£>ÍARIO DÓ OOVERNO.
dades, em 16 de Agosto de 1837. = Júlio Gomes da Silva Sanchcs.
'• . . 4;* Repat-iiçáo. A.NDÁ n RAINHA , pela^Secretaria d'Estado dos Negócios do Reino, participar ao Administrador Geral interino de Santarém, que nesta Secretaria d'Estado foram recebidos os seus OflicioS num. 267 da 1.° Repartição, e 97, 98, e 99, da Repartição Central, de cujo contheúdo fica S,ua Mageslade inteirada, lia-vendo-se já. dado as providencias nos mesmos Ofícios reclamadas, cotnoTelçgraucamente lhe foi conimunièadôí é pé f o que respeita á primeira parte do Officio n.° 97: Manda a Mesma Augusta Senhora , que em Seu Real Nome louve o Administrador d&Concelup da Barquinha, e mais Authoiidades do mesmo Concelho, pelo zelo, e patriotismo com que se tem huvido.no desempenho d«s impo-rlftntes diligencias do serviço publico,- de que tem sido encarregados, portando-so corn a maior energia, e desvelo, para assegurarem o bòirt, resultado dessas diligencieis. Palácio das Necessidudí1», ern 16 de Agosto de 1837.=rçJttZ ' 4/' Rèffàfliçati. ffj^oriAjj'presentes h'Sua Magestade a RAINHA :r os 0'flicios iltitrt.' 108 j 109 , è 110 do Administrador Gerai d'Évora , dando parle das medfãoâ que se prop'ut>ha adoptar do acordo cotn as Atfthondodès Civis ò Militares do Districto, fjjara ser vivariudrilu perseguida c anni-qniladá n Gocríilh.i do Relriechido e Baioa; e u Mesma 'Atigustft Senhora Manda Approvar os referidas providi-hciasi, por serem reclamadas pela urgência da§ circmnslancias, e necessidade ije anniqirilar aquelle ílagello. Sua Mageslade conta com o zelo do dito Administrador Gefal, para anírriur' os esforços, e actividade de todas as Authoridades e Cidadãos empregados em ião importante serviço; e Manda outro sim participar-lhe, qufe pelo Ministério da Fazenda se promove u uuthorisaçíio dosCon-tractadorpa do Ta baço, pnra se conferi r oCoin-mando do Corpo Franco, que menciona, a Joaquim AtnbhioBatalha , sem prejuízo doseu Emprego.' Palácio das Necessidades 4 em 16 de Agosto de Í837.=;7uto Goíiws da Silva SECK1ÍTAHIA' J3E ESTADO DOS NÍÓOClOB ' '• " ESTRAffaElllOS. dR pafíífiipftção doSub-Ihspector Geral^ofs Correios e Postas do Reino cònsla qtifl hoje faltaram us malas coro as Correspondências do Porto, Coimbra, e Vizcu, 6 terras altrcdn* IJuenles; e bem assim as de Alcobbçò, Bala* lha, Benédictos, Carvalhos, Contleixu,'Lei-li», Pombal, Parto de Mói, e Redmlia. Do Algarve tíliegj^.im duas inalas ; uma il de hoje, e .a outra n quc'havia faltado »)a Segunda feira passado: O Administrador do Correio de Coimbra também paiticipa qtle o Correio qud partiu du Lis-obou Quarta feira 9 do correiiU;, chegurn áquel-°la Cidade a II com as malas arrombadas, dizendo o Coriductor, que no sitio dli- Presa lhe apparetítíu um Alfrrtís da.Guarda Nacional du Soure, com m'als homens, c que o conduziu a Soure, onde na casa do Administrador do Concelho arrombando aà rjialns, lhe tiiatum os segufos que iarn para o Porto, t>ara oh»)e, segundo elle accresceola^ os inundaram por um próprio pula bcira-riiar. B que ò Marechal Saldanha muiidara li ú 'sua presença us mestnu inalas , fazendo tirar áfgiliis Olficíos, aásitn como algumas cartas particulares para ô Parto; e que Igualmente praticara isto cbm asmdlflsqup vinham de Yi/ieú, é toda a Beira Alta-', dando-lhe um docmtieVlto de que tflôs Ollícios alh ficavam. Já no sitio do Mucella o mesmo Marechal mandara tirar da bolsíi do Correio de Cêa os Cilícios que ahi vinham. Secretaria de Estudo dos Negócios Estrangeiros, lb' de Agosto de 1837. = J. F. Silva. COM1I1SSVO I.NTU1UNA DA JUNTA. tó'O CllEDlTO * PCJ3LICO. ' Mappa dos $ens Nacionács'arrematados no dia 29 de Julho prostituo passado,' perante o Administrador Geral iiitcrino do Dhlrictô da Porto, em conformidade dós J^eàretos de 10 de Dezembro de 1836, c 11 de Janeiro do corrente ánno. LISTA 244—O 4. '•'"', Districlo de Coimbra. 1000 ^"IASA que serve VI/ de cèlleiro..'. N." Propriedades. Avaliações. Arrematações. 1001 Dita que servte de oçougue....... 60^000 60/500 1002 Dita q\>e serve de matadouro..... 5^000 Rs......... 165^000 166^200 Commissão inteiina da Junta do Credito Publico, 16 dtí Agosto de 1837. = Tgnacio Vergo-lino Pereira de Sousa. Mappa dos Seu» Nacionaes arrematados no dia 28 de Julho próximo pastado, perante o Administrador Geral interino do Dislriclo do Porto, em conformidade dos Decretos de 10 de Dezembro de 1^36, e 11 de Janeiro do corrente anno. . ' I.ISTA 24.,'i — N 4. Districto de Coimbra. N.08 Propriedades. Avnlia<_3ea. p='p' arrcmííáçses.='arrcmííáçses.'> 994 "PROPRIEDADE que •*- • serve de' Ingar de azeite,-----... 600^000 1:OOÍ),|000 995 Dita de moinhos... 200^000 393^100 996 Dita chamada Ca- sa dos Tanques... I00j$000 107^000 997 Dita decastís e Ca- vallarjça.,...... Rs.......... 930^0001:641^100 Cornmissâo interina da Junta doCreditò Publico, 16 deAgosto delS37. = Ignacio Vergo-lino Pereira de Sousa. Mappa dos Bens Nacionaes arrematados no dia 11 do corrente mez, perante a dita Commis-sáo, cm conformidade dos Decretos de 10 de Dezembro de 1836, e 11 de Janeiro ultimo. IISTA 362—J 5. ' Districto de Santarém. N." Propriedades, ; Avuliaçflcs. Arremutm;ões. 1321 /"^IASAS que ser-Vy viam de ade-0 ga , lio Cohcelho *de Almclrim----- 200^000 310^000 12£2 Quinta do Roliiii» nos lirnitesdeSan-tarcm.....,-----1:560^000 2:076^000 fts. 1: Comrnissâo interina da Junta do Credito Publico, 1« de Agosto dcl837. — Jgnacio Pcrgo. Uno Pereira de SoUsâ. PROCLAMAÇÃO. CONCIDADÃOS drtGuarda Nacional, Senhores Õiliciaes, OlFiciacs inferiores ,' e Cidadãos Soldados: — Outra' vez sou chumado a tomar oCornrnahdo de todas osforças da Capital para defender u liberdade 'contra o absolutismo. Aquimesmo haquntòrze inirios'contra os meemos inimigos Capitaneados pelo niestUoChefe , eátív'emo's nós cmftcampo para defender 6'á mesmos princípios; mas só armários de descais, âó fortes de patriotismo, a Guarda Cívica de Lisboa então mal existia de novo — a Nação estava dtjbarmnda, e à facção pôde triuiufar! ' Concidadãos dd Guoída Nacional; qiiílo dif-fvrcnW é hojêtrnwssàsíítinçãô ! Agueirldôb tuui-tos, yffcilos ás AYitins todoá, e nnanrmemente decididos ri rnorrfer pela nossa Shntu Causa, a Causa dn'Poí(i, qdu é a Cousa cia verdadeira Liberdade; vós, -hoje xòinbaei dcsac pútihado de baionetas meicenanas vendidas no'ouro estrangeiro, que nos pertendeiri eSCravisar, e que por todu a p;irlé põí oikJr; paísam , -bem cfaro tutu fnostrndo o seu fnn principal , q;ie e' o de roíibnr.- Camaradas! lia qiValbrzc nnnos, está rnos-ma facção vinha conl ontru mascara «ada Santa Religião') qun Osciirnecum ; hoje até Iheser-vio a «du Liberdade" c]ue detestam'! Então blasfemavam de Deos, em quem não criam ; hoje blasfomatn da C&rla , que elk-s rasgaram ! Reparai benl, Vede quem ap|),trece ú frente dos Rebeldes.'-«-li1 o ineiiito quê em 1823 nh Praça nlais publica desta Capilar calcou aos pe'â õ laço das cores Nacionaes; e são essas mes-mí»s cores que agoira se atro*u a arvorar! Querem outra vez beber o sangue do Povo ; /nas desta vez odiarão o Povo insVrutdõ e armado—que vênharri , e verão qual é o sangue que ha de correr. Camaradas da Guarda National! A imiheti-sa força duvtrásos brhVos e numerosos Butalhòtis não prédsa sahir a carrtpo contra tiro poucos e pequenos contendores; bastam alguns d'cntrr> vós, que vão a ser organisados para o serviço mais activo conforme as disposições do Governo.— Estou certo que todos amV/icionaes esta distincção; mas convém Hm i ta r o vosso zelo generoso. Camaradas! O que sobretudo cumpre, é conservar a disciplina, sem a qual os mais valentes Exeicitos não vencem ; para que se possa mandar'com acerto, é precisto ebedícrr com ordem : com ordem e subordinação podemos tudo, sem cila, nada poderemos. Eu conta com a leal cooperação dos Cidadãos da Guarda Nacional, assim como ellcs devem eontar comigo. Senhores Officiaes, Oíficiaes inferiores, e Soldados da primeiia linha; nós lambem somos Cidadãos, e também somos^poro; a. vossa causa é a mesma, seja pois cordial a nossa união, c a victoria, rião pôde ser duvidosa. Viva a Sania Religião, Viva a Libcidade, u a Constituição sabiamente modificada pelas Cortes Constituintes, Viva a Senhoia D. MA-RlA II, e seu Augusto Esposo. Lisboa, 16 de Agosto dê 1837.= Visconde de Reguengo. ' Parte não OjficiaL f SESSÃO EM 16 HE AGOfcTO DE 1837. As onze horas e meia abrin-sc a Sessão, e estavam presentes se lenta e três Senhores Deputados. Leu-se a Acta que foi approvnda. O Sr. Branquinho Feio, Ferreira de Castro, e Lopes Monteiro mandaram para a Mcza de-cl^açòes de voto. ' T) Sr. José' Estevão pediu que a Conimissrio de Guerra de'sse o seu parecer quanto antes, sobre a Proposta do Sr. B. da Ribeira doSobro-sa, em que propõe que se dê soldo, e vencimento aosCorpos da (juarda Nacional mobilisudos. O Sr. Lacerda disse que a Commissão de Guerra núo tinha ainda dado o seu parecer, porque a proposta ainda lhe não fora t,tiinettidu : que a Couirnisíão estava muito lôduzida, porque muitos dos seus Membros estavam einpicgculos em Commissões pelo Governo , e era portanto necessário que se lhe reunissem mais alguns Membros. O Sr. Gozar de Vasconcellos observou que o Governo mobilisando parto da Guarda Nacional , estava lambem aulhorisKido para lhe abonar ^'vencimentos. O Sr. B. da Ribeira de Sabrosa disse que «i Commissão de Guerra esi'ava reduzid.i a ires Membros; que o Projecto fora remetlido ;i Commissão de Adminisliação Publica , e quu «sla. Commissão.ainda não convocara a do Guerra. Terminou este incidente,-c O Sr. Lopes Monteiro disse, que a Commissão de Legislação linha 'prompto o seu Parecer sobic a Proposta do Governo relativa ao Registo Civil da Casa de Braga tu; ti. O Sr. Leonel como Kelatoi da Cornmissão tcvu a palavra , e leu-o. O Sr. José Estevão jwdiu que te* disculisbe j:í este Projecto cuja urgência era reconhecida, do iodos. '• ' O Sr. jMcnozcs oppoz-sc á urgência para já. O Si. Leonel disse, quu queria pedir ijw se tratasse j;i do negocio, e dai as la/.òos porque o pedia. ( Vozes = não é preciso.) Consultndo o Congresso, decidiu que se dispensasse a discussão na generalidade, e que se disculisse já na sn;i espectelidade: passando ao Artigo J." foi rtpproVudo st-irt discussão. Os Artigos 2.°, 3.°, 4.°, e 5.°, que compre-llêndem os autos de Nasciuíento, Baptismo, c Casamento, depois de pequena discussão sobre cada um dcllus, fortim approvados soífreiidoal-gumus entendas; sohre o Artigo 4." O Sr. Almeida Garrett declarou que só queria emittir o voto de que o turm» do Baptismo devia ser lavrado pelo Ministro da igreja que o administrasse, porque lím termo de Sacramento lavrado por um Ofiicial -de Secretaria, era urha cousa indecenltí, dbsurcfa, e scisma-ticá. O Sr. Barão da Ribeira, de Sabrosa propO2> que a parte do Projecto vencida se reduzisse ;i Projecte» de Lei, e o ru3to;Hcasse para iur dis-etrridqveiti butrá-ótícftáiãò. •'