O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Página 956

DIÁRIO DO GOVERNO.

vam em a Villa da Alouguia da Balèa, a meia legoa de distancia desta Praça, e pelas três horas da tarde me deram parle de que um Parla-meritafio se dirigia a-este ponto, e mandando satíèr quem elle era, e o que perlendia, soube ser Joaquim Bento Pereira, que vinha encarregado de entregar-me um oflicio do Marquez de Saldanha, cujo oflicio lhe não acccitei, mandando dizer-lhe, que firme e leal ao legitimo Governo proclamado cm o dia 9 e 10 de Se-tembro, não recebia officios, ou ordens que do mesmo não emanassem, -tinge $£> do Corrwic, sou igualmente iWofmndo d* que pela* 11 rns da noite as revoltosos te pó ura m-em marcha em direcção « Torres Vedras, à fim i- E.xm,° Sr. Visconde, de Bo-Jbed,n, =35 f. /. Carre(t'i , Brigadeiro Gover~ nador. . , , . ,

for noticias telegráficas de Santarém consta., que compça n híivor defecção, y desintelligen-cia tMisforças

TRIIBUNM. DE JUSTIÇA..

Nos Autos Cíveis, vindos do Tribunal Commer ciai de" segunda Instancia , nos queqs e' Re->

. corrente Manoel Ribeiro Guimarães, e Recorridos Joào Gualbeilo .da Costa., ç au,a irmã Anacleta Isabel da Cosia, se proferiu o Acórdão seguinte ;

ACORDAM o» do Conselho, no Supremo Tribunal , de Justiça t Que concedam, a Re, »Hta j por quantp no Acórdão recorrido a il. 61 .do Relação Cpmmçrcja) , ,que .despresou a prescripção állegada pslo Recorrente, Jm iti-, fracção/no Arlig;*» &" do.Decreto de 17 de Dezembro de J833, o qual determina, que as pres-tripçnes consumadas ao te.mpo da publicação d<_3 que='que' julgadas='julgadas' commercial='commercial' jelra='jelra' esto='esto' dos='dos' nuo='nuo' p.prtugmea='p.prtugmea' resultante='resultante' ifposiçccsda='ifposiçccsda' no.='no.' ásprescripçòça='ásprescripçòça' vãmente='vãmente' se='se' çivís='çivís' caso='caso' s.çjam='s.çjam' dtoinercigl='dtoinercigl' tal='tal' portuguesa='portuguesa' deve='deve' ftpplicavjeis.='ftpplicavjeis.' pela='pela' como='como' oo='oo' tão='tão' a='a' e='e' anterior.='anterior.' de.çttfnbio='de.çttfnbio' accejvação='accejvação' apterio-vji='apterio-vji' legislação='legislação' em='em' qrdnajeuj.rqlati='qrdnajeuj.rqlati' certo='certo' s.e='s.e' çodigq='çodigq' p='p' q='q' considerar='considerar' qvie='qvie' ventila='ventila' obiga.ção='obiga.ção' gçudo='gçudo' pmisso.='pmisso.' da='da'> segundo a, Lei d-é 18 de Agosto do 17Ç9,' Q aquelle- Artigo 4<_. estabelece='estabelece' _.devia='_.devia' de='de' questão='questão' latias='latias' bío='bío' quaçs='quaçs' coouner-cio='coouner-cio' dcauibfí..dispofiieíh='dcauibfí..dispofiieíh' cônirà='cônirà' do='do' artigo='artigo' tpdás='tpdás' entre.='entre.' cinco='cinco' civilizadas='civilizadas' pelas='pelas' da-='da-' oa='oa' anflos='anflos' caso='caso' pezgmi='pezgmi' acções='acções' dodícreto='dodícreto' _1bd='_1bd' _='_' relativas='relativas' a='a' ser='ser' código='código' _17.='_17.' l='l' í='í' prescrição='prescrição' francez='francez' q='q' s='s' _833='_833' nações='nações' tí='tí' julgado='julgado' lejfr='lejfr' as.='as.'>'!i?sla, qutí ç geral e que; comprehende sam duvida, alguma a. aççâ» .do portador contra oàçcçitBflttf. §em que, obste; tpç o Recorreria ai legado . q pagamento; por quanto. a'o mesmo temjx> filiei gou,' que á leira estava devidnmerite.pa.ga, e íjue'elle; Recorrente eslavt» desobrigado,, ç ,por isst( não podendo julgasse, que o .rripsjTjg jR,qT corrente (estivesse om mí\ fc. Por-.taptp vislq que o Acórdão recorrido não jjilgou nes\e, ca^p consumada n prescripçnq nntuiullatfl çomoçon-trorioi ao citado Artigo 4.° do De,c,rqto ide ^7 do Dezembro de 1833, e mandam, que os At/» tos baixem, á Relação de f^isboa para a In se rlnr cxucuçâo á Loi. Lisboa<_ camelo='camelo' tag1:_='leis:_' de='de' osório.='pBarão' dap='dap' mi='mi' pela='pela' nas='nas' vmjaçâo='vmjaçâo' recorrente='recorrente' íle='íle' sfriíiij='sfriíiij' em='em' _1837.='Doutor' íeis='íeis' tag2:ero='nâo:ero' sà.o='sà.o' silveira='silveira' jjâo='jjâo' ijtevista.='ijtevista.' revista.='^Vellçx' que='que' vencjdoj='vencjdoj' questão='questão' secretario='secretario' cqnforruc.='O' de.='de.' _4a='_4a' fé1='fé1' subsidiariíis='subsidiariíis' era='era' casos='casos' não='não' podia.='podia.' vote='vote' _='_' agosto='agosto' tag0:_='_:_' a='a' estava='estava' ocaso='ocaso' caldeira=';' marí9='marí9' _-denegação='_-denegação' josé='josé' nçss='nçss' o='o' p='p' perafila.='perafila.' q='q' st4='st4' prescrever='prescrever' voipi='voipi' _3.='_3.' da='da' omisso='omisso' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:leis' xmlns:tag2='urn:x-prefix:nâo'>

Parte não Oficial.

SESSÃO EJS.TJUÍ9IID1NAJUA DE £0 PÇ ACOSTO

ÇÈ 1837.

A BBIU-SE a Sessão com 73 Srs, Deputados. "A. ás,11 horna e mçio. .

Leu-se a Acta, que~depois de algumas refle xiíes foi approvada.

O Si.Midosi observou que a Commissâo en carregada de apresentar o Projecto da Procla mação, o tinha prompto, mus que o não dese jnva ler ate q«e estivessem presentes osSrs.Mi nistros da Coroa; e pedia se interrompesse a Sessão até que elles viessem. — O Congresso de cidiu affirmntivainente.

O Sr. Leopel participou no Congresso que < Sr., Ai. da Si I v» Passos lha pedlm de partici par ao Con|;rw*o que tem faltado úí Sessões por ter solfcido um ataque de intestinos, para e que foii necessário, ale'm de outros remédios o levar omsticos, e agora estes precisam se curados; e pediu-me que o participasse ás Cor, tes, para que não entrasse cm duvida de raodo algum o motivo por que não tom vindo. . Addiou-se a Sessàrt depois do meio di».

Era meia hora quando se tornou a abrir i Sessão.

O Sr. Adidos! leu o Projecto de Proclama cão, como Rtílator da Comtnis&ão encarrígadi de o fa/ser; e pedindo qije fojsçm rcuriidcjs i Commissâo nlguns JVIpinbros-do Congresso, es* te resolveu em-conformidade do pedido. ..O Sr. Ministio dos Negócios Estrongejro disee,. (]{K flão )jna informação ^xacta do esta dp do Paiz, poçlo que sabe que cilas não pp dem sor mais favoráveis; que haviam Officio do Barão de Bomf|m, dat,ados de Lamego , < que se poz em niovjrnçfUo poro Uaslro Dairov e que hoje deve estar em Coimbra ; pore'm que os Oflicio» mais circutuslanciados .devem ser recebidos pelo Sf. A^iiisiro.dos Negócios do JXeino, que ainda não veio^ma-s1 quej ha de vir ao Congresso.

Interrompeu-se a .Sessão, até que viesãe o Sr Ministro dos Negócios do Reino, era uma hora , c logo ú orna ,1'iora, e meia abriu-se de novo a Sessão; e lendo entrado, disse

O Sr. Miniatrp dos Negocias doRekio : —Eu sinto,muito^não poder accrescetilar nada ao que Lontem expuz ao Congresso, ou pelo n>eno3 muito poucQ podefèj,dizer. Alguns Oflicios ré-ceiti, roas esíes^nada adiatitamj apenas me dão o detalhe d« força, revoltosa, com ,a designação dós indivíduos, Dizem que n cavállana anda por 30,0 a, 330 ç 30 de caçadores : e esta a>única infan.tpria d,a li-nha que «Uca. coiUnoi, A J t» i s 80 voUdUàn;os dp batalhão moVcl de Leiria (dos quacs terr|.dc56rtado grpu de .pa^lc.): a rnebme -cpusà de Alcobaça i %Q vo luntários de Coimbra; e Í20>a, {2f>lde'Cafrtello Bmnoo. E' esta .a. forç& reiwjdo do AJarqí de Saldanha, força que anda por 290 homens, de infanleria, dl Irando es voluntários, e 300 a.. i)30 de- qavftl|p,na. ,J^j?ein-/De .que constava que elles das Ca.]doa J^iarclinvam sobre Torres •Vcíiras,-; rflos não )jo iol^rínaçôe.s oçactus ^ e»-lei i'e5peitbra3' como já> disso 0,0 Congresso 9 meu colega o Sr. M)f)i3Up-dps Ncgqcios.BsMiUigçt-ros. Lisboa gçliarse cm perfeito, socego, ^em que n sua tra.nquillid.ade tenha, sido n,çm leve. trienle. ameçarja. Ept.á(iudo providenciado para cllsis seiern balidos se se aproximarem áslinhas, « que.e.u.oào.cfeip çlles façam, porque se o 45-Kçrcfú ,< O seu ré vez seta, cê rio t e também e cer-t tb.4 que ç, prjtnQiro revez qu« ellfls soffrçrero terá motivo para asna total, perdição, e é então provável, que cçnhecpqdo-o e)les, o não ten-tfim. A grande parte d.a Gi/ar^a, Nacional estú resolvida » gustentitr a Causa, Conslitucioual, e, qs princípios prpclamados cm 9 de Seieuubrçi e o.terri mostrado, bera.pala muita prompticlãq cp.in ,q,ye se le,m reunido .ao tnenor jndicip; .como Bambem por ,nÇ]U(>II(t,<_3ou que='que' a='a' e='e' rofliorcs='rofliorcs' digna='digna' linhas.='linhas.' do='do' partf='partf' ó-f='ó-f' iuuicipal='iuuicipal' oiaroha='oiaroha' as='as' nãç='nãç' guarda='guarda' elogios.='elogios.'>e!a suu, muita disci-jjfina, como pelo entusiasmo, e .dcsejp que tem de bater os re.beJd.es; c tanto o'de«pja, qije/ antes de iiontcm ^larch^ndo uui pjquelo de 10 apenas , .para ver se encontrava ostrans-4ou& ^pida/Jofi da Quarda Municipal se de -ml formp .sobrp os ^ransfu^as,. (jue. só quando chegaram a Bellas c que se vjrnrn no rneio delles, -aem o» wmedTont*r o risco que PPf?.'om)J-

ria , todos decididamente voltados a esta Causa. Eu espero que o Barão do Bomfim em poucos dias se encontrará com os rebeldes, e acabará de anniquilar:—e conteis o ongeuuamente, que por ora nãa tenho receio nenhum ; porque se tem tomado todas os providencias, quantas humanamente e' possível tomaretn-se. (Apoiado geralmente.)

O Sr. Ministro dos Negócios da Guerra: — O Governo pedia ao Congresso que dispensasse o Sr. Barão de Faro; por

O Sr. Presidente; —Parece-me que não e precito para 4s»o votação ; porque o Go*«rno foi authorisado pelo Congresso para o fazer.

O Sr. AlinisUo dos Negócios .do Reino: — Não ha duvida nenhuma que Q Governo esta íuithorisado para empregar os Srs. Deputados que elle entender são piecisos; mas o illustre General Barão de Faro, é tão firme nos seus princípios, e tão conhecido o seu caracter e decisão a favor da Causa da Liberdade, que o Governo desejava muito qu& esta concessão fosse feita por urna votação do Congresso. (Apoiado geralmente.)

O Sr. Presidente propoz á votação se o Con-giflsão

O_Sr. Pre,sidení<_ hoje.='hoje.' de='de' hora='hora' dn='dn' quartos.='quartos.' do='do' de.='de.' para='para' era='era' discussão='discussão' deu='deu' _.e='_.e' _='_' a='a' c='c' usna='usna' continuaçúq='continuaçúq' amanhã='amanhã' levantou='levantou' n='n' sossã='sossã' p='p' três='três' hontem='hontem' da='da' dia='dia' ordern='ordern'>

SESSÃO EM £1 J>K AQOSTO DE 1837.

. (Presidência do Sr. Mocario de Castro.)

O SR. Presidente abriu a. Sessão ás. horas do costume. , , , ; ,

Chamada, presentes setenta e seis Srs. Deputados. . -, , • , ,

Acta, af>provada. ,

Ordem do Pia. , .

. Primeira parle-^£Jeiçâ0 da Alesa, , ,

Procedeu-se á, eleição de Presidentej e Vicc-Presidenle.

,O Sr. Presidente decloro,u ao Congresso, que o serviço'publico exigia,qg,á sahissç(pòr alguns momentos, em çonscquencijB da q^e'o Sr. Sc* orelftr.io Vello?» da, Cruz tqmpu a cadeira áa,' Presidência. ,. r •• • ,

, Concluída a e|eicã

Passou-se por consequência a- novo escrutinjo parn Vice-Prosidenta, igualni^nte ninguein obteve maioria Absoluta. ,-. Aloveu-iSQ qposiUQ se pnra terceiro escniliqio suria nocessarip fflaiò.ria absoluta., e entãq o Congresso decidiu que fosse suftidente a njaio-na relativa.

Proteden-ge « 'fifcfjro^eqfiilinipi espliiu elei» to DTSr- LoMren,co José Aloniz çotr) 32 votos.

Passou-sp á eiçirào de Secretários, e sahi(ram eleit,o? ps mesmosi ,|

, Etitrou-.sa na segunda p^rfe da Ordçit) do Dia, ' , ,

.Discussão do Projecfa fe f r aclamação, • O Sr. Leonel, como Relator, leu o Projecto! de 'Proclamação; os, Srs. Jçtsp JEstevão, e. Vi?» conde de Fonte. Arcada oterecçram cad?i W«í destes Srs. uiij. outro Projecto íiau.

O Congresso, resolveu; que ;çs|e,s três fossem ehlre-gucs a uoi só Afémbro da por ella; noraoadç., par» de todos três apre»pn-•âr um Projecto novo. ... • ,

. Procedeu-se jmmediatamtente ,4-eleição, ,sa^ niu eJcilo o Sr.1 Alipei^a Giárrctt.- • . ' . Pedindo,-c obtendo a palavra ' .

, O Sr. A. Garret disse,-qi^e; depois d.a honr* que o,,Cpngre»so acabava de, Jhe^iiazer nqine»n-do-o.qnaei por unanimidada para çsta inis»âo, lonra que ^He devia dizer]f. qqc 4atnbcm era

çt, violência, pelas .razões qu^ o outrp. dra,

a, não IheTastav» s^ião, obedecer}' mas que aya conveniente para,el|e iridifrpçnsavçl pe>-dir o,voto do Congresso sobre ç modo de ejye« cutar a oçdet» que lhe dera. È neste sentiçl?; >erguntava • ,

1." Se nãti seria melhor que. sç iqtitulas^ c este ,acto manifesto , e pão proclamação j ^Apoiados.) .

^ 2," S* n^p convirá «pôr. a Iç^itimjdadç ^a! jausfl qne a Nafiãp sustonta, e iã,o ,« Causa iuteníada 'pela" NÍLÇÍO «m 1820, nlerromp.ida «ómante de facío^mav não d« lireito em 1823. (Apoiados.)

Página 957

DIÁRIO DO GOVERNO;

-Nação,\« eapeíialmerrte as- populações de Lisboa e Porto. (Apoiados, viva adbesã.o.) : 4.°. Se aâo-C0nTÍrá qu« ae afisem. j, e préca-vcnham o,i nossos constituintes-, de que o- meio -tnaia efficsu das revoltosos, o seu meio único e •provocar'o Povo á anarchia. (Apoiados, viva -odllesão da Cangreàso'.)

Não houve votação eobre o» quesitos do Sr. Gnrrclt, manifestamente approvados pelos gu-raeí apoiados de todo o- Congresso.

O Sr. Presidente, tendo já tomado a Cadeira, observai» ao Congresso que faltando apcnss liora e meia de Sessão, seria conveniente que se desse conta do expediente, que bavia mais de oito diat que se não lia, e que então amanhã se continuaria na Ordem do dia. '(Appro-.vado.) •. '

.Passou-se ao expediente, que teve o Competente destino. " - -'.

Tiveinm segundas leituras vários Requen-•cnentQfi,, .que- foram appíovados. . Utnido Sr. Pa'ulo Leite, cqm um udditamen-ío dfc Sr.-'Gt»rrétt, que-foi igualmente approva-do, rhandando-stt-imprimir no Diário do Governo. .

O. Sr. Ministro-da Justiça pediu licença para ler ao Congresso as Participações que oGo-Verrio tinha hoje recebido; -que relativamente aos revoltosos nada tinha o accrcsccntnr alem das noticiasse hontem : leu um Ofiiçiode Abran* lês, que diz estar preparada nquella Praça com todos oá1 meios-_de defeaa^ ~e o-melhor espirito .par-a a defender. • ' > .

-_ Outro'.Qifiçiò dò.Cpmmandante das forças do Algirvo, participando ter balido os rebeldes, cujo força'era" de 120 homens, e 30 bons .Cavollos, tendo morto 15. li m toda a Provin-.cih1 reinn-o rrva'ior'íocego» ' ,1

Outro Ofliçio db Commàndantc da Divisão .AijJiilinr cm Hespanha, dando os detalhes de uma ncçào que ultimamente dera aos facciosos. Concluída eáta leitura, disse S. Exc.a que pe-das, noticias recebidoi do Reinei em 'toda a parte Reina á melhor espirito, socego, e entusiasmo ;so.qae â.Sr. Ministro dòsNegociòs do Reino se tiver algum» outra noticia ainda a temr pó o virá participar ao Congresso.

Suscitou-se um pequeno incidente que termino» sem resolução alguma.

Tendo dado a hora, propôz p Sr. Presidente, âe 'i £õngi?elso queria prorogar t» Sessão; Ji ã o se-veucepdp^/.dau o Ordem do Dia, e fe-«bou a Sessão depois das /quatro horas.

LISBOA , 2 1 DE AGOSTO.

recebidas de toda a parte mói-"•i*- trafft qua o Ppyo,.$stá decidido a fazer » guerra pps jiMníigQí j«r0 ipoménlo em que o sangue portuguez 'corre, como se vê das,,P«r-t^j Offtciaes supracitadas , para defender as jtctuaes Instituições • contra o despotismo 'mh-guetino^ anfr |wuoo's de liomenVamoicHjsos 'promovam orna íètfoltaj cujas necessárias consè^ s s.erja Cíibirjnir.s .cios mãos dos" nosso,? . inimigos-, -oiiiiii.igwfiistus, »e oprudent* e pntriotisróo da Nação não estivesse disposto a ãtíabá-]h quanto á'hÇfís. ' ' •' ;

RECjjínçHQs 'peta.íiírnai»' de hoje. çs Folluií de Madrid anteriores lás que -nos vierdn» á «não no carreio pas&oda >, e orme1n.tín.~. ça-,foi'atBaadt». no.idi* á pçlft fettçfw» às Zara* ticgui em numero de 5,000 h»m»ns, «depois de u-ma pé^uéW rèsrstohel'éí ;• « força que peciir. páVa á cortina ''de S'. 'Clébflan, 'sendo1 atemojj-

e por

por quero.,' , .

conseguinte Jofc Tstidik-s:. *poàettoraw*K ^e_òutrò5,^o(jlHós( íjr js^úlhda . Entíw Jl £irorn i-ção retlrou-se pára "o AÍCaçâr (castello), e o

-

.

facciçsos.o A^caÇar C'om~as peças que tomaram ia muthlha -dn praça.1 Apesar -disso as tropas áa flainíla défàtíàiáM-se com fncrivel valor, .0 gue visto pelos rebeldes, -enviaram 'peTo tarde um parlarnentarip aojV^nSar

sua rendição sob as clausulas seguintes — que os chefes, officiaes, e soldados conservariam as suas bagagens e espadas — que os empregados, de todas as classe» seriam respeitados —que. os chamado* nacionaes seriam reputados em, tudo: como a tropa, mas que haviam de p' ronietter não tornar a pegar em armas contra o Preten-dente-r-queos académicos sahiiíam com as suas armas porá onde lhes. parecesse ->— e finalmente que todo ò- material dê guerra e efieitos do estado seriam entregues com a maior formalidade-, e por inventários. A' vista destas proposições, e vendo as tcopas da Rainha que. uio eram soccorridas pela divisão de Mendez Vi-go, como esperavam, ainda permaneceram no cnstello ate' no dia seguinte, ao amanhecer do qual o entregaram aos rebeldes, que tiveram, de perda 200 hornen», entre elles um intitulado coronel, gravemente feridoí

Madrid foi declarada- em estado de sitio desde n dia 7, e dividida um nove districtos militares, sendo designadas as tropas que os devem oct-ijpar. r .

A facção de Uranga achava-se- sitiando Pé-nacerrada. Do pretendente nada podemos duer posterior á sua coritramfàfífha sobre Chivu; por serem anteriores estes Periódicos áquclle movimento,- e o rneámo a respeito da facção que/se achava nas proximidades-de Madrid. Só Folhas posteriores a 13 nós pqdoin esclarecer sabre estes dous objectos. ' ^—.------ !• i »i n IL177I'>

VARIEDADES.

-• O GENXB. AL-SK-RZX NECK.1 •

Generalíssimo,dos Exércitos Polaco* na ultima insurreição da Polónia.

JOÃO da Multa Skrzynecki, nasceu, no anno de. 1786. Em 1806 entrou ao -serviço da sua pátria, reduzida então aos mesquinhos limites do Grão-Ducado de-Varsóvia, mas que conservava no menos; neste estado parte da sua nacionalidade, e possuía urna constituição ré* presentativa. Naquella epocba os estandartes Polacos eram inseparáveis dos da' França , e o nosso General fez corri, a maior distmcçã.o as campanhas do império, assignnlando-ia varias vezes á vista do.Imperador, e merecendo ser condecorado por este no mesmo campo -de batalha. Quando na retirada emprendida depois do desastre de Leipsiclç,." reuniu Napoleão a iodos os officiaes superiores Polacos nas alturas de Erfurt para lh.es perguntpr se queriam voltar para o seu paiz, ou seguir atô\ap ultimo instante as sua.? águias ensanguentada*, e aquelles jllustres guerreiros responderam unanimes com um só grito de enthusiasmo: o Joven Skrzyi>eçki, então chefe de batalhão, píteqdi-,do de que o Imperador tivesse misturado na sua allocução algumas-palavras de incfepaçãp, atieveu-se a levantar a vpz para-lhe di^er que não se tinlm sabido tirar da Polónia todo-* partido que sedevia. Napoleão perguntou oscy «orne e calou-se. Skrzynecki sejuio-o.á Frfin-ça , onde fez toda a c^ppanda de 18l4u Na batalha de Arcir-sur-wfb.e , Napolpão viu-se involvido, e aponto de ser.feito prisioneiro por urna nuvem de Cossacos, e foi ra.fugiar-se a toda a pressa no meio do batalhão de infantaria rPolaca que commandava Skrayn.ecki: o haiq-Ilião formou-se-em quadrado ,e salvou .o Imperador.

Skrzynecki voltou á Polónia quando ee fez a paz com 03 restos das heróicas legiões- de Po-nialowski c de Dombrowslii, e foi comprehen-dido nu npvn organisacuo do exerci-lo..Polaco, que crepjj p Imperador 4fe*andre» ao niesrno tempo quç publicava a Ca.rta Constituciopol deste reino, na conformidade das estipulações dp tractndo d,e -Vien.na. Obteve em pouco (.etn,po o commando 'da um fjegirpento, ,e durant^ aJT giim tempo foi Q que mais favor, e consideração gosoli junto do Grã-Ouqun Constantino, que i em .nome d.e sei> irujão governava o reino d;> Polonr,a.,' Ajjãs não tardando este ,Princjp(; em deixar de ver que os«y caracter era-p de um Verdadeiro Polaco, trocou em od/io o seu apreço , e comprazeu-se api lhe suscita» aquelías perseguições barbafa^ e fementidas, de fjue tão repugnante recordação conservam os Polacos. Desesperado Skr^ypjçcJsLaoUjfiiLQii a j,y.a çiem.is-sâ.0; pia? p GrãrP^qga^n.ãp.giieTip ,quj9 /be escapasse a sua preso f, fesç com ^nie^^se no., gaijifl. £ntão o -Ço,tpsife^',procuro^ ^oq^ljapse -COjii o^Uido,,, ,deçltflf^4oríp era pa/ti/^lar ,^o da relígítnír.-"beir-com-anciedade lodas.as obíag-da noya -ttr.çhpla .çaíborjca fa fV^nç^,^4eMp,is-

trc., dç JBpttnliJelj, d# ^..Jtfennfiisj ;i.......

tein, e adoptojujafcertaoienjle. as f uai opi^ip o quç Ui«, |;raji^eau no Quutío a repuUG,3,o;de

màlico ) que só serv.io para augmaniCar q ódio1

IqUe-lhe. tinham os russos, os quaes^ comcfé-.saj

, bido , detestam ainda mais a religião dai.Po-

• lonia que O' seu nacionalismo.

j- Nisto occorreo « -revolução .de. Julho, que

•produziu também a. da, Varsóvia , occorrida a,

i 29.de Noiveaibró. Skrzynecki não tinha noticia.

alguma da conjuração que preparou a, qxplo--

são. Seu regimento não estava em Varsóvia-.,.

mas velo immcdiataíneato para ficar ás ordens,

do dictador Clopicki.

• E' sabido que Cropicki pediu a demissão do seu cargo, porque no seu modo de pensar 'a revolução Polaca não estava conforme com o voto nacional , que q afilia, uni rompimento absoluta com a Rússia. A' sua authoridade dieta* torial substitui u-se um governo nacional presidido pelo Príncipe -Cza»toryski ; mas não foi possível concordarem sobre aeleiçao d&umGe* neral em chefe das forças militares. O* Rgssos aproximavam-se sem embargo disso, e já se, viam as suas innumeraveis massas obqfitjrecer as planícies de Grqchow , que se estendem- nlç' ás. portas de Varsóvia. Era necessário combater t e não deliberar: o. Príncipe Migue.1 Radziwill tomou provisoriamente o cominando ; mas com a expressa condição de que lhe suçcederia o' que melhor &e portasse nacaanpanka.- Tr$ vou-se a batalha com empenho e obstinação & 25 d,Ç Fevereiro de 1831 , e Clop.icki mislurçu-se, como sifnples voluntário, com os mesmos solda? dos que não tinham querido que 03 qonduziãsç comoGeneral. Skrzynecki ,. que tinha sido pró- • •movido ao grão de General de brigada, couu mandava um flanco , e depois de .muitas hqra^ ' de um gloriosíssimo combate, tomou, um bosque que cobria a posição dos Russos, çsquacs foram repèllidos, e postos; em derrota .em todas asdirecções. Skrzynecki foi reconhecido unani.r memeute pelo quê mais tinha ca.ntcib.uid.o para a victoria ganhada naquelle'dia , s.endo -crn consequência disto proclamado Generalíssimo. , Skrnynecki tinha considerado olevan.t^íjfientp da Polónia contra a Rússia COQQ urna. espécie 'de crusnda nu qua-1 .tinha que. |qmar q;epthu-siasittó religioso maior porte a>nd.a qu^ o par triotismo, b qu^ dev.ia restaurar a m,oralidí»dç da nação ao 'ine^mç tempo que yoFíjsfabeívçefse a sua íádopendedcja, Taes.erç«.n 9s,.9uas quando 'de simples- Coronel -ha.yia pQucop° se viu elevado repentinamente 3 frente de grande nação; isto é o qgq para elle qu^rioí r de da Uberdade, e p alyoroçç 4^ riçtoria, qoflr seguida quasin)ilagt0samenie,"pípai9yeTíjtrí enp t,odà a Pplonia;, Assim' Q deit A enj^ndqr por ultirap B'uína-clfts s(ias primeiras orcjíju? dpdia, .a quaí ju^amog dç^er trftnsipre.ver. 'pa,f^ qqe.^e v,eja P

, ^ Soldados e corn;p.an|iqíros, ; §abe|6 que c^irjf liatomos pela existência da nossa pátria, yclg. .fé de nossos pais, 'pe|o sanfidaíla 4p qp,«s^$ (j(r rei tos e dç nçssa liberdade. Deps vel^ spb^fft p& valentes p p§ opprirnidps; porque e(ie só é fpr. te na guerra,. e|le só dá a. morfe ou, a, yif}a, A Çr,eadp,r Eterno ca quem •'' acções, ç nos^a^ yictorja$, .

to (jp chris|.iani^mo, e partiçiparjcjp sentimentos, -recebereis sem (luyid,a

, ,

dpdia, encaminhada a levar j^ yó,ssa noijci^ qiiç ,ps capeljãej dos regimen fos, pá

.

i creadpr do. universo-; flas mãos e^ta, p desuno d.e toda.s as nacp.es ; com plbos à$ miserjfip^dia para,, a' npssff Polaca : abenço.a a obra qíie corr^eçànjiqs ,.,COOT serva-nps lAÇ.féryof d?, fé, e qp,;amor^p? df's, efa^e ^y,e sempre 'permaftegamos u Illunvina cçra a tjia sabedori^ aps qu.0 riiandarçm p 9be,d(;çí!rc,m ; cçfli.rnuriica a,ç .Q Uiu,v.alí?r e p.jucÍa.-fl pom jt^u /o

cara

T94f?pfidtrçsp,.&.staSft de -fire

, e.v,çr fel.i.z e glçrjos.a a nojsa.

.((«

.

ftlho , SpnW # . • ••-^nçonlriaj(5M?i, segando r^í!,-

_.

Página 958

958

DIÁRIO DO GOVERNO.

fereceram-lhe solem nemen te a espada do Rei -João Sobiéski, e descmbainhou-a para libertar 'outra ve2 a sua pátria e a. Europa dos^barba-ros do século 19.. A 25 da Maiço, dia da An-fiunciação, toda a Polónia se poz sob a pro-lacção da Santa Virgom; neste mesmo dia, segundo o convencionado pelos chefes, levantçu-Se em-massa toda a Lithuania, e estendeu os braços a sua irmã. Reparadas com novas levas pelo Generalíssimo as perdas da sanguinolenta batalha de Grochow, tornou a entrar em campanha Á fronte de um exercito cheio de enthu-siasirio ate' ao ultimo; as memoráveis victorias de Dembe e Igania admiraram a toda a Europa, e a batalha verdadeiramente gigantesca de Ostrolenka , aindaque desastrosa para o reduzido exercito Polaco, acabou de completar a sua aloria e a desesperação do Marechal Russo Diebilsch. Não entraremos em pormenores sobre estas grandes-acções, as quaes já estão ins-criptns na historia do nosso letnpo ao lado das mais gloriosas batalhas do tempo da republica e do império, e asseguraram a Skrzynecki um lo^ar dislincto entre as reputações militares de urna tão fecunda em heroes.

Mas desgraçadamente para a Polónia, este século não e o tempo das crusudas, mas sim , 'como já se disse, o dos grandes batalhões. A' medida que a Rússia concentrava , e augmen-tava as suns forças, á medida que se consolidava em França o principio de não intervenção, e quando a victona se mostrava indecisa, tnanifestou-se no espirito publico da Polónia nina reacção, ou para melhor dizer, uma sci-são perigoso. A capacidade do Generalíssimo e seu svslema foram as primeiras cousas que su pnspram em discussão. Bem o advertia ellu nos dias de combate, segundo depois o tem contado muitas vezes.

Quando se punha a cavnllo diante de novas levas, compostas da joven nobreza e dos belli-cosos aldeões de suas terras, que corriam de lo-dii a purte para concorrer a expulsão dos estrangeiros, podia fallar-lhes som receio das an-tigns tradições da pátria, da fé de seus avós, e da Virgem proclamada Rainha da Polónia no tempo de João Casimiro, quando.se trdcta-va de salvar dos Cossacos, que já tinham penetrado no coração do paiz, a monarchia confiscada e abolida pelos scismaticos. Suas palavras eram recebidas com exclamações de en-thusiasmo, e aquelles conscriptôs da nova espécie gritavam com os olhos arrasados de lagrimas: «Sim! consentimos em morrer pela fé e pela Virgem Maria! « Mas quando chegava perante os batalhões do exercito regular, onde serviam uma porção- de antigos militares do tempo de Napoleão, diante daque)lês voluntários de Varsóvia, compostos principalmente de jovens estudantes, liberaes oo estilo do paiz, era sempre ouvido com frieza, e algumas vezes com o sorriso do despreso. Por outra parte, e- partido chamado demagógico, que nos primeiros dias da revolução tinha seguido o impulso geral da nação, fazia diariamente novos progressos; os clubh do Varsóvia tinham clubs correspondentes em todos os regimentos, c como Skrzynecki,'pela sua situação', e pelo seu caracter, oppunha-se'ás invasões da democracia, foi o primetro alvo dos ataques dos que desejavam mais que uma guerra de independência, e queriam ao mesmo tempo uma revolução íocial. O systema contemporisador seguido por Skrzynccki-depois de suas primeiras victorias, foi o pretexto que tomaram seus detiactores, porque julgando sempre que a França interviria , .procurara demorar u guerra, e ganhar tempo até ao inverno! Accusararrr-no'fortemente de-não se aproveitai- da confusão que tinham causado nas-fileiras dos Russos os seus repetidos desastres e à morte de Diebitsch e do Grào-Duque Cotistanlmo, e de não ter feito uma tenliva repentina sobre a Lithuania ou sobre o Dnieper; n'úma palavra, de não saber aproveitar -o enlhusiasmo revolucionário. Ultimamente, tendo tomado ò commando do exercito Russo o Marechal Paskiewilz, e conseguido depois passar o'Vistula por meio de uma hábil manobra aproximando-se aos numerosos armazéns que a Prussia tinha ú sua disposição, foi Skrzynecki accusado por toda a parte de ter compromettido a sorte de Varsóvia. Pediu a demissão do seu emprego, e viu-se obrigado a esconder-se para pôr a sua vida a coberto das paixões daquelles que altamente o ameaçavam com a sorte que tiveram Custine, e Houchard. Mas com elle eclipsou-se afortuna da Polónia ; a sanguinolenta noite de 15 de Agosto manchou uma tão bei l a causa, e pura até então; triunfou o demónio da anarchia, e segundo o

curso ordinário das cousas, atrás da ánarchia veio a traição, e dçpois desta o triumfo do estrangeiro.

Tomada Varsóvia, correu Skrzynecki mil perigos, vendo-se exposto igualmente ás vinganças da Rússia, e ao punhaes dos demagogos, não menos encarniçados contra a sua pessoa, mas pôde evita-los todos,.e conseguiu refugiar-se no território Austríaco. Alli tem vivido depois inteiramente retirado ,'e detido n'uma espécie de decoroso captiveiro pelo governo da Áustria, primeiro em Lmtz, c depois em Praga, rodeado de sua joven esposa e de seus três filhos, dous dos quaes tem nascido no desterro.

Todos os seus bens foram confiscados, e tem sido «xcluidos ex-pressamente de todas as pretendidas amnistias concedidas pelo Imperador Ni-colão aos Polacos arrependidos. Por um ukase especial, elle e o Príncipe Adam Czartoryski, estão condemnados aserem degollados, sem outra forma de processo, e logo que qualquer au-thoridade Russa tenha comprovado a identidade da pessoa. (La Espana.)

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Porto em 18 de Agosto de 1837.

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

VAPOR de guerra Portuguez = Terceira = Com mandante o Ca pi tão Tenente José Maria de Sousa Soares Andrea, do Porto em 25i horas; 38 praças de guarnição, 251 passag., e uma mala.

Vapor Inglez = Liverpool = Cap. Samuel Lewis, de Malagn em 4 dias, de Gibraltar em 3, e ultimamente de Cadiz cm 37 horas, com algumas encomtnendas para Inglaterra; 32pessoas de trip., e 12 passageiros. Consi^na-se a Mac-Andrew.

' Vapor Inglez =Iberia = Cap. R. D. Mid-dleton , de Malaga ern 3 dias e meio, dê Gibraltar em 2 e meio, e ultimamente de Cadiz ern á2 horas,' com vinho, couros, e outros géneros ; 32 pessoas de trip.» e '6 passag.

Cahique Portuguez = Santo António c Al-mas = Mestre Manoel Vieira Cabrita, de Vil-Ia Real de Santo António em 7 dias, com tri-'go, tabaco, c encommendas; 8 pessoas'de trip. e 2 passag. • • '

' ' ' EMBARCAÇÕES SAHIDAS.

' H iate Pqrtnguez = Voluntário = Mestre Manoel-José Galhardo, pára a Ilha da Madeira corri milho', è centeio. ~ •' "

' Hiate Portuguez = Senhora do Carmo = Mestre 'Francisco José Fclripa, para Faro com géneros de mercearia , e 4 passng. •

•'Baico Portugue/ = S. José=: Mestre Ignacio Loureriço, 'para Villa Nova de Portimão em lastro', com 3 passag.

- C.ihique1 Portuguez.=:Senhora do Carmo = 'Mestra Francisco Rapozo, para Olhão em lastro í corn 4 pàísag. '

"'.''Caiaque' Poitugucz = Santo António e Al-'rrfas = Mestre Vontur^a Cruz, para Faio em 'la*slrò, Corn'l passag.

' 'Ba leiras União —Mestre António da Silva Pinho,' para Setúbal com milho. - ' "'BoYckTda Corveta D. João 1.% surta'ha enseada rde: Paço de-Arcps, em 19 de Agosto de \837:~z:v4nttjnio Gabriel Pereira Pessoa,'Capitão de Fragata, Commandante. • , '•

'•Registo do Porto 'ern ly de Agosto de 1837.'

','/ ' EMBARCAÇÕES ENfRADAS.' •' ' '"'/

HIATE Portuguez^ Rainha dos Anjos — Mestre Manoel Francisco Ferreira, do Porto cm 5 dias j coní arcos, e cascos de pipas; Ô pessoas de trip., e 5 passag.

Barco Portuguez = S. VicenteFerrer== Mestre-António Pereira dos Santos, de Setúbal em 2 dias, com carvão; 6 pessoas de trip. ';

EMBARCAÇÕES SA.HIDAS.

Escuna de Guerra Púrtugueza = Liberal.

Brigue Austriaco = Endimione=^:Cap. Gia-como Ferrara, para o Rio de Janeiro com sal, vinho, e cebollas. '

Barco Portuguez = Pérola = Mestre Francisco Manoel, para Setúbal com mercearias, e l passag.

Cahique Portuguez — Sacramento cMartyrea = Mestre João Baptista Braz , para Tavira com encommendas, e' 12 passag.

Rasca = Senhora do Rosário — Mestre'Joaquim das Neves, para Olhâo em lastro, com 2 passag.

• Rasca = Sen hora dá Conceição i^ Mestre José Martins Botto, para Villà Nova de Portimão com encommendas, e 10 passag.

Rasca = Ave Maria =: Mestre António de

Barres, 'para a Figueira coái fazendas da Pra^ ca, e l .passag. - •: '

Bateira = Primos Unidos= Mestre André António'Barbeira para Setúbal em lastro. • Bordo da Corveta D. João 1.°, surta na enseada de Paço de Arcos, em 20 de Agosto de 1837.= António Gabriel Pereira Pessoa, Capitão de Fragata Commandante.

Registo do Porto em 20 de Agosto de 1837..

T.MBARCACÕES ENTRADAS

CHAI-UIPA Ingleza = Sparrow-hawk (do Royal Yacht Club) Cap. Edward Hencage, do Porto em 2 dias; 11 pessoas de trip.

Hiate do Arsenal = Santò Antonio= Mestre Sabino Gonçalves, da Costa da Vieira em 3 dias, corn madeira para o Arsenal da Marinha; 18 pessoas de trip. ,

Vapor Inglez = Liverpool = Cap.. S. Lewis, arribado de 15 milhas ao N. da Roca ,' com um engenho partido: a mestria carga, trip., e passag. com que havia sahido deste porto hoje ao meio dia. Consigna-se a Lewis Mac Andrew.

Rasca = Senhora das Necessidades = Mestre Olympio Franco Leitão, daEriceira em l dia, com barro; 8 pessoas de trip., e l passag.

• EMBARCAÇÕES SAHIDAS.

Vapor Inglez = Iberia = Cap.*R. D. Mid-dleton', para Londres com escala pelo Porto e Falmouth, com fructa e encommendas, e 30 passag.

Vapor Inglez = Liverpool = Cap. S. Lewis, para Cork cLivorpool com limão, e 3 passag.

Goleota Hanoveriana = Eíe Jonge Antoni = Cap. H. Beckman, para Riga com sal.

Bordo da Corveta D. João 1.°, surta na enseada de Paço d'Arcos, em 21 de Agosto de 1837. = António Gabriel Pereira Pessoa, Capitão de Fragata, Commandante.

AVISO.

PELA Administração Geral dos Correios se faz publico, que sahirão a 30 do corrente para a Bahia o Brigue Eitlilia Madeira,' e a 31 para o Rio o Brigue Tino.

As cartas serão lançadas até ameia noite dos dias antecedentes.

PUBLICAÇÃO LITTERARIA.

SAniir u lua o índice, Reportorio Alfabético do Código Administrativo Portuguez: vende-se em Lisboa, nai lojas do costume: preço 100 réis.

ANNUNCIOS.

,Ç,*«»A TOAKNI líiidovina. Vaiquea está justificando no t r-ÍWfjple «J Juiio de Direito da 3.» Vara, ErerivSoNo-

^T^tfejíj vaes, a identidade dê sua pessoa, para reconhecer a Fazenda Nacional como senhora directa de una pratos sitos na estrada de Bemflc», de que a. justiflcante é emGteuta principal: toda n pessoa que cê presumir com direito ao referido reconhecimento, deve dirigir-se ao Cartório do dito Es-crivfio, no preso

^2jST T)81-0 Juízo de Direito de 1." Instancia, e Vã» £,, JjT;'jr JT rã, EscrivSo M,iscarennas, correm ediçtos fctiííis de tnnln dias, para na conformidade do Artigo 8.° do Decreto' de 26 de Novembro ultimo fazer publico o reconhecimento que vai a fazer á Fazenda Nacional do domínio directo de uin praso que se compBo de uma propriedade ,de casas, sitas na rua dos Cavalleiros n.° 30 a 36, em parle foreiras á Basílica de Santa Maria Maior cm 3$SSQ teu cada uma. '

T^rVAdminisIroçao do

Julgado de Lisboa, correm eilictos de 15 dias, a requerimento

_i_____de Manoel de Pina Barbas, chamando todaí as

pessoa»,que se considerem com direito, a impugnar o reconhecimento de foreiro de um praso que comprara a Francisco Ca-molino, (Jna corista da propriedade dê casas nu olival do Bea-lo1 António, rbreiro A Fazenda Nafciqnnt pela extincçao do Codvento de S. Joilo Evangelista, :do ,Beato António, na cê r. tezu que logo que findem* os dias, acima menaionadoí, e nSo compareça pessoa alguma a contestar o dito reconhecimento, se haver o requerente nos termos de r]roseguir segundo a Lei. Lisboa, 19 de Agosto de 1837. = O'Administrador do 1."

Julgado, Vieira ,dq Cqsla._________•;__________________

. /~V AHAIXÔ nsaignado, nSo podendo pessoalmente procurar? . \J a todos os seus amigos, f mais pessoai que durante a sua moléstia lhe fizeram a honra de o visitar, para lhes dar os roais sinceros e cordiaes agradecimentos , julga do seu dever dirigir-lhos; por este medo , como um testimunho publico do seu reconhecimento e gratidão. Lisboa, 80 de Agosto de 1837. s= José, Joaquim Lobo.

5 148.

MiNRKAb Succedancum, e dentas incorruptíveis de Mr. de Q. de Vitry, dentista de Paris, rua do Ouro n."

No dia 87 do corrente, pela» 10 hoiaí da manbS, na Villa de Samora Cor' ré», le ba de vender a lotes em baita pu-, blica, o gado vaccum do e.xtmcto AlfflO-' xarifado de Samora, e Murteira.

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

HOJE 19 de Agosto de 1837: = AFamiliadaf Anglade= grande Drama em 8 Actos; Farça = O Maniaco.

Descarregar páginas

Página Inicial Inválida
Página Final Inválida

×