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0IÀÍUO PP GOVERNO.

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Jjens de. queiçítá recl\e,ada -por todas as ordens do Estado. .Mós a urn» (jleitora) do ppvo, iq. cluiqdp no_6cuJ)ojo a sorte de todos os dirqitos, •interesses, e .opiniões das tre> distinct^s c|asse$, cm que naturalmente aç dividern. -tQda.s aspocju-dades modernas, antolha-se-me como a boceta de Pandora, que s,e ppde abrir uma vez para lançar no paiz até ao ultimo doe males; sem vév algum EpjmMheuvquç poijsa fecharia a. tempo da. não deixar escapar tampem, o ulliii)o Projecto; -Calhegorios, que re-preaentam incoin,tet>.vaxelmorj- s.e encobrem dcbaij^p dus1 cotes1 nãcioifiMjS ! •

Popois-Ue-Voc ossiin reassumido e considera-do, a queslàp dc.bn.i;Xi>,.dii5 suas ruluçpcs genéricos, -reiéla-mg re*P

.

()' illusfae- 7)e^v/flfío por .^acir íioi que n '•/_)« fiiwcavjçM caminha.^ á 'conquista 'de todos o» Governos ; e que cm

' ttrenè nâj). havcrfa ouírò prtvilfgto senão <_ p='p' _.o='_.o' _0='_0' ep-arçjoçí='ep-arçjoçí' qte='qte' ynindçf='ynindçf' _.çh='_.çh' nunerv='nunerv' tt-='tt-'>

*5>rf)g-nasí»co aã desejo. , Unha, pjfirniadf). 974$ a ciasse media nunca chegaria a absorver at ou-

*" 'iras 'c/ássís dti Sociedade. ' '

Sj. Presidente ? sp eu nua desejo etla. 'con-, qu\sia da Dem.ocracia ou da elipse, m^diu só-

*j° as Qiilras uta**-»* f*. S.aet«di»d.e, provo que ií~v!lo'sou avarcnt-». "-cai ambiciosa; porque cg-W: 4. vi séctR 'Io, e*. "..a,rada dos cmiijuistadores

','cugtima. paila me caberia nos despojos dos vpn-

-iCÍdqs: irtíts psiflu firmemente cpn.venoidq que , • -'a segurança da propriedade, o concurso de forças, a divisão do trabalho, o augtneiuo c a

-cotiservaçâo dus luzes são os benefícios po.r ex-

. cçllciicia d;i ordeni social; que no p\ojfrosso

- natural desla oclmin SPU logar pioprit? tod»>s ps .candidatos de fortuna ; e que o numero dos felizes au.gmenta constantemente. Eítou igual-iDeote persuadido que, o fenómeno polilico que espera p illu^re Deputado, nem e muito para desejar, por ser incompatível com o boa economia social'; nem c possível, pois que já tinha tempo de «e ter verificado desde 77ti an-~nos antes da 'era de Chfislo, de que datam os tempos históricos. O erudito uuctor dn historia das revoluções antigas e modernas, apenns pôde. descobrir nus Republicas Gregas uma sbm-bra desta idade de ouro em A thcnus ; mas lá

'mesmo observou q>)e, um Orador wa Tribuna, com tanto que soubesse enfiar Irares, fiuia hoje envenenar Socrates, amanhã bnmr P/iocion, o quo o povo soberano tinha sempre á sua lesta Pisistrqto s fjipias, Theinisl.ocles ? Periclrs, jílcibiades, ou alguin-oulro. Ji n'uma epochu análoga da sua mesma pátria, v i' u um iriuin-víralo de fabricadores d"e cudaverus inandar á

'guilliptlna ínais de 80 mil1 vicliinfis de todas ;ib j_er/\rchiíis j' de a.mbos os sexos, c de todas as

.'idades ! '

Desenganado enlão de^que não .era possível 'a igUaldade e a justiça na sociedades humanas', ex\asiôu-se com a sublimidade do discuY-sb de Rosscau sobre a órigeni da desigualdade das condições dó homem; e foi gosar da ver dndeira hbcidade entre os selvagens da Canária, ..oudj? p"Afftu.'lyna. deliciosA n.QÍtrev em mais 'deliciosa companhia, que eu lhe não cnisejo ! Alii. mesmo nào se esqueceu do dar orde-ns ao ~HoHandez , que o acompanhava. Tanto a son insçu o doiiiMiava o amor da superioridade ! Depois dçs,ta e d'o,u.t.r^$, viagens, é ^.. Ex.1* o

Visqonde., de Chateaubrian.di, de quem o hpn>-rado Membro", a quem respondo, nó* leu aqui duas paginas em menoscabo da Aristocracia !. Q hoiirqdo Membro, que não gosiq de cita-coei, depois de nos ter citado como aujh,orida-d,QS irrecusáveis QdiUon,, JSarrot, Aíaugwn , e o vet\erayel Lofayetle, pareceu .incommoda' dp çolp ,o. rqtjexp da luz da.veneranda galeria, que pvi líie ha,via pateóteado do lado contrario, com qs bustos de Cícero ate Montesquiçu, e de Fox até Benjamin Çonslãnt, Mas o que mais offendeu o illustre, Deputado, foi esta asserção ii]Qtivadq do /Ichiiles da, Uberdade ,i)a Txibu-uu. Parlamentar. «Quando se colloca um ba-* itien) n'tirri logar ttio e)t;vado

O UlustteDeptitado, yvsppndqndci, ftuma das ipi.nluis, considerações eto favnr da Camará v|-, taíiciii dos Senadores, em quanto eu .figurnva; esta instituição camô o, raalheon das Brandes iÍlus,traçpcs sociaeb viyQS ,, cqmo p fim de uiu.a carreira aberta a todas as ambições uob,rcs.; como uma recompensa legitima do desimeresse ,< da coragem,'e do patuotismo,- |>i;opriíi. igual-: me.nle'para servir d,e estimulo ás classfjs,e.leva-. das da Sociedade, a fim de se applicaçeri} aos' estudos peiviveis. da sciencia, _da pplitica e, administração dos Estados: rcs>pendendo , digo, a esta consideração , fez uma invcc!,iva., «íflar-'ga contra o Senado, que imaginou, logo composto exclusivamente dos. taleiitos,, e dfís.hezes , a rnais iiuupportavel (lê todas as ^/Jri(loffa,GMis,j--e dos Empregados Públicos-, a quew i>vr. çffe modo eu queria entregar a bolsç, fio íp.QP».,' ,que-. era o meiimo q.ue, entregar oí co{i(riòu(ri,(es a,os recebedores! , , •,

O i l lustre Depurado cm toda e^la di«cus^âo, tem |niitad.ô a táctica do ultimo .dç>s Hora-. cios , contra «s Curuicios. í^àp .ppd;endq çç>m-b.it

Note que faxcndo a cerj&ura • aos talentos, além de ser í-u^vatq á uature?^,rfa^ a' cçnsura, u diins Camarás horriogenças, g electivas', onde só pode prevalecer esta espécie de-Aristocra-cia. Noie mais.que a min.Ua Camará do& ^>ç. nadores, áleSri 'clas"outra's, diferenças d.a,,Caiua,-ra dos< Deputados, 'o.iiida se distinguir;!, desta, ern não ,ser.,compo^ta (elec^ivamente) d.ç, dons terços de Empregados Públicos, como aactiií)L; mus &irn. dedons terços-dos lyaiores coutribuin-tes da naçno! • -^ .

Porém , Sr. Presidente, o que mais te:n posto em tortura o ineu. adversário da opinião , e sseus-amigos po.tyticqs, c a resposta cabal ;io argnrnen.lp, que ;e.u fiz aqui, peja primeira yen,, que funda al'necessiíjade de declarai in,umera-VPÍS os -Sena.do.res, a fun-de poderefnv.dJs^erppe-. uhar cornsuOicie^teJnpIepen.deocia, da Cjor^a, e do Povo as .elevadas- fun^çòes. qi^ lh.*}s, dejera ser contej-iJas c.o.m0^,^11 izçs dos cri.mc5, .quí forem commetlidos pi-los Príncipes de sangup, da Casa líeal , c'doj-qu.lros grandçi do- Reiq.0 , e dos alio$ furiçcioHarios do Estado:. Uns .lêem pretendido negar aos Senadores, toda,*, a^ fuuc-

coes.de uma alta Corto- Judiciaria., e fazer julgar os grandes da terra pelos mesmos, Jui/es,, .que dev.em conhecer dos crimes da cornmun^-dadc dos Cidadãos; e querem quo um Juízo composto de homens, crpafuras e dependentes dos criminosos, tenha, assas, de .Valor •, e inle-.grida,de) para.deciçlii contra1' os seus sup'erioiesj; investidos de tudo quanto ppde impor respeito qos sentidos, e ú imaginação l Outios lêem negado qj(e j u iuajiipvibilicía.de. dos Juizes, seja' neccssujia paia manter .n .sua independência; e U:tn;pre|qn,dido disputar na Urnn eleitoral os logures da Magibti atura,, como os de Senador, c L7cpuj.ado,. Venham roais-, ambas estas novidades para cm Indo sp,p,u/ucer a -nossa com as nutras,JVlonarcbias'Consti,Uicionaes da Europa. Mas o meu especial adversário, é ao mesmo tempo irien amigo, qug não quer que os Senadoras sojairj Juizes, djsse que o independência «e»/e.ste uma garanliii,, e que, naqneiles é init,perigo j c desafiou a todos pftra lhe responderem. E» lhe respondo que a independência absoluta , seria utrr perigo tanto nos Senadores como nos. Jin-{04 ; mas que a'dependência iinrnediata- çi'iinfs c- d'outros, quer seja da Coroa,, quer do Povo, que os elegesse e do imitisse a seu arbítrio, seiia ainda mais calamitosa nos Senadores que nos Juizes ; porque uma Lei má irnpoita iufi-~'las> más sentenças,!

Si. Presidente, vou-tn,e sentindo cartçado: os íjieus ilkistrcs adversários, a l e'm. da» vanlaj gfiis uioraos,, que tem sobie mun, lambeu) me excedem cm vigor físico., Eu. q.uizera responder a todos 05 seus argumentos para o que. trazia nolns. Mas faltarn-me as forças: c o meu noj bre aujigo, o Sr. Baião da Ribeira de S.ibro-sa me t(ro'u a necessidade deste trabalha. Não. posso com tudo deixar sem observação o. que os advogados da opinião contraria, tem

Eu respeito as nossas procurações., como a vontade expressa dos nossos Constituintes, quc-10 dj/ér, d? Ioda a fiação. Portugueza. , i\las nd.rnjllindo de graça, que ellas, tenham algum vicio, desde que Jiós as ratificamos por um ju-rpinepto ú face dos altares, em que proinelt|« mós cu,inpr,i-làs , não FIOS resta-paira aL(en.)at,i-v^» envce 9 cumprimento, ft.o perjúrio., ' .

Sr. P.re.sideiUe : Se todus. as consideracòçs, que levo feitas, e que me-parece serem capazes de nos persuadir que,-, t^oto os .princípios do direi* to Publico philosopllico, como-os factos djs revoluções das sociedades, c dos interesses reaes dos societários, de nccordo com n letra, e espirito do nosso mandato, nos obrigam a constituir uma Camará de Senadores, como SB pia-põe.no.'Artigo 4>f) do Projecto;-se todas- estas considerações não são ainda bastantes, para nWM; irlgiin-s senhorei a esta condescendência f rogo-lliès qnc *e inovam, ao menos por esta ma-xim.a.di* uma~authòridade, qun não pode ser suspeita aos liberaes da sua cor,, que e a d.o Abbade Sieyez. «.Devemos clavo r os nossos desejos ale á altura dos nossos direitos; mas reduzir os nossos projectos, á- medida dos.nossçs meios. ;>,Esta máxima é profundamente concei-tuosa:, ai de quem nãç>'attiogn1 toda a sua comprehensào! v -

Tenho exposto a iqjnhft opinião, e seus fundamentos com toda a franqueza-, e lealdade com que a.'professo, e a. sustento constantemea-te depois, que apparecí na Scena política. (jjpofado.y jlomem do P.ovo, ainda- não servi causa 'confraria á suo: Yffosej, 4 verdade. E' yerdade) poí elle, e para elle tenho sempre f)-gurado no pouco que valho,'q que sou; e é q gora mesmo, que, talvez desgostando alguma p.arte do, Povo, .eu estou servindo mais lealmente a sua causa l Escravo 4a? minhas convicções, direi o ultimo., pensamento que dieta a minha política. Justou iiUunaaiçnte convencido quç, se nós s,anccion