O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Página 817

1U UU li U V JB, K I» U*

817

competente Certidão

E este se cumprirá como nelle se contém. Pelo que Mondo á Mesa do Desembargo do Paço, e da Consciência e Ordena; Presidente do Meu Real Erário; Conselho da Minha Real Fazenda; Regedor das Justiças; e a todas as Pessoas, a qnem pertencer .o conhecimento deste Alvará, o cumpram , e guardem como nelle se contém : E valerá como Carla passada pela Chanccllaria, posto que por élla não ha de passar, e que o seu effeito haja de durar mais de um anno, sem embargo da Ordenação em contrario. Dodo no Palácio do Rio- de Janeiro, em dons de Outubro de mil oitocentos e onze. = PRÍNCIPE. = Conde de d guiar.

Alvará de declaração, pelo qual Vossa Alteza Real 'Ha por bem Determinar, que os Testamenteiros não possam fazer pagamentos aos Herdeiros, e Legntanos surn que primeiramente tenha sido paga a taxa ordenada no Alvará de dezesete de Junho de mil oitocentos e nove; estabelecendo providencias para se rea-lisar o pagamento a que suo obrigados 09 Her? deiros, Legatários, que forem Testamenteiros; na forma acima exposta. = Para Vossa Altc/n Real ver. == João Alvares de Miranda Fare-jâo, o fez. ' t

. Resgistado nesta Secretaria dos Negócios do Brasil, no Livro primeiro de Leis, Alvarás, e Cartas Regias a fl. 212. Rio dê Janeiro, em nove de Outubro de mil oitocentos e on^e.— João Baptista de Alvarenga Pimenlcl.

Addilamento á Relação dos Donativo», que para as Casas de Asylo da primeira Infância desvalida se receberam depois da ultima publicação em 18" de Maio do corrente anno, a saber:

Recebido por ordens, dos I M.«nos Srs. Contra-

' dadores do Tabaco.

DE Joaquim Paulino Almada , Capitão do Brigue Portuguez Her-. cules, em 27-de Junho de 1837.. . Do Capivão da Galeotá Hollandeza

Johanna, em 6 de Julho dito.....

•Do Capitão da Chalupa Hollandeza K. Haasnoot,.cm 11 de J u lho dito

Lisboa, 1^ de Julho de 1837. = Ernesto Bietlcr, Tbeaoureiro. '

Parte não OfficfaL

SESBÃQ .DE 13 JDU, JUJ.Q.O DE -1837.

À BUIU-SE B Sessão ás onze lioras e meia^ da manhã, estando presentes 69 Srs. Deputados. ' ' j « i-

Leu-se e approvou-se a Acta da Sessão antecedente. , . , , ,

O Sr. Secretario Velloso da Cruz. deu conta do expediente; • • • '• '_ •

Teve seguntta leitura o Projecto de Lei do Sr. Conde da Taipa, quo foi remettido á Com-rnissào de Fazenda. —Outro do Sr. JL. J. Mo-niz: teve igual destino. ".

Teve a palavra para uma Proposta por parte do Governo . '; ' ....

O.Sr. Presidente .do Conselho de Ministros: — Sr. Presidente j eslaheleceu-se a nova ordem Ju3iciaria, fez-se o- Despacho, mas não foi completo, e não se despacharam quantos Jui-z.es se deviom despachar. Em'algumas Repartições ha um pessoal superior ao que lhe é inarcado, e em outros o pessoal é inferior para hoje ie completar o Despacho, o que é muito urgente; é necessário que eu saiba .primeiro se posso transferir Juizes de umas para outras Re-parViçõos, porque então tirarei .donde ha mais para onde ha menos, a fim,de se completar, e preencher os logares que a Lei tem destinado. A' Lei é deficiente a este respeito, porque não du nada quanto a transferencias,-e-além disto não decretou pena nenhuma áquelles ;quc recusarem obedecer a essas transferencias: em segundo logar é'deficiente pelo que toca ao Despacho para o provimento dos logares que fa,I-tam porque estabeleceu a regra da antiguidade, o que não pôde ter togar, porque-não 68-

tâo reguladas essas antiguidades; e pela Lei de 30 de Abril o processo para se regular a antiguidade dos Juizes ha de ser'muito moroso, e a Administração da Justiça uão pôde estar parada. Também é deficiente a Lei, porque não marcoujsena. áquelles quê não forem loma,r con-ta dos logares para que forem despachados. Em consequência do que tenho dito apresento a Proposta que vou lf;r, e que peço que seja tomada como muito urgente, a tirh deque aCommissão de Legislação tomando conhecimento delia, dê quanto antes o seu Parecer (leu.) E' uma in-terpetração que eu peço á Lei, ella c differente, e comprehende as Leis anteriores que estabeleciam certasregras, e não e' possível fazer o Despacho.

Ainda tenho outra Proposta (leu). Esta é para que o Ministério seja autbonsudo a pôr á disposição de Sua Magestade a quantia de 20:000$ rsi para os festejos Nnciwaes , que devem ter logar pelo Nascimento do Infante, ou Infanta Successor da Coroa de Portugal, isto e de tal transcendencia*e interesse para a Nação , que eu creio que o Congresso não poderá rccusar-se de forma alguma a approvar esta Proposta. (Apoiados gcracs.) Sua JVlagcstade deu-me já as Suas Otdcns a este respeito, po-rérn como o Baptizado ha de ser feito na Ca-pella das Necessidades, entendi que era melhor deixar isto á disposição de Sua Magestade para que pelas pessoas de Sua Casa mande fa^er esses arranjos.—Mando para a Mesa estas Propostas para que o Congresso as tome na consideração que julgar.

A primeira Proposta foi admittida com ur-;encia.

Quanto á segunda, di-sse O Sr. S. Sunches, que a Proposta era de tal natureza, e tão extraordinária, que deviu ser rernetlida á Commissuo cie Fazenda para'dar com a maior urgência o seu Parecer.

O Sr. Costa Cabral:—Jistou tão longe de querer fazer discussão, qu« desejo evita-la absolutamente. A magnitude do objecto da Proposta dó Governo, mas ao mesmo.tempo a sua sirnplicidtide, e justiça demandam , que o Congresso te ii li a a deferência de hnje mesmp dtscu-tir, votar, e approvar a inesmu Proposta. Sgu por tanto de opinião, que imio«diatanieiite seja remeltidu áCommiBbào de Fa/.endn a dm deque reduzindo-a a foruiu de Projecto, seja esto-iiii-inedintamciite discutido, e approvado. (Apoiados geraes.)

O Sr. Maia disse, que abundava nas idéas do Sr. Costa Cabral, e que tinha sido prevenido por elle no que queriu dizer.

O Sr. Gorjâo : — O meu voto c o mesmo dos dous Srs. Deputados que me precederam ; a resolução desta Camará pód<_ com='com' de='de' nossos='nossos' digo='digo' alguma='alguma' digna='digna' recolhidos='recolhidos' bem='bem' do='do' mais='mais' sorte='sorte' nnção='nnção' mesmos='mesmos' dar='dar' resultados='resultados' felizes='felizes' escmpericnçâes='escmpericnçâes' um='um' esperanças='esperanças' quesmto='quesmto' prompto='prompto' desta-objecto='desta-objecto' anuiu='anuiu' apoiado.='apoiado.' portuguezes='portuguezes' fioss='fioss' desfaz='desfaz' segurança='segurança' em='em' reza='reza' este='este' eu='eu' pátria='pátria' enthusias-mo='enthusias-mo' feliz='feliz' iunns.iruidiosas='iunns.iruidiosas' quantos='quantos' seja='seja' sua='sua' que='que' voto='voto' pessoa='pessoa' tào-ditoso='tào-ditoso' por-mnis='por-mnis' cathego-rio='cathego-rio' pezemos='pezemos' patriótica='patriótica' tomada='tomada' nós='nós' provémde='provémde' esinto='esinto' por='por' para='para' maior='maior' sei='sei' desejos....='desejos....' acontecimentos='acontecimentos' abomináveis='abomináveis' coiibiduração='coiibiduração' não='não' respeito='respeito' mas='mas' c-que='c-que' deve='deve' _='_' tão='tão' a='a' ser='ser' aosceos='aosceos' merecemesteio-me='merecemesteio-me' emoção='emoção' resultado='resultado' os='os' e='e' ruaior='ruaior' anhe-lam='anhe-lam' é='é' coroará='coroará' j='j' nosso='nosso' l='l' o='o' p='p' lisonjear='lisonjear' nwguruiídt='nwguruiídt' piaza='piaza' podessemos='podessemos' alta='alta' consigo='consigo' acontecimento='acontecimento' todos='todos' accreacentarei='accreacentarei' perlençòus='perlençòus' da='da' trouxessem='trouxessem' agora='agora'>

Sft'pclo que èni mim se passa, eu devo avaliar dos meus nobres Collegas', eu affirmo que até se para tornar propicio o Céó, e este aconr tecimento -que assegura a salvação da Não do Estado for necessaho fnzer á imitação dosGre-gos nos sacrifícios aos Dcoses para se lhe tornarem propícios os ventos,- certamente haveria quem rião recusasse, até ser immolado para o bem geral de sua Pátria, e aurahir assim ago» rã as bênçãos do Ceo sobre a Pessoa, da Nossa Augusta Rainha." (Apoiado.) Eu polojmjenos assim o penso,' eu pelo menos nssim-o afjcrmo pelo que a mttn -à crespei to. (Apoiados geraes.-) O Sr. Leonel : = Como não sei que sacrifício é esse que o Sr. Deputado disse, e-eu não sei o-'que quer dizer nisso $' não-posso fallar 'a esse respeito' (rumor de desagrado) sem que elle -se explique.

O Sr. Gorjâo :.— 'Eu iho explico. Reunido o exercito grego em Anlide não podia ir á .sua conquista de Tróia, porque ostentes eram íêrnr pré contrários, e então-ivffigenia foi sacrificada ; os véritos «c tornaram -propícios, o Oco so-

Feno, è a empreza foi ao, seu fim : agora digo que se necessário fosse, para se conseguir tão feliz resultado, eu não duvidaria ser.-a nova Effigenia-iromolada em holocausto ao bern da minha Pátria. (Apoiados.)

O Sr. Leonel:—Eu desejo que seja resolvii da esta proposta com a maior brevidade possível; mas segundo a Constituição que diz assim (leu). Isto é objecto de unia Lei, por isso en» tendo que deve ir á Commissão já; é de esperar que a Commissão dê já ô s»u Parecer', e assim se faz o que eu desejo, que é que o Conr gresso decida o negocio quanto antes.

O Sn Costa Cabral: —-O Sr. Deputado não vem apresentar uma opinião nova; eu disse o mesuio, que fosse aCommissão de Fazenda para o redigir em forma de Decreto ; em consequência estamos todos conformes.

Posta á votação a-Proposta foi remetlida á Commissão de Fazenda com urgonciu. ' O Sr. Leonel mandou para a Meza duas Representações de Juntas de Parochia sobre estai Ustica. — O Sr. Galvào Palma offeieceu ao Congresso certo numero dê exemplares de uma Pastoral. —OSr."L. J. "Moriií um Requer!-» mento para se pedirem ao Governo certos es1 clarecitnentos.

Ordem do did.

Discussão especial do Projecto Ni" 67;

Foram approvados o l.b, e 2." Artigo, sem discussão'salva a redacção. - Passou a discutir-se o 3.° Artigo.

O Sr. Leonel disse, que já na discussão geral deste Piojecto fez ver qual era a sua opinião, dê que se separffsse o Projecto em duas Leis, ai." comprehendendo o 1.°, e 2." Artigo, e a â.a o resto do Projecto; que esta era ainda a sua opinião"j que importava o mesmo que o addia-uiento da segunda parte.

O Sr. Presidente do Conselho de Ministros apoiando a opinião do Sr. Deputado reservava a palavra s% alguém houvesse que a impugnasse.

O Sr. Faustmo da Gama, que convinha na separação dos dous Artigos primeiros, porque dalu poderia vir algum resultado.

O Sr. Presidente do Conselho de Ministros pediu ao Sr. Presidente que separasse os dous Artigos approVados, para que reduzidos a Decreto podessem ir amanhã á Sancçào1 d<_ p='p' sabbado.='sabbado.' no='no' de='de' se='se' afim='afim' diário='diário' publicarem='publicarem' mtigestade='mtigestade' sua='sua' _='_'>

Consultado o .Congresso decidiu que os dous primeiros Artigos epprovados fossem á^Coiu-mitsão de Fazenda para os reduzir a forma de Decreto, e o resto que faria parte'do uma nova Lei, entrando hnje mesmo em discussão. •

Leu-se o Parecer da Coanmissão do Poderes sobre o Sr. Deputado por Moçambique , o qual se reduzia a admittir-o Sr. Deputado, segundo a Lei de 4 de'Julhp. .

O Sr. José Esíevao' pediu que este Parucer entrasse já erh discussão. - • -

O Congresso decidiu afirmativamente.

Teve a palavra ' ' •'

O Sr.- Sá Nogueira; principiou por dizer que lamentava muito que a Commisião não tivesse" apresentado -este Parecer senão na occa-sião-em^ue sé tractava de um Parecer .que se tinha declarado urgente; e passando ámateri» combateu oParecer da Commissàp; e uma das razões-que offereçeu foi á de que seriam obrigados àadniittir todos os outros Deputados qua estão no mesmo caso,-.e que existindo em Lisboa um eleito por Cabo Verde no tempo da, Carta1, lhe corvstava que outra eleição alli.-sa tinha fwito para as Cortes Constituintes, e ter ria o Congresso de mandar sabir o primeiro quando chegasse o segundo.

Os Srs. Pifcarro, e Barjona sustentaram .o Parecer da• Commissão, ,assim como o Sr. João Joaquim Pinto. • . •

O Sr. Presidente interrompeu a discussão para se. ler a ultima redacção da Commissâo de Fazenda sobre n'Lei que tinha passado hoje para ir á Commissão de redacção.-?-Foi appro-vada , e passou á Cominissão da redacção.

Página 818

JJU

alinha apresentado com o seu Parecer. (Apoiado.--Apoiado.)

O'Sr..Leonel: —. A Coramissão tle Poderes nào foi consultada sobre forma de juramento, ninguém lhe incumbiu isso; à Commiásao não fez senão o que sê lhe determinou. Sr; Presidente, visto que a Commissão de Poderes e tratada de similhante modo por ler apresentado um trabalho que se lhe mandou fazer j eu dou â minha demissão de membro'da Commissão', e de Relator.

. O Sr. Midozi:—'Eu não fallei nada queuf-fendesse a Commissão; o Sr. Relator magoou-ee de cdtisas para que não terri ínzào; ninguém lhe pediu a forma de juramento ; eu crem que nisto não ha a mais pequena intenção de in-crepar a Commissão: se/nós tratarmos as questões mais serias com este calor, se entramos com pontinhos, então deixemo-nos disltí, não iIIudarnos a Nação.

, O Sr. Fuuslino da Gama teve a palavra1,' e por parte da Commissão de Fazenda leu o Parecer o*a riiesma lipprovandõ a Plopostn. doGo-verrjo, em que pede authorisuçào para pôr á disposição de Sua Magesta"de vinte contos de reis. — Sem discussão foi approvado o Pare1-cer.

O Sr. Presidente convidou n Commissão de Redacção a sahirem da Sola a leuuir-se, e con-vidoii igualmente o Sr; Vicc-Presidente a" sub-slitui-lo na Cadeira.

Continuou adiscussíio$ em que tornaram parte muitos Srs. Deputados pró e contra; e julgada a matéria sufiicienleinen^ discutida , procedeu-se á votação nominal; disseram appi'ovo 46 Srs. Deputados, c rejeito 32.

A Comtnissão de Redacção apresentou a ultima redacção:dná.duas Leis que lhe tinham sido mandadas* — Foi apprdvada r(iandnndo-:s>e tilar os.oiithographos ; igual destino, depois de appiovada,'leve a ultima redacção da Lei da crenção da Junta do Credito Publico.

O Sr. Ferrei i a de Castro disse, que sendo a prática mafidar entrar os Deputados iinmediatamente eram approvados, pratica que elJe :icha-va justa; e sendo o piimcircr acto qurf o Deputado tom a praticar o juramento, c tendo es>la dimculda'de'8Ído' observada pjclo Sr. Mídosi, e necessário resolver esta questão quan'to antes.

O Sr. Alberto Carlos prppôz uma forma dê juramento. —O Sr. José Estevão outra;

O Sr. Midosi propôs que estos fossem remei-tidas á Commissão para dai sobre cilas o'seu parecer. Esta i'de'a"não jbi Aprovada.

Então propôz o Sr. Presidenle a seguinte formula de juramento,- resultado das duas Propostas, em que combin^rnnr.os seus auctores=;Ju-TO cumprir bem e [fielmente'.os deveres ,de.De-puta'do cih virtude dtfs prjdçres que tije for.arn conferidos, e dtínlro-dos Jifjutes.tía Lei de 4'tle Julho dc:18[37.^:Foi np|K.<_.vflda. p='p' _....l='_....l' _.='_.' _='_'>

Leram-se os aulhográphotf.das duas Leis qu,e; vieranr."da:Coi)>missãb.de(3tedacçao/ ., . , O

O Sr. Macario de Castio,kr-J-Eu' tinhaJqito sentir ao .Congresso .á nece^idáde de disdulfr o resto da Lei de que approvanjos hoj« dous Artigos; e então pediria' a; Y< Ex.% para. não,Jti-wr.nenhum dia ú'Constituição, qim ámímhã viéssemos mais cedo, pôr ejxeinplp, .«a oo.vec ho-

da Constituição; continuarmos no -Sabbndo í'.pedja a V.rEx^ que consultasse ..o .CongtysscLsu . • - A > • .

O Sr. Presidente: — O Sr.T)eputádo propõe que eu convide os Srs. Deputados a que venham «manhã mais cedo, e creio que peles 10 hora e meia será boa hora. — Agflra proponho sHi .de continuar ámatlhã a discussão da seguu.da -partedo Projecto n." 671 — Approvado.—-Em -consequência é a Ordem do dia para amanhã. •Está fechada a Cessão. — Eram quatro horas e jHeia.

LISBOA, 13 DE JULHO.

UM contemporâneo nosso, 2eloso defensor das economias, queixa-se, 'na sua folha de 11 do corrente, do Sr. Ministro da Fazenda por ter nomendo a seu bei prazer dous Aspirantes supranumerários p.lra a Alfândega grande de Lisboa, e pertende que S. Ex.a pague do teu bolsinho ó excesso de 'desptíza que esta nomeação causa ao Thesouro Nacional.

Para esclarecimento do Publico, a quem as alavras daquelle Periodista podem induzir em irro, devemos declarar que a nomeação dos dois Aspirantes supranumerários não foi feita por mero alvedrio ou arbitVio do Ministro da Fazenda; houve informação do Director da Al-"andega , que abonou os Pertendenles não só de beneméritos do emprego que requeriam, mas de outros mui superiores. Ambos mostiarnm ler ircbtiino e serviços, e o mostraram com documentos dignos de fé.

Nilo vemos que o Ministro seja obrigado a Dagar nos' dous Aspirantes supranumeiarios , porque a nenhum dellcs estabeleceu vencimen-io n Portaria de nomeação. Todo o favor, se o lia, consistiu ein habilita-los para entrarem nas próximas vagaturas, cegando a aptidão que desenvolvessem j mas isso sem prejuízo do Tlie-souro Publico, poisque todo o serviço, que el-les fi/erem até então, hão de pratica-lo gratuitamente.

. Pouco importa, a nosso modo de ver, que um dos admitlidos se iccusasse n servir em outra occasiào: isso prova, quando muito, que o homem: mudou de paicácer em negocio indif-fercntu; mas não destróe nem dl mi mie a consideração que merecem as qualificações qu2 o ru-corrimendani.

Em geral intendemos que o serviço publico interessa muito riestíi espécie de expectativas, em que o Empregado vai gratuilamenlo fazendo o sou tyrocinio, e.mostrando quanto delle se pôde espetar: Se esse plano houvesse sido adoptado o seguido inalteravelmerite, não te-liamos visto as Repartições Publicas, atulhadas de gente tão cara como inútil, nem, os detractores achariam ptrelpxto para confundir, os Em-pitígados zelosos é inielligentes com' os qitc? o não são/ • i i

TIVEMOS hojo folbas de Londres ate 7 do corr rente, e os extractos .das de París.que ncl-Ias >achanu>s clíegnm a.5.,.O assumpto da eleição geral que vai .ter Jogar occupa exclusiva-, inente.ajatUengãiv.publica ,.e serve de therwa í'u po|t!tnma'dos Jomul,iâ.tas do. todas as ;Core3y 'forcejando, nada, MI» -por recpmmendar , da Admi-lr^çfifc actual,, ie houvermos de ajui

inor u.ina^sh dos eleitores, tçm.toda a pr.o-babiH.dude de, conservar.' narCainara d,os Coin-inijiis a-rtiajona de que tem gosado dus.de,a ul-litrifi dissolução do Parlmoonto. . • ,. , .,i: . -) ., Já constava em Londres que D. Carlos Cpnr se^ra^pasíar o.Eb;o., e. ni-cle fazendo menção desta occoireucia ,. extralie alguns'aHigos. do? Joinae^.Franoazes,1 em que cê assegura que nMiio.coo^eílio de A^jpi.slroa se ventilara' a.oppòrtunidadti de ,uiauda.r,ií He.spa-nha o Maitoliul ÇliiMfel, c o periódico inlilu-)ad'o" Ia l'aix traz o-seguinte paragrapbq : . - «O boato da puttida do Ma.rcchul Causei « paia .Tlespanhh vai(adquirindo sua consistpn «cia. 'O Murechal efitiarú positivamente np «serviço da Rainha. .Deverá partir até ao,dia «ÍÓ,: diYigindo-se.por mar a Barcelona.» Otir tro psriodico, o Jvurnaí du Coimnerce} açores-centljp:'" A hobitpção do jNÍarechal Clauscl pa-.«rece o quartel gcneial de uai Comrhandante «et'n cliefe. Muitos oíficiaes q-ue servira^ erri «cHespauha ao tempo do Império, em 1823j « ou depois daquella cpocha, tem, segundo^ s# c diz,- offerccido ao -JVI.arechal o fructo, da 'sua «experiência.»

O Boh Sens diz qlie tmha chegado a Paris uni coírejo expedido de Madrid com officio para o Presidente do Conselho. Apenas se. le-•ram, foram.convidados á Secretariados Negócios Estrangetros os Ministios de ,Ing-lAterra e

Ilespanha. Os boatos mais1 acreditados eram relativos a um empréstimo,- e á formação im» mediata de uma legião auxiliar, de que tomaria o Cominando o Marechal Clausel.

Na Bolsa dá Londres conservaram-se firmes os,nossos fundos nos preços seguintes: os de 5 porcento a44è, e os de. 3 porcento a 274 e 28.

AYISOS.

j^EXTA feira 14 do corrente, pelos 11 horas da . _. manhã, se ha de vender em leilão na Casa da Moeda uma porção de bronze em barra.

PELA Administração Gçràl dos Correios se faz publico, que salurSo a 20 do corrente para o Maranhão com escala pela filia de S. Miguel, o Brigue Maria Carlota,; paraoFayal o Brigue Tejo j e para Círbo Verde a Sumaca Alvarenga. , r, • •

As cartas s'erão lançadas ate' ameia noite do dia antecedente.

JOSÉ' .Anloàjo dn Funpcca arrematou no Juízo de Paz da Freguczia da Con-cei^itu Nota, uma propriedade de cagat slluailas na rija direita ila Fonte Santa u.° 44, pertencente RO casal do fallecido Manoel António da Cunha ; e correm cdiclos de 30 diaa para te julgar livre e desembaraçado o dito prédio, no Juízo da 4." Vara, Escrivão = Cordeiro.

Mmzu Ordinário da Villa de Alhandra , Escrivão Tliepdoro Fnustmo de Frias Nobre , a requerimento de José Bento de Araújo, correm cdictos de trinta dias sobre um prédio situado na rua direita da mesma Villa, que íe compõe de Idjns, «obrados, com quintal, palheiros, abcgoarias, q outras a(;connnodaçõe>; o qual íe acha jtiilo, e contrftctndo a coni|Har .1 João José de Sousa Aguiar Barreio, da mesma Villa, possuidor delle, com Hiitlionsaçuu do f]uai tem jú satisfeito algnmai dividas a que o dito prédio se achara onerado: em consequência, por aquel-les cilícios, faz publico o-dito cpnlracto, chamando a todas e quaesqiier, pessoas que se prelumam com direito, ou acção sobre o diío prédio, para que o' v3o deduzir dentro daquelle termo no relendo JlnZo, ?ob comtmnac.no ilc'ser lançado, e em rebelia sur cIlejulgadoMivre e desembaraçado", para serrea-liiado o mesmo contracto, e ficar desobrigado de toda e qualquer divida futuramente apparecida , icspeçliva ao vendedor , ou aos nnle-possuidores do mesmo prédio.

Juízo de 1'nz da Pregiiczia de Snuto tís-3 J"']|í -l tev."io, efli AÍfnnia, desla Cidade, se bade ir^MJ*1 arrematar em hnsla pnblica, no dia 1." do próximo incz du Agosto, uma propriedade de cosas sila na câl-çadinha,de Santo lístevão inini.i 19, e. S0r, n qunl rende an-nualmenle 40^000'réjs, e'eslíí avaliada1 cnt 1260,3000 réis, paga de foro & Colle.ffiada desta'Freguezia 3$000 réis; e bera n í sim uutra píojiriedade pcquejiii,. livre fle Jtiro ou pensão alguma, sita. no boro de S. Bartbolouiou num. 10 e II , Frc-guezm de S. Thiago, a qual rende annualuientc M|.400 réis, e estíl avaliaria' èifi 'ÍJDJ1000 réis, cujas propried.-ideí pertencem ú herança do falrccido Iticnrdo José de Carvalho, de quem foi Inveutariante'£ Cabeça)de j£n:sal João Jícrnarrio fleOJi*eira , e se procede á sua venda para Fe sal)ffa/crcm, as Urnas n que estilo sujeitas: o cjue se faz pullicu para conliècimento de todos.

vJJV /^OHHEJI eíicloa ~t\u 30 dias pelu Juízo da 3.° *

f~1uiLu;iíH.JVi Joige, como adinjnjstrador do nnculo msti-\Jt tinrfo pelo" PaAre-VícVrttío Onliríél 'Jorge, è por Jo2o Jor,gc,-a quem perl.cncem.^untjro padrões de juros reaes, com asséntauicrttó. na.^iilciuluncla dos'Armaz6nV, 'ilos cs de 60Gg6SO,'5B6$304, GSO$l3t>,í5]$050, peVtqfiOe'iilv(Jrfe-los em inscri|u;òes de quatro por cenlo ; cm conformidade do Pecrcto do 9. de. Janeiro, pastado rcquureM ^,«taç4o for,e(jiclos de 15 dias, de todos 03 interessado» qu"e se julicueili 'com' direito aos ditos padrões, pelpvJui/o Ordinário da Villa deSciYnl; o que nunuacia'1 pirá'ijut' tSdès í» fyio íc julgarem Com direito aos referidos pudrões, o queiram ir deduzir noquelle Jmzo duraftr d< 15 dias^, Dudos \n-guac» seriln

f) T7*'<_4>"'.13C0 llel^ulfi da .Cynli.i Mnldonado Atlmide tiara. JJ liona ( como irinneiliato Sirccessor~do Vincul» que ad-miniátiavh'seu'fallecido pai QlarçaTPetlro' da Cunha fltnldc-nailo Albaidc Barahona , pertenUe averbar cm seu nome um

que tiver 'direito 'nd metnlb jtiró , o podo deduzir no referido Corlofiu; fintlo.esty praso .sejul^af^ livre e^desembaraçadp. 7 ToÁo Baptista. (le;Sylua,| ayisui ao Publico (jue nSo Lem.,

*J em gir.os de Commercuj letra nenhuma, nem acccile, uc.-n sacada por elle; éfod^s*f|ijAnlas'apparecereni s3o falsas.

THEÀTRO N. DA RUA DOS CONDES. .OMINCO 16 do corrente : = Polder, ou o Carrasco de Am^icrdarn —grande Drama em 3 actos, e 6 quadros: Farça=ONoivo do 'Algarve = em que entra o Sr. Theodorico.

' 'REAL THEATRO DE S. CARLOS.

HOJE 14decorrente; 5."representação : Opera- = Beatriz de Tenda = Dança = As Foijas de "Vutcono.

Descarregar páginas

Página Inicial Inválida
Página Final Inválida

×