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Numero 172.

Armo 1837.

SEGUNDA FEIRA 24 DE JULHO.

Boletim do Telegrafo do Càstello, 22 de Julho

de 1837. Serviço da Linha do Norte.

Do Telegrafo da Cidade do Porto. — Hon-tem ás 4 horas da manha entrou na Barra do Douro o Barco Portuguez movido por vapor = Terceira = , e hoje chegou a esta C i'-, dade o Visconde de Sá da Bandeira. — Em' 22 do corrente.=José tfntonio de Moura, 1.° Sargento encarregado do serviço do Telegrafo Central. ______

Boletim do Telegrafo do Castello, 23 de Julho

de 1837. Serviço da Linha do Norte.

Do Telegrafo de Santarém. — A-S. Ex." o Ministro dos Negócios do Reino. — Do Administrador Geral. — Todo este Districto es-'táemsocego, mantendo a ordem , inclusivamente Abrantes.. . N. B. Esteannuncio foi interrompido por anoitecer. = José António de Moura, 1.° Sargento encarregado do serviço do Telegrafo Central.

Parte OffiâaL

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS. •

ILLm." e Exm." Sr. = Tenho a honra de re-melter a V. Ex.% para que se digne faze-la presente ás Cortes Gemes, Extraordinárias, e Constituintes da Nação Portugueza, a inclusa copia da Nota que,o Ministro de S. M.Ca-tbolica nesta Corte me dirigiu em 21 do corrente, agradecendo, da parte do Governo da Mesma Augusta Senhora, o voto de louvor pronunciado ao brioso Exercito Hespanhol, e ás valentes Tropas auxiliares que com clle partilham a gloria, e as fadigas da actual sanguinolenta lucta -em Uespanha. Deos Guarde a V. Ex." Secretaria d'£'stado dos Negócios Estrangeiros, em 22 de Jullio de 1837. = Illm." e Exm." Sr. Joaquim Vélloso da Cruz, Deputado Secretario. = Manoel de Castro Pereira.

Traducçâo da Nota do Ministro de S. M. C. • nesta Corte, que hoje se remetle por cópia ás Cortes Geraes, Extraordinárias, e Con-. stituíntes da Nação Portuguesa. •

EXCELLENTISSIMO Senhor. Muito roeu Senhor. = A declaração que as Cortes Geraes da "Nação Portugueza se serviram fazer por motivo da victoria deGrá, em Sessão de 21 do roez próximo passado, e em honra do Exercito Hes-panbol, e das valentes tropas auxiliares, que com elle partilham as glorias e as fadigas da actual sanguinolenta lucta, assim como a Nota, com a qual V. Ex.a me fez a honra de dirigir cópia authentica da Acta, em que se consigna aquella honrosa declaração, forarn recebidas pelo Governo de Sua Magestade Catho-lica com o mais alto apreço e gratidão.

A fim de não retardar aos Corpos do Exercito uma noticia que,deve ser-lhes tão grata e lisongeira, Se Dignou resolver a Augusta Rainha Governadora, que pelo Ministério do Despacho de Estado se transmitiam sem demora ao da Guerra, cópias da mencionada Acta das Cortes, e da.Nota do Governo de S. M. Fidelíssima, ordenando que por via do mesmo, e da maneira mais conveniente, se façam saber ao Exercito, á briosa Diviião auxiliar Portugueza, e ás demais tropas auxiliares, tão honrosas e lisongeiras manifestações; c mandando ou t r os i m que se publique na Gazeta de .Madrid, como já se verificou.

Ao receber a honrosa commissão de partici par a V. Ex.a quanto deixo manifestado ácer ca do alto apreço e assignalada gratidão, com que o Governo.de S. M. recebeu manifestaçôe tão cheias deqp) patriótico, e do grande in teresse que animam1 as Cortes Geraé» da Naçã Portugueza , e ao Governo de S. M. a Rainli; r Fidelíssima em favor da gloria e esforço perse verante, com que as tropas Hespanbolas, e a 'auxiliares defendem a Causa da Península, de fendendo o Throno legitimo da Augusta Ra i nhaCalholica, e as liberdades publicas da Hes panha1, amiga c intimamente alijada de Por tugàl; se me ordena em Nome de S. M. a Au gusta Rainha Governadora, de rogar a V. Ex." como tenho a honra de fazê-lo, se sirva faze presente ás Cortes os sinceros sentimentos di apreço c gratidão, com que a lisongeira decla ração da Representação Nacional foi recebida por S. M.

Aproveito esta opportunidade para reiterar a V. Éx.a as vdras de minha alta consideração

Deos guarde a V. Ex.* muitos ânuos. Lis' boa, 21 de Julho de 1837.= Illm. 'feExm/Sr B.'L. M. de V. Ex.a seu mais a t tento e seguro scrvo. = £i5ari8Ío Feres de Castro. = 111 m. EXID.° Sr. Manoel de Castro Pereira, Ministro e Secretario d'Estado dos Negócios Estrangeiros. = Está conforme. = No impedimento do Oflicial Maior,'José ferissimo da Silva.

SECRETARIA D ESTADO DOS NEGÓCIOS DA GUERRA.

Secretaria -Girai. =4.1 Repartição.

CONVINDO muito ao bem do Serviço centra-lisur a acção dos negócios dependentes da Secretaria d'Estado dos Negócios da Guerra: Hei por bem que o Tenente Coronel António José Silveiro, Chefe da segunda Direcção da rnesma Secretaria, reuna cumulativamente á funcções do.referido Cargo todas as-attribui-ções' que por. Decreto de vinte e dous de Novembro d,e mil oitocentos trinta e seis competiam ao logar deSub-Secretario d'Estado, não havendo por isso mais vencimentos do que os que legalmente percebe, como Chefe da dita Direcção. O Secretario d'Estado dos Negócios da Guerra o tenha assim entendido, e faça executar. 'Paço das Necessidades, em vinte e um de Julho de mil oitocentos trinta e sete. — RAINHA. = Visconde de Bobeda.

N." 44.

Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, em 23 de Julho de 1837.

ORDEM DO EXERCITO.

Publica-se ao Exçrcito o seguinte:

SUA Magestade a RAINHA Manda- declarar ao Exercito para seu conhecimento e satisfação, que se uns poucos de Militares ambiciosos, esquecidos dos seus deveres para com a Pátria, e o Exercito, pertenderam manchar a sua gloria revoltando-se'contra o Governo Legitimo, invocando para encobrirem . seus fins particulares a abolida Carta de 1826; e! l es comtudo -acharam a briosa opposiçào de seus Camaradas a revindicar a gloria do mesmo Exercito.

O Barão de Cacilhas; o Coronel Gil Guedes, o Coronel Pedro António Rebocho, o Tenente Coronel Christovão José Franco Bravo, e o Major Bento Gelazio de Brito Taborda, podendo conseguir por momentos illudir alguns Soldados de Infanteria n.° 11, e bem poucos de Lanceiros n." l, proclamaram no dia 17 do corrente, na Vida d'Estremoz o referida Carta de 1826; achando porem em Eiva» op- j posição ás suas criminosas .tentativas da parte ;

do Governador o Brigadeiro Graduado D.Bar-iholomeu Salasar Moscoso, de seu Ajudante d'Ordens o.Alferes Carlos Godinho de Sá, do Ajudante d'Ordens do Commandante da sétima Divisão Militar o Tenente José Bento Travassos Valde*, do Capitão, Guerra do Corpo de Engenheiros, dos Officiaes, Officiaes Inferiores, e Soldados de Infanteria n.°20, (antigo n." 4) no Forte da Graça, do Major Governador José Miguel Delgado, e sua Guarnição: em Évora, do Tenente Coronel Com-mandante de'Cavallaria n.° 5, Luiz Borges Cardoso de Figueiredo, Major Raraires, Of-ficiaes, Officiaes Inferiores, e Soldados do referido Corpo: em Estremoz, do Coronel de Lanceiros N.al,. Luiz Filippe Pereira do Carvalhal, do Tenente Coronel d'ínfanteria n.* 11, Felix José d'Almeida, e alguns Officiaes, do mesmo Corpo, aquella revolta acabou qua-si á sua nascença, .restabelecendo-se o socego' no dia 19, e obrigados a esconderem-se, e fugirem vergonhosamente os seus auctores

Sua Magestade espera as participações con--venientes para poder premiar condignamente a conducta de tão beneméritos Militares, quede tal modo salvaram aquella parte do Território Portuguez dos horroreída guerra civil; e Sente não ter ainda recebido todas as Participações Officiaes do bravo Barão do Almargem que rebateu no Minho a revolta do perdido e alluci-nado Barão de Leiria; mas dá por este modo já um testimunho publico eauthentico do quanto aprecia a honra e bravura daquelle Ofiicial General; reservando-se para dar-lhe, e aos seus Camaradas d'armas que o coadjuvaram, mais ampla recompensa, logo que ellas cheguem ao Seu conhecimento.

Por esta occasião não pôde Sua Magestade deixar de fazer menção da efficaz cooperação que tem prestado ao referido Brigadeiro, os Commandantes da 3." Divisão Militar Barão de Villar Torpim , da 2.* o Barão de Setúbal, e da 5." o Coronel Bernardo de Gouvêa Pereira. = Visconde ds Bobeda. == Está conforme. = O Tenente Coronel, Chefe interino da 1.* Divisão, Gouvêa. . .

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ECCLE-SIASTICOS E DE JUSTIÇA.

Repartição da Justiça.

Foi presente a Sua Magestade á RAINHA a informação do Juiz que^ serve de Presidente da Relação do Porto, na data de 7 deste mez, sobre a Representação de José Francisco Moreira, contra o Juiz Eleito da Fregueziade Rio de Vide, António José Dias, por haver nomeado para Escrivão daquelle Juizo a seu próprio filtío Manoel Dias: E manda a Mesma Augusta Senhora , pela Secretaria distado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça , que o referido Juiz servindo de Presidente faça constar ao dito Juiz Eleito, que a faculdade que tem de nomear Escrivão deve ser regulada jela Lei, a qual não permitte que pai, efilhp sirvam conjunctatnente no mesmo Juizo; de-endo por esse motivo ficar sem effeito desde lo-jo a nomeação que elle fez de seu filho para o emprego de que se tracta ; e proceder-se a oura que recaia em pessoa hábil, segundo a Lei. ''aço das Necessidades, em 21 de Julho de 1837. = sintonia Dias de Oliveira.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

tisfarão o seu Officio de 19 do corrente, pelo i) na l se le-conhece que, sulTocado o grito da revolta til li tentada, foi nesse restabelecida a ordem intc-iraineníe naqueHa Villa, fugindo sem apoio os cinco indivíduos chefes da conspiração. Paço das Necessidades, em 22 de Julho de 1837.:= António Dias de Oliveira.

17 o T presente a Sua Magestadc a RAINHA o JL Cilicio do Juiz que serve de Presidente da Relação do Porto de 18 do corrente, refcrin-do-se aos acontecimentos que tiveram logar na Villa da Barca, e em Braga; e as enérgicas inedidns que de acordo tem tomado as Atttho-ridades Superiores da Cidade para se atalhar na sua origem aquelle criminoso oltentado, e re-mettendo as participações que recebeu dos Juizes de Direito de Chaves, Guimarães, e B«r-cellos, datadas de 14 e 16 deste mez : E Monda a Mesma Augusta Senhora, pela Secretaria á' listado dos Negócios Ecctcsiasticos c de Justiço, declarar ao referido Juiz servindo de Presidente, para eua intelligencia o satisfação , e para que assim o faça constar nos dilob Jniies de. Direito, que são dignas de approvação «s medidas adoptadas ; e que mostr,ando-s« todos fieis ás Instituições proclamadas pela Nação, tem dado em seucompotlaincnto Kiais uma prova do sua lealdade, e do obediência e respeito devido á Lei. Poço das Necessidades, em Q1 de Julho de. 1837.= António Dias de Oliccira.

SENDO presentes a Sua Alagesladc o RAIMIA. . os Offidos do Administrador Geral interino do Distrif.to de Vianna, nas datas de 12 de Junho ultimo, c 6 do corrente, sobre a dificuldade om que se oclío n Camará Municipal daquella VilJa , de fazer as propostas para Es-

crivães dos Juizes de Paz, por falta de indivi-duos que pertcndiun tacs Empregos: JMsmda » mesma Augusta Senhora declarar ao referido Administrador Geral, que, cumprindo observar a Lei , deve ordenar á dfla Camará que abru novos concursos com ioda-a publicidade possível, para que appaiecendo sufficiente numero de Candidatos, se proceda ás propostas na conformidade das ordens; e quando csla medido, tWpoia do preso que lhe parecer razoável, não apresente Resultado, assim, o participará pnra «e adoptar depois outra alguma pioviden--cia. Paço d «s Neccssidad

do Ultramar, participar no referido A-líijnrfiy-ncrnl parn sua iiitelligcncia, c pura que assim o faça constar no sobredito Oíficuil. P;i<_> d.is-Ne.cessidades, em íiO de Julho d« 5.U.T/. ~ Pú-conde cie Bobcda.

TIICSOURO PUBLICO NACIONAL.

]." Repartição.

CIIF.UANDO ao ConhecimeiHo de Sua M.igc.'.-;-. líide n RAINHA, que ajunta do LUIIC.T-.tnento da Decima c Impostos nnucxoa do pri-Yneiro semestre de mil oitocentos trinta e seis, re-Utiva á Fraguczia de Bcmlicn, niiula não concluiu o prçdicto lançamento, a|H>bar da;, mais terminantes ordens que se hão expedido áccica deste objecto, e resultando de sunillian-Ve u}oro$idade , alem da accumulação de. diversas dividas que depois diflicvYliam -.1 sua cobrança . !! fnlla de recepção dos rendi mentos pubii-, de q^c a Nação tanto Cíirere para occoi-

SECttETAttlA J3E ESTADO DOS NEGÓCIOS DA MARINHA E WT.TftAHAR. - -' -- ~

SUA Mageslnde n RAtNBit,-. a Quem foi pita senie o O lúcio do Alajur General iutcriuoj

da Armada, em data de cimenlos rle lenda qiie;riiandnrd|fczer , s'ti|)fli ÍP>; res nos que se ochaui'cs.labeleciJos.tio r vá Taliella., aII

ros, isto alem dê irão Ser osU>..oiniiiio 1-e^nl qtiy; em tacs casos sç pratico;. IIu:|>pr beií)' O>doii

nar, que odÍLo' Primeiro Tunant lia em quo scmoslrn aloaDyodo para xcnda Nacional: O í)uc nssmi •tnâucta pela cret;irio d'Jittado dos Ncgacioslda AlaEinli

.iSiíeiçiiialv^iXí o AiftuHrAislriítJor íjíirot do Disiricto de Li§bnn ordene mui posilivn-meisle ;'i ii)e!WfBli»tfío.liíHçameiiio de que foi ojirnr-' rcjrfíclfl^vi g!.i^4t!o, a, razão qii? tfjm abalado

1 • OiMtrt fiiiiilliunte se nie.,«xpfidiu>;'ir«rçíi d^s lançarne.nlos dns 1'Vcguezias de Siiula Alaria ao Castello. Amora, Capniicn, e Corioios pelos

Fra^iHizni d*; S. '1'hjngo sóniunto p»)o dito tn-mcsirt-, iQiJfis perler.centef ao CçHi^çHio de Aluía da. ;

Extracto da Conta, de lícceiia e Dc&pc::a tia Recebedoria .do 'JJjxtrictn-níal Madeira, f Porto Santo, no primeiro auifa ft itrincipindo no 3." de Julho .dê ifíiíd. e"findo^•em.^0 de Junho de Ja^ti.

K E C F. I T A í

Metal.

Metal.

A Ifí-ndega do Funchal................. 8â:fl29^'024.

Dízimos............................. G3i703|6»7

Vaitnt Hecsitas.......,.............. <_17>5$72]

Eu> c >hiança.........t.............. 4

M inisterio dó Riino.................. 38:703^912

Ali.uis!erio ('a Justiça................. 37:533^'2!)3.

Muiislerro tln Gucrrn................ ; 91:990^475

Ministério <ÍA p='p' tag2:j66539='_9:j66539' marinha................='marinha................' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_9'>

iia Fffzciida................ C'

• .'' P.of JJala.nço a faoar do Tljcnouro. .

Etn dinheiro existente om caixtt........ 7:453j$'-l-9-í

Em dividas a cobrar..................444:190js28ò

200:84-5^438

451:6434779

lis....................... 652:489^217

. 602:4-89^217

Parle não

E Í22 nu JULHO I>E 1B37.

PV.T.AS 11 hnvas n meia dn manhã dcrl»v«\i o Sr. Pruíid«nt« Jos

O Sr. Josõ Fslevfio mnndoti paru n Mc.sa nina reprrsen l n ç ã o, quo ficou puro ulterior dus-lino.

O Sr. Gorjiio:—'Sr. Prosidcntf, a ordem de trnbnllios adoptada pelo Congresso, de reservar

íundu lido segunda vez psra sp.lhe d«r destino, nem o wguiido ainda tom podido sur apvebcii-todo por mirn ate hoje, nem talvez hoje mesmo o s-ja , apesar de ser o segundr* inscriplo para depms da Ordem do dia.- Ht;i ao meu alcance somente remover. •

O Sr. J. Victorino pediu que se declarassem quoes eram os Membro* q"ue pertenciam á segunda Secção da Coiiin)ij,su.o de Fn/endíi, por quanto linha muitos negócios â' decidir, e não havia quem .os-decidisbu. ou que se nomeasse de novo.

Os Sis. F. da Gamo, e Fraitv.ini declararam que não pertenciam o essa Secção.

O Sr. Moniz disse, que lendo pertencido, já não pertencia..

Ordem do dia.

•• Discussão do Projecto n.° 09 C em especial. • Art. 1." Alem dos-Diplornos, Mercês, Papeis forciiies, a outros Documentos sujeitos no pagamento do Sólio pela .Legislação actual, que continua em pleno vigor, em tudo que não for expressamente alterado porcála Lei : são dó mesmo modo obrigados a este imposto os Papeis, Pociunontoa, e Livros constantes da Tabeliã n.° l , que faz parle da presente Lei.

- O St. Alberto Cai los couvcio no Artigo, roas não na Tabafln , porque cila estava em deílvar-1 moilia corn a Legislação actual, cporisso pouco podia produzir; porem que approvado o Artigo, se podia questionar na Tubclla.

• Não havendo qucin mais falUsso, foi o Artigo posto á volhçào, e npprovndo.

jlnlmúf» fiaríiosa Torrct.

1'assou-M; si discussão da Tabeliã :

l .J verba.—Cnrtns de Ordinários c de O r* dinnndfn 4^000 reis.

O Sr. Alberto Cnrlos disse, que este imposto jn-ilia subsistir, por isso que exibem ostiis, mfie que convinha saber por que iiMe.«5rt/!<_ p='p' opinião.='opinião.' exlicnr='exlicnr' sun='sun' _='_'>

G Sr. ProsidiMile esclnreodtido n nobre Deputa (.1 o . disse-lhe que cm sua opinião entendia qui:

O f'r. AHiRrlo Carlos depois de ouvir ff pre-cedcnto osplicnrãn taxou de excessiva a *'prbn.

O Sr. fi;ilvão Patina opinou que.o Sólio dt;-vio ser pnr 4i:nn voz sómflnlc. _O Sr. L. J. Monu (Membro da Commis-suo) dicsie que. a sua nr.nte quando assinou, nquelli; intn-cisr, era que íiquelle S-llo oru s6 pura a rnna de Presbytero, nccresccntando que nisto não havia inconveniente porque ninguém se ordenava para ficar corn as ordc-ns menores.

O Sr.^Baião da Ilibeirn deSubrosa, queira de opinião que fosse por uma só vex, quo fixada esta idéa, ora de opinião que fosse oiividàa CommUsão Ecclesioslicn , para fixar o oiodo, de cobrar, o o qunnto..

O Sr. Menezes disse r,er sido prevenido pelos Srs. que o preralcMin, quê coovinoa om que se pagassem OB quíitro /riil róis [>ela corta de ordens do Prtsbytoroj e nesta senljdo mandou «ma s»il»\:.lniçãoi lio Artigo.

O Sf. Barjoria liíinhem ooncnrdon que do-viam pngar /vttello, ifi«s 60 os Presb^turos, B |>or iima só vex.

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'DÍARIO fiO GOVERNO".

[Egressos, isto -o, propoz que estes querendo or--f]'.Miar-se .na'da pagassem, d"ii as razoes em que =su fundava, que erain ã de Cites indivíduos a

'nnnior parte serem. Cobres, e por conseguinte ••sitio torem, e a de se verem obrigados a ordenar-se, porque lendo já ernittiilo vbtèns estavam ntv

-'"Sociedade; n'uma -posigTió falsa , porque nato «jHtji nem seculares, nem ficcfesusticps.

Ò Sr. L. J. Moniz, ale certo ponto qonçor-

ã dou dom nVidéas do precedente Orador, com

;;o fundamento de que os Egressos pouco tinham, 'porem q-ue quanto aos particulares , esses de-, vjam pagar, porque ninguém se podia ordenar

«etrTter beu património.

: 'O'Sr.'Macariò oppóz-se á ide'a -emitida pelo '•Sr. Mai.i e Silva ,- dizendo t]ue principiar por , fazer excepções. 4 Lei -de impostos era muito • rnáo, e que não fce podia-dixer que osOrderian-

•''dos, me-srno Egressos , eram pobres, porque .uma prestação d> 7$200; competia ao capita1! rtle 2:000|$'000 r». : ' se ppr aciiso untavam mal -'jpagus,' que era para lamentar, mas qjie mal _pugos andavam tod»s os credores do liílado.

O Sr. Menc7.es combatendo também n doij-'/trõna ao Sr. Máia eSilv-a propoz uln meíocòu-•-.ciliatorio, fcnlro a opi-niào deste Sr., edus luajs •«que avnpíiguaram, c c-dsíc o cucou tror-se no1; 'Egressos os 4$000 'réis uni prestações' -quê o Governo Ilie dever, ficando assim destruída a •.excepção* ;> • ; .< .

Paliando ainda nesta. «riateria os Srs. Alrvi-a-e Macario, eííaj-

B. da R. de

o, 'todoè sustentando asaiias primitivas e. corroborando--!' s com .novr.ò ra/.õés. 'For a -niniteiia-julgadia discutida, je.passando-sé 'á votívçjàivdisste • •

J, O.Sr. Presidente: — 'Como' a:Com.rn.iésào de-

• ;cln.rfi qne o i&eRtijdo .do .seu .ar.tigp e. o inosifi.o cio que aquelle gue foi .apresentado -na eji^nda .do Sf. -"Menezes;, «u proponho á votação o a/ligo, .tom a declaração de' que este Sellô de '].j$OtfO

.'raie e"nas'.Ca*tasi

' 'Pfopôí! -rrra-ia o Sr. Presi-deate .em llfcgimeuto

a dõiítrina da emenda do Sr. 'Menezes, dos eu-

conitros, e lambem foi opprovada.

Concluída por -este modo a discussão da pri-

meira Verba, passou-se <í _-que='_-que' segunda='segunda' diz='

De' Advogados 6$000 reis. ,-. Q Sr. Alberto -Gar-l-es-to-mando 'a 'palavra em

jniciatiíva na discussão desta 'verba , começou -

este Sello era para -Iodos os Advogados, se só

• para os que não 'oram "Bacharéis, e sobre que i 'era imposto o Séllo. •

Q.Sr. Macario declarou por parle da Com-

• 'missão que o Sólio era ptilo exercício

todos os que o excrcreiam , quer fos'5'òm Bacharéis., quer uivo.

•O Sr. Alberto Carlos disse que nâosooppunha

. —a. que os -Advogados -pagassem , porém quede

• 'certo nT'abtellu nào eslava em harmonia do Le-

gislação existrntè, porque esta determinava que

os .-iSo-clia-reis -cem -a -simples apresui-tação -

. snas. Cartas .podessem ndvogar ; e que sondo a

•«pigraffi

•fú.sst; foito -por-C/irlas, Diplomas, ele. nào'ten-

_4o-

podiam pagar x:o'usa alguma, só isso só podia

ex-igi.T dos .Advogados por provisão não Bacha-

.it-ibí -nins que quando -se quizosíe q:u: todos pá-

•gíisscm., se devw lavaram <_:oiiUrnplnçàn p='p' nsdei-='nsdei-'>

pi-v.as qne fazia um Bacharel com a

que o não eram.

O Sr, João Alberto (sobro n ordem) lembrou -"CfUO' se; devia 'tirar du discussit) prcctídenlc jiaca -os jYledLco.s.

O Sr.. Alves do Hio-dVsse que o Sello era paira tnclos os ^dvi.wiijos, porque e r n -,pelo -exer-jticit>'da advng-nci.il ,, que devia ser pag.o-, e ini-Aposto o Sello na licença que dava o'Pr«sid«n-•te da 2.a Instancia para advogar nesses ,Tri-'hunaess • ' •

O Sr. Judice disse que â classe dn advogaria era nobre; maí que era hnje a que mais interesses fa^ja ; ,quc devendo todos concorrer para .asrdcsiiezns do Estado, eslà não devia Ser ex.-cliiitia,- porque isso seria dizer, paguem os -não podem, -e deixtem dv p^gor os t\\\e iuoram ; por. isso em uwa ernxínda propôs que os Açlvt3 ^aiios Bjrel-in rei s- formados não possam ptlvogar ' -sem unia Carla do Presidente da. Relação, e que pot esta Carta .pagarão deSello.(3j$'QUO rais, e que 03 não Bacharéis, pagarão pelo Sello de lircnça conccclidn para advogarem, 12^000 rs. O Sr.'Mací*tiô apoiou aeuftnd« do'Sf . Judice.

O Sr. Alberto Cnrlòs declarando novamente que nfio se oppunlia a que. os Advogados pagassem , com litdo queria que lhe explicassem como se dcViu quebrar -esse imposto, porque não carecendo clles de licença alguma para advo-»ar, is(o'e', os Bacharéis , não havia 'shbre que impor o Sello ; qi;-, querendo-se que elles pedissem nov-n licença , era revogar isso a Legislação existente, c quebrar de alguma forma aqiíel-ie direito adquirido peliis Cartas.

•O Sr. B. da H. -de Sabrosa notou que depois de se lefetn imposto 4j^00(> i'éÍB aos Orclonan-dos , era impossível qile escapasse alguém st?rn que tivesse- tuim imposição a pagar; por essa principal rnzào dejusliçu vole-ae peia emenda do-Sr. Jutíice.

O Sr. Judice concordando em que os Advo-^dos Bacharéis deTiartr pngnr, em que era a classe-qiie -mais interesses fazia, cofn tudo discordou do modo por que se queria collectar esses indivíduos, notando para fortificar attiuas ra-/òcsi os^rgitmbhtos apresentados peloSr: Alberto Carlos,, isto e, a impossibilidade da cobran-;A , visto fjíYo haver sobre que pague-; propondo por fim, se não expliéita, implicitamente o addiftrnento desta verba £ará ser slífcrètituido -pela Lei do Maneio, cohi a qual disse o' nobre Orador, o Tliesoufo lucrava mais. ' '

O ST. (índice tendo reconhecido pelft discussão que alguns inconvenientes só podiam eeguir de redacção de sua e;*ienda, substituiu este pela forma seguinte: =t(3s Advogados formados flâo poderão ,usnr dessa profissão sem que apresen-tenl céltldão1 de qtíé pagaram ô Sello -dê seis rtii-l féis.1 '••'•' • •

O Sr. B; 'Feib Cócnbatendo ò additaíflento do Sr. Judice, progpz o addiametito--d

ó Sr: JoãbViòtorino propòz em additamen--to que 'a ia'xa'do Sello pura Lisboa, e Porto fofcse de doze. mil réis"-,- o para o .-resto do U*i-no., de seis.

O Sr. Meneies rejeitando a verba em discussão substituiu' cofii a mesma imposição -d« 6$ réis nas Carta» -de formatura da Universidade.

Julgada. ã matéria drscnCidâ ,

Propòz o'Sr. Presidefite o -artigo n:a intelli-gencia de que prepare t-bdtos 'oê Advogados; e foi approyadoi

'• Propòz maíssfe em -Lisboa, e Porto deviam pagar doze mil -réis?-^-Sim.' -

Se os não Bacharéis deviuili pagar doze mil réis?— Sim.

Julgbu-se prejudicada a eríiehtia do Sr. Me-Menezês.

E declarou-se por assentimento geral que esta imposição, era para os Advogados que 'existem actualmente , e para os -que de «ovo qui-/i;rém Advogar.

O Sr. Alberto Carlos, propòz que erri devi-vn proporção piignssem 'os Médicos, e Cirurgiões, e Boticários.

O.Sr. .José Estevão, concordando em que todas estas classes' deviam pagar, notou que qnnnto aos Farmacêuticos a Legislação actual já alguma cíursa determina, e então que necessário seria tê-la em vista.

O Sr.--J. Alberto, 'não se oppondo -também a q'uú ,O3 Médicos, Cirurgiões, -e BoÚcorios, hnjam de concorrer com a sua parte para 'as urgências 'do Estado, péla natureza -de sim profissão, nins cmilliu o dosej-o de que u respeito dos Ciirandeiioa, c.dos.F.oruiados em Universidades estrangeiras, se fizesse difterença coui os Fonnados em Coimbra.

O Sr. Sá.-Nogueira levantou-se ,• e conibateu n dinitrir-a-dò Sr. Deputado, que-arilecetiBfile-,iuenl6 notando que era' injusta a differeitça que houvessp de fa'«tír-se quanto aos Formados em Universidades 'estrangeiras 'porque nesses hn homens de muito rnerecifnento, -e que -vendo-se perseguidos "pelo gov'ei no do usurpador, foram 'alli estudar.

4O Si-. .B. da R. 3c Sabfosa também opinou "no jnes'mb sentido.

'O Sr. J. Alberto explicou a sua opinião, fe de n.ovp a sustentòii.

O 'Sr. Mtúa B Siíva' notou -quê -nos Curaii>-deiros nào se devia fallar porque isso èrã -UÉO abuso, .mas qoc fallando-se delles-se ia sanc-cionar o abuso.

so de deverem pagar 00 Médicos, ele., que não devia 'ha, ver 'tlifferença còiii' ,bí ícrmãáós lias Univ.ersi.dades.estrà.cigtíras, e^ .

O Sr. 0roryç|iiiflOtÉeÍo pre.pVz.,0,a pura esta verba voltar á Gomtniísâo.

Schdo este- apoiado -tomou o logar princi»-pal,^e • • . .

Nào havendo qriein oicombatcsse foi-posto í votação e approvado.

Paásoii^se ;i 3." verba = Procuradotes de Nu» mero cinco mil réis.

O Sr. /íuzarte substituiu è;'ta verba da forma seguinte =: em logar- âc, -Procuradores de JVrt* mero , Pfncurafltires de Cúnsos-, •

O Sr. Alborío Carlos i>dlou, que aqui nesta verba ê o inesmo ôq(jivo'Cò que nas outras, pó.!*-que actualmente nâô existem Procuradores de Numero, qúè era prbciso dar volta nisto, por^ que era uni tributo riovo quesíihiu dediscussão', porconsequenci» parete, que não havendo Pró» curadorés-de Numero, sedeve dizer, peloexer-cicit»'de P-rdcuradores; mas'accrescentou oNo--bre Orador, -que não tem comparação nenhuma um Procurador da Capital-, ÒOÍH um das Províncias, 'por consequência este devia pagar menos que o outro-.

O Sr. Midosi^propoz, que para -os procura» dores de Lisboa' e Porto fosse a imposição de 4/800 fs., ç nas mais terras tioJlejji9_2JWÓjrV._

Propòz o Sr. Presidente á votação,' âe os Prociiradorés deviam pagar ern Lisboa e Porto 5/000 rs, ==*&>«. ' . '

Se nas hia'is terras devia essa t*3ía ser de rs.n=jgual decisão. ' --

4.* verba. *- De Correlorès 6^000 TS»

Foi a-pp'rovada.

5." verba.—Postillas de patentes militares

Foi approvada com pequena discussão.

6.* vtiba.^i- Doações Te artigos dê mercês, Cnrtas 'de venda , ou arrematações de 'bens ria'-cionaes 1$'000 rs. • ;

O Sr. Midosi substittrru esta verba da ma* neira segníntc-= As Cartas -de áfre'rná"taçòes de-bens nnciopats, ficam sujeitas ao 'Sèllò^ ''è pagarão um por cento «obre o preço da Venda ou •arrematação. . . .

Mediando brevíssimas reflèxôèí foi esta siíb-slku-içíio-a-pprovada. • - *

N. B. Sendo diversos os interessados, -deve por cada -um -exigir-se 'igual quantia : e sendo Estrangeiros pagario o duptò.

Art. PàMe fo'i 'prejudicada com â votação acinVa ; a'2.-*|fôi appfoVada.

7." verba. ^-Ca-rtas 'dê confirmações de doa* çÕès. '. '

Foi «ddiada esta verba , e a 9." que diz :• CflF-tas^e insinuantes, ^à r«qá«ík&eftto 6õ Sr-. Alberto Carlos , para quando *é discutir o projecto sobre ílobcões. " •

8.a verba.-i-Cartes-dé ••Lègitimaçloyi adopção b$OOQ rs.

Foi subsiituidà esta vWba p'elô'Sr. Alberto Carlos -do modó-segnin'tèi=: Ate-gfíioè^OOOrs.,--e sendo' éstrành'o:10$000 rs.

Foi approvada.

Passou-se 'á leitora do efcpèdiènte, qáe-teve o competenHí destrno.

Fez-se a segunda leitura 'de alguhs-ÍProjeòtos, que foram admittidos á

Segundas -leituras se íiaeraita de -alguns requé» rimtintos de quê já se -deu conta, 'e que foram. approvados. ' - '

•Dada a hora o Sr. Presidente dando a Or-dern do dia para 'a Sessão seguin-te, fechou"à Sessão. . ... . •

TViNoo tido logár na 'Sessão -'de hontern', nas Cortes Gerties, Exlrã^rtfinarias e Constituintes da fiação Portugue/.a, a -eleição -da Me-•sa 'das -nnôsmas -Cortes, para o me?, seguinte, •foram- eleitos Presidente o Illm." « Ex-m." Sr. -José Altíxnntirc <_3eCanipos que='que' llm.e='llm.e' de='de' no='no' julho='julho' silva='silva' conta='conta' officiai='officiai' do='do' júlio='júlio' km.sr.='km.sr.' publico.='publico.' se='se' regimento='regimento' _-1837.='Miguei' maior='maior' san-clies.='san-clies.' das='das' ferreira='ferreira' d-irector.='d-irector.' cortes='cortes' faz='faz' _='_' e='e' interno='interno' virtude='virtude' em='em' gomes='gomes' _.='_.' o='o' p='p' _.sec-í-eiaria='_.sec-í-eiaria' congresso='congresso' graduado='graduado' _52='_52' da='da' disposto='disposto' vicè-presidentfc='vicè-presidentfc'>

NOTÍCIAS ESTRANGEIRAI.

• «ÊSPAN-HA. ; — 'Madrid, 1'4 de Julho. •Partes recebidos na Secretaria d 'Estado, -te do Despacho du Guerra.

Página 852

DIÁRIO' DO GOVERNO.

O General Buerens pernoitou na mesma noite de 9 em Santa Enlalia, para chegar a 10 anuito' cedo a Teruel, ficando estabelecida a sua communicação com o General em chefe do exercito do centro para regular as operações ulteriores.

O General em chefe do exercito do centro JD. JWarcellino Oráa, do seu quartel general de Burracas , cm data de 11 do corrente, participa a este ministério, segundo participação do Governador deSegorve, datada do dia anterior, que o chefe da 2." brigada de reserva situada ,em Murvicdro lhe manifestava que acabavam de se-lhe apresentar dous soldados fugidos dos inimigos, pelos quaes soube que D. Carlos com •toda a sua força composta de uns 18 batalhões c alguns esquadrões achava-se em Nules; que tinha abandonado o sitio do Gasteilon, tendo perdido o inimigo alguma força, sem que tenham causado a mais leve diminuição aos nossos valentes que defendiam aquella capital; que no Valle de Uxó ficaram quatro batalhões' com-mandados pelo rebelde Forcadell, segundo noticias de outros transfugas, que assegura subir a força do pretendente a uns doze mil homens de ambas as armas, sendo a mais verosímil pelas noticias que se tem ; e que os rebeldes se acham em muito máo estado sob todos os aspectos famintos, cansados, e desanimados.

Segundo coramunicação do General em chefe do exercito do Norte, Conde de Luchana , linha este chegado no dia 11 a Agreda, manifestando que continuava a sua marcha, pro-c pondo-se chegar a 13 a Catalayud.

O General Buerens chegou no dia 11 a Te juelj segundo participa, partindo no dia seguinte para Sarrion. (Gaceta de Madrid.)

FRANÇA. — Paris, 4 de Julho.

SEGUNDO o Mercure de Souabe, designa-se definitivamente a Air. de Arnim para vir occupar em Paris ologar que tào distinctamen-.te occupou Mr. de Werlher, e o Condo de Lot-tum occuplrá em Bruxcllas o de Mr. de Arnim.,

Todas as pessoas distinctas deixam Paris. O Marechal Soult.partiu ha dous dias. O Marechal Maison vai também pôr-se a caminho, e dizem que se dirige primeiramente ás agons de Toeplilz, c depois ás de Carlsbad. Será isto um pretexto para alguma negociação diplomática?; • ' (Siècle.)

• Relação das Muletas impostas pelas Dispensas

' Matrimoniais, concedidas no Bispado da

Giíarda, pelo me* de Abril de 1837.

PAGARAM Manoel Affbnso, viuvo, c Rosa da Silva, do Logar das Cortes, 2$000.

.José Gonçalves, viuvo, e Izabel Antunes, solteira, do Logar do Souto, Freguczia de Janeiro de Baixo, 3$000.

.Filippe de Jesus, e Marianna da Assum-pção, da Villa de Covilhã, 2$600.

José Manoel da Silva, viuvo, c Antonia Murques, solteira, do logar de Vide entre Vinhas 2^400.

Joaquim Pedro, e Maria Fernandes, do logar dos Valles, Freguezia do Pezo S/ÓOO.

Manoel Gil, viuvo, e Maria Cecília, solteira , do logar de Janeiro de Cima 3$600.

Jeronymo Gonçalves Machiei, e Leonor dos .Santos da Silva Leal, do logar das Rilvas, Freguezia do Ourondo 4$000.

Francisco Antunes Barata, viuvo, e Maria das Neves, solteira, do logar do Brejo, Freguezia do de Janeiro de Baixo.

Joaquim dos Santos Giraldes, c Margarida Vaz de Carvalho, do logar do Ourondo 50^000.

João de Andrade, e Maria Angélica, do logar de Alfarazes, Freguezia da Sé desta Cidade , 19/200.

. Manoel Marques, e Josefa Maria, do logar de Vide entre Vinhas, 3/000.

Luiz Estuves, e Maria Francisca , do logar das Cortes, 2/400.

José Dias, e Erigida Diniz, do logar do \Tortosendo.

Cujas muletas entraram na Contadoria de Fazenda desta Cidade, e os respectivos conhecimentos foram juntos aos competentes Autos. Guarda, 8 de Maio de 1837.:= O Escrivão da Camará licclesiaslica, Luiz Lopes da Cunha.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto em 21 de Julho de 1837.

EMBABCAÇÔES ENTRADAS.

VAPOR Iii

27 horas, com fazendas; 35 pessoas dn trip. 15 passag. Consigna-se a José Van-Zaller.

Cuter de Guerra Froncez = Furet = Com. Tenente de Náo, Julien , do Porto em 24 ho rãs; 32 praças de guarnição, e l passag.

Brigue de Guerra Francez = Alcibiade = Corftmandante o Capitão de Corveta Adolph La Guerre, de Lagos em 3 dias; 120 praça de guarnição.

Brigue Sueco = Phoenix = Cap. C. Drivo tbal, de lliga em 45 dias , com cânhamo , aduela, a H. G. Scholtz ; 7 pessoas de trip.

EMBARCAÇÕES SABIDAS.

Cuter de Guerra Portuguez = Andorinha.

Vapor Portuguez= Porto = Cap. Francisc António Figueira, para o Porto com agoarden te, rapé, encommentas, e 70 passag.

Chalupa Hollandcza = Hoop = Cap. H Hasnot, para Amsterdam com sal, frncta, cortiça.

Barra Portuguez = Pérola = Mestre Fran cisco manoel, para Setúbal com géneros d merciaria.

Rasca = Senhora da Bonança = Mestre Jos< da Costa, para Villa Nova de Portimão com tabaco da Contracto, encommendas, e 5 passag

Bordo da Corveta D. João 1." surta na en seada de Paço d1 Arcos, 22 de Julho de 1837 = António Gabriel Pereira Pessoa, Capitã-de Fragata Coaimandanic.

Regiito do Porto, em 22 de Julho de 1837

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

PAQUETE Inglez =Pontaloon= Coroman dante o Tenente John Mac Donel, de Fal mouth em 5 dias; 55 praças de guarnição, l passag., e uma mala.

Cabique Portuguez = Bote de S. Jo«é = Cap João de Carvalho, de Villa Nova de Portimão em 5'dias, com pesca salgada; e 6 pessoas de trip.

Cahique Portuguez = Senhora da Piedade = Mestre António dos Reis, da cosia do Algar vê em 4 dias, com pescaria salgada; 14 pés soas de trip.

Rnsca = Senhora do Rosário = Mettre José da Fonseca = de Olhão em 4 dias, com pesco ria salgada; 9 pessoas de trip.

Bateira = Primos Unidos= Mestre André António Barbeira, de Setúbal em 2 dias, com casca de sobro; f) pessoas de trip.

Bateira = União = Meslre António da Silva Pinho, de Setúbal em 2 dias, com carvão, e casca de sobro; 6 pessoas de trip.

EMBARCAÇÕES SAH1DAS.

Corveta de Guerra lngleza = Hazard.

Escuna de Guerra Portugueza = Esperança.

Hiate Portuguez = Vénus Diniz= Mestre Francisco Monteiro, para a Figueira com en-cominendas, e 2 passag.

Bordo da Curveta D. João 1.° surta na enseada a Poço d'Arcos, 23 de Julho'de 1837.= sintonia Gabriel Pereira Pessoa, Capitão de Fragata, Commandante.

AVISOS.

ANJÍUNCIA-SE ao Publico, que desde 21 de Julho se aclia aberta uma subscripçào mensal a favor da» famílias dos Soldados dos Beneméritos Batalhões Provisórios , em quanto não regressarem á Capital, sendo o Tliesourei-ro o Illm.° Sr. To reato Muximo de Almeida, Commandante do 5."Batalhão da Guarda Nacional de Lisboa, morador na rua nova da Alegria. ______

ACommissão que liquida a divida dos Militares, e Empregados Civis do Exercito faz publico, que se acham promplos os Ti tu» tulos respectivos ás Cuutellas seguintes, com os nomes e quantias a quem pertencem : n.' 443, da quantia de 23^310 réis a António José de Oliveira; n.°508, da quantia de32$200 réis a Joaquim Ramos; n.° 1099, da quantia de 178$440 a António José Maciel; n."2490, da quantia de 625^935 réis a José Anacleto Cabrita; e bem assim as Guias para fardamdh-tosnum.53, 208, 348, 414, 017, 095, e 1240. Casa da Commissào em Lisboa, 22 de Julho de 1837. = José Fortunato da Costa. = Secretario.

PUBLICAÇÃO LITTERARIA.

O GRÁTIS, Jornal de Annuncios, qne por ordem superior se havia suspendido a sua publicação, continua a publicar-se regularmente todas as Terçai, Quintas, e Sabbados. Distribuem-se gratuitamente perto de- 3,000 exemplares. = Auuuncios por linlul 40 rs. .

ANNUNCIOS. f

j f~\ Recebedor particular da Fregueiia de Santo Esk

\J de Alforria,-faz publico, que no dia 86 de Julh. abrirá o Cofre da sua Recebedoria, na rua das Portas da Crift, n." 65 , para receber no praso de 30 dias, a Decima e Impostos annexos do 1." semestre de 11)36,' pcrleaccole & dita Freguezia; o Cofre estará aberto todos os dias, não sendo sanctificados, das O boras da manhã ale UB 12 da mesma; as pessoas que no praso marcado n Só pagarem a sua collecta, ficam sujeitas ás penas da Lei.

"AIUA Barbara, e Antonia Maria , umuas solteiras, e O.TJL o Padre Bento Luiz Nunes Bucellar, se estão habilitando na 3.* Vara do Juizo do Direito de Lisboa, c Cario--rio do Escrivão Roymundo Xavier Coulinuo, B fim de lhe serem averbadas, a saber: ii primeira, a§ Apólices n.0§ 498 a" 508, inclusive de 400$000 rs. cada uma, e a de n.° J:066 de 1:0000000 rs. ; á segunda, ai de a." 503 a 507 inclusive de 400,3000 rs. cada uma, e a de n.° 1:060 de500,3000rs. ; c finalmente ao 3.°, a do n.° 1:067 de l'.000$000 rs. , todas para pagamento da divida publica, proveniente de Letras do Comuiissariado dos annos de 1814 a 181G, que em seu testamento lhe legou o fallecido 'Francisco Xavier Martins, para o que se correm Ediclos de 30 dias para citar toda e qualquer pessoa que sequeira oppflr com direito ús ditas Apólices, para ir deduzi-lo no dito Cartório, pena de lançamento e rebelia: e para que toda a pessoa, que se entenda com direito ao referido , possa oppd-lo em Juizo, BB. faz este annuncio.

, TOSEFA Balblna Kila, viuva de Francisco José da Costa «J e Brito, requereu pela G." Vara, Escrivão Monteiro, Edictos de 30 dias, chamando qualquer pessoa que tivesse os Títulos de seus prédios na calçada nova do CoraçSo de Jesus n.* 7, e para a travessa de Oliveira com o n.° 19, e também os n."1 27 e Í8 , Freguezia da Lapa , foreiras a D. Luiz de Sousa, que se lhe desemcaniinuaram , os entregassem ; e se alguém se presumir com direito aos mesmos prédios venha a Juiio , pois que a annunciante quer reformar seus Títulos, e com elles utar do seti-direito.

4 TVT A Administração do Concelho de Bellas correm lidictos JL^I de 30 dias, a requerimento do Conde do Redondo , para o fim de se reconhecer foreiro no Prazo de Melleças, de que era directa Senhora, a Universidade de Coimbra, hoje a Fazenda Nacional: todas as pessoas que se julgarem com direito ao mesmo Prazo, podem comparecer na mesma Aumi-nistraçilo de Bellas, com os necessários documentos, na certeza que findos cjue sejam os dias acima designados, não ap-parecenilo quem se opponlm, proseguirá o mesmo annunciante aos lenno/ do sen reconhecimento._______________________

5 f^V Sennores de Panças José Sebastião Saldanha Oliveira \J e Daun, e sua mulher D. Maria Leonor Manoel de Vilhena, por espontânea deliberação tem entregado a plena administração de «ia casa a seu filho prifrtojrenilo, 6 iroroe-diato succesíor D. Chrislovilo Manoel de Vilbena, e lhe tem transmillido céus plenos poderes, tahlo para a mesma administração , como para todas as dependências de qualquer natureza , devendo por esla íárma continuar os negocio» da casa de que estava encarregado o Desembargador António Delgado da Silva. Para que assim conste a quem interesse, [azem o presente annuncio, declarando, que todos os negócios da referida Administração podem ser procurados na rua direita de Arroios n." 9S.

BLO Juizo de Paz da Freguezia dos Anjos, se está procedendo n Inventario dos bens que ficaram por óbito de José' António MorSo, de que é invenlariante a sua viuva Joanna Vi-ctorina Rita da Silva ; e pelo presente se convocam os .credores que tiverem direito á mesma herança a apresentarem-se no dito Juízo, no praso de quinze diai, com documentos legues, findos os quaes n3o serão admillidos.

No dia 6 de Agosto do corrente, pelus 3 horas r

da tarde , no sitio da Cruz Quebrada ,

_____e casna do Cidadio Francisco Ferreira Godinho,

Juiz de Paz de Carnaxide, se hão de vender em liaita publica, os prédios rústicos e urbanos, eitos nos limites da dita Freguezia., pertencentes ao fallecido Custodio Pereira, morador que foi na Ribciia de Jnmor.

o TJsHTENuE-so pura umn das terras do Algarve um Egresso

3L que se encarregue da educaijBo (em casa particular)

de 6 a O meninos, devendo saber ensinar Grarumalica Latina,

e Portuguesa: preferir-se ha aquelle que souber ensinar a Hn.

gua Franceza, e Musica. Aquelle que se achar nestas circum.

utancias deverá dirigir se ú travessa da Assninpcuo n.°35, S.'

ndar, aonde se Ike dirá quaes as vantagens qoe se offerecem.

NA tardo do ilin £8 do currente se ha de arrematar u;i Praça do Deposito Geral, umas courellas de vinha, no sitio da Horta Nova , Freguezia de S. Lourenço, de Car* nide, deque foram avaliados os sensrendimentosem 24|ÍOOOrs,t e o seu valor eru 380|ÍOOO rs. : é Escrivão, Conto.______'

BARCO DE VAPOR PARA L1VERPOOL.

No dia 28 ou 89 de Julho espera-se que ______ _ cheg

:gue a Lisboa, de volta de Gibraltar,

____o bem conhecido barco a vapor, Manchester,

'apitiig Mac Kellar, da força de 280 cavallos, que depois da demora nesta de 3 ou 3 dias, seguira viagem em direitura lora LIVERPOOL : quem quizer carregar o ir de passagem neste barco, dirija-se ao consignatário Luiz Mac Andrevr, na rna da Magdaleiia n.° 43 B, ou a G. H. Goodair, na-rua do Corpo Santo n." 19, ou na Praça, todos os dias, ás horas do rostnme.

CARRUAGENS OMNIBUS.

PA.nl a Feira de Loures , Terça feira 25 do corrente , ús 6 i horas da manha, e voltam úi 6 da tarde; osbi-betes para ida c volta 960 rs., e unicamente para levar ou razer 600 n.

"\ T"ENDE-SB um eellim inglez V respondentes, tudo com 'alba n.° 144, S.° andar.

estofado , e os arreios cor-

REAL THE ATRO DE S. CARLOS.

feira 24 de Julho, 10.* representa-O çào , Grande Galla, Anniversario da eu-rada do Exercito Libertador em Lisboa, irá ovnmente á acena a opera em 2 Actos = O ^urco em Itália =depois do 1." Acto um bai-ado, e um Solo por Mademoiselle Clara.'

LISBOA: NA IMPRENSA NACIONAL.

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