O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Página 1265

DIA:RJO DO GOVERNO..

stanciada da-Acçâoy que tevê logar- em. 28 ,do mesmo méz', devendo ficar nu;inlelMgonciav, de que Sua Magestode Vai tomar Conhecimento-da proposta p'oi elle fei ta ,r'em consequência dos feitos distioctos-, praticados pelos bravos, que. sob o seu Commando pelejaram' nhquelle- Combate. Paço d»s Necessidades, ein 25 de Setembro de 1837.= Visconde de Bobeda.- -.

, • _ ____ • . ' ;• -t

'' •' ' PRIMEIRA DIVISÃO' MILITAR.

Quartel General na Rua da Quintinha- , 10 de.

• • Novembro de 1837. '' • • '

SUA Excellencia o -Senhor Tenente General r Visconde do Reguengo, Cominandante da i." Divisão Militar, manda publicar a Portas. ria 'abaixo transcripta , que de Ministério da' Guerra lhe foi expedida , a Gm de que chegando ao conhecimento das pessoas a quenJ compelir o seu conlheúdo, Ilie possam dar- a devida execução. •- • • •

Copia da Portaria.

' Ministério da Guerra. = 1."* Direcção. = 3." lleparlição.= Manda a RAINHA, pela Secretaria d1 Estudo dos Negocias da Guerra, declarar ao Coinmandàiite da primena Divisão Militar, em resposta oo seu Offiuio de vinte e nin de Outubro ultimo, sobre a sua dúfidn acerca dos-Officíaes revoltosos existentes em Vigo, que devem ser considerados couio apresentados, se, recebondo-Guia do respectivo Cônsul Português voltarem a Portugal , e fizerem n sua- apresentação á AiHhoridndc Mili tur mais próxima á fronteira, a qual lhe porá. o visto na Guia, e lhe dará itinerário p.ira o Quartel General da respectiva Divisão Militar ; ficando na mtelligencia , de que dez diaa improrogaveis dppoisqiie o Cônsul receber inslrucçòcs, limitam o tempo para esta concessão; devendo o Cônsul accusar a'recepção, c 'fazer constar ao»-interes-sados o disposto nesta Portaria. Paço das Necessidades , em 7 de Novembro de 1337. = Fran-cisc» Pedro Celestino Sonres. = Está conformo. = O Chefe do Estudo Maior, J. P. de Mello.

Estatística da 1.* Divisai) Militar, referida ao ' met, de Outubro de 1837. ' - • '• '

O." • Entraram : TFÍCIOS do Ministério da Gilerra'. ..,. 258 Sahiram : • • '

Officios porá ô Ministério d^ Guerra.... 306

Ditos para differentes 'Authoridudòs'. . .-. .- . 7(JO Gidens do Exercito ......'. ..... •.-. . ... .'. 473

Ditas de Divisão, e Circulares" .'.. .-.-... T93 Ditas pa're «oltura de presos'.-.- ..... '. •''•'. . . -50

Requerimentos despachados .......... •'.-. . 143

Mappas da situação dos Corpos ....... • . 4

Piocessos findos ................. .'.... 14

Ditos pára1 Conselhos de Guerra ......... 13

Noníeações para os ditos ............ •' • . .17

Conselhos de Investigação, e Disciplina . 35 Resultados da Junta.".'. . .-. . . ........... 100

Vistos em 'requisições.' ..... •••... ........ 28

Guias .-..-..-. ..... '.:..,.-..-.: .......... 384

Patentes para o Cumpra-se . . . . . . ....... l

Recibos rubricados pelo General . . ; ...... 150

D'itos, pelo Cli

Apfescntaçòes-tomadas no 'di-curso do refe- ^ :

• ricio -mcz aos Oíficiaes em disponibilidade, amnistiados, e se'parado« do .quadro'

< dó Exercito ..................... ; • • 687

Quartel General na rua daQuinunhn, 10 de NoVembro àel&'ò7- = J. P. de Mello-, Chefe

do E. M'. - '

>^ __ _ ^^••••s: *

r SÈCltETAIlIA 'DB USTÁDO' DOS NEGÓCIOS ECCI.E-1 •' • IStASTICOS It DE JUSTIÇA. . ' .

Repartição da Justiça. , , . ,

ClosáTANuo pçrOfficio do Administjador Ge-' 'ral d'd'Distr-icto d'Evora, que na manhã do 1.-° do corrente,' nos Coutos 'do Concelho de Jislremoz:,- fòr.n morto' por- iíma Escolta do Regimento de Infántena N.-"- 4, Cpmmahdada peio 'Sargento Paufo Gomes' R;ifaei'ro',''um dos prezes que ella-ctíndúziá ao seu 'destinos Man'-' da D RAINHA-, pela 'Secretaria- d'»Estadò dós Negócios licclesiasticos 'è de Justiça ','j:qué- o Aju^ dante do Procnradqr-Geral da Coroa 'faça promover pel o*' : Agentes" 'do Ministerio'Pubhco-os termos judicities'd«'pròoe8SO que deve 'formar-sè pelo fucto de^que 'sé tfácta. Paço-dâs NeoessN dadeé-,. erri' Í F-^è -Novembro dei 1837;-= José ^Íexandr'o-de Campos.- • • •* • s • .

'

TlfiÍLJC.O.jÍÍACI;OÇíAL. ^ ;'/

;. '-,'.. j!. '. . 1. '-Repartição: '** •••'<_ p='p' _-='_-'>

Pui/0'Tliesouro Pudico1 sVa/inunciá-liâver-sfe .esped ido' ''ordens i áb Administrador Geral .do Diiincto de Aveiro',1 para com precedência

de Editaes ' pôr»,novamente, em praça, o rendimento do Subsidio Litlerario ^ respectivo ,ao corrente anno, de alguns .Concelhos, eFregue-zias- dó mesmo Districto, em que o referido imposto se não acha contractado,' verificando a arrematação pelo maior, preço 'que obtiver sobre o de 7:000$000 de reis, já offcrecidos por Francisco Lopes Guimarães, devando.os arre* matantes acceitar Letras pelo preço do Contracto, • pagáveis a presos, e prestar as compete'n* lês fianças; bem como mostrar-se quites, c seus fiadores com a Fazenda Nacional, por meio de Certidões decorrentes. Thesouro, Publico , 11 de Novembro de 1837. = -Domingo» António Barbosa Torres. _______ . < , '

'' 3«" Repartição.

OENDO presente a Sua Magestade a RAINHA O a Conta que o .VisiiaduY das Alfândegas menores do Refino, Luiz António de Novaes L'o-,' rã dirigiu ao Governo, úuerca da Alfândega da Villa de Setúbal,' e Desejando a -Mesma:Augusta Senhora prover desde já de-remédio alguns dos objectos representados de maior urgência1: Manda, pelo Thasouro Publico, remetterao Director da Alfândega-Grande desta Cidade a inclusa copia dê alguns parágrafos da dita Conta, concernentes aos meios de evitar os descaminhos que avultam no Districto daquella Alfândega, e Ordena que o mesmo Director.de ac-cordo com o Chefe da fiscalisação geral, e sem perda de-tempo dê todas as piovidenciat que julgarem profícuas ú vista das indicadas pelo leferido Vizitador, eque forem compatíveis com os-meios que para esse fim tem-sido 'postos á sua disposição, devendo'representar os que lhe faltarem paro que este serviço produza os melhores resultados possíveis: Manda outrosim Sua

:Ma'ge.stade ,e que .o..mesmo .Director,ordene ao .Director da dita Alfândega deSutubaí, primei-» ro : Qiic faça immedjatamente afferir,-pela respectiva Camará, as Balanças , pèzos, e medidas que se acham' euVuso' na Alfândega,, spgun-do: Que proceda ..competentemente ao Orça-< mento da despeza .que será necessária para se lagearem os três Armazéns da mesma Alfândega , a fim de ordenar-ae quanto antes este melhoramento de absoluta necessidade! terceiro: Que nos primeiros cinco dias de cada mez lhe remetia um Mappa , para enviar ao Thesouro, do reridimenro do méz que tiver findado, corn especificação do proveniente da tonelagem, dos direitos de importação, dos de exportação , e' dos três por cento dos emolumentos. Thesouro Publico Nacional, 10 de Novembro de 1837. = /oao de Oliveira.

Bilhetes do Thesouro Publico emit tidos em vir» tude do Decreta de 10 de Julho do corte anno.

16:847 ¥~PNTRADOS -no dito The-JjJ SOUTO até 9 de Novembro corrente, depois de res-1 galados, como se publicou no Diário do Gove/nó N."

• 266.....................145:f

312 Idem desde o dito dia até

hoje: sendo • 2 de "• í07 de 9$600 1:027^200 203 de 24^000 4:872^000 5:£

17:159 Bilhetes.

Rs.......151:443^200

Thesouro Publico Nacional, 11 do Novembro de 1837. r= Domingos António Barbosa Torres.

Rendimento das seguintes Alfândegas, no me* de Outubro de 1837

Alf.*lGrand 'Papel..
Escriplos do . Tbeí." •
Bilhetes do • Thes.°
Numerário.
Total.

•~*-24JJ400
L fff
— 0 ---
52:872^000 16:240|'000 .41-651^000
70:180^000 32:82ò|000 41:350^.000
5: 17.9^414 15:704^320 23:5l7|ô58
.128:231,1414 64:793^730 I06:5l8|óõ8

Alf." do Porto ...... .-. . •


' , . RS ..........
,â4$400
110:763|:000
144:355/000
44:401^293
. . , • ,i
299:543^692


Thesouro Publico Nacional, em 11 de Novembro' de'1837.'=?Domingos António Barbosa' Torrei. ' • "' t ,

ta de dormitórios, refeitório, cozinha, e claustro, com a entrada pela Portaria ;' cerca com

EM cumprimento do Decreto de 26 deOutu- suas serventias, e pequenas ac«

bro próximo passado, publicado no Dia- ' co'mmddações, que estão rtopa- ,

JUNTA DO CREDlTÒ PUBLICO. '

3." Repartição. • ' i" M cumprimento do Decreto de 26 de Outubro próximo passado, publicado no Diário "do Governo N.°25Ô, su unnuncia, que vão andar em praça por espaço de 15 dias j ;&' cóh-tar de25 do corrente me^ em diante, os seguintes Bens Nacionaes , paia se proceder-perante a Junta do Credito 'Publico, no dia abaixo designado, A sua arrematação , pela'forma, e com as condições estabelecidas no referido Decreto ; ficando os arrematantes obrigados a satisfazer n preço da arrematação no 'praso de 8 dias, e no caso de.falta, sujeitos ás peíiiu declaradas ria Portaria da Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda, de 21 de Agosto, ultimo.

LISTA 320.

- . ..X-7—,;;,-" '

*' Arrematação perante a Junta'da Credito'

Publico. NO DIA 11 DE DEZEMBRO PRÓXIMO FUTURO.

DISTttlCTO DB LISBOA.

Mosteiro de Santa Maria 'do falle da .Miseri-

• > cordia ) da Congregação dê'S.'Bruno, -. ... ' *..'

N,".*.. •!, i , .- *t Lisbra.1-. • • ' -Avaliações.

144~Propriedade de cas.'

- ' 'Salitre com. os;num.-35 a 38; .. ' ;

* i*, .consta-de'lojas, "e dous anda- •/

rés, para qnntro inquillinos.'.'.1:

• • • Convento de-N.'Senhora-'de Je- i

. -susí d(i 3'.*-.Ordemda Peni--";.•••• : tenda', em--Lisboa. •' -145«Casas ria rua .do Arco-do Mar-qnez -num. 15 a 18, com cinco '

i'«-I "vãos.........'....;.'......'..1:

146 Ditas na mes;;ia'»riía num. 19-a1 -<_ mesma='mesma' com='com' _31e='_31e' _.......='_.......' rua.='rua.' tag0:_1='_.l:_1' j='j' _1471='_1471' p='p' ditas='ditas' cinco-vãos='cinco-vãos' riti='riti' num.='num.' _2q='_2q' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_.l'>

148í>BarracàS'i\à.' mesília-.iua n'ifrn.

a 36, paraNquatro inquilluuis . . i'.:iC(}nvento>deN'.Si;nhorad' -faoi

436^000

'-Edifício do -Convento,1 que cona-

teb da porta chamada do Car-'roj á esquerda dá Igreja, que

deve ser secularisada......... 700^000'

Convento de 'N. Senhora da ds-lumpçâo, dos Agostinho» dês- . . calços, no Logar da Sobredà, Termo da Filia d' Almada.

150 Cerca que foi. do referido Con-

vento, hoje demolido; consta devinha, arvores defructo, ires oliveiras, horta, canavial, por ço de nora, é tanque,'sendo toda murada............... 900^000.

PISTRICTO DE FARO". " ' ' '

Convento dos Religiosos Fran" '. . ciscanos, em Silves-,

151 Os restos do edifício do dito Con- ( i • vento, quasi todo demolido; e •>,

a Cerca annexa , que,consta de-- -j , laranjeiras, oliveiras, .figueiru3r • e'mais algumas arvores.,, e.ter-;'l ' í rã de semear, com ago» nati.-. 'vu : parte do rn-ascente.,e! norte.' ,, com estrada , .ribeira,,, e umas--terras de Dt Maria,,Barbara-,de'! , ;'de .'Eslombar; e;do(p'oente e sul -'.\ . cpm a horta-do. Maravilhas, e., í .•-.', .estrada quenvai/por ^baixo.-de') .

uma charneca.......'.......' 400^000

r- , . 'J.-DISTRICTO BB\»ORT'ALEGRÍ;. . , •-.'. \ Convento da Senhor a-dos Reme-•--,. i dios,da Ordem de S. Paulo,-. • -, . • .•'M- . \,° Eremita. - . ••.'..

- Concelho de, Elyas. -152'.Casas sitas na ruatdos Cavalléi- ',• L> ...

ros num. 60 e 61, que.setcom- !-Ji .- .. -i "põe de-quatro casas áltns,;é" ..,; ..'

vs três .baixas ,'uma-,com. alpen>- i .••• -•[

.1 I dre , 'e -dòus ,qu'intae3.:.-,j .

i!53''Ca3as,na dita iri^a ntinr". 4>7-;; don- ,

• '. têm 8eiâi.caías..ajLtas, e tresibai-

Página 1266

Dl ARFO DO GOVERNO.

104 Ditas^riá mesma rua num. 54, AvatiaçBes. ' ' cjdc contém onze casas altas, e seis baixas..........•'......

DISTRICTO DE EVOttA. ...

'Cohuenío de N. Senhora da Lu%

de MonleK-Claros, da Ordem

de S. Paulo, 1." Eremita.

Concelho de Borba.

355 Herdade denominada de Trava*-sós, a qual corista de moradia, terrns de (Semear, com um fna-nnncial de agoa hntiva (que ao presente está sèdco), maio de -v azinho, e oliveclo. parte pelo norte com a herdade da'Salgada , e pelo sul com a da» Nogueiras....................1:000,$000

156 Metade de uma ozenha, sita na Ri bei rã-de Borba, e parte com serrado pertencente á Fazenda Nacional ,.e com terras dn Ir-, inandnde do Santíssimo-da Fre-gtiezia de S. Barlholomeu da Villa de Borba............. 300^000

•Somma total.....Rs.9:215/000

Contadoria da Junta do Credito Publico, 11 de Novembro de 1837. = Jgnacio -P-ergolino Pereira de Sousa. ______

Erraths. — Na Lista n.'° 310 deBensNacio-naes, inseria-no'Diário do Gcrverno n."261; Herdade sob n." 45, lin. 10, aonde dizt= tem iifwa pada de olival,= lêa-sei= tem tvma tapada de olival. = Herdade sob n.° 48, lin. 12, aonde diz = ú Collegiada da Freguezia = lèa-çe = á Colltígrada da Freguezia de S. Pedro.

Parte não OfficíaL

SESSÃO Dfi 11 DE NOVEMBRO DE 1837.

Occwiuov.v -n Cadeira- o Sr. Jftce. Presidente. Pclns 11 horas se abriu a Sessão, estando presentes 58' Srs. Deputados : .lida 'á Acta da Sessão antecedente -foi.approVada. . • ', •>

Passou-séá leitura daOurJesp.ondanda, á qual se deu o competente destlnjo". '. <_. p='p' _-='_-' _='_' _.='_.'>

Leu-se um>Oíficio do (Ministro dos Negócios do Reino, -participando1 a nomeação da nova .Administração,, e por esta occaqião .o Sr. Vice-Frêafdeble obser.voaj.,. que em consequência deste Officio se 'viu haver aio. Congresso duus vagaturas, e for isso lemb.ra.va , que seria neces-saiio charnac. os .seus Substitutos.

O Congresso resolveu .r] ue .se chamem .os Sub-

SlillltOS. - '.!'••

A 'cerca .decima: representação das Camarás de Alhandra ,;e/Alv^rca , disso o Sr. Visconde de. 1'onte Arcada, quo' eyn necessário, >que a Commissâade AdonnistrncãoPublica, dê quanto aolefc -o .seu -parecer .acerca desta representação , porque realmente c desde que esies dous Concelhos, que 'tem de prover as despczas de seus Municípios'-» «ísiejam gro.vados com impostos para a Camará Muincipal de Lisboa, com detrimento -dos" •seus-proprios Muuicipios. Esta representação' foi retnettida á Gom.missâo de Fazenda , e ouvindo aComruissão

Por occasiào deste incidento disse o Sr. Alves do Rio, que «m -razão de -uma Lei que aqui passou desanexando a-Freguezia deOeiras da Camará, de: Lisboa ,• acontece que pelo lado do mar. niio tem a Cttmarn dotninio além do Bom Succefso, o que dú causa o enorme, e descarado contrabandp ; por- conseguiu te, .atten-dendo á gravidade deste negocio, desejava que fosse a lepresenlação-remeitida á Commissào

Leu-se por segunda- «vez o «requerimento dos reformados , apresentwdc-hotitem ijtetn-Sf.'. Joào Victorino, e^se julgou cpuo o requeçLinemo fosse lemettido no Governo', com recommenda-<ão que='que' _.nqgocio.='_.nqgocio.' schi='schi' e='e' in-turpellado-sobwesite='in-turpellado-sobwesite' sr.='sr.' tag0:aqji='coinohoje-efe9pera:aqji' _.='_.' o='o' p='p' da-faeenda='da-faeenda' _.vier='_.vier' ministro='ministro' _.elle='_.elle' _..='_..' j.uandõ='j.uandõ' _='_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:coinohoje-efe9pera'>

O Sr. Nurieaitíe ^Vasooncèllqs : — Sr. Presidente, eu -mandei para a 'Mesa doils Projectos

Oic-Lei,- sobre a reforma. Epclesiastica dn Pro--vincia central) dos- Açores-, os quaes se acllajb , assignados- por vários --illustres Deputados. Eu

(iuii ^òiinaufi. votos- aos .do» meus. dignos. Colle-!

gás eleitos por'aquelle1 circulo, combinando os conhecimentos locaéá que tinha colhido* das differentes Fregueziaè do Districto d%Angra, com os esclarecimentos.' produzidos'por,alguns dos meus Collegas, que estavam mais< ao alcance destes objectos. Assentamos nos princípios de economia , e arranjo , que consta.dos Projectos, nos quaes attendemos ás necessidades do Thesouro, diminuindo as suas despezas, -e á commodidade dos Povos, regularizando, e definindo cathegoricamente as Parochias, q-ue d'ora em diante devem subsistir- Sabemos, que a Comntissâo Ecclesiàstica está- encarregada do grande plano da refotiria geral Ecclesiastica em todo o Reino; e supposto q.ue.estes Projectos sejam uma fracção dessa reforma, enten. demos, que a Commissâo o. podmá aprovei tar para quanto antes se prover a esta necessi-de no Districto d'Angra: nem a mesma Commissâo poderio caminhar coro acerto destituidade todos os esclarecimentos de localidades indispensáveis para basear um bom systema de reforma, Era'pois forçoso apresentar estes esclarecimentos, e ninguém o poderia fazer com mais proveito do que os Deputados eleitos por aquel-las possessões. A Commissâo pode dar a nossos trabalhos a consideração que merecer : mas desde já a prevenimos de que o nosso plano, ale'm de conter n edidas-de economia, e utilidade , foi traçado em harmonia com,as disposições do Decreto de 19 de Maio de 1832, pelo qual se reformaram as lgr

Não tenho ainda presentes os-esclarecimentos que o Governo já pedio ao Administrador Geral da Horta , árerca da» Parochias deste Districto, pala sobre «lies buscar umasimilhan-te-reforma, e aplanar a homogeneidade de medidns, pelas quaes devem negar-se os Povos irmãos, de todo o archipelngo. Conhecendo todavia a difficuldade de se obterem esclarecimentos -locaes dependente* das differenles outhori-dades dos Concelhos,- que-compôe aquelle Districto, rebigno-mea esperar pela sua remessa, que'.eu mesmo já sollicitei dp actual Secretario servindo de -Administrado! Geral.,, a Ji.iu de organisar um spterua perfeitamente análogo ao que agora proponho. Sala do Congresso 11 de Novembro de 183?. =0 Reputado, A. J. N-. de Vaeconcellos. . ., .

Ordem do dia,

-Continua a discussão do Artigo 70." §. 1."

• -O Sr. Judice Samora, foi do.voto que também fossem exceptuados os Secretários das Administrações , nos Distiictos aonde liveiem ju-risdicçào ; rteste sentido mniidou-uma-substitui-cão' para a Meza.

O Sr. Sampaio Araújo, pedio licença parr» retirar uma substituição, que offurcccu hoiitem para todos os Pnrngraphoa. •

O Sr. Monu foi de voto , que quanto aos Secretários, fossem exceptuados sq quando estiverem substituindo as Administrações Ge-raes.

O Sr. Midosi foi de'voU>f-que se discutisse patagrapho por paragrapho , e acerca dos Secretários, e Administradores'Geraes, que se adopte um termo geral, o Chefe das Administrações Geraes.

• O Sr. Lopes Monteiro disse que apoiava não só as ideas do.Sr. Midosi, ruas t arribe m as do Sr. Moniz, menos na parte,«m que este ultimo Sr. quer que seja só,em quanto estiveram em exercício.

O Sr. Menezes instou-porque, primeiro devia tractar-se a questão sobre saber primeiro," se ha de ou .núo haver excepção.

O Sr. Presidente idepois de observar que está em discussão o artigo com todos os seus pa-ragraphos, pôz a votos se tinha logar o votar-se na questão do Sr. Moniz, e o Congresso der cidio que não.. •> . (\

O Sr. Yisconde.de Fonte Arcada mandou para a Mesa uma .emenda, para que os Admi-aistradores.Gíraes. não sejam elegíveis na Província ondetem jurisdicçào; por outro lado côirj. binando, com. a idea do Sr. Midosi, offerece que esta sua emenda seja addiciouada á deste Senhor.1. '. . . ....

Poz-se 4-votação, primeiro, se ha de ta ver algumas authoridodes ineligiveis nos se.us Dis-trictos, e se decidio que sim. Dopois se a designação dfitae .autoridade» deve ser j or p t. |

ragraphos,-o^-f-o,llectjvarnente^em lígí- ó.^.ti-go, e se decidio que fossi; designamentc porpa-ragraphos. . •';'«'

Poz-se á votação o paragrp.phoii./j e foi rer jeitado por 48 Votos contra 27,. ;.,.,,

Não poderão, ser eleiios>:ps ^dini nos seus Districtqs : — f°' approvadi ,

O Sr. V.alentirn declarqu pela exqlusâb dqs Administradores pelo seiucmprego, e ruio pela sua influencia, porque então. tamb&ín.o visintio pode influir outro visinho1. ' - ' v. v '

Quando se votou sob.re/o paragrapho, aconteceu que a votação parecia .empatada' l ruas o Sr. Presidente notou , que. se devia proceder a urna nova votação, porque hnviu na Sala um Sr. Deputado q"P senão t j nhã levantado, nem, approvando:, nem rejeitando. Isto deu logar t» vivas agitaçpes entre muilos Srs. Deputados, cujo resultado final foi rfiiyvar-so a votação co-t , mo acima *e menciona. O Sr. Menaxes por,es? ta occasiào pedio que só lançasse lato na Acta, na idéa de que_ isto servisse de precedente pura outras .votações em iguaes circumstancias ; porem o Sr. Presidente declarou que os Sr^. Secielanos podiam lançar isto na Acta,- -uuia, declarando que a votação não estava legal pelo motivo de não teieni vçtado qunnlos. Sr?, estavam presentes, pois quq um Sr. tinha ficado sentado em arnbas as votações, o que file observava ao Con^icsso. ;,.

O Sr. Menezes foi censurado porulguns Srs. Deputados, o terminou es,te incidento.

§. 2," Os Cnntadorus ,np seu Dislricto.

O Sr. Midosi observou, que. este cargo, talvez venha em breve a ser Abolido , e por issa desejaria que islo fosse expre^o. em termos mais genéricos : como chefes de arrecadação de tributos. ' j

O Sr. José' Estevão se op.poz a este termo ,

pois que abrangeria tambum os.DiicctQres das,

Alfândegas. . -,

, O Si. Midosi siibãtiluio a sim emenda pot;

outrn. j

.O Sr. Moniz representou que o principio c evitar, a^jrtflttencia ; ponfen que. vio-le.varjsto muito longe, pois ale se exclu)ram.£iutuoriòa-des q^ue nenhuma influenciarem.

Pos^lo a votos o §. foi appfo.vljdo tal qual estava, sal\a a redacção.

§. .'J.", Os Bispos nas suafc~Diioceses. • ;

O Sr. Lppos Monteiro nta

Po.sto.a. votos foi approyadp o§,, e Q ,addi.-tamento., ....... ',' < --j\

§• 4-.° . Qs. Parçchos n,ás suas Fi.cguezifis. ' "

Ap.pro.vad.0, seni disc.ussãp, ',

O Sr. Freiic.CaHÍoso propoz um additamen-to para. que,

Passou a. .ilisc«tir-se o ; • ,

§• §•" .Qs Juizes de Direito, c Subslitmoâ nas Comarcas em que.exqTcerem jurisdicçào.' , ^O Sr. João Victoiino offereceu em sgbftitui-çào o §. 4..° do Art. 3ó.° da Constituição.

Depois de mais. alguma,s.íq

O Sr. José Estevão, tcnd^-sé, julgado pffeu1 dido parlamentanncnle por ter õ Sr. Prcsjdtyi; te consultado p Congresso se a: matéria eslava discutida por proposta do Sr, Fernanda Tho-maz, sem lhe dar a palavra, que .reclamava, por ter cedido d'ella para faltar em outra occa- ' sião; pediu ao Sr. Presidente ilesse a este respeito. uma explicação.

O Sr. Presidente a deu declarando, que pelo Regimento deve consultar o Congresso so-i bre se a-materi^ estúdiscutida logo- que ai "-um Deputado o requer.. ,. .,_

Isto deu logar a algum rurnor.de confiisuo,' e o Sr:. .Pisarro ponderou, queimo pode 1,«-ver dignidade nas deliberações, c que npcn ó, Fovo terá ,re,speito algpra ás decisões da Cu-mara, se aqui. se pão. der o exeniplo 'd

rocedendo-se á votação, foi, o ^.a^provadô. Pass. u a propoí-ae .os .seguintes quisitos sobre ideas e additamenloV, que"tiól,am appare-cido duratitc a, discussão." ' "'-'^'-'•"•'

1." Os Juize.s de 2sí Jnstníjcia no Districto -

.

Página 1267

BIARIO DO GO V EN RO.

1267

8'.° Os Procuradores Regros ufO Districto da'Relação.'—Rejeittído. • • ' - .. '

4." (jue a respeito dós Procuradores Re* gios se lhe torne extçnsivo o que esta"deterroi-n-jVff a. respeito 'de Desembargadores. —°-Ap-pi

" §; 6-.° Fmaírriènte', d* Còmmáhdahtes dos Corpos de primeira linha "não'poetem ser votados pelos militares seus subcfitos. , 4. ,0'Sr. Costa Cabral observou, que'se por deria passar ao objttcto das 'ifíterpellaçôes para q"fiè 'fora' chamado á Ministro, visto es-' tarçrn presentes alguns Srs. Ministros. * .,'Estavam presentes os SM. Ministros daJus-tiça^ e,'da Marinha,-'e decidiu o Congresso, que visto não estar presente, o Sr. Ministro da Fazerid.ir^ftõã55em~ as iTrterpellsçSes para Se-'gundá feirrá.

•" Tomaram.parte na discussão'do §. 6.° muitos-Srs. Deputados, e segundo as emendas quo foram para a-Mesa, propoz o Sr. Pies^ente da seguinte maneira;

r -,Os" Com mandantes dós"Cõrpos de primeira liriha ,nã'ó podem ser eleitos pelos se'us súbditos..— Approvado.

• Os.Commandantes dás Divisões Militares. 7— Approvado5. : •

Os Commandanfes das Praças de Guerra' dentro das Praças. — Approvado.

Ãrt. 71." T.o'dos os,'Cidadãos Portuguezes elegíveis ppdem eer eleitos em qualquer1 parte dâ-Monariihia, aiíidaqué alii não sejarn nascidos , nem residentes, ou domiciliados.

Paliaram'sobre este Artrg5 vários'Senhores; tè'n'dô'dádorà hora o Sr. Presidente deu a Or-àem/da noite,, ejevantou a Sessão.

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO DIA 11 DE NOVEM-

• ., -,-^'j , ' BIÍO IDE 1837. . ' ,

As,V8 -horas 'd* noite occupava' a-CadeSra ò ^Sr. V'it'e-Prj6si

Ordem da Noite.

Entrou em discussão ò seguinte Parecer n.e 39.' , l7oi' presente á Commissão Ecclesiastica o requerimento de Victorino José' da Silva,'e Francisco José Bento Lopes, da-Freguezia'de ••Smidim£ Bispado do Porto-, Egressos daPro-viriciã da Soledade; os quaeí perlendem ser admlttidos a Ordens.,, servindo-lhes a prestação que .recebem .peloTliesouro,, -para seuPa-trihiQnioi- . •

Convencida a Commissíiíl, de quê- se não de're 'prolongar "por mais tempo á illimitada prohi'b'iç'ã'0 Imposta poV Decreto de 6 de Agosto, de, 1833.J vijra a falta'de Ministros doCul-tWy-tj-wào' haSrèVXei Canónica,--ou Pátria, que ^bàtè'-^ servir^ Utúló píira a Ordenação, "d .p'rei5taç'uõj'quê'íioce'berii' pulo Estado; .e atten-deiido.ia ser necessária .uma mcdida,.gera:l a este'respeito; -tem a honra de offerecer á dcli-bera-ção do-Scrberano Congresso o seguinte -

;.. ,.' , .,',.• . ..Projecto de Lei.,( _ r:

/ Artigo 1.°, Fica oGovérnôautliòrísado para permitlir nos Ordinários o admittir a Or-dens^Sàénts ò r>6rnero-"d'in"dividilOs, indispensáveis ,5o'serviço da-Igreja. . , . .Art. 2.° Ficam, revogadas todas as Leis em contrario. • . .: .

— Sala1.d» Comrnjssâo, 27 d'Abril de 1837.-P-Joaquim Plácido Galvâo.Palma. :— João Pc7 Jro Tavares Ribeiro. — Manoel da Costa Vas-íonqetlosíDeJgadb. ~ José1 Alexandre de Campos. — FrafiQUco: de Mo1H'Al.vern.e. — José Li-.feerato--Frei're de Caryajho. — Luiz. Moreira da Maia e Sil.va.' -^ • ,

• 'Sendo objectad_o o_Parecer por vários Srs. Deputados, o Sr.^Ferriandes Coelho propoz o addia"mentb da'mateVia^-para quando estivesse TíTYsehte o Sr. ;Mitíistro'das Justiças;

•', S2Mo..apòfad.o-..d addiamenlò1, foi op.pro-•d^^/S discuáiâoi'. '......l- •. . ;

• rljâ'siou á drarcutir-se o Parecer da Xtommis-ílo de Guerra,} que confirma-va .á Viúva do iG'eneral- Moura

---Abria' a-diácutòâò p-Sr. Galvâo Palma, que <éth p='p' commissão.='commissão.' iuipugnou='iuipugnou' aíniiongw='aíniiongw' da='da' opàiécer='opàiécer' dlacúrso='dlacúrso' _-='_-' _='_'>

í*.' '^eçmo-sentido fallou o Sr. Alvos do Rio,

• t* ,,-í iMeríez«9, fundendo-se' na escassez, do

Thesouro, e no estado em que está o pagamento de todas as Viuvas, e Reformados .que recebem Monte Pio.

.Sustentaram o Parecer os Srs. Barão daRi-jeira de Sabrosa, José Estevão, e 'Ignacio. Pisarro. ...

O Sr. Costa Cabral, ,que' se achava embaraçado , que não approva.Va o -Parecer, -rnas :arnbem,o não rejeitava; -porque conhecia os longos- serviços daqueUe, General, e que lhe carecia se devia tomar uma medida geral.

Mutlos outros Senbtjreá.fallawm ainda sobre

o assumpto', e julgando-se a matéria discutida.

O §r. Midosi otíerecea uma emenda ao.Pn?,

recer, para que se lhe concedesse uma pensão

de 800$ ré.

O Sf. Oliveira Baptista pediu que a votação 'osso nomrnal; consultado o Congresso' depois de uma breve questão de Ordem ^ assim o resolveu; e disseram approvo . ... Os Srs. Pereira Vera.

Fernandes Coelhoi _ , •, •

Barão da R. de Sabrosa. Pereira Brandão. • .

José Victo'rino. _ .

Teixeira de Carvallioj Luna. , . •

. Lacerda.' ......

José Estevão.' • :

J..do Silva Passos.

Costa Pinto...... . ,

Souto-maior. 3. P-isarro. - .- "

Midosi. Salema.

Furtado de Mello. : . -" " Fernandes' Thomás. ,, • Ochôa. • . . ; .

-E disseram rejeito '

Os Srs. Alberto Carlos. , , •

Costa Cabral. _ - • ,

Sá Nogueira!- . • i

Barjona; • ,,-,"'•..,

• Duar-te Campos.-•',.

; A. M. de Albuquerque,,,.,' ' Neves Cnrrteiro. ' " '

• 1'erejra Leite. • • '.',.'

4 . Bitlthazar Mhc.hadó. " •• •

Bozilio Cabral. - Sampayo Araújo. V,,

Pereira de Lemos. . } •, • Gomes da Moita. •

Mont'Álverne. '

J.'M. d'Andrnde.' ^ : Pompilio da Mottai. João Victorino. .

Judicc Samoro. -, ^

Galvâo Phlmá. ' ,'

José Cactnno.de Campon . Piuto Bastos, Júnior.-Derrrtmado. , '•• . •

José Literato.

'; . Lopes Monteiro. , . *

Pinto Soares. ' • .

Corrêa Telles. Campean. • '

Hchriques Ferreira. Mendes de Mattos. Oliveira Baptista. . . , • Main e Silva.

Maca rio de .Castro. . ,

'Vasconcêllos Delgado. t Alves do Rio. , ...

M. Aritonio de Vasconcêllos. Pernche. ' ' '•

R. de Menezes. " 'Valentim. ~' Visconde de Fonte Arcada. Rebello de Cafvatho. •' Fernandes Costa. •, ' '

L. J. Moniz. ' " ." ". /,

Ficando assim rejeitado o Parecer por 42-vo-tosféontra 18.

Proposta a emenda do Sr. Midosi foi rejeitada.

"' Alguns1 Senhores.ti.terarn pala*ro pnraexpli-daiçôes.' . ' ' .; • , - .^- .....*

'" 'Os òíitripè1 Píreberes d^yiuVay.dô Milltures .ncafam a adiados paru ^out^á áessãoi,

Estando presente o Srw,,Ministro' das Justiças •passbú a'discutisse O Páíecer gtfé Vê tinha ad

diadb'nrt p/i^cibio da Sessay.^èHe^do S.'Exk.

.y. .- i .. * .r -». i.tr^,^ /1. „.»....*.i, i.7.. ,i (1 -t u <_ p='p' as='as' discussão='discussão' dado='dado' informaçõesfixada.a='informaçõesfixada.a' todas='todas' _='_'>

•poz-se o Parecer a vo.tosy e -appravtru--se.

O Sr.'Barão' da'Ribeira de Sabrosa pediu a .leitura de alguns Pareces «5a Co.mTnissrio^, ten-denli-s a pfadir cscloTecimbrttOB' ao Gatfènío sobre prezos. "' ' ' ' • ' '" *• Foram lidos,e,áppVovadps. i ',.',-O Sr. José JisXéyão . apresentou • ui)i requot-i

mento de um prezo, Brigadas do Regimento 16.

À Commissão do Guerra informou o Nobre Depnladò de q|ue sobre a Mcsa> estava o Pare-Cer daCdmmiss"io, acerca daquellepertendente.>

Lernm-se ainda alguns Pareceres, e sendo quasi meia noite, o Sr. Vicc-Presidente dando'

Ordum do dia levantou n Sessão.

LISBOA, 12 DE NOVEMBRO.

TIIEATRO DE. S. CAUI-O3.

Dança — Margarida de Suécia = Composição do Sr. Scannavino.

AAfiuNDANciA de documentos ofiíciaes, e outras peças de interesse' publico , deixam pouco, espaço, ás nossas colurnnas» e por isso poucas occasiões temos de nos podermos occu-par deste -objecto ; porétn deparando-se-nos está , e tendo estado no theatro na noute de Sexta feira 10 do corrente em que pela primeira vex foi á Scena a dita dança, seja-nos permrtlido manifestar a 'impressão que em nós fez.

- Não trataremos do contexto histórico desta peça, porque 'o programma impresso e espalhado o-dú- a conhecer, e mesmo porque a histo-liu de Margarida, Rainha- de Suécia, é assaz vulgar. Limitar-nos-hemos a tratar da execução das partes quê a compõem , dos bailados, vestuário t e scenarió.

Parece^no». que Margarida, -Rainha da Suécia, (a Sr.*,Velluti) desempenhou bem o seu papel , e é digna d_e encómios pelos esforços que fez; mas estamos persuadidos de que esta •Sr." brilharia inuito mais n'uma parte terna e sentimental ,do que n'urnu'imperiósa e despótica como a de Margarida, que não nttcnden-do senão 'á sua vontade e caprichos, e despre-sando os ternos rogos de sua filha, a queria violentar. a desposar um homem que aborrecia, e- chegando até ao excesso de a querer apunhalar!. Esta acção demonstra bem a 'dureza do seu caracter, porque o seu arrependimento -indica que ainda abrigava em seu peito 'sen li mentos rnaternaes.-

Helena-, . sua filha , (a Sr." Jorch) nos fe2 ver que é capaz, de desempenhar papeis mais diíficultosos do. que o que executava na anterior dança (A Conquista de Maláca.) Os seus transportes de amor, c desesperação do 4. "e b." actos manisfestaram-nos que esta Sr. "sabe 'd a sua. arte, que se possue do papel que representa , e por conseguinte é digna de todo ó elogio ; lendo comtudo a advertir que, segundo o prograrama , esperávamos que o' seu trágico Am fosse pr-écipitando-se da ponte que se figura no 5.° acto, ou despenhando-se d'algu-má das montanhas de -gelo ; pelo coatraiio pareceu-nos que a sua catastrophe era unicamente resultado de um falso apoio, pois a vimos escorregar pelo -gelo apoz de uma grande •massa. • ' .

•• No Duque de Drontheim , ( Sr:-'Pesiiná) .vimos min bem executar ocaracter de' -um ambicioso. Figurou-se-nos que no fim do 4.° acto quando Helena foge desvairada depois da mor--te do seu nmanté f e que o Sr. Pessiná , já 'seu •marido, puxa da~ espada paia suicidar-sí, se -fere no peito, c- até- nos persuadimos de que Se 'retirava ivacILIahtc: • porém vendo-o apparècer no- 5.° acto sem signal algum- de ferimento, julgamos. jqiieinos enganámos j è aguardamos tor--nar.a ver a, dança > para íios tirarmos ''desta il-

KlSUO. - . '...!.. '• l •••• ' •.!.'>

O. Conde de Birghen t*'(*Sr. Scannamno }t desempenha uma paTte* interessantíssima , mas .muito pequena , o.-que só podemos attribuir a terfeste Srvcjue dirigir -A«x

Guslavo, o (Sr.- Fictorino) , faz uma par-•te 'secundaria', . mas. não de'ixa-de patentear o seu meiito. . » • • ••

- A parle deChristina,- ( Sr.1 Gesualdi) é muito insignificafitc. Achámos que os bailados não estavam' de todo- ensaiados ,' pois vimos qiie algumas figuras só enganaram, o que é dèsfcul-píivel na primeira vez. ' • -

Página 1268

DTíARIO DO GOVERNO.

tudo níio noa pareceram engraçados os grupo* e altitude».

O vestuário é apparatoso e rico. As Scenás do 3.° e í>.° acto são novas é assaz beílas.' A do 3.° está muito bem pintada, e mereceu a altençào e os repetidos applausos dos espectadores'; pore'm einbutlesou-nos muito a do 5.°, não só pela execução como pela siinilhança do pau onde nos supposemos transportados.

A musica não deixa de bcr agradável e melodiosa. Por todos tstes motivos tcuios bem fundadas esperanças dequu a ii m preza não perdoa; á meio al"iiin paia captar, e altrahir aboa vontade « agrado dos espectadores.

Terminaremos ducndo, que o S. Scannavi-no , ape/ai de ser moço , t

AVISOS.

SAniiADO Ití do corrente, terá logar no Real _ Tiifíairo de S» Carlos uma representação <_ a='a' de='de' casas='casas' só-o.-hl='só-o.-hl' desvalida.='desvalida.' em='em' dai='dai' nara='nara' beneficio='beneficio' _.leq='_.leq' asy-in='asy-in' tiaoidioanu='tiaoidioanu' inldficia='inldficia' primeira='primeira'>iesu.lentu, ba quatroànnos, estes pioa I? jNiifluci mentos, lendo experimentado grande diminuição nas sufis rendas, e iiavendo ullinia-itifnte perdido, por elVeito de um incêndio dês-iialroio , ' não só o edifício 'concedido pelo Go-\urno de Sua JVJageslade para uma das Casa» dii A «y Io, ma^ também -a mobília toda, e outros objectos parleucentes á mesma Casa, apro-luiiu a geiu-iosa antltoriboção que llie foi dada pula empru/a doTheatro, eeapvra quuum grande numero de pessoas pliilantropicas.. se digna-r_uo concorrer para áiti tiiu tão útil, pó» que uiteies-ia a iij.iis de quatrocentas crianças de famílias pobres. - ___

.A ACADEMIA da a Bei Ias Artes de Lisboa, len- d u curta féclinda , ou venham insere» v(;r os si:u3 fiionifs á Decretaria da mesma Academia, no J^dilicio.du eMincto Convento de S. .Viciiiçioco,; 'puta uoljiu deste praso se fechará o .Çqncw/ao.

„ , AcdiJeioiu «as Bellss 'Artes de Lisboa j em jjjidj; .Novembro .d* JÍ)37.=?iO Secretario inte-JIUQ ,-, Ju»e c/« Cui/u &e

do 3. "Julgado da Capital ._!.}/, babcr que oslutido muitos inquillinos

^.íe_ prediqsj)eilfuceiiltí6; ú Fazenda Nucional ,

Jiçole .lulgJKJjo, pcçiipando os mesmos pradios,

iiiib COMI aireiidiimentos antigos, de que já nào (eívjflei\t os.^ii/ixloies , 'outros por eucces»ão , e j.iu;j£iijiaíú,o. ,tJt>s ;»rrí*nda,tarioi origiiuies, sem Cn;iíiniuníísl9 do Scnhoiio, e outros, talvez, ^«yfi.ufi/'1.4^1"61110 e .'fmdoreí, se torna necessa-,T:to j}/ai.u,. regularidade desta Administração, pro-,cedpur> novos arrendamentos; para o que osdi-

Xoi-,iiHlutllA»)Ob 40 apresentarão nas casasdames-.:i/j.a Administrado , (calçada de São Francisco ..ÍNi;" 46) com os,arrend(inienlos que tiverem, e Jiadoiysj.ul.e ao d,ia 25 deste mez: entendeudo-<_. p='p' auues='auues' fizerem='fizerem' qiteassi='qiteassi' não='não' perten-='perten-' n='n' o='o' muf='muf'>

dem n. "io continuar na inquíllinagem , e ficam , ob.rigados- a1 pôr-e^cr iplos1 no mesmo dia , »ob

a |copunsal)rlidadr da Lei. E para que chegue ..ao conhecimento de todo», se mandou affixar ^esim. nos Idffrtres. mais públicos. Lisboa, 9 de

is'ovembrp,de ^837. = J use Baptista Gastão.

o"pELA;AdministraçrioGerol deste Districto se

.& fa/- publico a todos os Professores, e rnaís

^Jímpregiidos nos' differentes' Estabelecimentos

. do Estado , que percebem seus Ordenados pela

. mesma Adminislruçâo, que para continuarem

0JU> mesmo recebimento devem apresentar na

Ileparliçào de Contabilidade, no espaço de 20

dras, que liào-de principiar em 13 do presente

me/, de •Çío.veinbro, .o» sc»is Diplomas sellados

.ua -conformidade da Lei, para ss liics faxcr o

„ sçu asseiilninento. - • . -

; ' ' vi AN o

PAIVA a quarta' parle da Loteria do quarto trimestre do anno de 1837, que se ha de fazer"pefaCdmftiissâo Administrativa da Santa Casa,da Misericórdia- em beneficio dos Expostos da mesma Santa Casa, dos Enfermos do Hospital lléal'de'S. José, e doS Orfiioà da Casa Pia, na'conformidade das Ordens Regias expedidas pela Secretaria d'Estado dosNe-gfccios do Reino, por Portaria de 27 de Maio do anno de 1834-. ' ! ' "

Será b sen «apical de 19:200$000rs., formado de 4:000bilhetes (dosN."11:00-1 a 15:000), a 4$800 reis cada um em metul; e na mesma espécie se distribuirão os seguintes

, , 'P U E MIOS.

l de......4:000^000...... 4:000^000

' Ide......1:000|000...... 1:000^000

« du...... 400^000.:.... ' SOOlOOO

y de...... 800^000...... 600^000

4 d«...... 200^000...... 800^000

8 de . .•___' 100$000___:. 800^000

10 de...... ÔO^OOO...... 500#.009

10 de...... 40/000......

15 de...... SO^OOO......

80 de___.'. lOjjjOOO...... 800^000

1:200 de...... 7|000...... 8:400^000

l ao n.* que se exLraliir depois de tirados os sobreditos prémios .................. SOOjjJOOO

1:334 Prémios. 2:666 Brancos.

4:000 Bilh. a4$800rs.imp. cm rs. 19:200^000

Os 12 por cento de beneficio serão descontados dos Prémios no acto do pagamento. Os Bilhetes serio assignadôs de Chancella pelo Escrivão da Commissão 'da dita Santa Casa, e pelo Thesoureiro geral: Entrarão nas Rodas somente os Números, è os Prémios. A venda terá logíir no dia 17 do corrente mcz de Novembro, e a extracção principiará no dia 28 do dito mez.

A Commissão autliorisada por Sua Magesta-de Fidelíssima,'em Portaria do Ministério do Reino, de 18 de Abril do anno de 1836, faz publico, que os preuuos da presente Loteria, e das mais que se seguirem, que não forem exigidos no praso de cinco annos contados doulti-rno dia da extracção, prescrevem a favor dos Expostos desta Corte.

A INSPECÇÃO Gerul do Araenal do Exercito ^L\. precisa comprar, a, prompto pagamento, brim, patino de linho, ferro de diversas dimensões, sola branca.' da terra, atanados sèccos de Guiiiiarãns, oteo du linhaça, drogas para pintor, barretinas do uso do Exercito, cebo em pão, marlellinhos, sacutrapbs, taboas de pinho' da terra, e de Flundres: e bem assim tem para vender uma junta de bois. Todas as pessoas que se propozerenf fornecer os anteditot artigos, e u comprar a sobredita junta de bois, devem comparecer na referida Inspecção noí dias 20, 21, 22, e23 pelo meio dia, para se tractar do njuste. Inspecção Geral , 11 de Novembro de 1837. = Prudencio Joaé da Cunha, no impedimento do Secretario Gor»l.

PELA. Administração Geral dos Correio» se faz público, «.jue sahirá a 18 do corrente para a Ilha da Madeira a Escuna Clara.

As caitus serão lançadas ate ú meia noite do dia antecedente.

PUBLICAÇÃO LITTERARIA.

ON.° 7.* da Ketista Estrangeira, acbn-sa i veada na rua Augujlft u.* I.

ANU UT* CIOS.

l T)ni-o Juizo Ordinário do Julgado rteVjlla Franca de Xi-L rã ee'fm publico, que nu dia 19 do corrente, pelaa 10 borós da maflhS, ua cana da residência do Juiz do mesmo Jui-pado, >9 tio de arrepinlar oa inicio» pendentes das quintas do Paraiio, e Sanla Calharina. que «ao laranja, limito, aiei-le, e vinho; e bem amm um pouco da vasilhame, pertenceu-te ás mesmas quintas, e uma l^arca que carre^«|c|iiarenta moios ; ludo penhorado a D. Rita Perpetua da Silva e Sousa, por execução que á mesma promove a Camará Municipal do Concelho : e é Escrivão = Torre. - '

PELO Julio de Paz e Órfãos da Freguczia do Ksplnlo Sanlo, de Alilegallegu de Ribatejo, te procede a inventario dói bens que lícn-J ram por falleciraenlo de Josá de Oliveira, da mesma Krefrimzia ; por ata cecbamum lodus es credores ao dito casal, para, no prago de quinze dias, comparecei em com seus créditos IcgalisaJos, para serem attendido» na partiUia, pcna'UonSo poderem reclamar jamais asuftadtniisSo.,

VfV TjBiô: Juiio de" Díreilo da Comarca de Setúbal 3 JBj';T -l Eicriv.lo Monlairo, corre» Edicto» de 3*> fiSÓMbdiaí, para.lindos elles te julgar livre e desemba. r arada uma propriedade decaías ria rim do Faleixn, d» niestnt» Vida, qne Manoel Avel/ino da Co?t« comprou n Luiz Ferrei' rã, sua mulher, e outro;, du Villa de AzeilHo: as pessoal que se julgarem com direito ao dilo prédio o deterAo deduzir nu dito Juiio, e dentro daqucllc proso, pena de se julgar li'-v ré e desembaraçado para o comprador.

ARRBNDÍ-8E novamente, por tempa de quatro ann " ~

mós, a quinta denominada.;= da Fabrica da Polvora=em Alcântara. Toda R poraon que qniier concorrer ao seu arrendamento, deve comparecer na DirqpcSo das Nacionaes Fabricas da Pólvora, no mesmo sitio^ nos dias £T, S8, e 89, das nove horas â a raanhJ até ai duas da tarde, aonde se acharlo «s condiçOes 'com que se ha de fazer o dito arrendamento, e preferindo-se, a pessoa que makjf rcida ofTertcer. i

UCM penender comprar uma quinta, por pré-ço muito commodo, em bom silio, e próxima a esta Cidade' de Msboa", se pi5((e dirigir it fatiar com PUII dono, que mora'na Garreirinha do Sú'ec»rr6 N.* 2i, 2.* undar, du Jnautia até,ús nove, e da tarda ata ú> Ires Lotia. ' '

SUITA feira 17 de Novembro, na Prnça Publica dosLeiMen, se blo de arrematar unjiu! jj-.rr-^». cusas c qnintHl na travessa de Santa F.soholasli-ca , Freguesia de Santa Isabel n.al 50 e 57 , avaliadas nu 550,5000 , e o seu rendimento em 755680, pagam de Oro 3$000 : é Eseuvao da arrematação = Negreiros.

RRRNDA-SB uma boa casa cem todas ascooi-inodidades para fr&mli; f»milui, tendo ^ran-

_______de quintal, cocheira-cavalluriça, nila na tra-

ve;an tios ladrSes n." 22 e 23 : na rua de S. Paulo n.° 37 , se tracta. do ajuste.

„ T\ON». Anna Victorina do Rego Aranha , dn Villa da \J Arronches, perlendo abolir uni vinculo, que a mesma administra, imtituidu por Francisco Xavier Aranha,' Bispe' que fui de Pernambuco.

U /"\4nNUNCiu que .José Antoaiu Oomea Hil«iro fiiera,era \J 3 ilo"correute mei, no Dmriq do Governo, e Perio-dic» doa Pobroí n." £57, respectivameote a Ju3o Forríira Troca, e scu.i FUfios, n3i> é íiocero, aeto tío jwlico' verídico , porque já tem beus adjudicados em «fU patuun-iito, respuiln a esse resto ha a JÁ dita separação de bens q*ue excedo ao valor, tendo cê»-ssado com a njudioação du mencibnado protesto.

g Tk/fAXiAHH* Josefa. riftva que ficou

Grande venda em Leilão a tout-prix.; ,

ISTA feira 16, Sexta 17, * seguintes, pá rua _^ de S. Joié, pilaeio p.* ,109, de r(ea /nobi; Im, e também aljuni» ordinária que guarnece o mesmo palácio. Pianuo, pinturas' deaiictores rouhe-. _. eidos, divADS, candeeiros; lograi, praia, brilhantes, cHiqujnlms, colx5e-<_ relejos='relejos' seges='seges' cobre.o='cobre.o' o='o' p='p' trem='trem' muitos='muitos' calui.ves='calui.ves' cozinha='cozinha' cârruagtni='cârruagtni' outros='outros' cavallos='cavallos' objectos.='objectos.' da='da'>

VENDB-SB um bom cavallo Inglês , que serve para cavnllaria, sego, ou carrinho, ua ruu

da Emenda n." 14.

THEATRO 'N. DA RUA DOS^

TJSIIÇA feira 12 de Novembro dê 18S7..rt=:Oí Desafios,' ou a Família-dê Andrade = grande Comedia jocosa em 2 actos :-=t:O.Pobre Pa6lor= Drama em 3 actos :"•=•: Vá leria == Comedia em 3 actos. ' • ' '-'•' •• "•

QUINTA feira 14 de Novembro-ide 1837, em beneficio do Sr. Lisboa: a 1.* representação de = Henrique 3.", e a sua Corte = grau-de Drama Histórico em 5 actos, í ' '

REAL THEATRO DE S. CARLOS. ,

HOJE 13 de Novembro de 1837, em benefício de,Francisco Scbira, Mestre Co m pó* sitor de Musica, e de António Perfumo , Poeta do dito Theatro, se representará o 1.° acto da = Norma = ao qual te seguirá uin pus-tíe-deius jocoso, que em obséquio aoa Beneficiado» executará Air. Villa, e MadámarVelIuti;' de-4 pois deste haverá a Danca=A conquista da~ Malaca = finda a qual,' também em obãequi.o aos Beneficiados, será pelos Srs. Coletti, c Re> goli, oxfecutadoogrande^Duòto dé3=Moysei=2 c o 2.° Acto da mencionada Opera;concluirá o divertimento. „>

Descarregar páginas

Página Inicial Inválida
Página Final Inválida

×