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JP J A Ri O D O qp V E R N Q.

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pagar.- os. qu&iesUwB&Rt , nestas* ,cif,çu,mstancia,s> seria menor, . porque ertii a 'despeza repartida. por mais' dê um Oonccllid. Porem nenhum^des-tps elementos!. se! irtclúerh,. nom na of&ciq do^ubr-. InspeclorjGerKhdíOS-.Çprfei.p.s,; 'nem n.o&.qu«lrp dos 'Administradores- dos. Concelhos, rjjtnetttdos,

tv tf^Hit»». «ç KV1"".™;"*. f\"" •";r;r'"'—."=j tra/jlar-sjrniihanr.e.i-q.ueslã.Q,,. • sendo evidente que,, gjó o Sub-Inspector Geral idos Correios e Postas está habilitado para preparar trabalhos taes em que, de-mais do que fica, observado, e' t n m bem ne,-cessario. pôr em harmonia a chegada e parada, do» Correios dos Concelhos com a dos Correios geraes. Quanto á terceira. Este assumpto tem' duas partes: propor meios para proyer á siib-' sistencia dos presos pobres:, indjcar os a i ti os, onde mais convém collocap as Cadèas. Feio que pertence aos meios da subsistência dos pré;, sós pobres, entepde a Junta, que nos Concelhos onde não bastarem para preencher esta. despeza -os donativos voluntários,- os encargos impostos para isso , , ou .ás Misericórdias^ ou a qualquer, outra corporação . PU pessoa , c a S. sobras dos rendimentos dasirmandades existentes no Concelho, (como dispõe o Artigo «exto| do Decreto de vinte e um de Outubro 'de,'milj oitocentos trinta e seis) se faça a despeza pelo cofre das.Municipalidades, orde.nando-se asna cScripturaçâo com a devida regularidade. E pelo que toca aos sítios onde devem cpllocar-se as Cadèas, entende a. Junta que pouco tem â deliberar,: porque lhe faltam as informações de grande pnrle dos Concelhos d'-Aldegallega-do Ribatejo, Ale.rnquer, Almada', Alverca , Cintra, Colares, e Oeiras, consta que .as Cadèas estão bem.coHocadas,- e em bom, estudo; porque das informações dos Concelhos d'Arracia, Azeiião, Cascaes, Enxura dos Cavalleiros, Palmcllá.,' Si Thiugo de Ciicern , e Setúbal, consta igualmente que 'as Cadèas estão bem • collocndíis , carecendo só de alguns reparos, que deverão ".ser feitos por oquelles meios,, que Vosáa 'M'a-geslade For Servida Determinar., E porquV a .cònstrucçâo de novas Cadêus, que pedem as

'•Camarás de Bellas, , Grandoi.a , , Mercearia ', e Rebaldcira, edificando-se ou cm predios'do "-Cqncelho, ou cm propriedades da Fazenda Na» "cional, é negocjp al.hèio da competência .'da -Junta', ou ern que por ora se devp sobrestar: •é-iíbrangendo * Junta' este objecto debaixo de considerações geraes, parece-lhe:, que nas ter-, rãs de'maior transito', -que ficam nas Es-' trada.V.Reaes, etc. as,cadçias .devem ser''bem--arejadas;1 uinis esp.açgsas.e segaras; .porque, nej-las se recolhem frequentemente levas numerosas deprezos, que são conduzidos á Capita], e muitas" vezes prezes de summa'importância: Que' 'tíòs outros Concelhos as Cadeias devem s_er bem "arejadas,' e seguras, porém não tão fortes, nem de tanta'capacidade como as primeiras. E que •lios -Concelhos novamente creadof, ou se deve; "aproveitar a Cadeia que já houver em algumas, .;di?s terr.as que formam o Concelho, como acpn-j ÍUce no'd'A?ueira3 em que ha no Grádil; urna, •"boa Cadeia,''ou se deve estabelecer neljjes sim-! "ftleámén te-casas de detenção,, com as precisas, .cautellas de segurança, em quanto a experien-'

"cia-deillp. 'umaj ^rô.n.dc parte de s:eús membro^ ^ ,^'uftro pAd#r»a .Abter ipfornuafyqs.l.W^ejiV^ad, .pode dcl i bera C. rieste a Etigo. =: A WW.u \s&i '«ultivás. '=±:' A Juntarterido mjedUado attea "t«"n«^ Wéca^si,^a!des ^orpistrictp,;-é;ii09;. _ .-ramciitos. 4e..q«e é s.usc.e.piiyel^. \tf\fr ,rni)Up ^Ud -"consultor-h^V.ossa Mageslttde; .porpiM egtfádd -gpe obstado actual "dos negocio» públicos nãq ,'^ç fa.vor.a.yel '^fexecuçào _dç pípjecjpsy ^pórmàis' liyontajpsps' .qúé.s.ejftm.; e por. ',155,0 .re6'tr,\o^iri ^ •stttofomente a.expender seio-f\re>umpcap, .o. .re-' siíltádo de-^uas tarefas, .verá setn iaveja .as Jun-*jl^s,fultura/si, ,íbrn maior cáb,edalde informações,-ê de (saber.;, ppréoj nâp-.qom-ni4ipr.es dasejo^.do -Jifem ,da Pátria colher era tempos .mfkis-fetizes, -,0'fruaíb }íetsiia8rfadigas.==iA' vi»(a-,do. que li* •«ca ponderado Vossa Mageatade MaK>4ar;á 9.tquá "'F.ôrSeívida. Lisboa, em' quatro^ de Setembto

' J

, CESSÃO DE 9 DE 8ETJSSIBÈO DE. 1837.

A ^^iJ-^ a Sessão à hora'do costume, es-•£\- tanjdç presentes 60 Srs. Deputados. ' "'

L,eu-!se. a.Açta(, que loi( approvada'. »O 'Sr'. José' LíbenuV) participou 'ao Congres-ap que, o^r. Alves do Rio por 'moléstia hão" tem cpmparécido nsSessões, o que fará logo que es-tej^ mejlior. ^

Passçu-se á primeira parte da_,Ordem'.do dia —,leLtura's (de Pareceres-de Commissâo, principiando-se pelos da Coininisião de Fazenda, entre outros'um( "da Camará Municipal do Porto, pedindo certa porção de terreno pa'ra u'm Cemitério. ,

"Breves reflexões se fizeram , e foi o Parecer addiado a requerimento'do Sr. Derramado. '

Approvcu-se' úrn Requerimento .do Sr. Leonel, que 'pedia Triformaçoes Sobre o objecto.

"Approvaram-se vários Pareceres da'Cominis-são de Adminístrarçà<_ p='p' publica.='publica.' _='_'>

Outros dá Commiss.ào de Guerra, um'sobre

o Requerimento dê um' Tenente Coronel das ex-.•_--.._ ^*.l:„:i. j. ri..;•„.„,;?„„ . „,„ „,.„• ^_JA

.,., - Luiz

da Fon seca r 'Manoel .Joaquim Jftrge, ítanct Carvalho e ]Úello, Joaquim Jp

Avejar., A,bçLAla|fia) Jordâp de Paiva Manso., paçip, Peff^QuintelItt Emàus, Secretario. Está cohformV. 'Lisboa, 6 do Setembro de

1837.cpp.Sejsr^tario, Ignaçio Pedro Quintel-

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farte

Ó Sr. B. da Ribeira" de Sabrosa disse, que .em na" su'a vida lido" multas Representações, aia^ nunca leu uma "que tanto-'o compungisse', e aond« se .encontrassem tantos serviços, e tan-Iqs/soffriuientos.' Passou a fazer 'a- narração dos ierviços prestados'por cste'Militar-, e concluiu dizendo'que se elle não merece'a mercê pecuniária quepéd,e> não. sã Lie pára que serVe oThe-iouro. , . '. " '.- •.

Np mesmo sentido oraram os Sr». Ferreira de Castro, Menezes, e Lopes Monteiro;-^Posto' p Parecer á, votação, foi approvado.'.-

Outro' Parece r dá Commissâo M ix ta de Guerra e Legislação j relativamente a UIU'A Repre-senfaçao do Governol sobre 'duvidas offerecidas nas Leis militares, quanto áouiódò de privar os vMilítares'de suas Patenxès. " '•'

'Fallandp sobre elle'os SrsV-Sá Nogueira, e' Leqnel, ,o Sr. Barão da R. de Sabrosa propqz b açidia'mentp da matéria ;áté que'estivesse prê-.sente b ,Sr. Ministro flos Negócios da G;uerT8; ê sendo apoiado, ibi nesta' conformidade ven-pido Q B,ddiamunto. " ' ' * , . '

Óutrg Parecer da Commlssâo de Guerra '39-br.e .ó'!Requerimento'dò Sr.'Costa CobrVl.j tê-I^trvamenie a reforma' dó General 'Púlmèirjm, que fosse a Commissão de LegijJaçãòi-i-Afj-.provado. ,

~ ndo, entrado b Ministério, bbte've a pala-yr;>, e disse

O 'Sr. Ministro dós Negócios do- Reino:—» Pelas participações qiie o Governo recebeu iioh-teii)' e hoje,"consta quê a Provificia do'Minho je nç.ha' ainda a sulvo de toda a revolta, p£lo no dia £ ííinda lá i>àb tinha chegadVo

..» ^.^^ -„.. ----- „ ._ „._.,,_„... uma fòrça"órujada. a na8'obrigVii',Jf"Q ana as4>im meVmo a popdláçâb teve 'a corai gcni' de nàó áppróyai; tt"revo'tta ; ' havia1 iflúr/ tal Coronel Rímaririo^ ^'uiz1 fàzef 'a' revòiJa'^' irias "' ' ' ''"'

não p"pô'de 'consegui r' ein qiianto a'B'ri|;a"cla'JQ .não aproxuiinú á Cidade: KCJUÍ teilhò 'u'm 0(ti-c,íõ que me "dirige 0'Adminisffador'G'e^al (leu); a'Guarda 'Nacional nuó-quiz unir-se', "nerti entregar as armas; diz-rne também que sabe com certeza que o ouro linha sido espalhado; qíie na Regoa se jdera a cada soldado uma moeda J o destacamento «Jue a li i estava "revoltou-se, mas tendo á sua téílu" u m Sargento e um Cabo de Sápadóre^/eSleá foram1 ôá^que capitaniíài^ retvb)taj;)'có|^'á cjue' ds^Çiciáes fo^cc^arntn-' ,pãb "'

rã '«JQRteV^â('j^Vèlfo^.»ÍW°> -Rao 'PÍ^Mb^.^-, seguir j uns ufru-.ajfósey .e outros fugiram iJ-.-eisJ aõiii é'stá"o' ^',n39.'|ia.y;e^ rá"em-pouco tempo Villa çLgum» qtíe-jaãb-te^ hhà'-iitiiV Rcg^iVcia-.^^^^Suà^J&jí.^' '•c^ri -—Eis-aqui está o~estado actual'dás'Rà iò PfoVw.i' " ' ' " " '...... *

pan.hia do^mesmo 18, que estava çin Chaves, entrou''no PórtV nò/d'0! *• -'Q'u'ànt6 'aos'outro»1

dê súppôr que hoje'esteja muito" ádinritado'pé-' lá Beírá'altas-e'bái\a: 'Telo^ue pertence.'aos révól'toso'3'do Saldanha,;as ultimas noticius são de 6, de Thomaf':'o Barão' de Bom fim ia se-

de Cástello Brarico," que em Torres Novas sé tinham apresentado 40 Cavallosj -e(áqui 'está um. Boletim recebido hóritem, que confirma isto, 'mesmo' (léu). Concluiu Sua Ex.a dizendo que 'não' havia duvida"aígunia' de acabar com os revoMosos quanto antes, 'nérti o mais. leve ré-ceio que perigue -a'Causa c o Governo estabe-écido. " -'••••••.,. - ^ -•.-

Estando presente -o, Sr. M,inistro da Fazenda, entrou em discussão na'sua,generalidade b seguinte' '• w '/ ' "• '• '

'Projecto de Lei.

Artigo 1." JTodos os Escriptos ou Papeis que actualmente são recebidos no pagamento da to- -talidade dos Direitos das Alfândegas, de ora em-, diante serãosómente.admiuidus em me~tade dês- -sés pagamentos, e em-quanto este»Escriptos ou . Papéis não forem completamente a!moriisados .1 não acrão emittidos outros da mesma' naUiceza • ou que com elles possam concorrer^ ' ' ' '.-

Art. 2.° A outra metade dos Direitos das-Alfândegas será paga em dinheiro,effecti.io,_o» nos Bilhetes do'Estádo de que faz<_.mensâb p='p' seguinte.='seguinte.' artigo='artigo' _-='_-' _='_' _.='_.' o='o'>

Art. 3:" O'Governo poderá emittir até á quantia de seiscenlos contos de "réis etn Bilhetes ,do Estado, dos valores'deô/OOO r,éis —10,^000 réis —20^000 —e 50^000;réis' ca'dn um,'sacados pelo Thésduro Publico, rf doze mezes da data, sobre a Junta do Credito 'Píiblico,".:e. por ella acceites e pagos nos' seus vencimentos pelo" prodiicto dos BensNaciortdes m'afidádos%vpndér pelos. Decretos dê 16j 19, e 29 do inez.'de Agosto passado, é de qúaesquer outros,.'quê .fiara este fiin.se designarem." • • • ' ' j • | Art. 4." O proâucto dos Bens Naciónaes as-jirn vendidos á neíihbm outro'objecto séràb ab-pliçados", por'Di£is"espètii,oW õúe/spja. ' ••

Art..'ô'.1"'.Os Bi.lListãs :do''Estaco Wrão recç-bid;os"em"todas as Alfandegás-áo Reino, como rnpcdà'corrente, jpe|o 'séuVatoV nominal^ 'n4-fÓT-ma'dq Artigo 3. , até .que^ejamVrpoítísadób:

Art.jS.'-] O Governo' ííca authoriàadó para contracttjr' copi \> Bàhcó de Lisrjoá ,-''oú qualquer outra corporação,' ou particular quépquéira encarregâr-se de désciphtar'jjor preçb módico^ os Bilhetes'do Estado. ~ ' "• ' ' ' .'i';'°j • •-"-•-'' Afrt.7.*", A emissão\quVpor esta Lçi,b.Gó-vecnp -é auf&prisadp a./azet,' é. pòVcbiifa :da authoriíaçâò 'que lhe conferiu :,a 'Carta dê Lei de U de Julho de-18>;.' ""' ' " ' / -'." >

Art. Ô.'' ' Fica Tevógada a Legi9laçãor.em'cóh-trari€."'' ''• '' 'ô1' '' '•;-•"• -i . Ti i- •

Faustino da "Q-ama""Çcom, 'declaração)'== Jo;sé Ferrei rã. Pintç Junfor^- ,'-'.!f.l! '.•"']',]"

TómarVrn parte'nesta discusípão ps^Srs/F.^da Gama'', .Barão .cia ,.R,.| 'de Sabrosa , 'Jp'a'ó, Vjcto-r,ipòi V,ale'^ti,ríV'.,' Mi.nístrp da FazendaV'|^idp-'s,í? J^sií EXfeyão, CNCóhdè.^dá^Táipa^'"^ '"''''.. .' ^epdp^ado 'a .horj"', prÒRqzJò^Sr.^Prèsidenjte ^•p.rorogaria ,a Síssuo^ e(deci'd,iu,^Congresso 'negativa~mònte;; "en.tâo Jpeáindo a parav.rà '', '

Õ Sr.'Ministro dá Fazenda dissei que'ó Governo não tem meios j^bsolutamente,' .quê' roes-mo a discussão que tewT-havido lhos terá tolhido de todo-, "e que elle Ministrai ia-entregar A Pas.ta ($a Fazenda.,, porque sem, rn^ips. nàp 'PP-

O.Cçngrcssp õm^aúeriçao, ás',razoes çlo Sr '- pr^cíede.MVp'. cova' -Vftt ^

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DIÁRIO "DÓ GOVERNO!

«S!

se fez no Porto, e. qtíe não sejam exceptuada» •as antecipações do Contracto do Tabaco. ' O Sr. Ministro da Fazenda fez algumas observações a eale respeito, e notou que qualquer alteração que se-fizesse no Projecto, o negocio não se realisaria com o Banco, que tinha concordado flelle, e para mais validade exigiu que passasse nas Cortes como Lej.

Consultou-se o Congresso sobre o Artigo 1.°, e foi npprovado, ficando prejudicada a primeira parte da Bubstituição'do Sr.Garrctt; e quanto á segunda, posto a votqs foi rejeitada.

O resto do 'Projecto foi 'approvado em todos os seus artigos sem alteração.

O Sr. Fernandes Coelho fez uma declaração (segundo podemos perceber) para que com aap-provação deste Projecto sem alteração, atten-dendo ás observações feitas pelo -Sr. Ministro da Fazenda, se não entende ficarem os Deputados inhibidos de poder prqpòr quacsqiier outras medidas a tal respeito.

Ò Sr. Presidente dando a Ordem do dia para a Sessão seguinte, levantou a presente sendo 6 horas da tarde.

LISBOA, 9 DE SETEMBRO.

No Periódico La fíespana, de 30 do pnssa do, se encontra debaixo do artigo = Correspondência estrangeira:= o seguinte:

«Lisboa, 19 de Agosto. O que até hoje tem succedido e interessante. Mosinho d'Albuquer-quc entrou em Leiria com tropas commanda-das por elle em occasião que es tu Cidnde tinha proclamado a Carta: Caldas e Alcobaça segui-iam d mesmo exemplo. Júlio Sanclies disse Sex tateira nas Camarás — que só trinta e tanto liomens do Batalhão d'AIcobaça tinham pró clamado a-Carta = ; porém das galarias saiu uma côa, que disse = são700'a 800homens—• todos se calaram, e ninguém replicou. Ante da noite' o Duque da Terceira se retirou desta 'Cidade (Lisboa), levando todos os cnVallos e mui ris da Casa Real, e foi reunir-se a mais de 1:000 homens que o esperavam em Queluz, ed Irando neste numero muitos Ofliciaes de posto superiores, como Loureiro, e d Barão de Ca cillios, ctc., c mais adiante deste ponto estava j .i toda a guarnição do" forte de S. Julião da Barra com os presos pedristas qua alli se achavam. Saldanha suíu deiCoimbra com rnaís di 3:000 homens de todas as armas, dirigindo-s a está Capital: um Offícial da Guarda Muni cipal ctiegudo hontem do Porto peloVo|iòr diz que alli estavam desgostosos, porque Saldanh; para lá se lião tinha dirigido; pois que todos r esperavam com os braços abertos, e que alli s fallava sem piedade' contra a Constituição d 1820. ' , '

.«Todos julgam que por toda a semana qu vem estará concluído tudo.

'« Aqui se trabalha nas linhas, e em corta os caminhos, porém djzem as gentes pensado rãs—qiie não ha, nem pôde haver resistência.:

lísía noticia assim communicada desta Ca pilai não precisa os nossos Cotnmentarios;'dei xanios os gentes pensadoras, a que' sé refere seu auctor, explicar-a resistência nas''linhas a victoría do Campo daFeiru, e a fuga de tan tos mil homens' commandados por Saldanha Terceira. ' ' .

, AS PnETENÇÔES PÔS REVOLTOSOS, , .

TODO.ó homem que reflectir um pouco sobr 'às pretençòes dos revoltosos conhecerá di

'•'protupto 'que elles só tem por alvo o seu Inle resâtí particular, e não a felicidade da sua Pa trio; e que a guerra fratricida com que estat rasgando o'seio delta não e' para substituírem um systema político de Governo por outro sys-tema, mas sim e unicamente para empolgarem de ooVo o jioder, e.continuarem na abominave1 pratica dVdevoração. Sé a Carta de 26 fossi ainda a lei vigente, e esses degenerados Pòrtu guezes TioP qualquer^ circumstáncia se achassem na posição em que os temoí'visto há'om anno n*esta parte, tiâo duvidamos* affirmar.que a ré belliâo que ora promovem a favor delia," a pró

'-inòyiéríam corítra cUa mesma'i; W ,esse"/òsse Q •único arbítrio que-lríet restasse pattf $fe'dàsèn%o« learém â«s rédeas do 'GróVernò. A' Cartá'de 28

pois um "mero pretexto ; ,é"um meio para cucarem ao complemento de suas damnadas. teri-ões. , . '. t .'

Se os revoltosos pugnam pela Carta Constrr ucional, porque nella se encerram QS condições de um Governo monarchico-representativo, pugnam debalde, porque foi'esse o Governo proclamado em 9 de Setembro; é esse o Governo que temos tido, é essa a forma de Governo que havemos de continuar a ter. Nào podemos pois persuadir-nos que se combata pela existência de uma cousa, que realmente existe. Haverá por ventura na Carta de 30 um áó principio que possa conduzir á felicidade da Naçáo, ou a assegurar a estabilidade dó Tlirono da RAINHA., que desde a .revolução de Setembro ate' hoje tinha sido controvertido, ou reprovado ? Pêlo cofl-trnrio, desses nem um só foi esquecido, e pretendem-se ainda estatuir outros, que ao mesmo tempo que deixem salvas, e, se pôde ser, mais firmes as verdadeiras prerogativas da Coroa, ppnham a nova lei fundamental em harmonia com as necessidades sociaes, e as liberdades dos governados mais a coberto dos abusos dos prepotentes, e das arbitrariedades dos Governantes. E então onde é que está a liberdade perdida,-que se quer resgatar?! onde menoscabados "os direitos imprescriptiveis da Magestade, e ate (oh infâmia!) desacatada a legilimidadeda Soberana, como apregoam os fautores da revolta em seus criminosos delírios?!! Elles bem sabem que caluinniam ; elles bem sabem que com o maior disfarce recorrem a tão refalsa-do e indigno pretexto; elles bem sabem em fim que os factos na presença de Portugal todo, e do Mundo inteiro, lhes dizem redondamente — que mentem =7; mas é este um meio de il-ludiiem os irreflectidos e incautos: os seus fins são outros.

Quando a Nação está hoje exercitando os seu» maiores direitos na reforma, e complemento de suas Instituições Políticas, por meio de seus legítimos Representantes juntos em Cortes, e pelos modos e formas com que todos os Povos livres procedem para esse fim , segundo as exigências dos tempos, e seu estado de adiantamento social, custa a crer que um punhado de ambiciosos e frenéticos se atrevam a disputar-lhe esses tão sagrados direitos!! £ appelli-dam-se liberaes e amigos do seuPaiz, e querem impecê-lo na marcha do progresso!?... Quem haverá ahi tão demasiadamente crédulo, que os não julgue de niá fé nas suas proVnessns, que não reconheça (não nos cançaremos de o repi-.zar^que a Carla de que hlazonam é um pretexto para entrarem de novo na,Governança do Estado, c acabarem de-sugar os últimos restos da substancia publica? Lembrem-sê os Portu-guézes que esses mesmos homens que'agora levantaram o grito da rebelliào, e accenderain o facho da guerra civil nomeio da paz, e datran-quillidade, são os que reduziram por seus desperdícios e malversações este desgraçado Pai; á penúria, e deaorganisaçâo em que o vemos Lembrem-se que são esses os homens que o abandonaram na ultima hora do combate contra a enthronisação do despotismo, e cobardementi embainharam a espada .quando a Pátria tanto delia carecia : foram esses, e só esses, quem nos deixou entregues ás fúrias do Tyranno. Desenganem-se todos oqyelles que por desgraça ainda os seguem , que no momento do triumfo só para QS caudilhoí chegarão os louros da victo-ria, e na.hora da derrota, e da fugida por el-lês só esperarão novos Belfasts. Dos sacrifícios) que fizeram a prpl da,RAINHA e da Carta sou-bèroijn.pag^r-se cpm7ênorme usura. Do Throno receberam tiíújos^ condecorações', grandezas do Povo os seua bens, 'e o seu'ouro. Ingrato roubam-lhe hoje o'socego, porque insaciável querem novos prémios, e novos sacrifícios. Èis-aquf, Portuguezes, quaes são as pretenções dos revoltosos. ' /

• ' : ' ÁNNUNCIOS.

BANCO DE LISBOA.

. A DIRECÇÃO do Banco de Lisboa ha de Tender em lei-J\. ISo publico, no dia 20 do corrente, na Praça do Com mercio, pelo meio dia, 578 sacas com unella, vindas prox mamente- das Ilhas de Cabo Verde pelo Brigue-Escuna Con tancia, por conta da Faieiula Nacional, com as condiçSe que hão de ser presentes 10 acto do mesmo leilão, no qual s comprehenderao-oito lotes de uma, edoassaoas, para qu as Fabricai Nacionaes se possam prover deite género, em co formidade da Portaria do Thesouro Publico, em data de 1 'de Jfo*embro próximo panado, dirigida á mesma Direcção. Banco dfl Lisboa, 9 de Setembro de 1837. = José Silvest .de Andrade, Secretario

, particular das Fregueiias da Ajuda e Be Ifem, em observância dp Decreto de 16.de Agosto ulti fao, • tftkts Iníi«ic(j8èi unezu faz publico, que. no dia 12 d

Setembro de 18S7, 'abrirá o Cofre das referidas Fregnezias na ua da Junqueira n." 28, 1-° andar, para receber extraor* linariomenle, com o praso de 20 diat contados da dita data, as 10 horas da mnnhS ás 3 da tarde, o que os collecttdog pagarem por conta de suas collectas*, vencidas desde o 1.' de raneiro de 1834, até 30 de Junho de 1837; Isto com um bc. eflcio de 5 por cento, na conformidade do citado Decreto.

OR.BCBBBDOII particular da Freguesia de N. S. da Pena annuncia,' que no dia 12 do corrente, por vinte dias iccesiiTos estará aberto o Cofre da: mesma Recebedoria, na ua da Mouraria n.° 41, 3.° andar, para receber toda e uer quantia que os devedores n Faienda Publica, poc Decimas e Impostos annexos, decorridos deide p l." de Janeiro1 de 1834, até 30 de Junho de 1837, entreguem por con-a de suas dividas, e isto com o beneCcIo de 5 por cento das [Uanlias que entregarem em conformidade do Decreto de 16 lê Agosto ultimo, e editaes já nfflxados.

OHKCEBBDOR particular das Freguesias de S. Vicente, Santo André, S. Tbomé, S. João da Praça, e S. Forge, em observância do Decreto de 16 de Agosto ultimo an-iuncia, que a 12 do corrente mez abrirú os Cofres das ditas Recebedorias na rua dos Cegas n." 3, (Freguezia de 9. Tho-mé) por 20 dias, desde as 10 horas da raanhS,_ até ai 3 d*

ORecEBUDon particular das Fregueaia» deSacavem, Oli-vaes, e Charneca abre o Cofre das ditas Recebedorias no dia 12 de Setembro no largo da Encarnaçilo n.° 3; el're-ueaia de S. Jo3o da Talha, no largo da Debedel, para receber o determinado no Decreto de 16 de Agosto ultimo, es» lando o Cofre aberto desde as 10 horas da manhl até ús duas da tarde.

OR.BCBBBDOR particular das Freguezias de Santo EsterSo de Alfáma, • S. Sebasliilo da Pedreira fai publico, que no dia 12 de Setembro de 1837 abre o Cofre dasauns Recebedorias , para receber no prato de 20 dias as collectas de Decimas e Novos Impostos que se estiverem devendo dos an-nos de 1834 a Junho de 1837, com o beneficio de 5 por cento de menos, na conformidade do Decreto de 16 de Agosto ultimo : o Cofre estará aberto para a Freguezia de Santo Es-terSo de Alfama, das 8 horas até o meio dia, na rua dai Portas da Cruz n.° 65; e para a Freguesia de S. SebastiSo da Pedreira, das duas horas da tarde ás 6 da mesma, na Praça das Amoreiras n.* 16; e todos os collectadcn devem vir munidos com a guia do raodello A, que tracta o Artigo 4 das lastrucçSes de 17 do dito mez.

g /""VCoNTADOR de Fazenda Provisório do Districto de S.iU-\J tarem annuncia a todas os pessoas responsáveis por collectas de Decimas, e Impostos annexos nu mesmo Distri-cto, pertencentes ao anno de 1834, inclusive até 30 de Junho de 1837 , que pelo espaço de 30 dias a contar do dia 18 de Setembro em diante, estarão nos respectivos Concelhos 09 Cofres abertos para aqnelles que se qaizerem aproveitar do beneficio que lhe concede o Decreto de 16 de Agosto do corrente anno, etc.

n OBOCND*. feira 11 de Setembro, na Praça Publica doa O Leiloe», se ha de arrematar uma porção de uvas da vinha pendente, uma porçío de trigo, milho, e a palha doa mesmos fructos, que tudo se acha no logar de Telheiro»: i EscrivSo da arrematação = Negreiros.

^fV IVT* tarde do dia 13 do corrente se ha de ar-10 _ffjj*jr J-^l rematar na Praça do Deposito Geral uma 49ílili) propriedade de casas na rua nova da Piedade, junto á rua de S. Bento n.° 54 a 56, com seu poço, avaliada na quantia de 650&000 : é Escrivão =: Couto.

ELO Cartório do Escrivão da 4.a Vara, Anil .M'*'f f tonio Maria Ferreira, correm edictos de 30 dias, a requerimento de D- Calharina d'Asium-pçSo, ,para mostrar que o seu prédio n." 27 , sito na rua da S. Chíistovfio,' Freguezia do mesmo nome, se acha livre e desembaraçado: quem se achar com direito, ao dito prédio o vá deduzir no termo da Lei, perante p .dito Escrivão r com pena de rebella.

MToAQUiH deMello Sousa e Menezes tendo con* «l tractado cora D. Joanna Kita Grandio, viuva de António José Grandio, sobre as Fazendas que eita possue em AS Fregurzlas de S. Thiago de Ca-marate,-e S. Bartholomcu da Charneca, convoca a todas as pessoas, que forem credores á dita D. Joanna, ou por qualquer motivo se julguem com direito aos seus bens, para qua se apresentem na sua casa, ao campo de Santa Anna n." 18, no praso de 15 dias contados da publicação deste.

13 TO8B> Callado, da Villa do Crato, habilitou-se como cl parente o mais chegado do ausente António Tararei, da mesma Villa, para a administração e curadoria dos bens deste, nos termos da Ordenação do L." 1.°, tit. 62, $ 38, chegando a deliberar o Concelho de Família do mesmo auieu-le, a entrega dos referidos bens, e isto tudo antes de estar em execução a nova Reforma Judiciaria; ta&i fallecendo o dito José Callado'antes de se ultimar a entrega dós bens, perten-dem agora seus' filho» Francisco Callado ,'/e Henrique Antunes por cabeça de,sua mulher Anna de JeíUS, da sobredita Villa, habilitam-se perante o Juízo Ordinário daqueile Julgado , como herdeiros daqueile seu fallecido pai, e sogro, se-

cens; o que lazem puonco, para que navenuo aiguni interessados que se presumam com melhor, ou igual direito, se vSo habilitar para isso naquelle Julgado', alias findos os primeiro* quinze dias depois do ultimo annunclo não serSo ouvidos. •

14 n^^ib TOLtErí' morador na, rua das Portas de Santa ÊSESJÇ «J Catharina n." 29, 1.* andar, acaba de receber jum grande sortimento de luvas depellica, primeira qualidade ; assim como chailes, gravatas de selim de feitios modernos , e muitos outros objectos do ultimo gosto.

>^W T BILÍO de reíojps da sala, porcelanas, apare*

~ £ÊJE*k l  lhos de chá, sedas, crislaes, espingardas d»

| caça , candeeiros, cbailm, chapéoi de sol, e ou-

' «l trás diversas bijouterias, Terça feira IS de Selem.'

bro, ás 11 horas, na rua da Prata n.° 74.

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