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Numero 257.

Anuo 1837.

ema.

TERÇA FEIRA 3i DE OUTUBRO/

Parte Offidal.

Felicitação da Depntação da Camará Municipal do Porto a Sua Mageslade Jl RAINHA.

SENHORA ! = A Camará Municipal da muito Antiga, Nobre, e Sempre Leal, e Invicta Cidade do Porto, envia-nos a manifestar ante Vossa Magestade, em nome dos seus ha-bitantes, a satisfação que lhe" resultou pelo feliz Nascimento do Príncipe Herdeiro da Coroa Portugueza, com que a Divina Providencia ha felicitado a Nação.

No momento em que a Heróica Cidade do Porto recebeu a noticia de lar» fclix suceesço , foi aquclle cm que ella julgou recompensados tantos trabalhos e fadigas que se viu necessitada a transpassar, pura restituir a Vossa Magestade os Direitos a seu Throno, e aos Portugue-zes a Liberdade.

Aquella Invicta Cidade reconhece na missão qire nos tia confiado, débil idade do Mérito, comparada c"in o Alto Objecto a que se di-dica, a com os sentimentos que animam seus Habitantes : porem sendo o mi iço testiiríunho de que ngora "podem lançar muo, aguardam outros momentos, em que possam dar livre desafogo ao prazer que retém no peito por tão feliz aconle-cinirnto.

Os Portuenses, Senhora, não deslizarão nun: rã da senda que a Honra lhes prescrevo, e a sua Alunicipalidade julga poder, -assegurar a Vossa Miigcstade, que as suas virtudes cívicas renascem de um para outro momento, paro durarem séculos.

Dignc-se Vossa- Magestade «colher com' bc-Dignidade a manifestação dosgratos e l w» es sen-timeutos do um Povo que ha sempre mostrado •desprezo-aos sacrificies, quando elles se dirigem n sustentar o.T.hrono de Vossa Magestade, e as Instituições Liberaes. " • -. . ",>

Retposta de Snd Magestade a RAINHA.

A EXPRESSÃO, dos-sentimeritos que Me envia a Camará Municipal em nome dos Habitantes da Invicta Cidade do Porto, é-Me sempre tão grata, quanto é viva a memória de seus leitos gloriosos, e de sua constância inabalável; e seu vivo interesse, e as felicitações que .Me dirige nesta occasiâo, ÇJJ°r um successo, com o qual tão intimamcntflie acham ligados os destinos da Pntria, e a Minha própria ven. tura, são um novo testimunho da sua lealdade, o qual Eu acceito, e recebo com especial agrado.

, Felicitação da mesma Deputação a Sua Magestade E l-Rei D. FERNANDO. SENHOIll = A Camará Municipal da Muito Antiga, Nobre, Sempre Leal,.e Invicta Cidade do Porto, como Órgão de" seus. habitantes encarrega-nos de Felicitar a Vossa Magestade pelo Nascimento tão desejado do Príncipe Herdeiro da Coroa Portugueza, com, que o Ente Supiemo, tem garantido a estabilidade do Throno da Augusta Esposa de Vossa Ma-

Não menos grata c ao Coração dos Portuenses a occasiâo que estf- feliz successo offerece a Vossa Magaslade para reassumir o Titulo de Rei dos Portiiguczes, com o qual Vossa Magestade estreitou os laços com que se acha unido a esta Nação.

, Se os Portuenses, Senhor., tantos sacrifícios tem feito ,- para sustentar o Tlirono Constitu-cion.al, e os instituições Liberae», vendo ago-

ra Vossa Magestade identificado com os Por tugue7.es j contam elles'nossa União a mais segura garantia, para a conservação e per m n -,nencia de tilo caros objectos; e não menos'con-tam -que Vossa Mageaacle será a primeira , o inabalável força para os'fazer tiiurnfur do'seu' inimigos.

'Digne-Se Vossa'Magestadc acollrer com Be jiignidade a expressão franca e espontânea da jMunicipalidade daquellc HeroicoiPovo, •

N. B. A Deputação era composta dos Srs. Luciano Simões de Carvalho, P residente da Cornara ; João José Coelho, Vereailor ; João Manoel Teixeira de Carvalho, ex-Vereador.

Resposta de Sua Majestade El-Rei D. FERNANDO.

RECEBO com especial satisfação as félicita-• coes, c os votos que a dislincta Camará Municipal manda manifestar-Me em nome dos invictos, <_ podeis='podeis' solicitude='solicitude' meus='meus' quê='quê' novo='novo' dos='dos' assefru-ar-lhes='assefru-ar-lhes' mais='mais' portuenses='portuenses' deu='deu' constante='constante' inabalável='inabalável' leaes='leaes' cujo='cujo' promover='promover' fidelidade='fidelidade' _='_' portuguezes='portuguezes' a='a' os='os' e='e' em='em' nome='nome' lustre='lustre' p='p' esforços='esforços' felicidade='felicidade' empregarei='empregarei' todos='todos' sua='sua'>

Felicitação da mesmo' Deputação a Sua Ma-- gesínde Imperial a Duquesa de Bragança.

SENHORA ! == A'Catnara Municipal da Mui 10 Antiga, Nobre, Sempre Leal, e Invicta Cidade do Porto, havendo-nos enviado a Felicitar Sua Mageslade n RAINHA, e Seu Digno Esposo, pulo1 feliz Nascimento do Príncipe Herdeiro da'Corôa Poitugueza , eCo-nhecQiido quanto são Acaras aos Portuenses u quem represeuta-ns sublimes Virtudes c preciosa Vida do Vossa Ma^c^lade imperial, nosru-crunmenTlfvu igualmente dr inanifcslnr na Pre-so.tiça do Vobsa Mageslade Irnpnnul eslos sentimentos vque jamais cederão o seu logai aos outros de m u noa prrçoi

Os-Commissionados da Municipalidade do Porto ao cumpri/ esta^missiio sentem sensações de prazer por lhes caber t~io grata occasiâo.

Digne.-se Vossa Magesliidu Imperial acolher benigna o testimunho de fidelidade e amor, que inunda os corações dos Portuenses, por quem

faliam. ---------

Resposta de Sua Magcstadc 'Imperial.

AGR VBEÇO-VOS, Senhores, os sentimentos, que'acabais de manife»tar-me, ecn nome da Camará Municipal da Muito Antiga, Nobre, Sempre Leal, e Invicta Cidade do Porto, sentimentos que eu não Posso Deixar de-attn-iuir á Memória que os Portuenses conservam de Meu Saudoso Esposo. Peco-vos que depois dó vosso regresso áquella Cidade, façais constar estes Meus Agradecimentos á Municipalidade que vos encarregou da honrosa Coinmis-são de vir felicitar A -RAINHA., Minha Augusta Filha, e Seu Digno Esposo, pelo Nascimento do Príncipe Herdeiro cia Coroa Portugueza, acontecimento Fausto é Consolador, com que A" Divina Providencia abençoou os Votos da Monarchia Portugueza.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DO REINO.

4." Repartição.

presente, a Sua M-agestade-a RAINHA o Ofiicio n.° 317 datado de 27 do corrente mèz, em que o Administrador G»ral interino doDistr.icto deCaátelloBianco declnra que, não pbdendo dar ainda umacparte circumstan-ciadn do encontro que tiveiain tio dia 25 do dito roez as Guardas Nac;onaes,ds.diver3os'lo-rares com as duas.Guerrilhas Miguelistas do 3. Vicente da Beira, e Lorigu, que se haviam

retinido na Serrada Estrella j nàVquer poreVh retardar a noticia de que os indivíduos mais -rtbslinados daquella iniqíia facção foram mortos, erompleUimente dispersos os outros: Manda ^a Mesma Augusta Senhosa, pela Secretaria (PPlstado dos Negócios do Reino,- participar ao sobredito Administrador'Geral , que Viu com. muito prnzer o sru Officio, e que Se reserva pa-•rá.dar, depois de obtidos"rrluÍ8 amplos f-sclare*-cimcnlo», os louvores de que se toruam tão di-gnos.os beiremeritos Cidadãos, que correram ás Armas, para anniquilaram aquelle foco du desordens, de roubos, e du assassínios. Pnlar.io das Necessidades-, em 30 de Outubro de 1837. = Ju* Ito Gomes-da Silva Sandias.

PELA Secretaria d'Estado dos Negócios do Reino se faz publico, qu» a Commissão crcada por Decreto de 17 do corrente mez de Outubro, para 'cònliecer doestado actunl do Terreiro Publ-ico, já se acha installada, e que ha de continuar as suas Sessões nos dias de Segundas, e Sextas'feiras de todas as semanas, as duz horas da manhã, na Sala que para esso fim se lhe'destinou no Edifício do mesmo Ter-reiio.

SECRETARIAI) EST\DO DOS NEGÓCIOS DA GtJERIUé

Secretaria Geral.—l.a Repartição.

O BARÃO de Olleiros, Commandante interino da Sub-Divisào Militar de Cãstello Uranco, paiticipa em Olfk-io de 27 do corrente msz de Outubro, que tendo noticia de haver apparccido uma guerrilha miguelista em S. Vicente da Beira, na madrugada do dia 22,'a roubar os Cofres publicos, iriarchoa lo^o para o Fundão Com alguns cavallos do 3.°deCaval-laria cc -:irnandados pelo Alferes Trena, e reu-imdo .10 homens da Guarda Nacional de Cus* tello Branco, bem cohio TOO praças da Companhia do'Fundão j'seguiil a direcção da guerrilha, que no dia 24 se achava parte em Sobral , e parte em Sebola : de Coregas foi o Alferes Trena' mandado avançar a trote com as praças-de Cavallario- 3y e alguns Volnntarios a cavallo, porá oquullé ultimo ponto ; e chegando alli ao Sol posto, atacou o inimigo, e o fez debandar, 'deixando 4 mortos, e alguns feridos; entretanto que o resto da força, avistando-se perlo da noite com os que tinham estado em Sobral, » tomando posição, os obrigou, favorecidos pela noite, a esconder-se no» valles. No dia 25 o dito Barão montou com a sua colurona a Serra das Pedras Lavradas em Diisca do inimigo, e chegando-lhe o Batalhão de Midões commandado pelo Brandão, o mandou logo sobre a guerrilha, que novamdnte tinha entrado em Sobral , onde soffreu outra vês uma completa derrota, ficando mortos muitos dos facciosos.- O referido Barão, fez elogios a toda "a força do seu commándo", e com especia-idade ao Alferes "Trena , aos três Voluntários Peruando Carneiro, Gnspar'Pinheiro ,-c António Joaquim, c no Capitão João A'lvcs, que imito o ajudou com seus conselhos, c pratica' do terreno. ' ;

Em outro Officio da mcsnn data remettè o nencionado Commandante interino a parlici-jnção qne em 21 lho1 dirigiu o Major Barbos.it' -"itta, Governador Militar de Salvaterra do

stremo, na qual declara, que Alicio marchado no dia 17 com 20 cavallos a -reunir-se Ú9 orças do Commondanle Ger* de Oacercs, para )erseguir a facção de cento e lúcios cuvnllos commandada pelo Cabecilha D. Simão Sati-cheã , ConseguuòBi olcança-hi no dia 10'em

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DIÁRIO DO GOVERNO.

mortos no cnmpo 20 guerrilheiros, salvando-se o resto na Serra da Gala a favor da escuridão da noite; foram apprehendidas muitas armas, doze cavallos, e outrns efieitos militares, sem que da nossa porte houvesse perda alguma. Tendo-se dispersado a facção, voltou a Cavallaiia Portugue/a para Sal valer ru, dando o referido Governador Militar elogios ao comportamento du toda a forço do seu comrnando, especialmente ao,Sargento Ajudante Moreira, de Ca-•vallaria 3. ---------

1'RIMEIBA. DIVISÃO 1IIJ.ITAR.

Reiaçáo dos Offíciaca que urviram com ot re-voltos-'s, apreKenti-idos-TK-í.le Quartel Çerwal rio* 'dias 0,4: até 29 'do conente nies , que em consequência da. Convencdo de Chaves são mandados para as terras da sua naiiigajtida-de até nova determinação do Governa.

DOMINGOS Pires Monteiro Bandeira, Te\|Tpij-le Coronel do Ultramar. José de Vasconcellos Corrêa, Capitão de Ca-

vallnria N." 3.

José Proslrello Bettoncóurt, Capitão -deiCaval-' Inri» N." 3. . • • ' '.rir i

Manoel António de Barros Vasconcellos-, Ca-

pitào-de Infnntpria N.° 10. '• • . •• ' Nuno Brandão de Castro , Capitão de Infnnle-

ria N.° 16. Lui/. Xavier Valente, Tenente de. Ircfanteria

N/16. Josc Rodrigues, Alferes Ajudente de Cavallac

rin N.° 2. • ' ." nJíj-i. :•)

Quartel General na rua da QuintinhapSô.de Outubro de 1837.=/.-.P. d,e Mello, .Chefe .do Eitndo Maiqr.

MK

THF.POUUO PUBLICO KA.CIOKM-.

J3il'ictes do T/iesoitro Publico emit tidos em virtude do Decreto' de 10 de Julho do corte armo, • ': • ' >'. 13:649 PEITADO;; p<_ de='de' depois='depois' tag0:_71.4600='_120:_71.4600' governo='governo' diário='diário' ditothesouj='ditothesouj' íie='íie' do='do' outubro='outubro' oo.n='oo.n' atç='atç' _.regai-='_.regai-' até='até' _='_' como='como' corrente='corrente' sendo='sendo' _27='_27' tados='tados' m='m' _-='_-' _.='_.' p='p' n.20-3='n.20-3' hoje='hoje' tag1:_4951='_1:_4951' v.-='v.-' sepublicou='sepublicou' ilcm='ilcm' ro='ro' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_120' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_1'>

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Tlipsmiro Publico Nacjpn^l,' 30.de Outubro de 1837. = José Joaquim Lobo,

MiTimho Barlholomeu Rodrigues- Esriivào do Tribunal deCommercio depnmeira Instancia desta Cidade de Lisboa, por Sim Majestade Fidi-lissima u RAINHA a Senhora DONA Pá A li í A H, que Deos Guarde, etu.

CríiYiMco que cm Sessão deste Tribunal foi proferida a segui n Lê ,,

Sentença.

O Tribunal Commercial de primeira Inslan-C'í), defeiindo ao Requerimento rios Supplican-los Fr/uic.sco Roughton , José Elortou , e Ga-tijfi Vi lho c Companhia, .Negociantes do,sia Pra-cv. , etn i|ue pedem que seja declarada,, fullida a Bociedndc com a firma = Villela e Irm.ãps = visto que pelos documentos juntos osSuppIican-ÍPS só mostram legítimos credores á mesma, e que tem cessado seus pagarèje.ntqs. Declara cm estado -do quebra a referida sociedade com a firma —ViJIela e Irmãos = com eáliibeloc! mento sociol na rua Augusta, n'.° 11, CÍM CQiifor-nndnde do diáposto expressamente nos Artigos mil cento vinle e tres? e mil conto vinte e seis do Código, e fixa o termo iegfil dí» sua existência a contar desde ó dia trinta de Setembro ultimo, em que os pagamentos cessaram, nos turmos do Artigo mil cento e trinta.

Nomêa pura Juiz Conimissario dn mcisma fui-lencia o Jurado João Manoel de Barros; para Curadores Fiscaes Provisórios, os Negociantes Samuel Kendak , e José Elerton , que prestarão logo o devido juramento. Ordena que se ponham .os competentes sellos, nào só no estabelecimento social, mas também no domicilio separado de cada uni dos Sócios solidários, como é expresso no Artigo mil cento cincoenta e oito do citado Código, e que entrem logo no exercício de seus deveres os Curadores nomeados, fazendo nffixar, e publicar a presente Sentença , salvo sempre aos failidos o- recurso qui lhes dá a Lei no Aittigo mi l cento sessenta e cio co. Lisboa, e Sessão de vinte de Outubro d mil oitocentos t r i D ta o sete. = Gaspar Pereira da Silva = Nuno José Pereira Basto = Fran cisco Barbosa de Brito = Domingos António Dias Ferrei rã = João Manoel deBarros =

oriio José de Andrade = João Diogo de Bas-os= Plácido da Costa Choves.—Feliciano Jo-éColares =i Frederico Augusto Ferrei rã =IIen-ique Nunes Cardoso = José Pftulo da Silva Rocha = Domingos dos Santos Martins.

E com o theor da referida Sentença , fiz ex-rahir a presente Certidão. Lisboa, 25 de Ou-,ubro de 1837. =í MarUnho Barlholomeu Rodrigues.

Paríe não OfficiaL

Ã& -PB-3Q.-PE OWT-WBRO DE 1837.

me.io dia abriu-se a Sessão, estando pré-_Srs. Deputados. Lc.u-se_a Acta , que i'oi approvada. O Sr. Vicc-Presidcnte deu conta ao Congresso de que a Deputação que foi encarregada de Feljcilar-'honteln Sua Màgestade por ser o Dia N.atnlicio d'JilRei DOM FERNANDO, foi recehi.-da par Sua Màgestade coui a alfabilidade do

j3iSm''Vice-Priesiden.te deu jgualrríente conta ao Congresso, que achandorse na Mesa o Di-lomu do Sr. Visconde das Antas, Deputado «luito f .que 'se- lua remetíer ií>C/>rn'missfÍD dos Poderes para quanto antes o Sr. Deputado to^ mar assento'na .Csmora. (Apoiados.) . "• .v' ,;• . . Ordem do dia.

,' Continua a discussão da Constituição. >.

Art, 41." .Também principiará^na Camará dos Djeputndos.

j. 1." O exame da Administração passada, e a reforma dos abusos nella nuioduzidos.

Foi npprovado sern discussão.

§..2.'? v'iA discussão das propostas -feitas pelo Poder Executivo.

Depois de breves reflexões foi approvado. - A*U 42." E1 ,da privativa atlribuiçâo da mesma Camará decretar que tem logar a accu* sacão dos Ministros d'Estado.

..O Sr. R. de Menezes propoz o addiampnto deste .Artigo , e sendo apoiado entrou em discussão.

. 'O Sr. Nunes déVaseontiellos impugnou o'a/S-dinmento, porque, lhe pprece. que senão pôde conseguir ofirn; porqucí como h.a de principiar a accusiçiio neces^nriameutc na Camará, dos Deputados, c indiferente o Tribunal que ha de julgar. '

O Sr. Leonel fallou no mesmo sentido.

O Sr. Menezes insistiu no addiatnento, e disse que não sabia votar, em quanto senão dicí-dissc se a outra Camará ha de ter o direito de julgar.'

O Sr. Gorjão disse que approvava o addia-menlo que apoiou, porque votaria pelo Artigo seuão tivesse a palavra = é da privativo = ruas com esta palavra o rejeita.

O Sr. M. A. de Vasconcellos disse que vota pelo Artigo, poiquc tem a palavra =priva-

tlVíl, =.

O Sr. Midosi votou pelo Artigo, e contra o addiftinento, porque o Aitigo só manda decretar a aceusaçào srja qvial for o Tribunal -que haja de julgar.

O Sr. Alves" do Rio quer que não só seja ad-diado este paragrapho ; uias lodo o Capitulo , para se pôr em harmonia com os princípios que se venceram.

Julgada sufíicienlemcnte discutida a matéria do addiamcnto, foi posto a votos, e rejeitado; e logo em seguimento se votou sobre o artigo, que foi approvado.

Art. 43»° Os Deputados, desde o principio das Sessões até que cilas acabem, vencem um subsidio pecuniário, taxado pelas Cortes na ultima Sessão da Legislatura antecedente; e se lhes arbitrará também uma indemnisação para as despezas da vinda e volta. •

O Sr. B. da R. deSabrosa propoz que o artigo fosse transferido para quando se tractar da Lei das eleições, onde lhe parece ser o logar competente, porque-não julga que isto seja matéria Constitucional, e que já estas foram as suas idéas na Commissão quando se redigiu o P-iojecto; que a sua proposta, era uma questão de addiamcnto, e que se alguém o apoiasse entraria em discussão. . .

Sendo apoiado foi discutido, e rejeitado*

Eipassou a discutir-se a inalaria.

Houve discussão, em que tomaram parte vários Srs. Senhores Deputados, produzindo razões pró e contra; e a final julgada a matéria suficientemente discutida,'decidiu o Congreso, que a v.otação fosse.nominal.

E procedcndo-se á chamada, disseram ap-•provo

Os Srs. Braamcamp. Costa Cabral. Sá Nogueira. Cezar de Vasconcellos. Duarte Campos. Vieira de Castro. A. M. de Albuquerque. Pereira Vera. -Nunes de Vasconcellos. Noves Carneiro. Borralho. > Pereira Leite. Fernandes Coelho. Barão de Fnro. Barão do Casal._ Bazilio Cabral. Barão de Noronha. Pereira Brandão. Kebello de Carvalho. Prado Pereiia. -- ~ Pereira de Lemos. Fernandes Costa. Marreco. '

- {jomes da Motlã. ' > " •,-Mont'A1ve.rne, ,. • ,'. . •A, J. M.'d'Andrade. -. t , . Pompilip da'Alptla,. •João Alberto/ / .. • , - -

.' ,Pina Cabral.. . , . ••:,.". ,;j ' .•

'.. 11 Lopes Mt>raes.J1( , ,,,... Soares Luua{, •>,,, , T.avarps Ribej/o, •',;!.: , . i1 • . Judieç Sá mora,, n ^' , >,

Gelvão P.alrna.,!,. } . , „, José Caetano de,Campos, , José Esleyão» <_ p='p' liberato='liberato' josé='josé' r.='r.' _.='_.' _='_'>

n.»

sJ:

Pinto Borges.. .. - , < . '..... ,;

José Ozorio. ; ; ; -

Coirc-a rJ'clles. .- ., ;

J. da Silva Passos.> • .,;,

Souto-mftior. ' • .M

Hei) ri quês Ferrçira.1

Mendes de Mantos. •; - ,

Oliveira Baptista. . . ;

Leonel.

Sousa Saraiva,.. , . ...

Maia e Silva. . . : • .

L. J. Moniz.

Vasconcellos Delgado-

M. António de Vasconcellos»

Perachc.

Midosi'.

R. Machado.

K. Menezes.

Furtado de Mello.

Fernandes Thotnás,

Valentim.

Visconde de. Fonte Arcada.

Visconde de Bsire. E disseram rejeito. \ Os Srs. Alberto Carlos.

Barão da R. de Sabrosa. ,

Sampayo Araújo.

Conde de Lumiares.

Lacerda. ,, ' •. , • '

Ferreira Pinto .Bastos r Júnior.

Pinto Soares.

Soares de Albergaria.

Macarjp de Castro»

Alves l! Rto.

Santos Cruz.

M. de Vasconcellos Pereira.

Salema.

Ochôa.

Ficando assim approvado o Artigo por 62 contra 14.

Muitos Srs. Deputados.tiveram a palavra para declarações: terminadas ellas continuou a discussão.

Art. 44.° Aos do Ultramar (entre os quaesf se não eomprehendeu os- das Ilhas Adjacentes) se assignará de mais um. subsidio para o ínter-vallo das Sessões das Cortes.

O Sr. Judice Sarnora, oífereceii um addita» mento ao Artigo nestes termos. == Urna vez qne não sejam residentes em Portugal, ou nus Ilhas Adjacentes ao tempo da eleição. =

O Artigo foi approvado salvo o additamen-to; e igualmente o foi o additamento salva a redacção. ••

Tendo-se de passar aoArt. 4G.°, Capitulo 3."

da Cumara dos Senadores. • , , ;

O Sr. Alberto" Carlos;disse, que como asta

idéa é grave, seria bom deixa-la "para,' amanha,'

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ê Cf § 0'V~É:R N O.

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"Lê i -

e Imptensa, •' ' - A s s-í t n • se Ó'éc i-cl ^

, O Sr. -L-^pncl -leu -o Parecer da Commiss-ão de P.oderçs sobr.e o. Diploma do Sr. Visconde Idas A-ntas,,. õ qual ,foi npprovado.

Lida a .rcd&cç"ão-da Lei de Liberdade de Im-, prensa, foi approvadu por estar Conforme, e jeoiettida á Comtriissào de Redacção. '

D Sr.-Luna mandou para a Mesa um Requerimento,," para, que se recomtr.ende ao Governo que suspenda qualquer pagamento em quanto não estiver p«gr> o pret dos Soldados. — Ficou pura Ver «egiinda leitura.

Tiveram leitura os Authogidphos das. Leis de1 ^Fazenda.

Leu.-se unTDrficio, do Ministério do P».eino, dando parte ao Congresso, do dia e hora a que Sua Mogestade ha de receber a Deputação que tem de Lhe leva r 'Cartas de Lei á Sancçào. O Sr. ViceriP residente nomeou a Deputação. "Estancio presente o Sr. Ministro dns Justi-;ças y teve. a palavra p,ara o mterpullar , e disse O Sr. 'Costa Cabral • — Sr. Presidente, em 20 de Julbo passado tive a honra de merecer uma illiinitadii confiança ao Governo de Sua Magestade, 'eftii mandado desempenhar na parte "civil va-.Conimis3tio'dp-qiie havia sido-encar-Tegado o Gene.inl Barão doBomfim, o qutil foi munido dePódcres extraordinários para acabar .a revolta, 'quç. li^viu tido logar em differentes •.pontos dás Províncias do Sul do Reino. Sr. Pre-•sidenfe, en tive -a fortuna 'de receber li u diaâ nmn 'Portána/pelíi/SécYctatia' cios Negócios do "Reino,' eni 'que íàua^.xgeslade^dando-me a Commissà.o p~OT acabada, ,JVlanda declarar-me eito*n cxerciczq da referida Cómmissâa mereceu-ta lieal tfppr-vuação. De-•poii de uma 'tal âecliMfteão -intendi «u que os actos por mim praluiacjós liaviam merecido a npprovaçào e coin •dia voa o digp, que -alguns dos Srs.. Secretários d'E"stado- n já indiquei. Não obstante tudo o que ncabo de expor, eu vi ha dias declara o dos vagos, e pondo-se por consequência a con curso os Logares de Delegados do Procurado Régio de PombaJ , e Leiria, tendo- aliás este: Logares sido providos por mim, nomeando pu rã elles dous Bacharéis que supponho estarei) nascircumstancias de bem desempenhar asfune coes de um tal Emprego. Ponho de parte o pró , cedimento do Governo em quanto tem manda do sindicar dos meus actos, e do General Ba rão do BomSim pelas 'A ulhor idades subalternas dando assim maior importância aos informe de siinilhantes Authoridades do que aos que pó dia haver de homens que lhe haviam merecido t maior confiança, e que tiveram afortuna deve qu» os seus actos liaviam merecido a Real appro vofão; ponlio mesilio de parte ã justiça ou injus liça com que o Governo despreza agora os serviço •dos homens que acceilaram EnJprsgoa em um"

cc'í!siá'ò1(çflí 'qiieWrígtibín ^3'cjuèria', Vem tfí(e iii-Ha" gerite 'dèMes':fezin 'presente "hoiG^verno ; ndo isto potího de parte, 'e o que eu dtspjo c que o Sr. Ministro respondendo á minha inter-ellação tinha a bondade de constatar dois fatos, -e vem a ser 1." que effeclivamente o Go-no me fez a promessa do conservar os Empregados que eu nomeasse em quanto fizessem born sei viço: Q." que eu não tenho tido píarle m 'nenhuma das alterações que o Governo tem 'eito em similuanles nomeações, e que nem ao nenos sobre tal objecto tenho sido ouvido.

•O Sr. Ministro das Jtisliças-disse, que o Sr. Deputado tinha feito meuçio de iious Delega-os, um cm Leiria, e outro em Pombal, cujos ogares foram dadrís'vagos pelo Governo; e at-.nbUia isto a poucu consideração para com os jogares Tenentes de Sua Magestade; pfbrérn l Governo dlscla'ran'do-o aásim não mostrou que mim 'em' fnèftos consideíapaçào os Serviços dos Logurcs' Tenentes-'*!»' Sua' Magestade. Co'nti-ttòii S. .ErtcJ" diíndo ex"plicaçfles,' e os rnoti-os porque o Governo assim obrará-, «noslrati-do pola leitura do um Diploma de nomeação, de um daquelles Empregados-, que era confor-ne còín elle, 'è que do outro nem ainda tinha ido remettfdo-á Secretaria ; e quê sendo a no-eaçào' i.nterina, o logar só devia julga v vago foi durante o seu discurso muitas vezes apoiado, tuas 'não'ó podemos dar exacto poíque ouvimos pouco.)

O Sr. Barjona disse, que não tinha ide'a de menoVcabar" os Serviços do Sr. Costa Cabral ; nas que era necessário altender a direitos adquiridos ; ditou • alguns factos praticados etn Jounbra.com demissões de Empregados; c particularmente sobre um Contador, em cujo logar lhe constava ter sido provido um irmão do Sr. Deputado Costa Cobrai; fallando largamente sobie o assumpto, concluiu, que se devem agradecer os Serviços a toda a pessoa que Os fez» '

O Sr. Costa Cabral:'— Sr. Presidente. Eu já contava com este acontecimento, quando ucceitei áCommissâo melindrosa de que fui encarregado, e atd esperava, que fosse ò Sr. Bdr-jona quem viesse fallár no objecto privativo do seu discurso: depois de um tão grande silencio, como o que o Sr. Deputado tem guardado, elle não podia achar um objecto mais interessante para faltar do que as nomeações dos Empregados de Coimbra, e por consequência a de rneu irmão, que era o fito o que o Sr. Deputado queria tirar. Eu não sabia que um meu irmão estava impedido de ser despachado, e acceitar um Emprego nas Províncias do Nor te, porque eu era Delegado do Governo naa Províncias do Sul, nem eu podia jamais stip-pôr, que o Nobre Visconde de Sá tivesse ern baraço para despachar um irmão meu pára um Emprego, que elle pôde Desempenhar! o Sr. Deputado julgou que eu não poderia aparar os golpes das selas, que',elle com tanta delicadeza me atirou, enganou-se, e se'eu rejeito um similhante ataque e censura, não receio ser julgado pelo Sr. Barjona, e peio Congíesso pelos actos que pratiquei, nem creio que um tal receio terão os outros Commissanos de Goverrto, digo somente, que não acho justo que o Si. Deputado accuse o nobre Visconde durante a sua ausência deste Congresso : espere o Sr. Deputado que venham os Relatórios dos differentes Ministérios, e faça depois quantas accuãações

3uizer, porque não ha receio "de as encarar é e responder a ellas. Em quanto 'os inimigos ameaçavam ,. e era triste a nossa pqáiçào os Srs. Deputados tudo olhavam muito -belh , e eram beneméritos osque se expunham peio bem da Pátria, agora já ameaçam depídircohtas!!' Em quanto eu, e outros nos expúnhamos, ha via quem até encobrisse a sua morada, \al erí o receio, e lernor de que se estava1 apoderado pois bem , eth uma outra crise , sé' cila' fíppare cer, eu espero ver o Sr. Deputado prestíír-se para desempenhar uma Coiiiiríissãõ igual que eu desempenhei.' Porque se vêem lança em rosto de um homem , que' tehí servido sempre-. com o maior desinteress.e', um facto que lue não pôde ser iihpntadd , 'e que mesmo não tem nada de irregular? • Acaso ess<_ que='que' foi='foi' dos='dos' tag0:_='vis:_' pêlo='pêlo' era='era' emprègds='emprègds' ordem='ordem' meu='meu' aojjón='aojjón' devia='devia' nbbre='nbbre' mas='mas' pdiqui='pdiqui' ser='ser' conde='conde' tè.mnofnlla='tè.mnofnlla' indivíduo='indivíduo' peço='peço' desculpa='desculpa' irmão='irmão' sr.='sr.' p='p' fdo-fóra-da='fdo-fóra-da' exclno='exclno' despachado='despachado' tag1:_.eu='presidente:_.eu' xmlns:tag0='urn:x-prefix:vis' xmlns:tag1='urn:x-prefix:presidente'>

gresso do liâver írêsnn^oofado. A'a'cciisaçao:'Feita 'pel'o Sr.'Baíjona não p.ulia -passar -Sr?iri:ésta reflexão , que eu já n'ão poderia f.izcr hoje su sperasse pela palavra sobre à matéria ; quando esta continuar a sertractáda, hei'de responder ao Sr.Deputado; por agora declaro que re-eito a cenSura que elle julgou poder fazer-pie. Tendo dado a hoiíi própôz b Sr. Presidente e se prorogaria a Sessão, c não convindo o /ongreísó, ticou este incidente para'continuar manhã na hora da correspondência; G tendo dado a Ordem do dia, levantou a Sessão.

No numero dos Srs. Deputados-que approva-•ain o 1." quisito posto á votação'na Sess&o de 27 do corrente, não se acha o nome do Sr. De->\itado Secretario Rebello de Carvalho, porque. iòs escapou ò riienciona-lo;' más o mesmo Sr. òtou pelo quisito.

NOTICIAS ESTRANGEIRAS.

«ESPANHA. — Madrid. ' '"\u4NDO aconselhamos a união e tolerância 3^t entre os Liberaes de boa fé, e entre todos >s fieis Súbditos da Rninha, sejam quaes fo-•em'suas íheorias políticas, com tanto que exa-' lamente obedeçam ás Leis, não nos havemos deixado levar de lisonjeiras illusões, pintando rn nossa fantasia uma daqúellas estreitas oU lanças,- que nas paginas do Ariosto costumam' -lascer do mais renhido combate. Tão pouco gnorà'mos, qut desde a clássica Àthenas ate' á moderna Nova-Yorck, aonde quer que ha Li-berdadc, há discussão; e que aonde ha discus-lo, ha forçosamente divcríidade de pareceres, 2 por consequência — Partidos. E pois que ií divergência dê opiniões, e a lucla de oppostos nteresses, são inheretUes a lodo o Governo Representativo, não pretendemos que haja tul,unidade de idéas, que em todo o Reino seja im-possjvel notar a mais leve di«crepanciâ; hetii los parece equitativo e acertado, que cada indivíduo suffoque no peito suas próprias inspirações, cm holocausto à. sonhada harmonia dê qualquer systema; (e ate aqui pensáinos estar conformes com os mais sublís adversários dá reconciliação que tanto ambicionamos) mas descobrimos imnicnsiV distancia desde o uso até o abuso do natural direito que cada Cidadão go-a, de contribuir por meios legaes ao triurnfo de seus próprios pensamentos, e opiniões.

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DIÁRIO DO GOVERNO.

jnos ae porcialidndes, e os Partidos; porque se estão no seu Direito, em quanto respeitam as leis, não podem evadisse á mais áspera censura, quando as infringem, ou escandalosamente as pizaro aos pés.

A Reconciliação, oualliança, que recotn-mendamos, bem que os Partidos a podem facilitar, pertence comludo no Governo convertê-la cm uma proveitosa verdade. — He porem necessário, que esse Governo não seja Partida-jio; nem também estacionário, e indolente; pois que se nada sabe^ ou nada emprende; se a nada aspira, senão a destituir Empregados, e a conferir Empregos; é claro, que os que desejam occupa-los, augmenlarão o fogo da Dis-cordin, esgotando oDiccionario dos apodos injuriosos contra os Funccionarios, a quem qui-xerem substituir. Pelo contrario, se a Nação ,gosa a fortuna de ter um Governo enérgico, moderado, e sábio ; um Governo, que governe em nome da Justiça, pouco tardaria a hora, em q*>e abolidas essas odiosas, e estólidas denominações, se formasse «m Partido-robusto, extenso, Patriótico; que por conhecido» rumos conduzisse a Nação á Prosperidade; um Purlido, conservador do bom, e reformador do nocivo, e do supérfluo; tão prudente, como ge-• ncroso; Amigo da Paz, e segurança. Publica, sem a qual não ha felicidade para as Nações, nem para os indivíduos; um Partido finalmente, que augmentando sua coragem na propor-cão da resistência, que os estorvos lhe oppozes-sem , não aspirasse a outro Prémio do que ás Benções dos Contemporâneos, e da Posteridade ; e visse nessas Benções uma Coroa mais glorioso, do que as obtidas nos Campos de Batalha, á custa das lagrimas, e do sangue derramado.

(Ext. da Gatela intitulada — El Espaiiol.)

ESTADOS-UNIDOS.

Mensagem do Presidente.

PELO paquete .que chegou á Inglaterra receberam-se noticias da Nova-Yorck de 8 de Setembro, e entre ellas a mensagem do Presidente. E' esta-muilo eslensa, ainda que nào tracla 'senão dos negócios do banco, e do sys-tenia monetário.

Principia recordando que o banco retirou dos bancos do Estado, quu recusavam reembolsar gciis bilhetes cm espécies, os fundos do thesou-ro ; a simultânea suspensão do pagamento ern nnmurnrio pelos bancos em Maio ultimo linha feito indispensável esLa, disposição. Está suspensão diminuiu u ri^da publrcíi, c resultará um déficit, s<_ p='p' com='com' congresso='congresso' remediar='remediar' não='não' uddicionoes.='uddicionoes.' me-didas='me-didas' o='o'>

A mensagem tísica depois uma historia da crise dos Eslodos-Uiudos, aUribuirido-se ácxng-gernção das cspuruluçòfs, c ú abundância de po|)i-l dobunco. Outras circumstancias tem contribuído pai» aigravnr o iiuil, c entre ollas q incêndio de 1835. '

Paru os depósitos, trespasses, e pagamentos, de rendas tem-se empacado sompie atti agora os bar.cos nacionoes com cor ta s excepções; rnns os últimos acontecimentos fazem c|ue se deseje anciosnmenic que se separem destes estabelecimentos as operações fiscnes do Governo. Crear um banco nacional como agente fiscal, seria despresar o opinião do povo, expressada clara e terminantemente por duas vexes.

O Presidente julga que poderão crenr-se le-gnlraente officiacs encarregados de receber os .depósitos do thesouro, e pugne aos credores do listado. >

Insinua oquapto e' nescessaria uma lei sobre os quebras c bancarrotas.

O Governo concedeu ao commercio prasos para facilitar-lhe o pagamento de direitos, e toca ao Congresso o decidir se se lhe deve ou não conceder prorogação ulterior dos di tos pracos.

O déficit, do thesouro neste anno orça-se cm 6 milhões dedollars, se se reservar para a moeda a quantia de 4 milhões, a soturna necessária será de 10 milhões de dollars.

Para occorrcr a isto poderia recorrer-se a empréstimos ou a um augmento de tarifas.

Uma corta de Montreal de 30 de Agosto, contém o seguinte:

Sabbado fechou-se a sessão do Parlamento do Baixo-Canadá. A assembléa não tinha .tra-ctado ainda de nenhum outro ponto senão da resposta co discurso do throno. Para que cada membro podesse emittir a sua opinião tinha-se discutido por laifttot dias a resposta, redigida por Mr.Morin, que foi quein ern taes circums-tancias guiou os mais.

Rejeitou-se poi62 votos contra 17 outro projecto de resposta, apresentada por via de emen-

dai A questão da-concorrência adoptou-se na Sexta feira por uma maioria de 48 votos contra 21. Tendo-se deixado ganhar os 17 votos citados pela minoria estabelecida na Camará, que actualmente se compõe de 15 votçs, e se chama jocosamente opposiçâo á Rainha, rejeitou-se também a proposição de que continuasse a sessão por 63 votos contra 13, e o que é mais, foi igualmente rejeitada por 61 votos contra 16 uma emenda que tinha por objecto declarar-se fiel á coroa de Inglaterra, e desejoso de fundar e conservar a amuo com o império Britanmco. O partido democrático,deseja ter o Governada sua parte. Prorognu-seo Parlamento irnmcdiata-menle depois de apresentada a resposta da assemblea, o que, o constituo em posição igual áquelia em que o mesmo se collocou a.30 de Setembro de 1036 ; isto e , que resolveu deferir as suas deliberações ate que o conselho.legislativo, se-conformasse çooi os-exigencias do partido Papinesu'. , (La Paix.) ,

A mensagem do Presidente dos Estadus-Uni-dos é a matéria exclusiva dag, convereaçõeà dos cominerciantes Inglpíos, e consideram-na comt> uni golpe mortal no commercio Americano.

OSultão julgou que devia apresentar, sob outro aspecto a missão qu,e tinha dado ao coin-mandante da esquadra Turca, ç com a qual não tinha podido cumpri r, graças á actividade da marinha Franceza. O Monileur Ottoman de 7 de Setembro, conte'in um artigo .official, em que se diz, que a missão do Capitão Ba-chá era absolutamente pacifica, sem .outra vista que a de observar o Vtce-Rqi do Egypto, c levar reforços a Tripoli. Ninguém se tem enganado sobre o caracter, inteiramente diplomático, nem sobre a veracidade deste arligo, que os successos tem feito preciso. • '

Ilontern Dorpingo, devia, visi'inr. a Rainha viuva de Inglaterra ç sppulchro do defunto Jt«i. Os costumes da Allema,nlia p.refcerevenj, que se faça esta visita nas -oito semanas seguimos á morte do Rei, as>irn ctiino oiitra visita á Soberana reinante. Ha 15dí,a9 que a Rainha Adelaide tinha querido cmnpiir qom tão piedgsa obrigação; mas no,momento do subir para o coche paia .ir'a^Wyidíor çcntiu-st! tão viva» mente comiriovida, que teve de vollar á sua habitação. ..',.' '. .

No dia seguinjc da sua volta a Londres,' a i) de Novembro pioximo, d«ve ir a RoíriUíi de Inglaterra de gTiirçde etiqueta .jantar coió o Lord Mayôr e a Cam.aia Municifj.il de Londres. Acompanharão a S. Al. a Urigulon um ou dous Ministros do G.ibincte.

Carecem de fundamento os rumores espalhados em Londres sobru uma prt-tondida jndispo-sição de Sir, Roberto Peei. Nunca desfructou do melhor sonde, q dcdica-sc actualmente ao CjivcrlirauUp .do coça, a que é decididamente afleiçoado. . . , , , ,

Parece que o Rei di! Hunover lecusa a convocação dos Kstados daqudle pau, pois não te (ilij: eii) que epocha se verificarão, e nem se^quer gê terá (,-heilo. Suppõe-se que continuam os trabalhos para avrevisão daXJoiistituiçào, açm que se. si^iba o seu resultado. . , . , ,

S. A1], o HPÍ de Wurlemberg voltou o Stut-ffaril a 25 de Setembro, depois de ter assistido as revistas do,outono. O Príncipe Giiilliunric d'Orango chegou também á dito capjuii.

JMr. Thiers experimentou em Caulerots HIII accidente que poderia ter-lhe sido funesto. A 2t pula manhã foi passwr com a sua família. As senhoras iam a cavallo, e o que montava (Mr. Thiers cahiu, c atirou mui longe o seu cavai-leiro. Felizmente não recebeu funda alguma, c só rasgou o fato. Kntrou no seu domiciho, e depois de lhe ter siibrnmislrado alguns remédios ,o doutor Buran , metleu-se^io coqlie, c continuou o seu passeio. Mr. Thiers partirá JcCou-terets com a sua família a 30 deste me/;; irão pernoitar a Pau, c dalli se dirigirão a Valen-çay. As aguas tem aproveitado muito a Mada-raa Thiers, cuja saúde se vai restabelecendo.

Dizem que se está negociando, c que se'concluirá em breve um tractado de commcrcio entre a Inglaterra c a Áustria. Dous enviados In-glezes do Ministério do Cpmmeicio , partiram Quarta feira 'de Londres para Vicnha , onde tractarão da conclusão dçste tractado.

O Príncipe deTalleyránd voltará a Paiís no próximo mez de Novembro. Gosa da mais perfeita saúde.

Hontem chegou a Paris o Duque de Broglie para assistir, na qualidade de lestiuiunlia, ao matrimonio de Air. Duchatel. E' provável que não tardará em chegar Mr. G.msot.

O Rei de Hanover respondeu- a uma .petição apresentada pelos habitantes de Golljqga, pe-

dindo-lhe uma amnistia a favor dos condemna-dos políticos, que não tinha por conveniente accedor aos seus desejos. (Journal de Paris.)

Francisco Raymundo da Silva, Administraddr Substituto do 4.° Julgado Administrativo da Capital, por Sua Magcsta'de Fidelíssima que Deos Guarde, ctc.

FAÇO saber que no dia 3 de Novembro próximo futuro, nas Ca»as desta Administração, rua da Roza n.° 64, se há de arrendar â quem mais der, e com fiança idónea', por tempo du um anno, varias Fazendas sitas em Santo Antão, e S. Julião do Tojal, pertencentes á Capella Institwida por D. Margarida Rodrigues Gralha, vaga á Fazenda Nacional por se rutó effectuarem os arrendamentos no dia 27 do corrente para que havia sido annunciado. E para constar mandei fazer o presente que âerá af-fixado nos logares públicos j e do estilo. Lis1-boa, 28 de Outubro de 1837. E eu José Ma-rianno de Carvalho,' Escrivão da Administração, que o escrevi. = Francisco Raymundo dá 'Silun.

DO

' ' , ANNUNCIOS. -

j TT)M.o Jiilío rle Direito da 2." Vara , Escrivão Lirio José -L de Almeida da Turre do Vai , se passaram ediclos de 30 ilins para sei cm citadas todas as pessoas que tiverem direito <_ fallecmienlo='fallecmienlo' com='com' de='de' do='do' cinco='cinco' deduzir='deduzir' réis='réis' capilnl='capilnl' anselmo='anselmo' desembaraçado='desembaraçado' o-virein='o-virein' inventario='inventario' ij='ij' ile='ile' tag0:_400='_3:_400' pni='pni' real='real' livre='livre' julgar='julgar' bronru-camp='bronru-camp' juízo='juízo' ni='ni' conselho='conselho' _11='_11' que='que' no='no' assbntado='assbntado' úqnolle='úqnolle' sobral.='sobral.' tnbaco='tnbaco' alfândega='alfândega' padrão='padrão' ultrnmaiino='ultrnmaiino' se='se' por='por' cartono='cartono' pena='pena' sen='sen' barfio='barfio' lançamento='lançamento' _='_' só='só' a='a' caslel-branco='caslel-branco' c='c' acçilo='acçilo' e='e' cento='cento' josé='josé' ciiju='ciiju' m='m' n='n' o='o' p='p' pertenceu='pertenceu' procedeu='procedeu' almeida='almeida' juro='juro' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_3'>

Sociedade . l' tiurmaceutica de Ltsboa. ' o \ ° Andor do aiiao publicado no Diário do Governo n."

J\* 354, fax saber. esln Sociedade que, dizendo, ao seu inserido no mesmo Diário n.° S51 , deverem fazer-se os exames de Pharmacia só nas Kscholas da Faculdade, já estabelecidas , não decidiu aquilío que, de facto , depende aiiitla-de Decisão Hegta,'e, de direito, se acba decidido no Decreto de 3 de Janeiro- deste anno ; nem pretendeu que os Exuminan-tlos obedecessem ao seu aniso; pois não tem poder político o governaliro ; Que fez pois ella ?, Nada maU e nada menos qua usar do seu direito, publicando o seu pensamento sobre os di-los lí.xnmes ; nada mais e nada menos que repetir o pensa mento do dito Decreto , claramente contido nas formaes palavras do mpsmo , transcnplas no referido aviso. Lisboa , cm Sessão de 30 de Outubro de 1837- = José Dionysio Corria, 1.° Secretario. 3 A SOCIEDADE de Pescarias Sctubalcnse tem para vender

J\. uma porçilo de azeite de peixe de mperior qualidade: quem íjuir.er conlrrtctar o sua compra, pôde vúr as amostras no escrjplorio de Torlades na rua da Emenda n." 14.

Jlaria Anialia da Cunha Pereira , anlh«risada por seu marido , em 7 de Julho do corrente anno , arrematou na Prn-ca Publica, KscrivSo Najrrcirpsi umas casas nobri'9 na ruu do Caldeira n." l A,' e pagou sisa; iito por execução que Miguel David Galves, pelo Juízo da Conservn-loriii Ingteza , Hscrivrio Brilo , move aos herdeiros de Joiio António de Amorioi Viauna; por isso se declara qu) a venda q'U , se uãu.púile , nem dove clTcctiinr, .som quo primeiro se mostre, por uma Sentença, nulln a arrematação j'á feita, para o que aiaila nlo ha hrhjos denullfdades, como ee podo ver, pelos autos no referido Cartório. _

:(nbro «e ha de ar-proça do Depoêlto jrral^ um _ chío oom variai barracas no sitio da praça d* Alcgim, o rua «ocidental du Passeio Publico, a\aliado tudo na quantia de ligCÒjí ré'n : ' ú Kscrivilo = Couto. _ IVTViiirde do dia H de Novembro se hSo de arrematar na

J.^1 praça du Deposito geral vários bens rústicos no sitio Oa Villa de Aldèogallega e se» termo , cujas avaliações 8e achiim em o PrecoloMQ, de que c Kscriv3o = Couto. _ . AVENDO-BE já convocado pelo Diário do(io-erno de ÍO de Abril doanno pastado, n.° i loll°9 os credores ao casal do fnllecido Hey-lor José de Sousa Caslello Branco, se convocam de noro para virem legitimar 09 scui reapechvoí créditos perante o Juízo de P:iz da freguesia de N. S. do Soccorro, detia Cidade, dentro do prnso >lc oilo dias, a contnr da data do presente nniiiincio. nn iillimoi dos quaes terá logar a reumSo do respe-4tivo Cunscílio du Fareili» , para deliberar sobre o abono das jmdas pnsiivas do ciital inventariado. _

"NkTu Collepio da rua Augimta n." 171 , no 1.° andar, se

i. l cuntinúa u acccitar Meninas peniionislas , internas e oxleruas, aonde se ensina a ler, escrever, c contnr; Gram-matic.i e Orthografia Porlngiieza, e também se ensina a Lin-gon Frnnccza ; bem coser, marcar, e bordar de todas as qua» lidades: dançar, tocar pianno, c contar por musica , tudo com a minor perfeiçua e delicadeza possível; e oa pi ecos serão os niius f9minndo< que poder ser. _

NA tarde do dia 6 d» Novetn rematar na praça do De

^XÍ^S "ÍTmiCoE-bc um.i quinto na Freguezia de Via-ípivifr ' lonja, cuja consta de

lê casas nobres, pomar

_______de espjnho, e caroço, ngoa natir», vinha, grande olival, muitas terras de sameadura , aoíDcinas: quem • pertcndcrr fnlle na rua dos Capellis^ai, na loja de eapella de Pantaleão José Gonçalves, n.°109, que alliacharí com quem

tractiir ; reiidimcnln annunl 630^000 róis; é lirre de fòro.___

/~V condições com que- se pretende arrendar o dito Morgado.

~ ABRUAGUHS e Carrinhos Beijai e Hanv

^__ burguezes do melhor goíto se vendem

Jcb' §&"' na rua da EinenJa n ° 14.

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