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DIÁRIO DÓ GOVERNO.

í 207

se que'a siiít cxpeiierfcia parlanfentar lhe tem moMrado que sumpre que os Minislios leni sido ifTiialmcnlc Deputados, o Governo lem Andado COIH mais enorgia: disse que pela natureza lunnnna , por mstinclo natural/ logo que uru homem vier nestes locares, e olhar para as cadeiras 'dos Ministros, e se lembrar qiie não pôde chpg.ir nlh , torhn-se logo inimigo df) Poder; quando peld contrario sempre traclará de fpr conteitiptáçiio no que for jnslo para com o Governo; Notou que o nosso' Povo e' verdade qde não ciltogriu ftihda ao perfeito gráô nas eleições ; rrtas ](ôuco a pouco c!IP. melhorará, uma vi;/, que b iiíi'o upouquentcm corn eleições senào rJarii us "cousas príncrpaeá, e não para tudo qiiknlo tin : que deseja que ai nossas «leiçòVs rl»f>g\tem oo~gráo de'não ser necessário fazerom-se a surrclfa; mas que o Deputado se apresen-fe fráncalnéiUe", ftíça a sita profissão cie fé po-lilieti', e dép'0is'dislo diga, se com esles piin-cipioa me quereis, aqui me tendes, e'que o Poro-enlão eleja cottio entender. ' Alòslrou nra o executivo, Stím "liccngn. de sua Camará, não bastando, lem alguns inconvenientes,-e por isso vota conlrn elle.

O Sr. 'Mítnoel-António de Vasconcellos defendeu ; 'e explicou a sua emenda sobre a h-cthça da respectiva Gamara para sahirern seus membros para Ministros d'Estado. t

O Sr. Fernandes Tiiomás ratificou boje a irtia opinião manifestada hontem ; ofendo combatido' os argumentos produzidos contra ella, coritluiu votando novamente porque osMinis-ttos tVEstado, que forem do Deputados para ó Ministério, possam ser reeleitos. Mostrou, que uma das razões por que, apesar de se núo terem por vezes podido formar Ministérios, se. não iiradosi desta Camará , tem havido assirn niesmo tantas dlflkuldades, c porque nenhum Deputado se-quer arriscar á perder a sua cadeira de Deputado pelo logar de Ministro de Estado, que muitas vezes é por 15 Ou 20 dias. Disse , 'que se não houvesse o nexo necessário entre os Corpos Legislativo e Executivo, que se esta medida não passar, então protestrirá contra o Veto absoluto, c contra a dissolução da Camará, -que já só venceram , porque julga ambas estas prerògalivas pcrigosissunas nas mãos d'utn Ministério, que não tenha, logarcs nas Camarás legislativas. '

• O Sr. Leonel mostrou, qne tendo decorrido tanto tempo" -depois que a Assombléa cor.sli-tuirito'ddrmttia o erfo de não querer que o Ministério podesse stír ao mesmo fempo do Corpo Legislativo, aiilda nenhum escriptor escreveu a favor de'thl erro, antes pelo contrario todos ó tetri reprovado V è todos os Governos representativos tem adoptado o contrario do que quer a*Assembléíí constituinte; c perguntou, se Portugal q"utria mostrar que está muito ndianta-dt>, adoptando o que todos julgam nláo. Disse que nqui nestas cadeiras é que se conhece qual e'É a verdadeiia política dos Ministros , e não sGíido-elle^ pertencentes ás Camarás, não pôde ctínhecer-se. Fàllou largamente sobre a"mate-rfa ; concluiu fume na sua opinião munifesla-dn hontem.

• O Sr. Sampayo Araujcr foi de opinião , que nem o Ministério possa stír Deputado nem Se-íi'addí, .riem o Deputado ou Senado? possa ser Ministro; neste sentido produziu difíerentçs ár-gtímdntos. -

'O Sr. Presidente, tendo entrado na Sala, ptíhderou ao'Congresso, que o seu estado dtí fiáudtTlhé não permittia loniar a Cadeira da Píèfeidencia. •

O Sr. Galvâd Palrha'ehi urn lorrgo discufso íríhrliftíítod- a s'ua op,iniâo, votando que possam 'sahir da Cani&ra os Ministros, alai que-nfio possam ser reeleitos;

O Sr'. João Viciòrino teve a palavra, ò respondeu a alguns argumentos produzidos cbll-tra a sua opinião. •

• O •uiesmc' fez: t> Si,' Lopes Monteiro*

, Julgou-se a matéria sufficientemenlc discutida.

Suscitou-se uma pequena questão sobre o modo de propor, c decidiu-se finalmente que se propozeasem os seguintes quisitos : 1.* Os Senadores ou Deputados podem ser no-

meados Ministros cTEslndo? 2.°-E' necessário o consenso da respectiva Ca-

mnra ?

3." O Deputado ou Senador que for nomeado Ministro d' Estado, dei xá' vago o seu lo-gftr na respecl/vn Camará-?

4.° O Deputado ou Senador que'tiver sido nomeado Ministro 'd'Estado, póde'ser reeleito?

Quanto ao 1.° quisilo decidiu ò Congresso que -a votação fosse nominal ; e 'procedéndo-se á chamada', disseram opprovo Os Srs. Alberto Carlos, Cosia Cabral. • Sá Nogueira. . • • César de \rasconcellos>^ Duarte Campos. ' Vieira de Castro. A. M. 'd* Albuquerque. •• •Pereiia Vera. :

Nunes de Vaáconcellos; Borralho; ' • •

Pereira Leite.'

' Fernandes Coelho. - • ''" ,

Baião do Casal. '• ••

Ballhazar Machado." ' "

Bazilio Cabral. • • • •-

Gorjào. " ' ' ' :

Sampayo Araújo. : ' -

Barão dê Noronha. - • • "

Conde de Lumiares.' ''

Fernandes Costa. • • ' ' •

Marreca; Gomes da Motta.

Soares Caldeira.

- J. M. de Andrade.'-Pòmpilio da Motta.' Oliveira Baptista. Freire Cíiidoso. João Alberto.

Pina Cabral. . Lopes de Moraes.

Teixeira de Carvalho.' ' Soares Luna.

Tavares itibeirp.

Silveira de Lacerda.

Judice Samora.' " Galvão Palma.' •

José Estevão. ^ '

Pinto Bastos. "

Pinto Bastos, Júnior.

Derramado.

J. Liberato.

Sousa Pinto Bastos. -

Lopes Monteiro.'

Osório de Castro.

José Caetano de Campos.'

Branqumho Feio.'

Pinto Soares.

Corrêa TeUes.

Campean.

J. da Silva Passos;

- Costa Pinto. Mendes de Mattò's. .

' . . I. Pisarro.

. Leonel.

, Sousa Saraiva.'

Moreira M aia.' L. J. Moinz. Macano'de Castro.1 VascoticelloB Dclgnde. Alves" do Rio. M. A. de Vasconcellos. Peraxe. Franzini. M; de Vasconceílos Pereira/

- Midosi. _ , Salema.

li/ Machado Salazar.' Jl. de Menezes.

- Furtado de Mello. Fernandes Thornás. Valéntim.-

Ochôa; ' • '

Visconde de Fonte' Areada.' ' Visconde de Beire.1 E disseram rejeito Os Srs.- João Victorirto.-

Henriques Ferreira'. Soares de Albergaria.

• Ficando approvàdb o quisitò pôr ^3 fotos contra três. . " ' , ,

O segundo qaisitcr consultado o Con'gre'3sb sé1

a votação devia ser nominal, decidiu, que não* e posto a votos foi rejeitado.

O terceira foi approvado quasi unanime-mQiite.

Sobre o quarto quisito resolveu o Congressoj que a votação fosse nominal, e feita á ctíatua-da, dissera"in approvò Os Srsl Braarncamp.

Sá Nogueira. •

Cezar de Vasconcellos.

Vieira de Castro.

A. M. de Albuquerque!

Pereira Leite.

Fernandes Coelho.

Barão do Casal.

Barão de Noronha.

,Co'ride de Lumiairs. >

Rebello de Carvalho!

Fernandes Costa.

Marreca.

Pòmpilio da Motta!

Fieire Cardozo.

J/oão Alberto. , ' '

Pina Cabral.

Lopes Moraes.

Teixeira de Carvalho!

Soares Luna.

Silveira de Lacerda.

José Caetano de Campos."

José Estevão. l

Derramado. ', José Libera to,! " '

J. da Costa Sousa Pinto Bastos.

Lopes Monteiro. '.' . José Osório. •

1 Campean,

J. da Silva Passos.

Soaies de Albegariá!

J. Pisarro.

Leonel.

Maia e Silvn!

L. J. Moniz.

Macario de Castro.

Perache.

M. de Vasconcellos Pereira!

Midosi.

Salema.

Fernandes Thomást \

Visconde de Fonte ArcadsL E dissfira:ii rejeito Os.Srf. Alberto Carlos*.

Costa Cabral. ' ' ' '

Duarte Campos! , " Pereira Vera.

Nunes de VíiscdncelJosí

Borralho.

Bàlthazar Machado.

Bazilio Cabral.

Gorjào.

Sampayo Araújo.

Gomes da Motta.

Mont'Alverné.

Soares Caldeira.'

Prado Ppreira. " '

J. M. d'Andrade.' • ''

Tavares Ribeiro!

•Judice Samorá.

Galeão Palma.

J,. Caetano de Campos.1

Ferreira Pinto Bastos.

Ferreira Pinto Bastos, Júnior1.'

Branquinhò Feio."

Corrêa Telles.'

Costa Pinto.

Henriqiies Ferreira.'

Mendes de Mattos'.

pliveira Baptista.

Sousa'Saraiva. •

Alves do Rio.

M. António de Vasèoncellois.'

Franzini.

R. Machado.

R. Menezes. ,

Furtado dê Mello.' ' :

Valerítirn.

, Visconde de Beire. ,

Fica'ndo' approvado" o quisito' por 4Q vtítoá contra 36.

O. Sr. Alberto Carlos' teve à palavra' para explicações, e dirigindo-se' a um Sr. Doputa-Jo, ratificou Certos factos da historia da revolução Fráriceza, a que alludíra hontem no seu' discurso, offerecendo ao mesmo Sr. Deputado, a quern alludiá, a nota. das paginas e livro em" que sé achavam.