'Alge, iufojmand.p o Governo ÍJo «^do daquellc estabelec-imeDto^e-dap.íepa-/ogôc* .necessários no Açu'de;da; Ribeira d.'A'l-5^f>' Quartel em Leiria, 1.° de juHiOj.de 1837. ^gárjift/* â(t Silva Mowinho de Albuquerque , íJ|jj^ftf8Í Coronel do Real .

. - . 3.'"Repartição: ., ' . :' .

Pdrt, otdem ,do Exm.° Sr. Secretario d'Esta-do- dos Negocieis do Reino se annuncia a. todos os indiv.i^iios'dospachados ptira os logn-TPS .de'TabeHiàes do Registo rins Hypothecos do Reino i qtie ainda-não'estào em exercício, que ,at<é-aodiá que='que' _35='_35' de='de' estado='estado' julho='julho' negócios='negócios' seus='seus' sob='sob' dos='dos' _.as='_.as' pxjssc='pxjssc' do='do' fi-='fi-' nãocumpriram='nãocumpriram' dó='dó' tilfteiras.='tilfteiras.' mercês='mercês' deverão='deverão' sem='sem' lognreí='lognreí' entrudo='entrudo' carem='carem' pena='pena' dói.referidos='dói.referidos' ter='ter' corrente='corrente' reino='reino' concedidas='concedidas' em='em' assim='assim' mitnidos='mitnidos' j='j' oqtiel-les='oqtiel-les' o='o' p='p' _3='_3' effeito='effeito' diplomas='diplomas' _1837='Barão' secretaria='secretaria' respectivos='respectivos'>

SECRÊTÀÉIÁ D'ÈSTADODÓSNEGÓCIOS BAFAZENÒ.Á.

PELA Secretaria d'Estodo dos Negócios da Fazenda se declara que o Continuo nomeado para a Alfândega da Cidade1 do Funclmt e José' de-FreitasBayão, e não. João José de-FreS-tas Bayãp, como se acha por engano na Relação -cjue faz parte do Decreto de 30 de Junho ultimo, publicado no Diário do Governo n.°154.

SECRETARIA DK ESTADO DOS NEGÓCIOS ' .'.'. ' ESTRANGEIROS! .. ,

ItWK- e.Exm." Sr. —'-Segundo a participação que me dirigiu o'Suo-Irrsp^cctõri.Gcrat dos Correios e Postas do' Reino, .com dota de h cri tem,'fo i assaltado por seis ladroes armados no dia 29 do mez próximo passado, tf Jegoa e meia para cá de Monte-Mór,"o Conductor que trazia as mulas do Alemtéjoj scndo-lhe rouba-1 dos quinhentas ecincoentapotacas^ qnevinhhm na de Évora. Acudiram vários Almocreves que nesse momento passaram, e pôr isso fugiram os1 ladrões,, não tendo .tempo, de tirar o dinheiro que vinluvnas outras mulas. -Tem sido frequén-' tes os attenlados desta natureza', 'commeittidos nestes últimos tempos, que. tem-ificado- lrapu-| nesj.c e provável que élles se mullipliqucn;,'>q acontecer . o'mesmo oeste de que fallo'agoraJ Apressoime portanto em levar o referido ao co-i rthecimento de V-. Eiv", bem convencido de quê V. Ex.a mandará sem perda de tempo pôr.errí pratica todo? os termos legfles ao s'eu alcance^ .para qne se descubram, eapprehendam oscomJ plices de-similliante^crime,.» fim de serem.cas-J tigndos.corn todo o rigor das Leis. Deos guarde a.V.,Ex.* Secretaria d'Estado-dos Negócios Estrangeiros, em o .1." dej Julho de 1837.=i Illm." e Exm.°Sr. Secretatio d'Estndo ddsNeJ gocios do Reino.?=Mano'el dk Castro Pereira. , : Idêntica se expediu ao Ministério da Justiça;

i j , ..-1. •

SECRETARIA DISTADO DOS NÍGOCIOS DA GUEBR.i:

' Secretaria Geral. = l." Repartiçãh'.

nivisÀq Auxiliar Prirluguezn.'listado Maior; Illmi" e Exrrit" Sr.'Ao Ex.m° Ministl-o e^Secreíorio dcEátadó e do Despacho.da Guerra de S.-M; .C. j digo nesta data o seguinte: O inimigo com tres-Batalhôesj e um Esqua-drão.occupava os postos próximos aPena-Scr-j •rada:, ('dòs quadà faziam continuados incursões ha Rioja j; e.,disposto a>lança-lo dalli com'-o fim-de o. àttToiir/f marchei hdntem de-tarde Cora'as íorçastdisponlveis iodo'i>ern'oitar'a A'lç--gjia^ eu na .manhã .de hoje fiz um movirriunto Bobte,SaIvatjerra, conv a columná de.D:-MaT--tiniZutboho, .òs/Lanceito» 'PorUiguezes,: íes-f atntá Inglezeside Gavallariftji e aíCdi.npanhia^ de 'Caçadores de.Almanza ,'ficandpnodo;p TC»-' Qr«&tq ;nas alturas queidoltninam a planície^ Oj inimigo se apresentou nos montes fronlcirosj-e, quando á «ma.'hoVa-.davtaíde nos retirávamos-, íeve' a' òusftiíia de baixar.com o flni de rncom-

mndní a Woísa retaguarda •, ma» carregado peia Cavallnria teve de debandar e fugir em. Iodas as direcções', sendo até desordenado pela'sua CaV0llarín,-quo para se salvar átropellòu a In-fn n teria. -Mòi& de' sessenta moftos ficaram rií» campo, e fizemos trinta e quatro prisioneiros, parte dos qiiaes deixei em 'Alegria , por muitt> feridoS, e uma parte da Infanteria arrojou as armas1, da nossa parte tão somente foram mortos "dous ca vá lios. A conducta do decidido D. Martin Zurba-no, do Coronel Jacks, de Lan-teiros Ijiglez'es, de D-. Carlos de Máscarenhas^ Commandante dos Lanceiros Portuguezes, e a de todos'os ihdividuos'que os.acompanharam.é èuperior K todo- o -elogio^ e bem assim .a'dd Cordriel D. Gregorio Qúciroga, que por minha ordem-es ta vá alli'unido;~ e amanhã levarei HO èonhecihTfentb '-de 'Vi Ex-/ para serem presentes B S:; M.' os nomes• dos indivíduos' que julgo com-Jditeito a condecorações pôr seu comportamento neste brilhante eucontro. São oito horas da-tarde, e PStá-a'Divisâo devolta. Deos Guarde a-V. Ex-.* Quartel General .em Vitoria, 18 de Junho de 1837.=alllm.° Exm.° Sr. Visconde de Bobeda. = Fiscondc daí Antas j •Brigadeiro."' r - „ '.- / -,- ,.• •

IttM." e Exm." Sr. ==O cbmportauientb dós indivíduos que compõe ò Esquadrão do 2." de Lancéiros, junto :a.'esta Divisão v'no encontro que houve_ com. Q inimigo -rio dia< de hon-tem , foi tão díslincto e-valoroso, que-rtao'pôde ser excedido; 6 eu faltaria ao mais sagrado" dever, * se deixasse1 de1-recommendar '.com .toda

0 particularidade. o Corhtriairdanlç /do' mesmo D.-Carlos .de Alaícarenhos /'.'bem--como.'os-iti-dividuos constantes da relação junta V rogando á':V'. Exi^de levar »eus.'nomes:a'o cônKeciraen-.tt»."de'S; M;; tienvcclrno"or'do 11.""Saimento xle •CayaMaria n.°.31 ás; minhas^'ordens, 'João'de Trenaj bs'quaes.todds tiver.am uma conducta tão particular i, que bem.>merecem -b- m"ais'dis-trncta côntemplaçãoi^Deos Guarde a-V. Ex'.*1 Q.jartel,General-em'Vitoria1, 4ft de'Junho de 1837; pslHmAe Exrni^Sí.-Viscondc dê Bo-bedai = Visconde- das 'britas i. Brigadeiro. • -• _... n- '~-> < Lanceiros di Rainba.i--, ... < . Relação dos indivíduos , çu«.wta»\?e áíifmgiH-

ram no dia, 18 do_corrente.

4.° •Esquadrãot n.° 5 , 2." Sargento, Àhto-hio Loitreíro^de^Miráiitiu';, C v../ —

4." Dito, ri.°-45,. a." dito, D. Bráz da Silveira.

4.° Dito,-hv.°. 8, 2;ò(iitoi Tristão Nunca Infante. ' — - - '

Carvallario 3, n.°13, l.°dito, João de Trena.

Quartel^éheral 'em-V-itoríáT,« 19 'Junho de \Q%7-.;±=rPsíoondc das *Anta$) prigadeirb.' '•

O MESMO Viácondè das.An.tas remellé copia •ide.uiii p (Ti cio'do Conde de.Luchandj Cbih-mandante em Chefe do Eíercjto de S* M. C;i, -no quol lhe rende-os mais exprèssivo.s'&grade-

• cimèntos pelas disposições;.qde, lombtitconlra-o

• inimigo, no; encontíd «já referido í. assim corrro

1 pelo recoriheoido zelo ie. actividade que tom des->énvolvido a favor da justa Gauáa .dá Liberdá^

• dê Peninsular; , - . „ , -i / : .

PUBLICO NÁCIÒKÃÍ..

i... i i .->.-•• .9.*- Repqrtigáo. .'•_•.-

sido publicada corn algumas inexati-

nH ..iJLr.

Página 778

DIÁRIO DO GOVERNO.

Circular n.° 122.

a necessidade de dissolver va-\.y rias dúvidos suscitadas sobre a execução dos Decretos de 13 desgosto de 1832, e 23de Ju-Jho de 1834, e da Carta de Lei do 1.° de Setembro do mesmo anno, quanto ás espécies de moeda em que devem continuar aser pagos os foros e juros pertencentes á Fazenda Nacional; e tendo sido tornadas em consideração as differentes informações e respostas fiscaes dadas a este respeito: Houve por bem Sua Magestade ft RAI--NHA Mandar declarar, pelo Thesouro Publico Nacional, ao Contador de Fazenda do Diilri-cto de Lisboa, para seu conhecimento e devi--da execução, o seguinte:

1.° Os foros ou juros provenientes de Contractos celebrados asbim antes como depois da creaçâo do papel-moeda, e vencidos ate 31 de .Acosto de 1834, epocha da extincção do rnes-mo papel-moeda., deverão ser pagos nas duas espécies de moeda, segundo o Decreto de 23 de Julho de 1834, por serem consideradas dividas . contrahidus nos annos a que respeitarem , nos quaes giravam taes espécies.

3." Das disposições do Artigo antecedente «só podem ulilisar-se os devedores de foros ou i juros, que satisfizerem os seus débitos até no , firn do corrente anno.

3.° Os-foros ou juros vencidos do primeiro . du Setembro de 1834 até ao ultimo de Dezem-

• bro de 1837, em virtude decontractos feitos an-. tes da creaçâo do papel-moeda, devem ser pá-

• .gos em metal, poique ne'ste caso nenhuma of-fensa se faz a boa fé dos contractos, que só re-

..vertem á sua primitiva nutuieza.

4.° Continuarão a cobrar-se nas duas espe-i cies, em execução do Art. 1." da cilada Cai-

• ta de Lei, os foros e juros provenientes de Contractos posteriores ao estabelecimento do papel-•moeda, c vencidos desde o 1.° de Setembro de

• 1834 ale ao fim do corrente unno. Thesouro •Publico Nacional, 27 do Junho de 1837.== . João de Olilseira.

Do mesmo thcor e data se «xpediram aos

• mais Contadores de Fazenda dos-Districlos do . Reino. . •-------—

3.°" Repartição.

OENDO presente a sua Magestade o, Requeri-C.^ mento de vários moradores daFreguezia de , Si Bartholomou desta Cidade, pedindo que na ' arrematação dus Casas n.°22 a 24, que pertenceram ao eMincto Convento do JVlonie. Olivétc

• no sitio do õrilo, anounciada para A venda na

• lista 240=K 4 = para o dia ò do coirenle, se .•impozesse a condicçâo de ficar Ime ao publico a serventia c uso do poço que lia no fundo

, da mesma propriedade; £ Atlendcndo a Mesma Augusta Senhora ás Tazões expostas no dito Requerimento « as que atai respeito lhe constou pela informação que íe houve dp Admiriis-

• trndor Geral do Distficto de Lisbpa, péla qual

• se mostia a justiça da pertehção dos Suppli-cantes: Alando, pelo Thesouro Publico .Nacin-

. nol, reuietter uCamioissâo interina d& Junta do

• Credito Publico., e sobredito Requerimento e informação, .par» tjue tome adita pertenção na Considera-çio que'merece, quando proceder á venda da propriedade de que Atacta.. Tkesou-ro Publico Nacional, S de Julho de 1837.= João de (/livetra, , . , ;

Parte não Officiat.

S.ES9ÂO DE 3 DE JULHO DJJ 1837.

ERA-M onze horas e meia declarou o,Sr. Presidente aberta a Sessão; e feita a cliamn-

• da estovam presentes 63 Srs. Deputados.

Leú-se a Acta da antecedente que foi appro-i vadu sem reclamação.

O Sr. Alberto Carlos .- — Acabou de sedistri-buir um Parecer daCommissão de Fazenda sobre a authorisação que o Governo pede; eu jul-

• go que isto é de summa importância, e então •pedia a V. Ex." quo amanhã logo á entrada

da Sessão tratássemos deste objecto, ou que hoje mesmo. (Apoiados.) Creio que não haverá dificuldade em ser hoje mesmo ; é de tanta urgência , e tão conhecida a sua transcendência, que me parece que V. Ex.a poderá consultar o •Congresso.

O Sr. Leonel: — A única razão que poderia haver porá se não discutir hoje este Projecto, •seria não estar presente o Ministro, entre tan-•to cllo não pôde combate-lo por que é consequência do seu requerimento, c aquillo qua cl«

lê precisa; em consequência não achava inconveniente em que se discutisse jú; ha absoluta' necessidade de se pagar já alguma cousa, por que todos sabem o estado em que nos achamos, j Agora referindo-me á ausência dos Srs. Ministros, acabam de me dizer que os Ministros estão na Co m missão de Fazenda, e mandando-se-lhe dizer está tudo remediado.'

O Sr. Costa Cabral:—Por quanto seja muito urgente esta matéria parece-me que se não perde pada em que seja discutida no fim da Sessão, por que se dá algum tempo a meditar sobre o objecto daqui até lá; «u também me conformo que seja hoje, ma» no firo âa Sessão.

O Sr. Leonel: — Eu desejo que a discussão | seja hoje, que seja agora, ou no fim, não acho inconveniente uma vez que se mandasse, participar aos Ministros, que hoje sé ha de tratar deste negocio,-e elle* dirão o que \\w é mais comtno-do, vir no fim da Sussão, ou agora, e conforme o que elles disserenvassim decidiremos ; mas peço por tudo quanto ha que seja hoje.

O Sr. Gorjão: — Que seja hoje a discussão ninguém se oppôe a isso, mas que seja já, que se não dê umu hora aos Deputados para meditarem j é o que eu não çomprehendo, isto é muito justo, e senão para que se mandou imprimir, era melhor ter-se discutido logo J por tanto entendo que se deve discutir hojex mas no li m da Sessão.

O Sr. Jos

1." Proponho que"'desde b primeiro de Julho em diante seja o Governo authorisado o cobrar os rendimentos públicos, e a pagar na forma das Leis, e Regula mentos actuaes, em quanto se não discute, c vota o Orçamento para o próximo futuro anno económico.

2." Pioponho que o Governo seja authorisado a apurar com promptidào, e com o menor sacrifício possível, o valor dos rendimentos vencidos, e não cobrados até ao fim de Junho corrente. = E(n 23 de Junho de 1837. =^íntO' nio Dias'de Oliveira.

Parecer.

Foi mandada á Commissão de Fazenda a proposta do Governo, pedindo authorisação para cobrar do primeiro de Julho do corrente anno em diante, os rendimentos da Nação, e np-plica-ios á despesa corrente,'na forma das Leis « Regulamentos actuaes, em quanto se.não discute o Orçamento para o futuro íinno eoonomi* ro; e bem assim, para apurar o-valor dos rendimentos vencidos,, e não arrecadados a 30 du Junho corrente.

A Commissão .entende que não podendo o Governo dispor de parte alguma dos rendimentos da Nação, sem previa authorisação das •Cortes, a quem coriipete fixar nnnualmente os impostos, e a despesa publiea, cessando'até a obrigação de pagar as contribuições directas que 'não forem estabelecidas, ou "confirmadas pelas Cortes, em cada aeno; deve a authorisação que o Governo exige ser-lhe concedida, visto que estando mui próximo o começo do novo anno financeiro, sem que esteja ainda Votado o. Orçamento j nem fixados os impostos e os despesas publicas, e não áchdo mesmo possível faze-lo antes do fim do corrente mez^ cqtn o qual espira' o anno financeiro; não pôde o Governo, sem exorbitar das suas atiribuições, dispor das rendas publicas, como ha mister pa« rã prover ao'andamento regular dos negocio» do Estado.

Em quanto á segunda Proposta j enterite- a Commissão, apesar da repugnância que toai a conceder aulhorisaçòes dê tal natureza^que 'deve igualmente ser concedida, por isso que achando-se em grande atraso a cobrança de uma parte considerável das rendus da -Noção, que muita falta fazem nos Cofres do Thesouro, e provindo á'Fazenda Nacional maior prejuíso talvez da falta de cobrança e apuramento prom--pto do valor d'essas rendas, do que lhe regul-tará do rebate que possa vir a haver na realisa-çào da sua importância, ou seja por descontos, ou por arrematações; o Gove/no deve ser (authorisado a fazer o desconto indispensável para realisar de prorapto esses valores.

.Nesta conformidade a Commmâo propôe/io •seguinte

. ^ Prajeeio.de Lei.

Actigo 1." JEm qtuuuo não fdr definitiva-

votado o Orçamento para o anno económico que decorre do 1.° de Julho de 1837, a 30 de Junho de 1838, continuam em vigor os rendimentos, e impostos estabelecido» pela legislação actual.

Art. 2.° O Governo fica authorisado a cobrar todos os referidos rendimentos e impostos, e applica-los ás despesas correntes , desde o referido dia 1." de Julho de J837 em diante, na forma da legislação em vigor.

Art. 3.° Fica o Governo authorisado a rca-litar «n dinheiro, com o menor sacrifício possível, e pela forma mais vantajosa para a Nação, os rendimentos vencidos e uno cobrados até 30 •Me Junho de 1B37,' applicando o seu pro-ducto ao pagamento de despesas anteriores ao referido dia.

Sala da Commissão, 28 de Junho de 1837. — Manoel Alves do Rio = Macario de Castro = Faustino da Garna = José Ferreira Pinto Júnior = Lourenço José Moniz.

O Sr. B. do Borafim : —Tenho a comrnuni-car ao Congresso que a Deputação que teve a. honra de ser nomeada para levar ú Sancção de Sua Magestade a Lei que regula o modo de serem recebidos os Poderes dos' Deputados pelo Ultramar , e sobre diversos Pareceres, da Commissão de Estatística, foi recebida por Sua Magestade com nquella bondade que é costume.

O Sr. José Estevão : — Ha dona ou três dias que foram distribuídos Pareceres da Commissão de Fazenda sobre diversas Propostas do Governo acerca de levantamento de tributos. Segundo as decisões do Congresso, ha dias para. tractar do Orçamento, u Leis de Fazenda ; o então parece-me que é maisurgenle tractar destes Pareceres do que do Orçamento; e por isso peço a V. Ex.a que no Quarta feira dê pafíi Ordem dodia os Pareceres, enão o Orçamento.

O Sr. Borjona:— - Eu concordo com a o|íi« nião do Sr. Deputado, e olá porque na occa-sião presente são mais necessárias as Leis de-Fazenda que a Constituição ; eu desejo vê-la ju-rada quanto dntes, mas conhecem todos que são necessários meios; e por isso diria eu que', se acaso se julgar que rnaisdias são necessários, então que se tire um dm de Orçamento, é ou-tr6 de Constituição, para 'se Iructar destes òí>-jectos. - :

O Sr. Presidente: — Como isto" é sobre Ordem do dia de Quarta feira, então se traclará.

O Sr. Leonel : —Pertence a V. Ex.a dar objectos de Fazenda para Ordeui do dia, podendo escolher o que lhe parecnr; então, uma vez que V.Ex." dê objecto de Fazenda, tem satisfeito ; entretanto apoio o quo diz o Sr. José Estevão.

O Sr. Presidente: — PaistcSe a discutir o Projecto que o-Gongresso lia pouco decidiu que se discutisse já i o Projecto têm disposição» deslocadas, e talvez que tt 'discussão eni geral 'seja inútil , e proponho isto á consideração do Oon-gresso ; parece-me que poderíamos passar ádis-cussão especial. — Approvado.

O Sr. Presidente: — Está em discussão o'l.° Artigo: tem a palavra o Sr. Presidente dó Conselho de Ministros.

O Sr. Presidente de Conselho du Ministros: Sr. Presidente, a Commissão de Fazerrcla 'nestes dois artigos deste projecto desenvolveu o artigo primeiro da proposta, que tive a honra cte fazer ao Congresso , o Governo fazendo esta proposta teve eín vista dar o' primeiro exctnplo d'um Governo, que quer marchar Conatitucio-nalmente, ' porque no que toca á arrecadação , p despeza dos dinheiros públicos da nação; s'e-guindo a Constituição ás Cortes cota pele votar os tributos para o anno econoffiico, e -estes devem ser gastos nas despezas do anno, para que foram votados, cessa a obrigação de pagar, nem o G&yerno tem direito1 de os receber , o Governo entendeu ,, tanto , que, estando o Ór-^Çamento atrazado,' coroo todos sabem , precisada de'pedir-

^

Página 779

B í A RIO &O GOVERNO;

779°

nhã proposta ífcío mesmo por parte do Gover". *no, 'forque -corVsidèrd j 'q"ue esses dínhèíros hâ< de ser muito poucos, e então,_'que poucos pá rgamentos se poderão fazer depois do mez di Julho por diante; porám propondo a Co m missão a forma .mais constitucional, eu rrie eon formo com ell*, e ir-se-ha pagando até aondi •checar éss« recebimento; agora- o que eu én 'tendo,

Posto o.àrtigo â votação foi aprovada salva a redacção.

Entrou em diseusaão o artigo 2. O" Srl Leonel r — Já linha tenção' de pedir qne neíte' arligq sé declarasse1 que1 er* pára; receber os triputos,.salvp-qualquer contracto feito anteriormente. Ô Sr. Ministro já: fdlou b«m elofo a este respeito, e estimai bem de ouvir a sua declaração,' e estou certo que nenhum* Sr. Ministro terá de se dímittir por não'referendar uma Lei que subisse deste Congresso contra •qualquer traçtado legitimameBte' feito; entre tanto seria bom que aqui se declarasse1 i± «alvos quaesquer contractos •£= por que assim acerbavam todas as duvidai; e hesíe fcentido vou mandar para. a Meza urna emenda»

O Sr. Cosia Cabral disse, que uma dar» qualidades quê'exigia dos Srs* Mun-istros,, era serem muito activos- na cubrafiça- dosMjnpòstos-, e qne no mesmo momento eíff que vir que ôá Srs. Ministros .hão fazem,todas as diligencias, é que a cobrançarcontínúa-no meiuio desleixo q"(te ale* agora, rtão1 deixará de dará seu totc, •de censura aos Ministros, por agora.não" ô faz porque não tem'razão, por que elles ha pouco, tempo estão á testa dos negócios. Que esperava qtíd o Sr. Ministro-fixasse1 cobrar um imposlo que sef acha •estabelecido pôr Lei ,4 e^sen» sé cobrar Jia m.ÍMfQ tempo,,Que'falía^a dos Direitos de Mercês- que se aehffm era desleixo depois de -muitos e"fj)iu'tos am>os, e que se não se obri-êa.víjnv c4 'Picfelgds 5 CornmendadoTes, c Caval^ (leiros\, ft pqgn(; £cjue quási todoá telrtí com, que) então"não sabiá pofque,- ou cotn quajusíiça se Jjnvi*m pedjr" tributo» ao» Eovos. (Apoiados.) Sdi que eó de títulos'são maiff de cem contos de réis; em consequência pe

Vg"' . . .

" O Sr. Baijona disse., que muito folgava ter 'ouvido a declaração do Sr. Ministro,'de que

se guardaria religiosamente a-fó do9contractos que essa era de certo a opinião dó Gongíe mas,quando anão fosso j elle- só a sustentaria Depois^ de um longo discurso votou) a favor d Artigo1. !•

No meimo sentidoy quanto* aos contractos I ^almente feitos, ttnbamorado'08-Srsi,CostaGa? bral j e Macario.'de Gast-ro.-. • • •

O Sr. Leonel: -** Eu> retiro -o m»u:additamen toy porquê só entendi, que era necessária prrfyo-ca r esta» dKplicaçcre» para tranqnillisar õs-anf mós, q-ue 'tem estado em duvida depois que eef to Projecto aqui se apresentou, que escuso ago-ríí repetir; mas não mando o meu uddita-men to, porqufr preenchi o meU fim.

- Mais alguns Srs. faltaram a favor da Arti ga>, e

O Sr. Judiei- Samora pgdiu se consultasse o Congresso se a matéria estava discutida, e de eidido affirmativãmente, foi o Artigo posto ;' votação, e approvado.

• Entrou em discussão o Artigo 3."

O Sr.Barjona pediu que se dividisse o Artigo em duas partes: a primeira até ás palavras = 30 dd J-unho de 1837. =

• Teve a palavra '

O Sr. Passos-(Maneei)-» e sustentando-o Artigo, propoz uma emenda, e era, que marcando' o Projecto o' p rã só em que finda a autfiori-sacão do Governo, não marcava o começo; e elleSr. Deputado propunha que fosse desde- o 1." de Agosto del8'33, porque artéahi tem dif-fereííttjs ap pi i cações ; e igualmente propunha que isto fosse feito por meio do concurso na Praça1, e neste sentido mandou uma emenda para a Mesa.

Vários Srs. Deputados tomaram parte nesta discussão, votando a favor do artigo pela imperiosa Lei da necessidade,^ o Sr. Deputado Gorjã^volou contra, tendo expendido- em- wn longo discurso as razões porque assim obrava. ' Julgada á matéria stimcientemente discutida, foi posta á votação a primeira parte do artigo com a emenda da Sr. Possos, e approvada. E não havendo quem pedisse a palavra sobre d reéto do artigo, foi igualmente approvado.

Passou-se ao-Expediente, que teve o competente destino. - v

- Teve segunda leitura o Requerimento do $>f. Ferreira de Castro apresentado na Sessão passada acerca de informações' do Tratado com Hespartha sobre navegação do Douro, e exequ-ção do fnesmo Tratado, e tendoí o seu Jllustre Auctor retirado a primeira parte, asegundafoi approvada depois de algumas- explicações.quu deu o Sr. Midosi.

Um outro do Sr. Barão do Borafim , acerca da organisação d» Exercito..—Eo'n á Comm/is-são Guerra.

O S. Barão do Bomfim por parte da Com-rníssào de Guerra leu um Parecor ,da mesma, sobre organisação de Batalhões- nas Ilhas dos Açores, aonde se'não podesseorganisar a.Guar-da Nacional.

Suscitou-se uma questão-sobre este objecto, e

O Sr. A. Garrett pediu ao Sr. Ministro dos Negócios do Reino, que dissesse se tinha alguma noticia de que tivesse havido alguma co.u-sa na Ilha de S< Jorge, S.Ex." respondeu que tífficialmente não tinha noticia algtuna, apenas ouvira dizer vagamente que lá houvera alguma cousa. — O Sr. A. Garrett continuou fallando no objecto, e concluiu* por offerecer um Projecto 'de Lei pouco mais ou menos nestes" termos: = O Governo fica aUthoeuado a organi-ar Batalhões Provisórios aonde não fôr possi-rel armar a Guarda Nacional.

Alguns dos Srs. Deputados pelos Açores, e o Sf. Deputado pela Madeira, L. J.Moniz,, sus-Lefttaram que lhes não constava de nenhum acon-tecimentç, que aquelles eram os mais dóceis e-amigos das instituições Liberaes. • Terminou esta questão dando a hora; e en-,ao disse

O Sr. Presidente.' — AOrdera dodra de amanhã, e á permanente'do Congresso, Constitui-ã'o. — Está" fechada a Sessão.

D

LISBOA , 3 DE JÚLÍÍQ;

f. pouca importância' stu> as.,noticiás' cmg nos- transmittem as aieUs ta»anhola»

nos- transmittem as gaieUs •çcebidtfs pela correio- hojo. - :

As>cartas particuláresjf.virrdasida Catalunha^ dão ô Pertendéate* eur ruui; apuradasr circurUs starrctHs: algifmas a-lé ^iifem' que elle ^ òonhe-cen'do quão impotentesnsão-os seus esforços, traL taidb capitular; paTai>aséim-fugir'á total a-ni-quilaçâo, qbe; tâolde» perlo: otarmeaçav O desengano vai penetrando nas filas rebeldes,-e a»de* serçãò tem neHos(aúçmentado d'u m modoí extraordinário-; a faltttidflímunições do gtíerra-es de subsistência* dá^axi'mesmo-tempo-mui-s«r-iõ^ tíuidadoííiaxys generrtes dt> Pertenderfle-.

Ptfrece^que' os rebeldes.estão.convencidos}(ÍÇ quê 30 poderiam salvar-se passando o-Erbro.> porémi o Barão de Mear t«ra tetnatí» ais mais activas, e acertadas* medidasi para- evitar essa passagem ,1 o'u para ejcarnientar Vivamente os que chogarem a1 effectua-la v se a. tanto- eubir-o seu arrojo.

Cabrera faz as maiores diligencias para dar a rnão ao Pertendente na margem direita do Ebro : obstam-lhe11 porém forças mui superiores ás suas, cnmmandadas pelos- Géneraes Çráa e Nogueras, que não'cessam de perseguir-a^uel-, lê salteador.

O Piiconde das Antas- estava; no dim2# em Haro: ahi recebeu-er no K cia do. que1 osi facciosos entravam em A valos pêlo camint/o de-Sá-» maríicgo, povoações que' jazem- entra Logrô'no> e Briones. O Ebro em. todos aquelles pontos é> ftgora vadeavel; porém a-posição-do f^isconda, das sintas j e a de Jíspartero, que estava .em Lodosar, ,-v duris marchai dos,rebeldes, neces-» sanainente havia- de pôr^éste» em gjande-colisi ternução e reetíio. • . > • ;'. •

• No dia SJ& de1 Junho-j. pelas,6 Horas 'do ta-f-; de, prestaram juramento á Constituição Política tie'HeBp'an^ a Milícia nacional e a> tropa de linha que sâ< achava de guarnição a Madrid. A mais perfeita- tranquilidade reinou sem- interrupção nesta menroraivel diai

O."Decreto',' que" restitua-os-empregós aos i-n-dividuos',i que havendo-se" íeeiisadb o-pres^tar juramento á Constituição1 dê) 1813V a quizcií!ir>, presCa-r- á ultimameute promu-lgada < tem- !-!dt> recebido com-vivo^applaiíso5 por todos< os- Hes-, panhoes que.consideram' et união do; partido liberal como o primeiro eio-maís ag-igantado.pasto para- ar queda1 do Pertendeute1 e de' seu» (Jé}es* .avets sectários» ' '•_

HfÍENfro ris Ill.rix)» GotílífacWdortís» dfoi 3!= J. rnàndífdò erit-re'ga'r nôMGaamPia -por uma. vez- a quantia de.í^GOO' r&sv-ef,3*$00d réis por outra, provenientes de muletas impqatas>.o^ Contrabandistas1 de Tabaco1;, o Administrador daquelle 'Estabelecimento aproveita: este- mei'g dê dar útrt teitimunho publico, de recoQbecjroen-to1, agradecendo- este acto. de beneuxenòi.aj de> que tanto carece aquella pio Estabelecimento., Casa Pia', 30- de1 Jiunho; de, !Sa7>, =José- Fçr,-, '"Oj Administrado!; da Ca.sa; Pin.5

AVISOS.

A CAMADA' Municipal, dai muito Nobrej .sam». pré Leal, e Invicta Cidade do.Pbrto con*. ida todos' os Artistas; a< qua a-presentem ( no raso de sessenta-.dias coirtados- da data destê-jj desenhos ou modellos, para ô ManiiffleiUo.quef ie intenta erigir á memória. de>D. P«dro.; Duque de Bragança, no Campo .do-.Duque dèBra?, anca (antigamente-Torre'd* Maj.ca;)> , .A forma typographica do> Campo- c demonstrada no desenho'appensoi .• •

A composição do Monumento-deve'ser his,tp.-, iça, e poderá abranger, osi feitos do Heroe des-'e o seu desembarque nas.pjaias. do: Aíjind.elp, té a sua morte. -. - • .,,.,. j ' ,i

Os desenho» ou modelos âerâó entregues, nos, 'aços- do Concelho1 ao Presidente da-Chmara, Municipal, que passará.recibo-.molivado aopor-j .adori . i. • -v •

Página 780

"ffO

DIÁRIO

sificnr o d«senho ou tnodclo que houver de ser ( adoptado , e ó seu i-mrnediato. ... \

- 'O1 desenho ou 'modelo adoptado será premia- i do com nmn medalha de ouro 'de lei, que terá o pezo de trinta e seis oitavas; e o'itnroedi-ato ', será premiado com uma -medalha 'de prata de igual pczo. •

O deseiilio óu modelo adoptado-, e o irirme-, diato ficarão sendo propriedades da Camará Mu-' nicipal ; essoutros -serão1 entregues. - •: • " Porto e -Paços do 'Concelho: 8 de Junho de 1837.=: Ltreiono Simões -de Carvalho, Presi-dente='José Mari»' Ribeiro Pereira, Fiscal = João José Coduo=í José 'Carneiro Giraldes de Vasconcellosr^JoaquHn José de Freitas = Jo-s& Teixeira Pintb Basto = Jacintho da Silva Pereira xs José JoaguUn Carneiro Leal. = Jo-eé Pedro Barros de Lima.

A CA-MARA. Municipal da Antiga, Muito No-JLJL bre , sempre Leal , e Invicta Cidade do Porto, convida todos os Altistas em geral que desejarem na^conformtdade do Progrnmma supra , tomar olionroso trabalho de imaginar lei •vand'o a ''elfeilo 'a 'facture de^moVlelos paru o Monumento que se adia- destinado erigir-se no Campo do Duque tíe-Bragança. (Torre da Marca) em Memória 'do íleroe Libertador de -Portugal-, o rlimnortal imperador D. PEDRO, a buscarem na calçada

Regulamento para se levar a efeito

• ' pçao para o Monumento de Sua Majestade

Imperial o Duque de Bragança , na confor-

midade do Projecto opprovado.. •» -BRin.-sE.iiA. desde.já utna Subscripçãb geral J\. voluntária em todo ó -Reino de Portugal, e Algarve;' Ilhas adjacentes, e -mais possessões Ultramarinas; bem como. nos Paizes Estrangeiros situados na Europa, e na America'. 1 • Eáttv Sifbseripçâa será dirigida pela Câmara Municipal da Cidade -do -Porto. 1 Para' este fim representará a Camará a Sua Magestade A Rainha, e Seu Augusto Esposo, e a Sua Magestade Imperial a Senhora Duqueza 3e Bragança, bem como ás Sereníssimas Senhoras Infantas, qué'a Subscripçâo vai começar, '-pára que 'no caso de que'«stas Augustas Personagens queiram para ella Concorrer, se dignem assignar-se como os primeiros Subscn-ptores. • ' •

• Igual participação se fará aos Membros do Corpo- Legislativo ,-.e.nos Secretorios d'Estado.

- 'Eiri ségutda-officiará n Camará a todas as dó Rfeino, Ilhas dos Açores, Madeira, e Porto 'Santo, convidando-as a que hajam de promover a Subscripçâo com todo o zelo e e Bica cie, nomeando pessoas probas que sqllicilera, e depois arrecadem o producto da mesma.

No Porto nomeará a Camará urna 'Com missão composta de sete Cidadãos, que será ou-'thorÍEuda a formar Commissòes filiaes na Cidade, e este mesmo melhodo se lembrará á Oa-rríára de Lisboal '• • , ' ,'

c'!Io-ualknenu> se dirigirá aos Administradores Gèraes , ou Governadores daa Possessões ijor-tugrtézàs da Ásia e África (por serem muis rf-moios) procedendo licença doGpve.rno, aquém se deverá1 pedir booperaçào i convidofido-os a que transmitiam' ás Camarás dos seuijDuln-, elos a noticia do objecto da Subscripção', para que ellas, como as do Itaiuo.» a promovam nos sfeus Concelhos. ."• < ' ; . - . •

Chilro sim 'escreverá) aos nossus Erribaixado-res , •Encrfrr-egadofi de Negócios, ou Cônsules nos Paizes estrangeiros, para. que elles. pelos meios 'CosUlmndòs façam constar a todos os Súbditos' Portiígaèííes-nellesresideòteis/que se acha aberta a Sub=cripçãoí e qual devera ser a ap». plicação do seu pioducto.

Todo e qualquer Stibtlíto estrangeiro poderá, mscrever/o seu nome na List* dos

Para o Brasil e África1 somente se terminará i a Subscripçâo passados'sessenta'd i as.

Logo que 'se saiba o resultado da Subscripçâo no Rerno-e Paizes mais próximos, a Camará mandará proceder á sua cobrança pela Com- , missão encarregada da administração da obra, •no• caso que 'este-resultado'seja tal '(como é de crer) que com elle/se possa levantar um grandioso e expressivo 'Morrumen-to: - Em todos os Concelhos 'do Reino', Açores, Madeira e'Porto Santo, será o dinheiro recolhido nos Cofres das Municipalidades-, e por ellaí enviado ao.Contador da'Fazenda do Dis-tricto Administrativo'respectivo,.depois de deduzidas as despezas de conducção, etc.

Os Contadores" da Fazenda-((uediarite- a"au-thorisação do Governo de Sua Magestade, que se deveVá sollicitar) enviarão 'os quantias recebidas das Camarás ao.Contador da

Esta arrecadação-, e remessa feita pelos Con-Vadcfies será inteiramente separada da dosdi-n-foei i os. públicos a seu cargo, e n es U conformidade se deverá pedir aautbtiris-açuo do Governo.

Nas Possessões da Ásia e Africu os Adtnir nislradores Gtiraes^ ou Governadores fátuo us remessa» iJo-que houverem recebido das-Cnma-ra-s, .pelo modo -que mais -adquado lhes parecer, e todas dirigidas com as Listas dos SubscritHo-res ú ordem'da Cauiara do Porto.'

Du mesma 'forma nos Paizes estrangeiras o nosso Corpo Diplomático- ou Consular receberá nas diferentes terras o importe da Subscripçâo, e o enviará pela yi» qde julgar mais conveniente, pata o Porto-, a enliegar á ordem da sua Camará Municipal.

- As despezas de conilucçào, transportes, câmbios, ououtias necessárias, serão dcdutidus das quantias remetiidas. . t •

provada, a Camaia designará os mestres, ,ou artistas que deverão dirigir os trabalhos e andamento da obra, arbifraudoilhes o «alaria, ou jornal, que o* mesmos deverão reqeber.

IgualmsnUe nomeará uma Com missão de d >-ze membros para inspeccionar Q andamento d i obra até linul, comprar uipleriaes, pagar fé-rins, terrenos 'comprados, ou prédios demolidos n -etc. • i . ' . '.-...'..

Estn Commissâo receberá todo. o importe'da Subscripçâo; porém o depobilará-logo ooBao-co Commerctal do Porto, com o,qual lerá^cpn-ta corrente aberta. • • • • : .

Os trftbalhos daComraissão se repartirão por todos os seus membro* na razão da dou5 para cada tnez. - -" ,,

Pará as Sessões, ou Conferencias da Com.-missão designará a Camará um local, onde ella possa igualmente estabelecer o escriptori

necessário.

Oa ordenado» de Escripturarios,

e mais des-

Snbsctiplorbs, e coacorrer.com 09 PorUiguezea paí8 ó «ngrandecimento da Memória do Príncipe que com bateu, e morreu pela Liberdadei "' -"A 'Cd m n rã. pedirá com iiibtancia a' todas as Corporações e pessoas fora, do Reino a quem si- 'dirigir A bre-vidade na remessa 'dos Lislaa (por. cópia) dos Subscri piores para se poder conhecer em leuipo o iicporle da Subacnpçuo, e ás Cof poroçòos e pessoas do Reino1 pedirá Q rè-stilCnclo enl sessenta dias, e-asiim determinar-80 afouto Irlen te qual dos Projectos de Monumento apreâiiitudos em concurso se deverá escolher -:--. - - ....... ..... c

pezns de livros, e roais materiae» precisos paro a escripluração e bom arranjo das contas, deverá sair do producto da Subscripçâo, mediante toda a necessária econoiinu ; mus as pe^ous empregadas no -serviço da Commiesão terão da sua'escolha' eiconfiança.

A Commissâb enviará á Camará Municipal de três em três rriezes nino relação do estado dós trabalhos, c progresso Subscriptore»', 'tíem como uii)a.'disçripção'erça-cta dó Monumonto,. e a, sua .plaiila-litliogra-fada: : ' . . '

No caso que a receita exceda á despeza ne Cessaria para n conjtrucç5o"do Monumento no Campo do Duquede Bragança (Torre da Marca* ee appticarão os sobejos paru'tornar uquelle.si tid Om: passeio publico j o-inuii> dççente e'-rv crealivo.

- Porto cm Camará'de 19 de Abril dfe.l837.= Luciano Simões de Carvalho, Presidente. =Jo sé Maria Ribeiro Pereira, Fisgai';n= João J.os Coelho. = José Carneiro Geraldes Vosconcel losi = Joaquim José de Freitas. = José Teixei rã Pinto.'== Jacinto da Silva Pereiro. = Joi Joaquim Carneiro LeaL = José Pedro Barro de Lima.. - ..'.'-. i

PUfiEJCAÇOKS LItTEÍlAÍlíAS

TABELUS dosf Ordenados e Enchimentos dos Juiies, e He gimento de Salários dosOmbÍHesdeJu«riça, 40 r(. =Co Iecç5o,de Leis para Regulamento dos IIII/M e liscru.les d Pa?', e Eleitos de Fregiiezln, 140 rs. = Directório para o Escrivães de Paz nas Conciliações, t(> rã. ='Diríctcrio par 01 Escrirtles de Juizes Eleitos, SÓ t», j= t'o^u|auu,'uU õ u]

e Juiies de Pai, c seus Escrivães' relativamente a ID venta-os, 120 r». = Vende-sa BB loja de António Marquei da Sil-a,'rua Augusta n."'8.

ANNUNCIOS.

ANTOxto Ataiá, eSilterio Taybner, locíií liquidatários do Cdntfacto do Tabaco find-b era 1833, pronorem execução no Jtiiio de Di-eilo da 5* Vara, Escrivão Moreira, contra Calhsnna Ma-a, como herdeira de Pedro Carlos de Abreu Rosado, e ike zeraifi rematar uma propriedade de caiai com «a» quiotaí; a ri» do ''Cabo n.* 49 A a 60 A,' e outra na meinu rita ." 51 a 54 A, e para H rua de S. Joio Neponuceno n.* l 3, e um.quintalSó n.° 4, existindo os prodiiclo» no Oepo-ito a fl. í76'do L.° 119,'fl. 877 dó L.* d37 : Ioda a pés. oa'que tiver direito aos ditos produclos o tenha dedinir nt> ilo Juizo, e Carlerio, no praio de 30 dias; assim como era u(r» propriedade.decai»»;, nirua do.Nprle n.°í9 A a43 A, ue não teve lançador andando em Praça , .com pena de se-em 'lançados, e de faxer a entrega , e adjudicado da ultima roprièdnde aos ditos 'Credores.

111,0 J 11 no de Direito da &.* Varir, KKriflo Monteiro, _ protnove «livra.* Condessa d« Belmonte , como tnlpr» e sua nuta D. Cunstança Maria da CcncpicAo de l''ig«eiredc» Jabral da Cauiarn , a baMIitnç&o JeijU na qualidade iftime» iata snccessorn de seu innitb D.' Vasco António 'de Fiftneire* Io Catjrol da Camará , n fihl ílft requerer a iilvériao de 5 pá* rSes de Juros. Reae* em [uscrHiçJei .de 4ip^r cento : çh«m£ >çr isso a quem tiver d4rei!6 |>ara Contestar • dila Jialilitvção fim

TP\ONA JoucjuinnHosa , viura de Cuetnao Alberto de Mello U TOrreiKo , tendo ' annunciVtu ' no Dinriõ ío Qovertitt " 147 , deste anno, annundo n * l , a» Apólices ahl mea-•iouailai, e para J» flm ; nelle desigitdq,: «gnra^maddiccioli»-menlo uu.taesoio annuoojoj^ declara, {que(nio são — Apólice* nus sim — InsçripçOes de quatro* por cento — e todas daqfiet-ei ditos numérús." E par» salfarqiialcjuet1 du fida 'tal oprenenlé. ^KÃNcfteflTXaVier Jòs S»nlo! , -rfa Vill» d* Monte M(5r o ?- Novo ahnnhcla, que-lendo tíoirf|irado' «inhíLSla publica uma benlnde chamada Cuncos^do Mel», situada' na Freguesia de Sautp Aleixo , terjuo t\* diln, Vilbt , a.viq» a Iodos as >esao«s que forem credoras com h^poluecas na díl» hertlfede. lê que era senhorio nlll -António* d« Brilò Cartatho de Abreu Pereira, o vtntm d«i-lar*r etti>í'uho dá ibejfca Vilta , no [ira. 10 He trinta dtos,' em.qvnnto.corr^ HjOirld -de {£diefu.s, 9113 le aOinoii no dia 30 dq.mn» de Junho »lesle cor/enle anno. , TTÍ1NH»QÇB "ttokr. Ue "Trieíii^" vtàtfiioi u'«.riiã dê Knire'-.Cl muros n." Í9.,' cònUndo-lIié tèràni-sí íSlíalhado1 alatm» boatos a seu- respeito menos' verdndeirtfs",'- ilí-nlarti c|dií cilè foi eicripturado em TrioMo para a cofres|>0i(tjni:iil,e»lrmig, eta cãs» do Sr. P. "Vl<_ que='que' tag0:_='_:_' de='de' dezembro='dezembro' cun-tacto='cun-tacto' k='k' _1133='_1133' drt.ta='drt.ta' _90='_90' scbiiflter='scbiiflter' je='je' cufliquj-reipeclivo='cufliquj-reipeclivo' _='_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>IIÇÓ deuoii dn mia. :hegadn vio-se como obrigado, e ainda quê furte1 contra o'»eti expresso njnilè, k enetiVrégnr-íe (le-tíàboHiós'ei

6 "D M. Scháeíer," «Uliiorúad^ pelo re)p>ct)Vo JuiJCommis-f . aário, convldaja!toift>5,V»-eeui çrédqres. certas ;e ipcer-tos par«,compawa'rem no^Triuuija) Comme^cial, de ,(.* Instancia no dia' 6 4o corrente' inei de" JuRio pelas 1 1) horas dá ntánhtC, a'0m rtê, ''em Aí.írmbltó dos^méKmrfs eréilofVs/se Irri-çtnr da"morutiiria,

A LBxuriDliE.-Jotó Uooibs:; ^ulhuriindo '|f '•**- J "i* Gomini^ívrio , convida, n, tòdof o» seus credores certos e incertos ,|wra compareceram nfi^írribnnnl Corumercial de l .a Inslancin 'no Uia li' ilo corrente, íhei de jiifho pela» II horas dá manhí, o Dm 'de , em «sséAtbléa'

dO Código. . ' ']•-,;. .•; ,..*,.. • '

8 í^i CyNsijupo, Qeral - dç go^denha, m^dou-se para a tra-, v^ *esm do.Alaid»^.*. 17. ''_.'". ' • ' .

rfébr^ ~|)*nA,q H,io de Janeir» lahirá cora brevidade

9 i^^^- Jly a 'Barca In/flefiÍ=lrfnrs'=íí:;Csprtilo Pedro ' «SSfcfcSb» Roper, tem exfelleptes cártiiôilíi» para passa-

RCÍTOS : qiipm quizer hir de pinajsm, «ta .dita dinjn^a 'ao Sr. J,. Mac Ant]rew na rua da Magdalena , ou a Q. H. Goodair nq praça 6s horas do costume. ...... ' ' ' ' _ "

Tj^BiNtisco Forluoato.da Assis, Fhi>rm«cent1co, -J?' acnba de abrir asua tiôtit-a, tia rua do Alecrim SI e 68, próximo ao.Loretp, aonje s* prop«e a desempenhar, as obrigações da,sua proBsillp : abi se. encontrarão AS açnas miueraes ,de S.eyJliU , GJueilnku e Pirmont, egoa das Caldas e Ferre» ,c e'(ndo mâli 'que pertença a tat estabelecimento. ' ' '"' - ' ' i

'•A' boliía , ao Poço do Hbfriilem , -to tonllnú» . n vender ngoa das Çatd^s',e|5i vidripB pretos, _ .__ le rolhas esmeriladas , chejof ij ,l)ica» do poclaho, e »h> joi;o lacrados ; tudo 'na forma dos annos, precedente*, éé que são testlmiialias iodas nspeSidas ^ue ilfi tem ido. tia mes-m« botica se*»nde ajfoa ferre» d« Ouiar»,'»ll>ilatu^atasdtat>

«IHWDA-SE (ua» boac«si de . te deLovro,1 com a quirtt* a «ia aunei», M j"" fm neparado, noa íubtirljws de Lirtio»t julv to dns Lagares d' EÍ-Ref, 'e Cheli«3 •' traota-se. do 's^t djuste' nó ljirjto.de S.,Paula nV'8S_; 1.". »h'i|aK j ' •______________

ii^ TVTo dm 5 do corrente, pelas.U botai, na rufe *V> P*r-• 11 rrgial -d»"CÍDi» n.° 20, »ts há dM pata liquidar y três bons pUnnoj. . , , ..

VENDB-as um apparelho de porcejsn», muito rico, com flores e'filies dourados,' próprio 'para 'um J"jnntaf lie 84 ptafo&s1, Ha ttàiéívi d» Pullia n.* It»,

k.-.e.* andar. .-.'•• ' '•

ni«t>&iB »ma aicatlfa muito boa» i , lha iu« 118, S.» andar. •..,,

tí»res»» d» P«-

THE ATRO N!-DA RUA DO&ÇOtf&SS. -

Tfeu^A. feira/4

Descarregar páginas

Página Inicial Inválida
Página Final Inválida

×