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B57.

Numero Í74

Atino 1837.

QUARTA FEIRA 26 DE JULHO

.Boletim do Telegrafo do Caslello, 25 de Julho

•de 1837, Serviço da' Linha do Norte.

DO Telegrafo da Cidade do Porto.—- A 'S. E\.a o Ministro da Guerra—Do Com-'tunndanle da 3." Divisão Militar. • ,

O fíar.co de Guerra Prtrtuguez movido por vapor = Terceira = saiu do Rio Douro hontem As 6 libras da tarde para Caminha, conduzindo a Trop.i ,que linha trazido de Lisboa. — Está: em perfeito soce£o' esta Província.—'Em33 do corrente.

O Telegrafo da Praça 'de Chaves participa que tudo alli se achu em perfeito socego publi4 co.-i- li i n 23 do corrente.—.Asstgnado oCoui-inpndft'iitç~(lM-5." Divisão'Militar. - Qs.Telégrafos de Coimbra, e Thomar parti-cipum, que reina alii tranquilidade. — Em 24 do correjite.' . - • „

. O Telegrafo de Santarém participa que reina lúriiquillidadc hnquella Villa. — Em 25 do corrente. W Assignado , o Governador Militar. •t N.-Bi O Serviço^ dos Telegrafas da Cidade do %P

Parte Qffidalí

: , ' , N." 43.- ._'...

.Sccrctaria.de Espado dos Negociou. da Çtuerra, • -cw.22 de Jul/io de 1837..-; . ' i

OKDJiM DO JiX.EKC.ITOi..

Publica-se ao Exercito o seguinte ..-: . . ' Decreto. ' , ;

CONVINDO muito ao bem do Sarviçp centra-li^ar. a acção dos Negócios dependentes .da Secreta n^ d'Estado" dos Negócios da Guerra : liei por bern , que o Tenente CoroneJ , António José Silveiro, Chefe da Segunda Direcção da mesma Secretaria, reuna" cumulativamente ás func£Òes do referido. Cargo Iodas -as aUribui-jòes,'qne por.Uecreto.de. vipte.e .dons, d.e Novembro de mil oitocentos e trinta o seis-compe-íiam ao Logar deSub-SecreUrio d'Estado; não ]iQ vendo por isso mais vencimentos do que os f|ue. legalmente peicebe, como Chefe, da 'dita Direcção. O 'Secretario d' Estado dos Negócios tia Guerra o tcnbn assim entendido, e foço executar. POÇO das Necessidades, em ,vinte,e uui

,

Por Decreto de^ 26 do me.* próximo paisad.o. Segundo TenÇníe de Artilhctia, da Goa , o Aspirante a ÓlTiciàrdp jL". Regimento de Arti-llieria , Sebastião Augusto- da-Cqsta , Leal', -ti-ciinilo sem e lícito este despacho, se ,o ngraciu,-do deixar 'de ir para o seu desuno. •. • u... , Por '.Decreto de 14 do corrente, mez. -. • •• • Jtegimetíla de Cavallaria A[.° 6. • -, . . Pa rã 'ter as honras j eSóído de, Capitão, por ter coinpletado dez alunos no exercício- de Qupr-iel Mestre, o Tenente Quartel Mestre, J. Baptista da Silvai , . , .

; 1. 'Batalhão de Infanlcria N." 18. •Per)iitjido do Serviço, pelo requerer , alle-gando'mo.tivòs altendiveis, o; Alferes, J. Botelho de Sequeira. ' k , ,

3." Secção do Exercito, , Alferes, VAlferes de Cavallaria N.' l, J.

Pedro, Savenno. , ,

Pôr Decreto de '17 do dito meti. "..th^miUido, ^o Serviço,' pelo requerer,-ganâo motivos attendiveis, -ficando com

rãs do;Posto,, em attenqiò aos àrinos t)ue conta de serviço, o Tenente do Batalhão Provláo-rio N.° 3j F. AÍ da Camará Leme. - >

• Portarias. ' ' -

Ministério da Guerra. = 1.* Direcção. = 4.a Repartição. = Sua-Magestade a RAINHA Manda louvar muito a briosa conducta, e distirictb comportamento da força da Divisão'do Uo*in-mando• do Brigadeiro, Visconde dps Antas, que leve parte na Acção de 18 ' do mez passado , em as vi&inliançHs de Salvatrerra de Hes-p'anha; e Querendo dar mais unia prova d** Aprê'ço que Lhe meiecem ofríndividtioS recdm-mendadcis por m(iis'se distinguirem naquelle conflicto: Hou

M i n iiterid dá G «erra. í=: l <_- fros='fros' repartiç5o-.-='iMand4' fempo='fempo' de='de' perdb='perdb' tag5:_='_3:_' di='di' uma='uma' _-formar='_-formar' do='do' mandará='mandará' de-='de-' negticios-dâíguerráj='negticios-dâíguerráj' os-cbtiselhos='os-cbtiselhos' porto='porto' qtfè='qtfè' a--de1-3='a--de1-3' general='general' _-quaes='_-quaes' reltiçàò='reltiçàò' sem='sem' noíinaldos-ofríciéc8='noíinaldos-ofríciéc8' tenente='tenente' pela='pela' _='_' corrente='corrente' consequência-de='consequência-de' étn='étn' a='a' commabcianlè='commabcianlè' deitddb.dtí8='deitddb.dtí8' e='e' que1='que1' prendei1-='prendei1-' i='i' nwscrta-='nwscrta-' _-='_-' o='o' secre-tnria='secre-tnria' tag4:eivie='lajdivi-sãomilitar:eivie' r='r' sefeiuiwanítados='sefeiuiwanítados' ausentaram='ausentaram' tag6:_='feeçsd:_' éblábícretar-iadeâtado='éblábícretar-iadeâtado' a-rairííia='a-rairííia' da='da' xmlns:tag6='urn:x-prefix:feeçsd' xmlns:tag4='urn:x-prefix:lajdivi-sãomilitar' xmlns:tag5='urn:x-prefix:_3'>-Discipbn'a , que,-depois de concluídos ^ serão guardados ntr Arciiiro'-dii^liella Div-idâo, para seí^irem de corpo de delicio j k.-sércm julgados com toda a fornifiliUadé peftítitè as Leis OE mencionadosOffi-ciatís-. Paço das Necessidades, ènt "Í9''de Julho de -1837.:is-r»ícoHdè dê tiòbêda.-' ' . . . . ' :Minis'terio''dà'Çtí(!rPâ;.:=±: 1.* 'Direcgâ^. == 8." Répiirtiçuo.^í Màrtd"4'-Év> IfcÁl-yir^,- pôlft Secrcta-TÍa-.d'Esthdo dos' Nogaciòfá 'da GiíefPa"," que, p Tenente Gtfneral,' GonrvtííandfiBte 'da Js^ j)jviv •são M'flitar-mande recoIlíéVuhmêditítànienle todos- QS'Officiaes y que seitdo1 pro'cúràdos' iToidia •l3'do.corrente, se ochar»tti àuseiHe* da Capr-tal por tçotivo! -de--rrcen "qua-iqtíur objecto ; -dtjvendo^esíeS Õffitiiaes ti-pireseutáretn-íe n'e!lc General, e nó;èaso -dtf.desobediência desordem, p.rovadu'coiur£Pelfes, em conformidade dá Portaria', de 1£ do-corçenle.," m'aTiddr-lhes formar.os Conselhos datDisoiplina , como ausentes-sem-.licença* 'Paço dos 'Necessidades, o(n 20 de-Jurho^de l-QSfi&s F-acondc-.de Bo-beda. • í.. • ••<_ p='p' l='l' _-='_-' _='_'>

.• -, .- Por. Portaria .de SLido corrente The».

Exonerado .do.exercicioída Chefe db Estado Hlaior da 2.m Drvisâo Militar j b Tenente:Co-

Encarregado interinamente dá exercer «as fuucçòes de Chefe do Estado JVlaior da 2.".'Divisão JVIilitar, o'.Capitào'de ArtiIbéria, J. do C. Silveira Telles, , - - . : - . . •

. Por Portarias de .22 do di/o-mcs, . •

Exonerado do. Comoiarido da.7." Divisão Militar; o Brigadeiro , Barão de Vallong-o. .

Comuiandante iiilftrinoi da dita Divisão i continuando no .Governo da Praça de Elyas, o Brigadeiro Graduado, Dom B; Salazar Mos-coso»- .. M.'Í • . l • ) j " : .-" •

Exone/ado do Governo da Praça. de^Esíref 0192, o Tenente Coronel,- F.'Av.de S.-Tmago; .'Governador interino dà>'dita-Praça ^ co miando no Cominando do Batalhão ;N.'° Tenente Coroaek, Felix José de Almeida.'.

1." Batalhão Nacional 'Provisório de filia' • / JVovâ-de Gaza.

Capituo-da 1." Compánliia, J. Corrêa Moreira. -,..'. •'.'''

Capitão da Ô. a Companhia , -o Capitão que foi '-do inesmo • Batalhão , F. Fabiào de Mendonça. ' • '• ' • • ' . I

CapUào'dd' 3A Companhia,- õ Tenente que foi do-dito Batallitio , J',1 Pedro .CurdoSo. •

Capitãor dá '4. "-Companhia, odapiuio cfite foi do dito -'Batalhno ; J. C.1 da-Guniin Lima.

Capitâo'Jda 5.a Companhia, o. Tenente' Ode foi do 3.° Batalhão PfOyiàorio da mesma Vil-Ia, M. U." de Lima Barreto* .-- -;., . • Sua -Mage^tade a LlA.ifíHX.1 Manda recom-rriendnr nováméulc ao* Exercito1 a O'rd*TD". tíí» dia 13 de Fevereiro de 1820, relativamente o serem vacoinadós as praças dá pret, de Offi-cial Inferior para baixo inclusive;, que não tiverem tido- bexigas naturaés; a hm, de q IIP os Còiiiinandantes dos Corpos, .e .mais Aulhorida-'des Militares lhe: dêem a devida- execução';

Licenças concedidas, p^ormotioademolettta, aos . , indivíduos abaixo indicados'.

Em- Seiíâo de b 'do 'corrente m«s.* •" ' I Ao Conductor da 'RtípàrOição dolCajnmissa^ riado, Fra'hciicò Cândido 'Ferreiraj trinta dias para continuar -a tractar-se, e convalescer.

E>n Sessão de ti dl) dito mez^. ' «'._' l ^ Ao Maj'or reforinâiiojr 'Láaaro Borra, qua* renta diás^âra fazer us'0 .dois 'banhos idas Caldas d£ Raiiíba.' ' ' • . -. * \

'\ E*tí Sessão dê 12^ do dito .í/ie*. . • Xo Capitão do BntálhSó à*' Caçadores N.* 2, B. de Carvalho Vitfr/na, 'seté.nta dtás'p'a'rà se trnctar ,' e coriíalèsfèr em' ar$s 'pátrios.

Declara-se quê 'o' Major de .líJfanteria , C. J. de C. Andrade'- Pinto, qo'e;'por. Portaria de 24 de Dezembro de 1836} publicada na Ordem. do Exercito N.l0'õ6 'dó mesmo1 anno , foi exo"-nerado do -ComVrtarido 'do 3l°, Batalhão Nacional Prpvistoriõ de Disbôo, voltpu á ninínia si-•liia'çà'0-em-q-ue se- achava -, -antes .db ser nomeado para o-dito Comrríandtv por Piàrtari'» dei 31 de Outubro dê 1830.= Ifiscondè ide ^ilobeda^ = Está coiifoVmè.rbiO Tenente Coronel, Chefe interino da l.*1 Direft'Ç'ão'-> Gouoéa.' ".

" cbPMUISSÃÒ'ÍN:fBR[V\ D.V/ÚNXÁ DÓ' ÇEBOITO, . ; PUTJLÍCQ1". • " •"—•-•'"

' '•'' , K ' Repartição dos. Bens Naciortaés,

EM. cumprimento do, Decreto de 10>3e.-De-zembro' do artnol proxiino passado se anuência, que yã'o Qiidar em praça por espaço de 00 dias , a. cõniar de- 26> do-.carrent* mez .em diárilé% os seguintes Bens. Nacionaes,- para se proceder perante a ComrntseàiV^interin-à.cia ,Jii'n> ta do Credito Publicpy n'ddia"àbáixo designado, á sua e flecti vá aríemfttaçSo,' pela forma estabelecida no referido Qetretò^ é.rfo de 11 de Janeiro1 próximo passado. ' ';.... •< .

•" .':LÍá';ÍA'2Yf:' ' í • " -•"•"

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.,;-/- A-6---. r :•. .

jirrémaiaçâo pèrdnte d. sabredild .Cbmmtssoój '

UISTBICTO

Convento-.'de:S. Bento da Ordem Militar, ' N.'"C : '••' .- • em' ÂVK. .:. l Avaliações'. 1438 Olival chamado da Ordem ; '. abriste' de .casas térreas Aterra - - de semeadura dividida -em três "',''', folhas/ e a maior parle povon-- ^ ., ;d'a de eiccHéblè ohv%l , tapa1-*

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DIÁRIO DO GOVERNO.

1439 Jriorta nnnexa do lado do nas* cente; com casas térreos, uma porção de terra para semear pão de pragana) algumas o)i* veiras, e varias arvores de outros fruclos, gVande porção de, vinha j e parreiras ern espelho, terra para hortar, nora, e tanque,.também tapado sobre si...................

> DISTRICtO bÍR CVOftA.

Convento de S. Paulo) J." Ere* Traía, em Portei.

1440 Olival chamado b do Senhor'

doBomfim, que são quatro rcunidoa, e partem com olival de Marin das Relíquias, , e olival de D. José G11.....

1441 Oliva); parte com o do Padie

Francisco António Machado, o antecedente, e outros.....

1442 Olival á estrada da horta dó

Tojo; parte com olival de D.

< . ' JoséGil, e deCaetahh k.

Í443*. Olival no mesmo sitio: parte com olival de D.Marifelgna-cia, e tapada, de D. JoséGil.

1444 Olival no âitio dá Hosa Bran-

ca : parte com olival do Dr. Joaquim de Sonsn Franco," e azinhaga do CpncclUo : é fo-reiró em 180réis ú Misqricor-, . dia

1445 Olival no sitio do Fúradoúro;

parte com estrada do mesmo, e olival de Mqrianna Viçtor.ift Bica; tein cincoolivciraefóra cia extrema dentro deumaatfi-nhaga..'.....»............

1446 Olival no mesmo sitio: parte

com olival de Pedro José de

•• Roboredo, eazinhagadoCon-

,celbo......."..............

1447 Olival no «H-io do Furadòuro:

parte com olival, dos herdeiros de Joaquim Machado, e azinhaga tio Concelho........

1448 Olival á Cruz primeira: parte ' . com olival dos herdeiros ({c

José Toàcanó, ,e dos betdçirps, da Domingos Coelho Giã,o; forfi-ro li'Misericórdia da dita-

.yilla em ;30 réis....,».....

dáiáO Olival pequeno nosjtio de Vai*

. verde: parte, .coo fazenda de

- ' , José Pereira^.FiguciíaXJjirào,-

e fazenda, de, D,.JVlaritt Ign,»?',

cia b... ,..•«..'. .v.. .t....-» ...•,

1450 Olival no-:9Ítio do' Cipreste^

parte cojn fazenda de £>,M,n>. ria MagdíUonof «azinhaga ,do Concelho ...,.,..*,.......;

1451 Courelíu de terra-ma(p$a çqro-

três. oliveira» pequenas no, si-v tio das Friide$sãs: parte,,ewlri fazenda.dd Badre .Gaspar Sft-r meiro, c dos herdeiros de An* tomo Fane'............_. ^. .

145â Oliveiras '(sessenta) em leria' aforada a António -Martins Bica..."/. /v.., .u.........

1453 €)liifeitcs'(quaUõ),cjáytida8 rçea.

slnhas.de And,reMartins, Maf'

Mioal Fialho Balçai, c António

', • '.Borralho, no'sitio das'Fja*

eoo^boo

57^600

70^000

'Í2JÍOOO

14Ô4n-Glhiat (nietade), junto ao'lo-.'

-igar-deJFefdr Gru^y.- lio, te ralo

- dá dltq -YiJJa ; parte com Ma-

-. > . .. oboohdé pkriato, e.fftzeDttaide

João António .^ .,.... .^,.;>.-.:.

1455 Quintal no sjtiç» de. Vai l e de

Flores: parle com quintal de

AntonioGalarUe, e serventias'

do Concefho : é foreíre á Mi-

.'.Tterí.cordia' da dita Villír em>

1456 Oliveira* no ai tio .de Agoa da: •.'.Boi, em1 .ter1 rã1 ida Viujva xdeT J.osé Ignacio ds S* Thiago ..

• • Soturna .total...-R».6t

Commisíão interina da J unta'do Credito Pu blico, S4 de Julbo>de 1337.=.Ignacio Vergo lino Pereira, de. Sousa. , ..

Parte não OfficiaL

A FALTA de bonsTachygraphôs é a única causa por que os Jornaes do tempo publicaram cí)m menos exactidão os extractos da Sessão de Cortes dt> dia 30 de Junho próximo passado , em que o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros foi interpellado por alguns Srs. Deputados acerca do modo por que o Governo de França teri) executado o Tractado da Quadrupla. Alliança.

Achando-se era grande alrazamento a publicação do Diário das Sessões de Cortes, pedi; mós aoTachygraplio-Mót das mesmas, e obtivemos delle a pai te da Sessão do sobredito dia 30 de Junho relativa a estas interpellações, que é como se segue:

SESSÃO BK 30 nis JUNHO DE 1837.

Discussão lobre a seguinte verba d<_ p='p' orçamento='orçamento'>

do Ministério do»' Negócios Estrangeiros.

O SB. Presidente i —Passou-seao Artigo 10.°, e,está cm discuássão esta Verba (que diz respeito á Legação ern Paris).

Enviado Extraordinário 9:

Obteve a palavra, e disse

O Sr. Barão da Ribçiia de Sabrosa: — Sr, Presidente: Eu ospeto que o Congresso me da-já licença de pedir por esta, occasiâo alguns esclareci mentos a S. &x.a o Sr, Ministro dos Negócios Estrangeiro», acerca da. execução que o Gabinete das. 'f tolherias tem dado aos artigo» ad-dicionaês pó célebre 'Tractado da Quadrupla Alliança. O mtíu úobre .ami£oj o Sr. Ministro, não terá dúvida,alguroa. nisto, porque tem noticia ha muito tempo desta minha intenção

Sr. Presidente, ningtlem igôor^ que pelo ligo 4.°' (leu) dp.TcacVadq que mencionei, á .França^ parte èoittracta.hle-coto Portugal, He6-pafljin, e Inglaterra, oo- mesmo tetnpp que cpn seguiu os seus fins,. ai»lv»ndo D.,,Miguel, e D Carlos, a nada SR obrigou; figurou no Tracto,-do, 4«cla~rpu pfeceitos,. itnpoí obrigaçôeí , e por sua parte disse, em quanto ús condições a que eu me sujeito, para outra vçz fatiaremos Messe tqmpo estava eu,em Londres, e logo ali gê repurqu paqutolla ,ftnura, ou dpbrez.do Qábl úetè'das Talharias, Q ^-sit^pficjidadf dos,nos soa n^gqci_adnres4 .Cor.rey o tempx>,,e. a favor da-quelle T rpçtodO. fqííí; Carlos a.vjv.ar fl fogo .da guertft.-.ci-vi^^nas-Prpviijc.iaa Vascopgaçjas. De1 pois- de ter

-te«óir

aio^ isla.jé.!, 'dí? >, dia dfnF^angíi, ,ou ; eto

Q-tàrBnetanhíí cnrnpce

ú.'Cnusa<_ p='p' díiirái='díiirái'>

.ctadorâ ..(icisioortibatcs Q bytqJUaa -qun, deiolorn .unia-lNuçâoia i oújdaí PiLi quantos infortúnios se leciaíâ poupado. â Jtíespanbeia W» »! *;i!i/.M,.

das Tulherias ; digo do Gabine(è,'porque'a'-NaJ cão Fun/wzdj essa fóhiLburtrbe-senti méritos, o draipcQitrcft jí.èssa 'desejam c bni ancicdade^que Caop.da1 Líbejrdade Periínsular^riumfe,' jfcq Correu' ao dite riiparoí,à:LiberdBde'iftaliana, < a Nacionalidade' da Polónia ; mas1 é [rossívc

rosperidade, e a Liberdade do Povo Hespu-hol.

Se isto é como eu presumo: se S. Ex.a não iver melhor informação do que eu: se S. Ex." ao poder tranquillisar-mc sobre o cumprirnen-o que a França queira dar ás obrigações qus contrahiu comnosco quando salvou D. Carlos, e D. Miguel, hei de propor ao Congresso a eliminação compltíta de uma Legação Pottugui:-za em Paris.

O Sr. Piesidente : — A questão do Sr. Deputado é uma questão política, e não económica, como adeque se trata noOrçamento ; parapoii eu deixar progredir a discussão-, é preciso que o Congresso dê uma dispensa, afim de que neste ga r se trate desta questão.

O Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa : — P<_-ço siirulhantes='siirulhantes' tag7:_='verba:_' provoco='provoco' dei='dei' do='do' bem='bem' frança='frança' declaro='declaro' que-não='que-não' t-xcellentes='t-xcellentes' em='em' eu='eu' este='este' sobre='sobre' as='as' na='na' etc.='etc.' discurso.='discurso.' licença='licença' matéria='matéria' que='que' inglaterra='inglaterra' competente='competente' occasiocs='occasiocs' entender='entender' tratar='tratar' inilhante='inilhante' tenln='tenln' desta='desta' logar='logar' por='por' se='se' creio='creio' para='para' mesa='mesa' tncu='tncu' sem='sem' sir='sir' mas='mas' ern='ern' a='a' possovotar='possovotar' os='os' e='e' puizes='puizes' é='é' conclusão='conclusão' explicações='explicações' o='o' p='p' ctc.='ctc.' ouvido='ouvido' ú='ú' todos='todos' discursos='discursos' xmlns:tag7='urn:x-prefix:verba'>

,O Sr. Presidente: — E' verdade que o Sr. Deputado concluiu dizendo que não podiu votar por esta verba, sem ter estas explicações; mas eu consulto o Congresso se quer tractor desta questão.

O Sr. L. J. Moniz : —Mas permitte V. Ex.tt discussão ?

O Sr. José'Estevão :-—Sobre a ordem peçoi eu a palavra.

O Sr. Presidente: — A ordera é que pnra. tiáctar esta questão precisa-se que o Congresso decida primeiro.. . (íturnot). >

O Sr. Mocario de Castro: — Sr. Presidente, eu faço os devidos elogios a V. Ex.% por querer restringir tanto, á ordem ns discussões do Congresso, e creio que ninguém ha de deixai de/azer ossa justiça a V. Ex.1" ("Apoiado. Apoiado.)*-Nuo quiz deliberar de authoridade própria, chamou o Congresso a decidir, por con* sequência, bem longe de algucm lhe poder fazer imputação deve fazer-lhe todo o elogio,'(Apoiado geral.) e eu lh'o faço. Agora o que eu que^ rerei é demonstrar a V. ExJ1 que tem mais authoridade do oue.aquella que quiz arrogar-se; por consequência longe de eu querer restringir a authoridade de Y. Ex." quero provar, que a sua authoridade é muito mais ampla.

O Sr/ Barão da Ribeira dó Sabrosa propôz uma questão verdadeiramente d

•: Q'6r,: Barão da Ribeira^ de áabrosaí— Se V. 'Eki/ me da>licençB..-'/ feu concli- e30'-jndd •que sd' o Sr. Ministro dos Negócios t^rangei-Ttíf me não 9atlsílsesse,"eu havia de'pe'dir fli-•mvnáçao dc&ía Ne»-ba ;' mos alminha lembrança" foi'é4 condicional.' •' - ' : '

O'Sr. Ministro' doa Negoc'!os 'Estrangeiros • — Posto

fM>rih~eÊl{ii£h,toSiéx'tra'ofíi^iàeâl' qfue tenho domes-ihor ttíbdtf tjue'õSf tertí Si E^.": .ó,nobre Barão deve ItsmbYar-áè, que hft dòus Tractádos,1 urn de â'Ô de Abril tíe-1834, outro rfe Í8 de'Agostodo •menino annò: ésteVTractadoS foram Feitos em ciroumslanciàs mui diversas ,"* felativamente aos interesses'das Altas, PartesContrácta^ites, prin-cipalmenté-da Trdriç^a. ' ' ' '•; . -'"-•"O prjifièíro '1'racladò1 fez-sl* guando D. Car^ loa' éstavd^feôrn D. Miguel f&zendo causa com-muni «m Poílugah e'ntâo os interesses'da França ii este .respeito eram. mu i to remotos. A França foi ttazida cofrio â reboquç pela Inglaterra, •PbVtugai , e Hespanha , pilra: fazçr expellir aqtrelles dons PriHcipes de Portugal: a Fran-J ç,a , naquetle tempo, não podia se não faltar unia lingoagem 'géralj^ab menos é'esta a minha opinião.-

Correram as, cousas, e em 18 de Agosto já eram muito diversas ns cirúumstancias; aquel-les dous Priílcipès tiniiam saliido livres de Portugal , pewa iréni fazer a desgraça de

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DIÁRIO j>o

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gente j •enr Vogar de serem conduzidos aonde -não podessem fazer mal.

"t Todos 'sabem j- .-como eu, as consequências f alães'que dalli •se seguiram, e que todos Ia' menta m os. E ntia fez-se, e convinha fazcr-sc um Tractado mais' explicito; e o. meu amigo leu 4i o pouco ab Congresso as palavras deste T.ra-etado no^rtigo relativo á França,, do "qual se •vêj que neste se explicou a Frnnça mais positivamente. Segundo me consta, depois que entrei na Administração,1 nem da Corte db Londres., nem da de'Portugal se fizeram diligencias directas ou, indirectas* para exigir da França .que .cumprisse o Tractado diversamente do que á tem feito, e está fazendo agora. O Sr. Ministro de Inglaterra disse-rne,, em conferencia que. •com elle tive, que não lhe constara, nem sa-•bia.officialmcnle de nenhuma diligencia particular feita pela Inglaterra com .a França, a (truowerem as que; se. tem visto nas Gazelas.

- Vamos agora» á opinião da Hespanba , que e •rieste caso o /melhor Juiz,- até por ser aquella a quem mais interessa, e convém a plena execução do Traclado.: falle- por mJm o primeiro JMinisl.ro deliespanha, o Sr. Calatrava, homem cujas opiniões devemos todos respeitar, porque não Conheço na Europa nenhum oulro rnais virtuoso', e poucos haverá com mois^xperiencia de negócios, e mais illustrado.

íO Sr. Calatrava, sendo como eu sou agora •inlcr.pcllado por' um- incidente em uma-Sessfto de .Cortes, por um Deputado tão illustre corno oquelle que actualmente me inlerpclla (que foi •o Sr. Arguelles, com quem. o Sr. Barão senão .queixará-nunca de ser comparado) respondeu da •maneira seguinte: n Depois de dar ao Sr. Ar-ntguelles os meus cordines agradecimentos, as-'«sim pelo apoio que prestou ao Governo, comino pelo muito que favoreceu, aos indivíduos .«que compõe o Ministério,, rogo-lhe não leve .traç,âo actual,' econstantemeote depois tem .«manifestado, e continua a ,manifestar-se sem-' -«predisposto a cumprir exactamente asesti-, .«pulações do Tractado da quadrupla A-Ijianç.a. -«O Governo de Sua Magestade continua a re--« caber.do Gabinete' Fcancez -repetidas seguran-t«'ças desta, disposição amigável. Pederá tulsrez

• «haver algum inoUvo' de queixa sobre o modo «de cumprir aquelle Trnctado: a este respeito

<_ ime='ime' que='que' no='no' causa='causa' espirito='espirito' do='do' mais='mais' cargo.='cargo.' queliz='queliz' _.carte.='_.carte.' seu.caracter='seu.caracter' favorável='favorável' não='não' relatório='relatório' meu='meu' _='_' go-u='go-u' agente='agente' á='á' a='a' e='e' conserva='conserva' explicações='explicações' permrttaíse-me-.='permrttaíse-me-.' refina='refina' o='o' francez='francez' ás='ás' mtrtisterio='mtrtisterio' nesta='nesta' verrio='verrio' u='u' _.ao='_.ao' pessoal='pessoal' râiriíia='râiriíia' devodeclarar='devodeclarar' da='da' quanto='quanto' agora='agora'>«ienb,,;/^o mais dó que um Cavalheiro em to-•«da, a'tensão da .palarvra , e nos seus senti-' a mentos a maior honVadez e boa fé.» ') -Depois de:ouv.ida esta opinião espero-, q\ie -o Si:..Barão -se dará por satisfeito, e eu nada

• mais .devia fazer .quê referir.'essa mesma opinião, c repetir as :proprias palavras daquelle

-illuslre Mmistro,. taes; quaes se acham escrj-•plas no Jornal. Gflicial. • - '

O. Sr. Pereira. Brandão : -^ Sc; cm 1834 b -desgraçado slgostinha José Fr.çirc tivesse apre-rsdiitado ás Ca'inaras'p Relatório que linha prorrr-

- pto , .pnra dar cotita das, relações córn a-s Na-^çõcs, ahi'-se veria a :mes'quinhez com que o.Go-'

vuino Francez se portou cornnosco, e a negligencia c condescendência miserável em dfeU ri-; mento dos negócios de Portugal e.Hespafrhá ; se; p Sr. 'Ministro..dos Negócios JSs.trangeicos

• achar erase Itclatario na,Secretaria, 'far-ia uni «giande,serviço ú NíçTio, .se-o mandasse publicar ; -ahLse. vêem os domJmenlòs , os brilhantes

.-docirmeritos danianeÍTat.por que procedeu, não só o Orabincle F.rarrccz, -mas os de outras Na-

rçòtís..'...:!.!.!'! ,E' necessário-que o Congresso se lembre de que a política da Europa- ainda não mudou-,'e.é 'necessário .estarmos preveni-

-dos a respeito.dellq. Tudo quanto disse o Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa, é exacto, 6 rnui-

- to mais'Ise-poderia, dizer ,•-$e eu pode^se neste Jogar cucnmcn.tar os turvos c/oçuoieoios, que se -encontram :naquelle espantoso Relatório; mas -não tendo sido publicado, pela. fraqueza dê es

pinto; ddquolle-desgraçado. Muni$trft-,; nerii; do- este o ^ogac de entrar'cro(n\ai,rtr J^Bepv raeato.;: eu . apoio, a..mpç«W fd%-,Sir..èí¥iíÍ°r:dô Ribeira; de Sabrosa, para^qqe se dnmaua ^,9 cnrjicter.da npssa; IçgaçÊio era-rVariça. ^hpie.n.^s. não-temos quasi relaçòe%n-nnlj«rna%.co,m a F^ftaj ca ;',as nqssas jeta.ç.òçs sfto< d» dourou t^es^na.^ vios } q,ue.\ão ,ao Haiycj.f- a, B^rcjfaifft : a Bord.eanix julgo.quo vai u/ii da Cidade; dotrJPpf^ to, e.ao Havre , penso q.ue sà.q cjb.us:. pqr-coq-; sequência as nossas reUçqes. conraquelle paja quasi que são nenhumas. Y eito-por tanto, pela, moção do Sr. Barão da Ribéiça de Sabrosa. '

O Sr.1" Santos Cruz: —r Serjhprcf, eji nada. reclamo nem censuro. Eu pão entendo que" um Congresso seja competente para reclamar nem-censurar sobre adimplemento -de Tractados 3 sem que a iniciativa venha dos Ministros ; .iiia^ o que BPÍ e' -que o Congresso pôde, e dove exprimir a sua opinião, sobre política, do dia sem reclamar, porque eu não sai -attj que ponlo^ nós podemos por ora molivadamente reclamar'.sobro o estado do Quádruplo Tractado: podemos sim, Q devemos , enurgiçatneiHp emit.tir um voto da nossa política, embo.ra pura -reclamar. ETs o que eu vou fazer. Proponho, que constando nos papeis do dia, pçla comrnuni-cação feita ás Cortes de Madrid pejo Ministro Calatrava , que a Fiança, 0(1 ao menos o Q-a-bincle de França dedarò.u úHespanha quq cila não se julgava comprometltda ,em nenhuma cooperação pelo Quádruplo Tractado , nerri com as cousas da CJranja se sympathisava : se pois é o.fficial essa coininunicação feita á Hes-pnfilm no momento da sua crise} entendo da dignidade da 'i^agãp neste, mesmo 'momento suscitar ao Sr.1,Ministro da, Corôa_, _qilb quei-iam exprimir "aos de Sua Magessade CalhoTi-ca, que Portugal com qua_nto má"is desgostq ouviu.aquella conimuniçação,, tanto maisâsym7 patlnsii.cipiíi a Cansa dií alliada Peninsular: == que s«m, conWstar a política do Ministério de Fcvereiro = nuo nra esta'aquõlla que esperava da França du Julho, dos protectores daBelgi; ca, e íma.lmpnte dos amigos da Polónia: que Porttignl da sua parte' está decid.idc) a seguir antes a política da Philantropica Inglaterra, ou mai^s sabia aj4e a razão,"ou ao rrienos 'mais geQcros.a a.rlte.a humanidade = que ádimplirá efficazmente o Quádruplo Tractado", qualquer .que .seja a sorte dars anrias-: =que não abando-nará-jiiínais a nobre Hespaiiha, nem nos dias do tnumfo, nem na hqra da agonia": == que a .sorte das duas Nações será inseparável ou" no ;sepulchro da Península, .se á Liberdade sue-euiabisse, ou nos tropheus da ãlhança se p Ceo abençoar 'nossas armas. . Exprimindo um voto dcsytnpalbia pela cau-ía da illustre athleta do Ebro,; eu uso do meu direito de declarar a política dos meus Cpnsti-tuintês. Sigo o exemplo do nobre Parlamento' Britânico que ha pouco expressou a mesma generosa Na.ção ;-sigo o nobre exemplo das mês- • mas Camarás Francezas sobre a causa da"infeliz Polónia, depois dps dias de Julho: quando a frança era sensível , e humana; quando cheia da aliha da revolução, ,a synipjilhifi allí era livre, 'e a Liber.dade .sympathi.ca. Sehbo-re.3, tenho exprimido p. voto ^a rn^nha jpoliti--ca : nenhum' coração nobre deixa'rá de adopta-la : a vós .toca corn.tudo, Senliores.j. apoia-la' ou não ; e açs Ministros de,,'Sua Mageslade.re; colher assim para o'.se.u systema.as inspirações1 -da Tribuna Parlamentar, para delias usarem eom .o discernimenlo que. a P(olitica.lhes dictar.

O Sr. Almeida Garrei: — Certamente que -esla e a occnsiào 'de tractar destas cjuestões, -ncrn .menos pódç ser livre a. um "Deputado demonstrar que .tal ou tal potência nos seja, ad-' .versa, ,ou inimiga da nossa, causa, "e propor, por consequência de sua demonstração, que se elimine todíi adospcza ;feitci com uma Legação nossa nesse paiz. Neste principjo, e por este mcthodo se fundou, o Sr. Barão da Ribeira.de Sabrosa .para impugnai condicionalmente,, como-fez, a ex-istencia de uma Legação -Portu-gueza em P.arís, em quanto.pela explicação do Sr. Ministro dos Negócios "Estrangeiros lhe não .fosse provado ocontrario do.que elle suppunha. Entretanto professando eu .estes princípios; de--sejo todavia fazer Umái observação, que me parece MUI i to exacta, e-qge já em outra occasião .tive logar de fazer neste Congresso. iA v.erdade de todos estes factos é,que não pode recahir.cen--sura nenhuma sobro o-.Governo. Francez..'Ps culpados 'são' os máós mandatários quedemos lido; isso e. que_ é verdade:, a cclebra.ção.do iractndo da Quaduipla AHiança te.ve .logar, é • verdade,.antes de que as nossas.armaa tivessem ir i um fado; mas a sua ratificação*, sem a.qual

o.3. tr§çjados.nào-YiiiI;crn, foi_ feita depois do uqgsp/tijumfo.: e.quem confirmou esse trkctadò. quem o ratificou, incorreu n^uma.Tesponsabili-dade: imroensa ,.e-sçbre esses e' quê rocahe toda ft-ee^sura.; .essa, t\~\o póde,reca!xir,,'d,e modo n£5 nLjjqiisobre, q-Qo;vej;no Francez, mãs.si'm sp-brç 0,3 traidores. mandj»tar.io8, que. pçir infelici-dad,e \ernos tjdp sempre, e nesta occasião tirvç-r Dias» A.' visla destas., verd.ades parece-me qUe d,eyiamos terminar-a.qnestão, e que elía'.deve cntriar nos seus jimites," ^e sobre issc- é que-cu. proRo.tilio a ,V. Ex.*.consulte o Congresso." ^nO-.S.r.. P tendente propoz sã a maleria escava disculida, e decidiuise negativamente.'—r Deií crvtão, a palavra ao -

Q, Sr. B.arão da. Ribeira de Sabrqsa : -^-,Sr^ Presidente, ninguém podia responder com mais clareza, nem co.m mais decoro, que responde^ o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros; e por isso louvo eu muito.a S."Ex.a, porque m« parece que disse nem de, mais., ,hern de menos i aali^sfez S.Ex." a uma parte da minha inter.peú lação com o..discurso de ura caracter PeninsuT lar o Sr. Calatrava. Em 'parte desse .discurse» concordo eu ; porém não sei se poderia concordar no todo, pois que \im homem colíocadLp na posição ern que se acha o Sr. Calatrava, tal.» vez não desse aos seus sentimentos toda, a nrri-» plidão , que eu posso conceber. Toda a minha; consiste, não na letra, roas sim na execução do artigo addicional. ' .

Ora, Sr. Presidente, eu, não faílo nisto por curiosidade, porque eu sou um. daquelles Por-, tuguezes que não estãp convencidos que a oiti? mn victoria conseguida pelas armaseonstiluci.0? naes spb.re os carlistas seja,'p tnurnfo cornpleto da Rainha:, eu vejo os carlistas aipda no centro da Catalunha, c .entendo que se,a França quizcsse destacar para aquelle Principado urqa djvisjio. de dez mil homen», ou me,nos ainda, acabaria a guerra, e dei xá, vá de correr esse sangue que lerh alagado os campos de Hespanha, Se uma coluirina de dez mil.homens marchassç deToulouse sobre qualquer ponto daquelle Principado, acabava a lucta, e que bem para a humanidade, e que, repouso para a Europa era. geral. Mas eu não espero queella o faça, edisr só me lamento. Ahnuianidade recjamavaaquelr Ia medida, .e creio mesmo que qs i n ter. gases. da. França.. .(Uma voz: — E osTraqladoj»?) Sim, q os Tractados; é agora que. m.e 'leinbrarfi os Tractados, peço licença ao Sr. .Santos.CniZ para.lhe lembrar os .Artigos addiccionaes do Tractado que a França estava,obrigada'.a eu m-prir, e portanto estamos npnpsspdireitp, quando perguntamos ,a quem o.dey.e.jaber.,.- sp cinn-priram ou não. Eu cedo da^minha mpçào às ordem, dou-me por satisfeito.; e entjandp na discussão da.Legaçào Pprlugiiezji em Pjyísj .f>e- • direi ,awida um esclarecimento ,._> e^vecrj;. a-_spr: quem exerce hoje as fuhcçòe^ diplqrnayc,i| pç/parte de Portugal na corte de Franca,? Porque havia alli antes,de 9 de,Setembro, não,,sei ern. que cathegoria, o yiscondu de Carreira.; .esse; creio que se absteve do direito de cçrjtinuar ji exercer suas funcções. Depois de 9 de.^Qtem-bro , nomeourse um cavalheiro q_ue £0.1 Secreta--rio da Legação, e esse foi nomeadojencarrega-do de negocio.s, e par.ecc.-me que recusou ,de facto exercer essas funcções; havia ura^ de direi,-lo, cessou de facto; começou a haver outro de .direito, e cessou de facto; e além destes ha ainda outra espécie ;' foi nomeado p Cavalheiro Lirna que. está em Madrid para'ir paia Pa,f ris',.-e creio que não chegou a ir_; de ^sorle que até certo pon.to,- temos três diplomáticos em Pa--rís, e-.não temos nenhum de facto.' De maneira .que,ficou isso, por assim dizer,,um einbrogliq. Desejava eu saber "do Sr. Ministro dos Negq-.cios Estrangeiros .se este çrnbraglio. ainda oxis--le, e se S. Ex.a faz tenção, como .espero faça, de terminar este embaraço, -e nomear para a|h u'm homem digno, e capaz de representar o Governo Portuguez nasqircumstanciasmejin-.drosas em que estamos: disse digno, porque é preciso que seja patriola é intelligente. J5m Pa--r/s, aonda ha,grande patriotismo, ^ interesse ipela Liberdade: .o diplomático que-daqui fôr ,, :ha, de achar grahde auxilio :: que ,nós ejamos .uns pobres emigrados sem. apoio, sem dinjieirq, -e todos os Francezes, todos, os Jqmaes estavam ,-á nossa disposição para.escrevçrem a npsso.fa--vor,- não só o, verdade, mas como me disse M r. (Thiers,. tudo o que fosse plausível a favor da -RAINHA. ,de P^oitugal: eu um dia levei urna.no-ta á'redacção do seu Jornal, a dizer a verda-

- dê, n ao rnui to .exacta, e entretanto M.n Thiers

• íUde .entra no Jornal., E' es^a uma confissão

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$60

DI ATll Ò tf O G OVE RN O.

Iít)9 Jornnes'Francezes inserid-iie'à ,fàvor-da H/UNHA J»>âo só a verdade, mas o'que era'pos-Sivcl contra-D. Miguel. .

- O Sr.-Minislró 'dos Negócios 'Estrangeiros: —i Primeiro'que tudo1 desejo1 responder ao'meu illustre amigo' o Sr. Barão "da Ribeira dn Sá-brosa alguma" cousa 'a respeito da suspeita-for-mada contra'as intenções do Governo Frahcez para,'com aHespariha. Eu disse ha pouco tempo; 'que^ingiíenVpoclia^ser melhor Juiz que o primeiro Ministro'de Hespanha; e o1 meu Hlús-tre parente e amigo o Sr. Barão-da Ribeira de Sabrosa fez algumas reflexões a esse respeito; tractarei de responder-lhe.

Se os Ministros de Hespanha, por um motivo qualquer, não poderem explicar-se-fianca-menle a respeito dos negócios daquelle paiz , • e de suas relações com a França, nào havia motivo algum para que o Agente Diplomático de Hespanha, >quç está actualmente aqui, meu muilo honra'do c antigo amigo, deixasse de dizer-me com franqueza o que pensava a este respeito : disse-meellc quando eu nem sequer pensava , e ainda menos desejava vir um dia a ser Ministro, que não lhe constava, e que não sabiá'officialmente que por parle de Hespanha se tivessem feito requisições a respeito'de cumprimento de Traclados, ás quaes u França não tivesse respondido1 satisfatoriamente ; que posto que nem'sempre se tivesse prestado o Governo Francez a tudo quanto -a Hespanha podesse delle'ier exigido (o que elle Ministro ignorava) sendo, como é, Direito sabido cm similhantes casos, que a Potência que dá' õ auxilio e o único competente Juiz, sobre se cslá ou não chegado'o cosws/Wens, nào havia motivo de queixa de nào execução dos Traclados.

Disse'o meu erudito amigo o Sr. Deputado Cruz, que se tinham dado muitos auxílios aos Carhstas, e nenhuns ás tropas leaes. No curió espaço em que estou na Administração, sobrecarregado de outros trabalhos, apenas pude ler de passagem la'lvez 150 ofliciaes,'que tinham mais ou menos relação com esse negocio ; e dessa conospondencia dos nossos Agentes ern Paris, em Londres, e em Madrid, e dos registos d/» meshia Secretaria consta que o Governo da Fran\-ca deu soccorroseffeclivos ao Governo da Rainha 'A França consentiu que se recrutasse urna porçuo maior ou menor de soldados para o Serviço da Rainha: a França consentiu que a Legião Estrangeira que estava ao seu serviço, se reorganisasse e viesse augrnentar as -forças" do exeicito da Rainha; e por outro lado obri-•gou os Carlistas combatentes que por qualquer motivo vinham abrigar-se no seu teiritorio, a serem maudados para ò interior db Reino a gra'nde "dislahcia da fronteira:' quanto «os não armados, indo estes munidos de Passaportes e impossível conhecer pelo cara se são Carljs-tas ou não: por consequência créip que o Sr. Deputado se convencerá que de que por parta do Governo Franccv não ha motivo particular quê íios ponha naViecessidade de prescindir da •Legação que ali i temos. ' '• ' •

Quanto ao oUlro ponto, e certo em parle o que disse o illuslre Deputado.'O antigo Agente que'lá'-e'stava anles-de Setembro foi suspendido'das suas funcções: o primeiro Addido que estava-acostumado a servir com elle, e que ti-

-iiha -'por- elle- muita deferência, foi nomeado cm seu logar,' ;e coiitinuoú a ter cerlas'relações de resp'eilo, e consideração por esse que estava antigamente encarregado da gerência dos negócios'de'Portugal n-aquella Corte. — Foi logo nomeado o Sr. José Guilherme de Lima, nosso antigo encarregado de Negócios cm Madrid,1 para -o togar d'Eucarregado de Ncgo-cips-em Paiis.1 A escolha' de Sua'Magcstade

'não podia recahír ein'sujeito mais digno. Hon-To-ine de ser seu amigo ha mais de vinte an-nos ; fui seu chefe , conheço seu préstimo e seu zelo'pelo bem da nossa pátria, a favor da qual, e da Liberdade legdl tem feito

'os mais relevantes c:aniscados serviços nas epothas mais diíficeis do nosso paiz. Se algum Diplomático Portuguez houver que lhe leve van-

.tagem. em'luzes e talentos, mui poucos haverá sem duvida que se aitfevam a hombrear com

-elle a todos os outros respeitos. Este Diplomático' está demorado em Madrid á espera de fundos que se Uie remetterarri para pagamento dos-

-ordeííados' atrasados que se lhe deviam , e de-

•'•vê'aqui chegar brevemente de'caminho pai ao-

rsè'u destino'.' — Espero pois que o Sr» Depula-

°do ficará, n'esta parte satisfeito.'

O'Sr. L. J. Moiilz: — Sr.' Presidente, de-

' pois das explicações.-que nos deu o Sr. Ministro

-dosNegócios Estrangeiros, e mesmo antesd'el-0 Ias.estava formada a minha'opinião sobre esta

questão, tanto'pelo què'respeira á ordeTn,' COT mo-á'verbà'de que^se Traeta, — Quanto ú ordem direi,•''que o Sf'.~ Barào' de Sabcosa csta-Va'perfeitamente'na marcha perlamentar: é n*è'sta occásiãôque se tractain muitas vezes matérias taes nos parlamentos-de outras nações; e ha nisto grande conveniência, porque-e mm grande recurso para"o povo que .'os"seus Representantes possam evitar gu&rrasinjustas ; ou urgir amigos tíbios pôr meio da- bolsa'da mesma nação. Quanto á éuppressão da verba sou contra ella; porque todos sabem que"'é este o ultimo recurso d'uma nação contra outra, e em que estado estão as cousas quando n elle se chega ? Não me parece que as cousas tenham ainda-chegado ao ponto, denegando eslasotn-ma ter de suspender nossas relações diploma-cas com a França. Agora quanto ás dilíeren-, tes partes da verba, reservo-me para a especialidade, e então direi o meu parecer sobre isso; todavia não deixarei passar a occasião sem expressar'a minha firme opinião que qualquer qua seja a causa, para o contrario,1'se o governo Francez tiver obstado efíicazmente ao contrabando de guerra a favor de D. Carlos, e seu exercito nuo poderia ter subsistido, í A poia-do.) Esta é a'rninha opinião, e tenho direito a manifesta-la. • • '

O Sr. Santos Cruz:,— Eu não proponho fazer reclamações á -França, só desejava que por uma nota á Hespanha se exprimisse', que Portugal cooperará com ' a Hespanha eífioaz-mente" para a expulsão de D. Carlos, e linim-pho da Liberdade; porque este e o nosso dever, e mesmo a-nossasyrnpathia e política. 'Srs.,' se Portugal tivesse hoje 90 mil homens, devia manda-los ao Ebro , "porque e lá que se está dando a grande batalha dos princípios: é alli (emtora a França o 'não creia)' o llu-bicon da -liberdade Octíidenlal. Este- ineu voto e' filho do desejo de dar á mais nobre das causas uma grande força moral, em quanto, uma phys'ica maior não preparamos* para que nos devemos mais c mais habilitar. Eu nàopei-tendó corn isto embaraçar os Srs. Ministros- na sua política, porque essa lhes pertence, mas desejo que clles a. seu-turno saibam a nossa política, que elles recolham'as inspirações da Tribuna Nacional para fazerem d'ellas a ap-plicação que julgarem.

O'Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa:—Nada ha mais justo que os sentimentos do nobre Deputado o Sr. Santos Cruz ,- mas este não e o logar; porque nós temos um tractado espe-pecial pelo qual já estipulámos-esses-auxílios: e' o tractado-mais efficaz -que é poíssi-vel; eu o passo á sua mão, e pôde elle ver o que ahi se 'estipulou; e por tanto eu penso-que poderia-mos prescindir d'osla maleiia, e conlinuarcom a que estava em discussão (Apoiado): o desejo do Sr. Deputado, ou já está-preenchido, ou deveria preenchef-se em outra occasião. • O Sr. Barão do Bomfim : — Sr. Presidente, "pelas palavras que o meu amigo o Sr. Barão da Ribeira-de Sabrosa dirigio ao Sr. Ministro dos Negotios'Estrangeiros, è pslas explicações •pôr-'elle dadas,-entrámos em uma matéria que 'dê-certo, merece a nvaior attenção a nós todos-; •mas como no desenvolvimento dessa matéria •appareccssem circumstancias que muito con-ve'm aclarar por quem está ao facto delias; di-•rei alguma cousa a este respeito, por me per-suadif que isto concorrerá1 para os meus-illus-•tres collegas poderem votar, com mais conhe-•cimento de causa, a verba que se achava em discussão. ' . ' • /

O diplomático a quem -se alludio o Sr. Lima, e que foi mandado de Madiid para Pa-•iis, sendo exactamente o que disse o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros', tem-ainda 'a seu favor mais algumas circumstancias, que eu não posso deixar de referir por estarem.ao meu alcance, e que provam .que elle, ale'm de uma grande experiência dos negócios da sua profissão, tem.também a força necessária pa-•ra representar dignamente a suàNação; e-por esta razão se o Sr. Ministro ficasse privado de dispor delle para algum destino que lhe tenha reservado, talvez isto fosse um grande mal, porque não acharia facilmente empregado tão capaz de' tomar conta dos interesses de Portugal em qualquer paiz. — Em 1826 achava-se este digno empregado em Madrid; luctou.com as maioies difficuldades, e foi á sua aptidão e talentos que se deveu asalvação de muitos Por-tuguezes, victimas de sua fidelidade á Pátria para obstarem á'invasão que os rebeldes.'então effectuavam cm Portugal-, apoiados -por Hes-panha, alguns dos quaes se sentam neste Congresso , e tem constantemente feito desde en-

tão valiosos serviços á Nação-, c que contra todos os direitos, e estipulações foram'levado: para -aquelle paiz insidiosamente, .onde'.a.sua vida estava em perigo, pela maneira porquê clles se achavam collocados; (a de defensores da" Liberdade de Portugal, do Governo repre; sentativo) mas tal foi a habilidade deste di-plonmtico' que'conseguiu 'intimidar o governo d'Hespanha, ou talvez, mais exactamente-fál-lando, venceu a quasi invencível influencia do Conselho de Castella; -porque o interesse deste corpo era que aquelles Portuguezes fossem mortos ; mas não só lhes salvou as vidas, fazendo que o governo d'Hcspanha que favorecia os rebeldes Portuguezes os obrigasse a garantir as dos dignos militares que insidiosamente se achavam entre suas mãos; mais fez com que três Capitães Generaes recebessem as suas demissões do Governo *d'Hespanha por haverem sinistramente procurado perseguir de todos os modos os,honrados defensores do nosso Governo Legilirno, que ate' pertenderam compromet-ter a sua existência. Isto parece-me que prova alguma cousa, porque alguma cousa era nesse tempo tnumphar do Conselho da CastelJa, que então estava ligado com a Santa-Allian-ça, e contractava todos os princípios da liberdade Europêa; mas o nosso diplomático achou, meios de provar que o nosso Governo tinha cumprido o seu dever, e não só conseguiu a demissão dos1 três Capitães1 Generaes Hespa-nhoes, mas fez dar uma satisfação a PortugaK Estes factos são hoje bem sabidos; -e, 'entre outras pessoas , o Sr. Barão da Ribeira, de Sabrosa, está ao facto do que acabo'de dizer, porque então servia naSecietaria d'Estadodos Negócios da Guerra, e não pôde deixar de me apoiar. (O Sr. Barão da ilibeira de Sabrosa; — Eu apoio. — O Orador continua:) Um dos Capitães Generaes demittidos foi o Longa. Por conseguinte muito sentiria que por uma votação pouco considerada fossemos privar o Governo de se poder servir de um indivíduo próprio' a prestar muito grande serviço .nas nossas circumstancias, em que talvez seja necessário activar mais as obrigações, que a França tomou pelo tractado da Q,uadrupla-AlUan-ça, do que poderiam resultar muitas-vantagens á causa de Portugal.

O Sr. Silva Sanches: —. A moção, que o meu illustre amigo o Sr. Baião da Ribeira de Sabrosa fez, alguma relação tinha com o Orçamento-; porque se tractava, segundo me parece,' -de discutir-se, se a qualidade do nosso Enviado em-Paris passaria a uma outra cathegoria. Porém o Sr. Santos-Oruz apresentou outra moção, que nenhuma relação me parece ter com a matéria que nós hoje'tractàmos. O voto expressado por este nobre Deputado está no coração de todos nós",' de todos os Portuguezes>, de todos os amantes da Liberdade; e os Hes-panhoes devem estar taato mais convencidos disto, quanto é certo haverem elles recebido uma prova evidentissima da nossa boa vontade. Até ultimamente consta, que as-nossas tio-pas em Hespanha tiveram occasião do vir ús mãos com os carlistas, constando igualmente, que estes ficavam bem'escarmentados.. Mas em •fim, ainda que se necessitasse de alguma'prova •mais da nossa parte, nunca podei ia ser expressada, senão por uma resolução do Congresso ; .e pára;que p -Congresso resolva a esse respeito, i preciso'que a moção se ;faça por . cscripto>, •quando se tractar de outros objectos, ou quando se'passar á correspondência, e não ,ao meio da discussão de uma: verba do Orçamento. Por tanto pediria a V. Ex.a consultasse o Congresso para resolver, s'e a. questão .eslfrsui-•licienlemente discutida. ; J .1. .-qii antes me pa-•rece quê nem logar de'consultar ó'Congresso ; pois que V. Ex," pôde, e talvez deve 'dar.este incidente por concluído.1, fazendo continue a discussão-interrompida. .(Apoiado.) . •,• ,

•O Sr. Santos Cruz:,.— Eu-bem sei-que^a ordem nào era esta, mas como o Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa chamou este incidente, pareceu-me .que devia aproveitar o momento de fazer a interpellação que tinha annunciado -ao Ministério./— Quanto- ao..seguimcntó'!da moção^, não é preciso ,que. o tenha, i porque, a acção moral está preenchida. - ' '. •>

O Sr. Presidente: —Então o.Sr'.'Deputado quer retirar.a sua moção ?•;..... ,j .

O Si. Santos Cruz:—Se o .Congresso quer que a retirej' letiro-á ; se quer tenha seguimento , tenha-o. . ' • !- i . . i

Página 861

DIAÍUO DO GOVERNO/-

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O Sr. Barão da Ribeira de Sabrosa : — No Orçamento apresentado ás Cortes do Terreiro do Paço cní 1827, o Sr. Manoel António de Carvalho estabeleceu uma grande difturençaen , tre' os ordenados que deviam arbitrar-se aos Embaixadores cm Ingíaterra, Hespanha, ctc., e aqnelle que deveria assignar-se ao nosso Re-piesentanle em Paiis; c então se ao Embaixador cm Hespanha marcava 14 contos de íeis, ao Enviado em Parisdava somente 9:600$ téis, ao mesmo tempo que ao Embaixador em Londres dava cousa de 16 contos. — Já se vê •que mesmo em 1837 , •• epocha em que p paiz não estava tão necessitado como hoje , se reconhecia que o nosso Representante em Paris podia- vi-ver com quasi metade do que se dava ao de Londres. As circumstancias entre as duas Cortes não tem variado, o que tem variado são as nossas, crescendo a falta de meios. Propo-•nho por tanto, que ao nosso Enviado em Paris •se dê o ordenado de 12 mil cruzados: são 2-1 mil francos ao par, e parece-me bastante.

O Sr. 'Costa Cabral : -- Parecia-me que o Enviado extraordinário em Paris não poderia ter menos ordenado do que o de Madrid ; vo-'tam-se 6 contos de reis a este, outra igual quantia se deve daráquelle: se e necessário eu mando a emenda para a Mesa. (Apoiado.)

• Julgou-sc a verba discutida ;' posta- á vota-•ção não foi approvada , mas sim a substitui.-ção de 6:000$ reis, ofterecida pelo Srl Custa Cabral. ' -- r

"• As quarenta e sete -meias folhas, aqui juntas , são copia conforme de uma parte da Sessão de .'JO de Junho , de cujo original foram -extrahidas. Palácio das Cortes, em 12 de Julho de 1837. = José' Servulo da Custa cStlva, "Tacbygrafo-mór. __'. _

•ftclaçóei das 'Representações relativas á Dioi-'(,âo de Território , que sobre , Pareceres da Coinmitião £ítatistica , foram resolvidas pela» Corte» Geráes , líxtraorditiarias , e Con-

• etituinles da •'Nação Portuguesa, .em Sesiâo def 14 do corrente.

Dos Povos dus Frrguezias de Frende, Loi-vos da Ribeiro, Teixeiró, e Teixeira per-lenctMiles ao Concelho de Mczão-Frio, ndDis-tricto Administrativo dê Villa Real, para posr 'saretn para o jCeMeUio de Baião. — Deferido".

• Do Administrador Geral de Villa Real, paia sedar nina nova organisaçâo a.differentes Concelhos do seu Districto; oCongiesso resbl-Veú que oConcelho de Villa Real seja cotnpos-•16 das Freguezias de = Ervededo=.que sorá "a Cabeça do- Concelho = Bustello = Culvão = Ceara Velha =?Villa.Meã=Villarellio da Raia = Soutelmho da; Raia=i Villa Secção Meixi-de=íVillar de Perdizes.{S. Miguel)a= Villar de Perdizes (SatUo !André) = e Solveira".' ' , -

O Concelho dfc=CorrezÊdo do JMonte-fíegro, será composto das Freguezias de Catrezedo dd •MõiUc-Negro, cabeça' do Concelho = Agoas-Revez = Conavezesis Crasto = Gurrose=-Eme-' •safí=. Fazem <_. de='de' do='do' faiões='Friòes' das='das' ia='Redondel' vddcas.='vddcas.' outeiro='outeiro' ras='Nogueira' io='Sal' composto='composto' dagraçòe3='S.' lillas.='lillas.' frado='frado' será='será' riztrsa-rnaicwso='riztrsa-rnaicwso' lil-la='lil-la' povoa='povoa' scc-co='Fardel' freguezias='freguezias' nozedo='Padrella' tag1:_='joéodà:_' carreira='Jctu' e.currarl='e.currarl' val-le='val-le' nacoláo='nacoláo' dos='dos' santa='santa' pedro='pedro' leocadia='leocadia' dâcbavea='dâcbavea' si='si' loivoí='Moriíe-' bajxpçs='bajxpçs' veiga='veiga' maria='maria' chaves='chaves' _='_' b='b' e='e' concellta='concellta' peregrinos='Villarinlro' o='o' p='p' negro='Morei' tag0:_='morei-la:_' t='Latna' tâmega='tâmega' nohtés='=THÍèla' aguslem='aguslem' jufge.kiaattifillo.de='jufge.kiaattifillo.de' juzam='a' ha='ha' varles='±-Sárapicosi=' darews='s:líant^' danln='VillasBípjts,¥i;yillar' villa='villa' arcosso='Cellu=:' xmlns:tag0='urn:x-prefix:morei-la' xmlns:tag1='urn:x-prefix:joéodà'>

O Cqricelho de Vai Passos cpmpor-se-lih 'das seguintes J? regueEÍas-=Valle. Passos,. cabeça de -Côbcelho==.ArgerÍ2=±Ervoens) Lilelia ±=s Pôs-sncòs 'rz-rR-ibeiraxTiVlhariz t=f-' Riò-Ttírtir S. Pedro Fins =Va3«al r^ill

' '

..

Dos moradores da» ArldÊaÉ;doFrolhãe&, e Pa-fàdella do Morllè, píffterfdSfttès-á.FregHezia' dê 'Lourédo, e 'a .Aj^^/c^Bá/feiro,' cabeça- 'dá fliestna -Freguézipí iip,Pi»triçto,Adm,inis(.rat,jvio de Vit1tt,'Repty. pédtndofficãrérh .pertencendo- ao Concelho- de Santa Mairtha de -PeuaguiãQ/— -Deferido. . - -j ' ' • - r "•-';.'

Dos habitantes dò'exíincló Concelho tíé Vil-larinhn da CatítãnTrèiraVncfOTátíiòto' Administrativo déBra'jrah

gresso deferindo a alta pretençâo resolveu que o Concelho de Villarinho da Castanheira seja composto das seguintes Freguezias = Villarinho da Cnstanhcira, cabeça do Concelho = Carvalho d'Egas = Caslèdo de Villariça = Louza=r: Pinhal doDouro = eliminando-seestas do Concelho actual de Carrazedo de Anciães; e das Freguezias de^= Mourào = Seixo de Manho-ses = e Vai Forno = eliminando-se do Concelho de Villa Flor, devendo pertencer este Con-cellio á Comarca Judiciaria de Moncorvo.

Dos- moradores da Freguesia de S. Maninho deEscíinz, incorporada pela organisaçâo dos novos Concelhos, no Concelho do Prado, no Districlo Administrativo de Braga, pedindo que esta Freguezia seja desannexada deste Concelho, e passe n ser incorporada no Concelho de Portella de Penclla : o Congresso deferiu a esla pretençâo.

Da Camará Municipal do Concelho de Amares, no Distrícto Administrativo de Braga , reclamando as Freguezias de Fiscal, Torre, Portella , Coldellos, Sequeiros, e Paranhos, que foram desnnnexadas deste Concelho, e incorporadas no d« Pico de Regalados: o Congresso deferiu aestu pretenção* resolvendo que as mencionadas Fregnezias sejam eliminados do Concelho de Pico de Regaladost e passem a fazer parte do actual Concelho de Amares-, '

Da Junta de Parochia da Freguezia deAnaes, iuco/poruda pela orgartisação dos novos Coir-cellioá no Concelho de Ponte de Lima, pertencentes ao Districto Administrativo de Vian-na , pedindo ser desmenbrada deste Concelho, e transferida para o de Periella 4 no mesmo Dis'triclo Administrativo: o Congresso deferiu a esla pretençâo.

Da Camará Municipal da Cidade do Porto reclamando, que a Freguezia de Paranhos soja desnnne.xada do Concelho'de Bouças, c in-corpornda no desta Cidade: o Congresso deferiu a esta pretençâo. , ,

Da- Junta de Parocuia^ K mais habitantes da Freguezia de Gandra, incorporada pela or-gariisaçuo dos novos- Concelhos, n d Concelho de Vallongo, nó Dislricto Administrativo do 'Porto, pedindo que esta Fregutízia seja" dcson-nexadíi deste Concelho, parti fazer parte do dá Paredes np mesmo Districto Administrativo : o Congresso deferiu a esta pretenção. . , Da Camará Municipal-do Concelho de Baião, pdrtencente ao Districto AdrairiistratiVp do Porto, pedindo-a annexaçào da Freguezia, e ex-tincto Concelho de Teixeira , incorporada pela organisaauo do»novos Concelhos, no deMe-zào-frio, pertencente aã DJstrictb Adminiátra-tivo-de Villa Real: a Congresso "deferiu a esta prelençlo. -- • . -- , •>. • Da Camará Municipal.de.Amarante, per-tencenln ao Distriuto Administrativo,do Porto, pedindo seja incorporada no seu Çoncçlho a-Fr

• Da Comaja-Municipal do Concelho da Feira, pertencente ao DistrictaAdtninistrativo de Aveiro, 'rcòfamando' para a. seu Concelho a Froguezia de Argohcilhe,:-orà incorporada no Coiieelhò -de Gayti no Districto Administrai!-, vo do Porlo: o Congresso deferiu -a-esta. pre-ten^ção. '' ' '-.'.•, „ '•• . - -

' Da Junta de'Parochia e ,umis habitantes da Freguezia de Espnriz,.. incorRoiada pela rtova organisaçâo dos Concelho:no de,Taboa, pertencente ao Districto Administrativo.de Coimbra ,- que pedem ser desanmjxado» deste, Ççn-Cfllho -para serem incorporados no Concelho de Coja : o Cougreáso deferiu, a'está"pretenção(

Da Gamara Municipal do Concelho daLpu-2â', pérterfccnte-oo Bistficto A.driiiflistrativo de Coimbra ,.»• á Comarca deSoi|re, que pertende qufe o;seUConcellw seja j-emovidoílesta Cornar-: ca para ser annexado á Comarca de Coimbra,: o Congresso.deferi u a etta pretenção. " Dos Povo» das Freguezias.de Folgosa e Villa Seeca^ uo Districto Administraiivo dè-ViíMU} pedindo ser transfendosipara.o Concelho de Ar-•matnar.'—Deferidos. •••-;!:.^.< .-:;.;•- • .

Da Junta de Paroclúa da Freguezia ,det Ma-reco 7 no1 referido Dtslricío Adníinfitraíívtí de y«au , podindo/a 'sua conservação' rtp Concelho de Pe'nnlvn'do~ Castellor-^Defetldo.. , ,- -,

Dos habitantas, do extiocto.ÇBitçelbo dfiCar-digos,' actualmente aunexados ao CouceUiOifíe Prffençá'-'^ Nova,' 'tío.-Districta.Adoifnfs^tratiyo d^eCiísrJslíoBftfnoo, p'edihdo prasáar far* oQon1* celhd dV Vi li a de Ré4. r-Deferido. .- ' -i

• Do& Mofadores.do extincto Conoetlio de Pé-drogão Pequeno, actualmente incorporado,no

Concelho deOlleiros,. no DistrictorAdministra-tivo de Castello Branco, pedindo passar para o Concelho da Certa. — Deferido.

Dos habitantes dos extinctos Concelhos de Monsanto, Medelim , Bemposta , ePenagarcia actualmente incorporados no Concelho de Pé-nâmacor, pedindo constituir-se em Concelho. — Deferido.

Dos habitantes do extincío Concelho deSar-' * zedas, actualmente incorporado nos Concelhos de Castello Branco,' e S. Vicente da Beira, no Districto Administrativo de Cnsteljo Branco , pedindo voltar ácathegoria de Concelho.— Deferido.

Dos habitantes do extincto Concelho de Villa Velha do Ródão, actualmente incorporado no Concelho de Castello Branco, no Districto Ad^ ministrativo de Castello Branco,, pedindo voltar á cathegoria de Concelho. — Deferido.

Dos habitantes do eitihcto Concelho de Cabeço de Vide, actualmente incorporado no Concelho de Alter do Chão, no Djslricto Administrativo de Portalegre, pedindo voltar á cathegoria de Concelho. — Deferido. •

Dos habitantes do extincío Concelho de Al» jezur, actualmente incorporado no.Concelho de Monchique, no Districto Administrativo de Faro , pedindo voltar ácathegoria de Concelho. — Deferido.

Da Camará Municipal do extincto Çórtcelho de Gastro-marim, actualmente incorporado nos novos Concelhos de Villa Real de Santo António e Alcoutirn, no Districto Administrativo de Faro, pedindo voltar ú cathegoria de Concelho. —Deferido.1 /

Dos habitantes da Â\dèn do Vallè de Judeu annexada á Freguezia de S. Lourenço , doCon^ celho de Loulé, nó Districto Administrativo de Faro, pedindo a sua união á Freguezia de Loulé a que d'antcs pertencia. — ^Deferido. . Foram indeferidas ,na referida Sessão de 14 do corrente j sobre Pareceres igualmente -da Commissão de Estatística,' as Seguintes Representações:'

Da Camará do extincto Concelho de Parada. do Bouro, no Districto Administrativo de Braga , pedindo re-constituir-se em Concelho^ oií que seja transfeiida a Sede do Concelho actual para-Íti.beira.de Soa'z. — Indeferido em ambas as parles;

Da Camará do extincto Concelho da Ribeira de Soaz, no mesmo Distritíto Administrativo ,. pedindo 'Voltar á1 cathegoria de Concelho.

Da Junta de Parochia do extincto Concelho deTibães,' no mesmo Districlo Administrativo, pedindo o mesmo.

Da Gamara do extincto Concelho de Villa Boa da Rodai j no iriesmo Distrícto Adminis- „ trativo, pedindo , o mesmo.

Da Junta de Parochia .da Fregueziá dê Sou-(

la, no Districlo Administrativo do Porto ; não se.lomou conhecimento.'

Da Cornara do extincto Concelho de Gesta* ço,, no Distriòto Administrativo do Poito, re-clai^iando os extinctjos Concelhos de Gouvea, e Ovelha de.Marão.1

Da Camará do extincto' Concelho de' Leça' de Balio^ no Districlo Administrativo do Par- ' to, pedindo reconstituir- «e cm Concelho'.

Dos habitantes' dos extinctos Concelhos, ou. HonVas de. Villar de Perdizes , no Districto Administrativo de Villa Real,1 pedindo' for-. mar um novo Concelho.1

Da Junta de Parochia de' S. Fins do Dtfuro^ nó Districto Administrativo de Villa, Real, pedindo ser annexada ao Concelho de Alijo. ,

Da Camará Municipal ao Concelho de Me-zãò-frio, .no Districto Administrativo de Vil-' Ia Real , pedindo a troca da Freguezia de O l i* velra, pela de Sedielros.

Do Junta de Parochia da Fregiíezia e extin-cto' Conce.lho de S. Mamede Riba-Tua,' anne-xo ao de Alijo,' pedindo reconstituir-se emCon^ célhoy; com a annexoção de algumas Fregue-zias. . • . -

-:. Dos habitante» dtí Freguezia de Saiíta Camba , Assares, e Quinta de VaI'Born , no Dis-triíto^;A,€Ífi?inisJ.TBliyo de B-ragança, anpexai ao Concelho de Alfândega da Fé, pedinclo s« não ,ffê aUençãó a, 'um requeriijaenío etn^Cju* se pede,, .com asáignaluras extorquidas, que re-^ressenv asf-sobf editas ífregueziasr ao Concelho de Villá Flor; -

. -Dá, Junta de .Paroçhia.daFregMezia deFriu-nres', annexa ao Concelho de Santp André .d^ Pày^r^ no' DestrictcrAvdniHjislrati vo.de Coimbra , pedindo lransferir-se para o de Pena

, . .

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tMÀfUO Í)Ô GOVERNO.

lirjcto Administrativo de Coimbra, pedindo a rèorgnriisnçâo do seu Concelho.

Dn Juntn de Pnrochtn da F regue/ia dá Gês* feira', íiimcxn ao Concelho da Abnmheirn , no Dislnctn Administrativo de Coimbra , pedindo t rã n s for i r- se pnra ò de Soure. ' Doa hobiMTi.les do Lo^ar de L«vr>iro's, ramo 'do Fr^gue/in de Cabanas, do Concelho doCar-regfll , no Dibtriclo Administrativo 'de Coim-bra, pedindo sei des.anne.Xíidoi do Concelho do Carregai, transferindo-se para 'o dfe Canas 'de Scnhorim. .

' Da Cnmnra do extincto Concelho dd Cnrva-liio, aiuipxo ao de Penn Cova, no.Dtitrictp -.Administrativo de Coimbra , pedindo a réor-gnnisnçHo do seil Concelho.

Dn Junto de Parochie, e Membro» ria éxlín-cta Camará drt Concelho de Macei rã Dâó, an-IIPXO no ar Mungiialde, no Dtstnclo Administrativo do Vízcij, (Scdindorcconítttuir-st' em Concelho.

Dbfc Membros da Camará do extincto Con rplho de AU-anlia, enlrtxo ao de JVlondrm ; rio Dislrjcto A-drninistrativb de Vízeu, pedindo ré-conslituír-íc em Concelho.

Da Camará rJncxuncto Concelho de Sendiin, nnnoxo ao de Tahouço, no Dislricto'Admlnis-trativo de Vizeu , pedindo reconstitui !•-& en Concelho.

DóS moradoreâ d«-i Freg-uezla e txtlncro Cbn-cctho dos Coutos de Santa Etllalio-, e Fre£ue-zia de Toncdeita ', imnexíts ao Concelho de Vizeu, pedindo reorgamsaf-íer em Concelho.

l):i turrara do exlíncto Concelho drt Seixo do lírvçd.il, anne.xo ao do Jvrvedul , no Distri-cto Administrativo cia Gtiftrda, ptdindo 9<_-ja p='p' concelho.='concelho.' sen='sen' o='o' leorpnnisado='leorpnnisado'>

De alguns habitantes da lrreguezia de Ollèi-

ros , no Dihtricío administrativo de OasteUc

• Branco j pedi'ridp Ifie sfjn incorporado oterre-

no denominado Povoas de Sá rwd;ií, actnalfnen-

tc onnoxado ao Concelho (ie Cnslello tírtfnco.

Dos habitantes do exlinclo Concelho da Álvaro, anncxo ao de Ollaiias, no Distncto niinisí/ativo de Castelto Branco, pedindo febr-gutiísar-se em Concelho;

Dos éxtinctos Concelhos das Vrllas de RoV» maninlial e Zibeira, actualmente incorporadas em o novo Concelho deSulvaterru dolixtreino, pertencente ao Dislricto Administrativo de Cãs f H 11 o FJrnrtco, qne disputam a sede do Corrce-flio com .Sn l vá terra.

• JDn 'extincta Camará de Sobrei íft Forrrtbstfj incorporada ao Cohéefho dê Proenfa a Nova , pertetic&ntc ao Districto Administrativo de€us-teUo Br.nnco, pedindo a catliegoíi» de cabeça de Concelho, ou qufe esta s»-jo; pura alli íratis-ferida.

Du eHtincto Concelho dte Belver1, ahnéxó ao rle '.'facão , rio Distrícto Adminidrativo derSan-íarfini , que pede- re-organi-sar-se erp Concelho.1

Dos extintos Concelhos deCar»oeirr>, e;Eti-vencíVis, anne^os no de Mação, no Districto A'dinirnsrrntivo de Santarém, é o extincto Concelho de Amêndoa, anne.xo nodeViila de Rei,' pedindo reconstituir-se ern Concelho.'

Da J'un'fa de Par/>clúa da Freguezia d* Bo-Tíquornc, nnrtexa ao Concelho de Albufeira , no Pistriclo Administrativo de Poio, qu* pedd íe^rpssar ao Concelho de Loulé.

De «rpiiná Povos d»: S. Brnz de Alporicl, rtó mesmo l^i^tricto Administrativo' de Faro, qu« pedem ser, tirados do Conceího de FaVo, >e ia-cprporados no- Concelho de Loolé'. •-. Pgram esperados" para quando se tratíar dn <íadiVrsão de='de' do-='do-' os-='os-' miranda.='miranda.' _-seguintes='_-seguintes' p='p' concemio='concemio' m-unicipal='m-unicipal' judicial='judicial' comarcas='comarcas' das='das' tag0:_='líepfeseíitayòes:_' camará='camará' sobreas='sobreas' da='da' _='_' pareceres='pareceres' xmlns:tag0='urn:x-prefix:líepfeseíitayòes'>

Da Camará Municipal do ConceUio de M»* gadouro. < '

Da Camará Municipal do Concelho deCan-tanuede.

Da Camará Municipal d-o Concelho de Mi1-renda do Co(vo.

I>a Camará Municipaí do Concelho de Pé-

Dá Camará Municipal' do ConcoHio do Ba ri-Cós. '

Da Camará- Municipal do' Goneerhâ d^ Ta-vini.

Pediram-se esclarecimentos «ro Governo- sto-bre.íis seguintes representações: • •

Dlx Camará- M'unictpar do'eXtincto Concelho dj O rijo.

Da Camará Municipal do ex li n c tb Concelho de' AlfÇ((sol' i

Du Camará Municipal do extincto Corlcelho dê Sábugosa.

£)a Junta de Parocbia de Sanditti. -

Das Jilntoa d« Párochia*deMedas, eCovello Secretnris dtísOórtes, em SI de Julho de 1837

t= Miguel Ferreira da Coita, OíBcial Maior

graduado e Director*

SERVIÇO DÊ MARlfrtiA.

ílegiílo do Porlo em 23 de Julho de 1837.

FMBABCAÇÕPS ENTRADAS.

EsctjfrÀ -Portuguezo = Providencia = Cap Jono Anldnlo da Silva Costa, da Ilha dn Madeira em 20 dias, com tinho, e encommen rííis; 17 pessoa» de trrp., 7 passag., e uma ina Ia; consigna-so a Cohcn , Costa, e Comp."

jlialfe Portiigne/ c=Santissimo Sacrametilo Mrstre fVanclsco 'Qr.aresma, deViIla Nova d Milfontes erh G dias, com cèta , é cepa, pos«on» de trip:

Bateira = SahÍo' AnloHid Pnncfioss Mestre Filippc Ncri , de \Mlla Nova d« Mil ir^ontus eu 6 dia», com cepa , e 6 pisoas du trip.

Ba tcit-ass Senhora d'Atnlaiar= Mestre José Marques, dt; Villa Novo lie Mil Fontes em O dias, co,m cepa, e corvAo , ti pessoas do tup.

EMBARCAÇÕES SAHIDAS.

Vapor tnglex = Braganza = Cap. W. Sy irmns", paro Londres, com a mesma taiga cem que entrou, o alguma frucla , e 31 passag.

V» pôr Inglen^TransitaCap.V/VVrigUtson para Londres com a riiesinà carga com que eiv trou , e alguma fructa , e 3 pa;s&ag.

Bafcn lng!«2a <_. com='com' de='de' b='b' roaperl.='roaperl.' e='e' uríi='uríi' coftiça='coftiça' hio='hio' p='p' para='para' murs='Cap.' janeifo='janeifo' passag.='passag.' p.='p.' _='_' sal='sal'>

Brigue Inglez=±Ditko'of Clareflcc=iCap.G H. W lute, para o Para com sai, e outros ge-tieros deste Paiz. •

Galoota Iluesionarx Minerva = Cap. J. San deli, para Ra o me com sah

"Escuna Ingldza =j= lleform — Cap. J. Lea-def , para a Terra Nova cpm sal.

Fra»ata = Leão do Mar (N.* 77 E 82) =: Meílre Manoel ttafacr, pata tíqtubal cm lustio-' Bofdo da Curveta D. Joiio 1.* surta na en-íeada a Paço d'Arcosr 24 de Julho de 1387.= António Gabriel Pereira Pe.-wa, Capitão- de Fragata , Còmmondai) te:

Regitíb dtf^Pòrto, em- 24 da Julho' de 1837.

>-" ÈMBAUCA.ÇÒBS JEXT11AJ)AS.

B*totrE.Frart£^r=2:-La Hode diiT«ge= Cap. Nicolas GTASOS', do Mavrci du Grace em 12-diíiB, com1 faaendus ; 9 pessons de tnp. e pas3u*j Çonaigna-Be «.LFfanciscb Piiffumò.

Brigue Dinamarquês = Sara = Cap'. HAI>S Christmn-Knrílíol-iw/de^ibfíltftT em 6 .d ws j em lasUo1; .10 pessoas de trip... Vem a Ordens. Barco Porloguezrs: Tigre ?F='Mes<_.re liurcò='liurcò' de='de' dç='dç' _...='_...' do='do' snlw='snlw' etn='etn' scl.urjal='scl.urjal' áe='áe' azeita='azeita' em='em' biirco='biirco' fnp='fnp' mestre='mestre' de-sánd='de-sánd' aguerri='Mestre' pírci='pírci' setúbal='setúbal' _-='_-' sousa='sousa' pessoas='pessoas' rã='rã' _3='_3' _5='_5' efri='efri' _6='_6' _7='_7' porluguez='c.-.S.' d-e='d-e' antónio-='antónio-' joão='joão' çojn='çojn' dos='dos' cftvad='cftvad' trigo='trigo' tag1:_='_:_' _7pe-sóns='_7pe-sóns' cola='cola' horas='horas' he.ir='he.ir' vinho='vinho' pedro='pedro' u-='u-' peixe='peixe' leigo='leigo' trip.-.='trip.-.' bciiío='bciiío' cocrt='cocrt' _='_' tag2:_='poítuguezcicarloss:_' _28='_28' d='d' f='f' ecen-commendjjs='ecen-commendjjs' josé='josé' antónio='antónio' trtp.='trtp.' p='p' lodius='lodius' u='u' villa='villa' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_' xmlns:tag2='urn:x-prefix:poítuguezcicarloss'>

Hiate Portuguez=: S. Joaquim e Santa An» r>ar :±=-Ale*tre Joaqinm' José '

ue Pottuguei c= Snnbo A-ntonio. e, Al-trt&s = Mestre Pio António ,: de Lagos

Ba té) rã =± Senhora da M.iseíioordio = Mestre o Jpsé.< :.d«.Viila NOVA de^Uilfontes em .aí, coín, çep»; & peBÍ6*s.,de -trij>. e l '

.. . ,

Galera Brusiteirass: Flor do> Jlio Grande = Cap. Manoel José fsrnaodes Limo,' para o Rio Grande*, com escala beio Rio de Janeiro, com sal, vinho, cortiça , aieite-, eeboJUs, e 4

' ' '

. . ,

Barca Portugoezaar Felicidade == Cap. Jos^

Wiguel: R'ibeico , para oPará.oom sal, vinho-,

e outros géneros deste pair , e 19 passag. Hiáter PorluguM = Alliança às M^etrc José

Gomos' de A

com sal, e encoratneridas y c ^ pfl^ng.

Bordo, da '.Corveta. D. João l.° surta na ert-

seadu de Poço d' Arioa> . 20 de J

— • Ântonioi Gabriel Pereira -Petotia t Capitão

de Fragata XJonunaodánte.. . ',-j

A'

t , AVISOS.

^ CòifMisdÀb interina da Junta do Crèiíhá Publico baixou a Porlariu do tlieor sc^ gtiinle:

t<_3.a mesma='mesma' qiie='qiie' observur='observur' de='de' membros='membros' do='do' dó='dó' dèr-se='dèr-se' dispõe='dispõe' prone-='prone-' lei='lei' _.e='_.e' snbsti='snbsti' rfpariicrio.='í?"pdo' rainha='rainha' pela='pela' quiji='quiji' fazenda='fazenda' tiitos='tiitos' as='as' qde='qde' na='na' effeito='effeito' díístado='díístado' secretaria='secretaria' eitc='eitc' junta='junta' olpiçãr='olpiçãr' dons='dons' negócios='negócios' carl.it='carl.it' dos='dos' para='para' com-mrssão='com-mrssão' pfifcctivos='pfifcctivos' fuça='fuça' credito='credito' ptiblico='ptiblico' _='_' negras='negras' corrente='corrente' a='a' á='á' necessário='necessário' tag4:_='mcz:_' d='d' e='e' i='i' conformidade='conformidade' p='p' tag3:_='seguintes:_' manda='manda' da='da' interina='interina' xmlns:tag4='urn:x-prefix:mcz' xmlns:tag3='urn:x-prefix:seguintes'>

«No praso de vinte dins contados da publi-» ca(;âo do respectivo annunuto, afíii-seiHurtio na Commissâo todos os propriplau-ios deTitolos de Credito que receberei» annualntt*nt« qninliuiHol mil réis de jiiró, ou d'oht para vima, rcluçòc» dos^^itulos de Credito que possuifem, <_:_ com='com' que='que' nomos='nomos' íi-uí='íi-uí' es-liverem='es-liverem' em='em' esseniafíos-='esseniafíos-' ao='ao'>i-gnaçào dos números, C.ipiUes, Bmprcslimos , ou Consolidações, a- que pertencerem.

t; A Cominissiio fornialiânrá nmn relação no** minai dos proprreranos de Títulos que estivarem nestas circtrmslancíos, ú quol dará, toda a publicidade, fu/endo-a inss.rk no.Diiiiio doGo* verno.

uOitodios depois desta publicação se reunirão os Eleitores, ou seus procuradores baàlnn-tes, no local, e ú hora que a Cominiibào lhes designar. _ .

» Por escrutínio secreto, e em presença da CoininiSsào será nomeada uma Mesa, composta de um Presidente, dous líscrutinndores, e dou» Secretários, que ha de recolher os votos para a eleição.

"Constituída assim a Mesn Eleitoral 7 procederá esta a recolher por escrutínio secreto os Votos para os doas Membro» dn-Juiita do Credito Publico, * para os dons Substitutos, nos termos dos parágrafos primeiro e segundo do Artigo terceiro da citada Carta dó JLci, não admiltinçlo iHjohuin procurador a votar porrqai» de um Constituinte.

"'Concluída eíttt operação, a Mesa se dissoN verii, depois' de formar Acto c*m duplicado do resultado du eleiçãp. .j&^u^i^jr um dos origi-

naes ao ^oVAfP^tpIPRP^lHlPN^^^0^0 ^oâ Negócios da Faseoai^fíxhnNQÍ^rai o Archivo du Junta do CrcjdiVfc.étpl>t»«t)*ííR»Ç(xd'ai Necessidades, &m 02 dtí Julho dcMié»7. = foãv de Oliveira.»

- Em observância do qiw determina a Parlaria usima transcripta; a mesma Com mi ssAo fas saber a todos os proprietários.que recebem an» nualmciue òUOjgOOÔ-réis de juro ^ ou d'aln para cima, q.ue desde o dia 26 do'corrente »lé uo din I4t mahisivè. do'próximo mez de Agosto»^ receberá as relações que devem apresenta* do* seus'títulos de Credito- para fioder formaluar,. e publicar «occbssivãmente a relação que a roea-jua,PorUiiu lhe incumbe. CoMiliissHO.Lntetitia da Junta do Ctedito Publict», (24 de Julho de 1837. = .fgnacjo Pergalnw Pereira de Sousa.

ANKVNerA-sE «o PuWico, ,qaMí desde ?l .de Julho se acha aberta njna su(>^tcipçSí> jnensal,a favor da» famílias dos Soldadas dos-Benemeritos.BdtaJh.oes Provisórios, 4m qunnlo nào regre&sorem ú Capital, sei)jdp o Thtjsoure!-ro o IIUrt>°iSr>, TorcaUf.jVIwxiirtQ dei Almeida, Coinrnpndante do &,"Ji%ida-Na-cioi)»l-.d« Ltsboa-,, morador pj* FU»J nova da Alegria, : ' ; -.,::, i... . .. • •

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^JsxTA feíririé lio conente, pelíit qiinlro lioras dh' tafrl*. IO e perante o Jnii de Pau Subitítiito

ÇJttTA Afira £8 de Jnllm, na pr«vn imWlea O «D h» d» arrematar um Wro do It^OaO/., t-em uma terra que foi vinha, no loçnr de Tilbelrni, avaliada «m- 845^000 n. : é ErorivÍQ d* arrímatuçjío , Ne^reiroí.

N. DJÍ RU4 &Q£ CONDES. f^ira Q7 dê Julbo de 1837=: fia dezesei^ anno», ou os Xuc«ndj*rJos= Drama em 3 Actos e 7

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