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-DO GOVERNO.

~ fazer • outro tonto; e discorrendo'assim , con cluin dizendo, qiie para evitar esta horrível de 'pendência , e que se buscou consignar esta dou 'tiina., não porque cila obste ás prevaricações mas porque pelo menos minore.

U Sr. .Alberto Cttrlps, em um longo discurso

'ratificou as sua» idcas sobre a inamobilidad

dos Jni.ies, respondendo a todos o? argumento

-ym contrario, c mandou uma nova emenda, di

zendo~que os Juizes inamovíveis du nomeaçà

•doGoverno, em 1." Instancio, fossem transfe

vidos triennrilmente de uns para outros Jogares

á sorte, c que nunca podeosem servir no Con

celho de sua naturalidade. = E sobre isto fé:

ver que a transferencia -era de equidade geral

•para que todos 'os povos 'experimentassem o boi.

e o mão, c-se occorresso. a que os JuizeSiCo*

•'Uahjssem n'um togar relações muito profunda

que os fucssrm dependentes; inas-que devim

tránsferif-se á sorte, poique de outra forma £

Hava atliHcla u independência do Poder Judicia

lio, ae-ficava na mão dos Ministros mandar o

seus affilhadof para os melhores lognicsi eo

outros, ou para muito longe, ou para .ou peio

rés! E explicando a sua primeira emendo dis

se, qutí segundo ella, lú ficava para a Lei dosi

-gnar os empregos que deviam ser vitalícios

e que não; e que assim cessavam todos os in

convenientes que se queriam apontar oin con

trario; que o que queria era assegurar na Con

stituiçào o principio; e que não-tivessem medi

que isso fizesse a Constituição volumosa, por

•que eram cinco-ou sei» palavras demais, e q u

o caso valia bem a penu, mais do que outrn

que jú lá se acham ; c alludmdo ao que havn

dito o Sr. Aloniz, de que nos Estados Unido

os funccicnarios públicos eram amovíveis, de

clarou que se bem se recordava doq.ue ha pou

•co iinhn lido, era o contrario na ninior part

do» Estados; porque alli os Juizes são numes

doo pelos Governadores, e seu Conselho, e fi

cam em serviço ate aos setenta nnnos, a niii

-haver destituição pronunciada peto Senado,

quo e uma verdadeira sentença ,• e a mesmc

destituição tem logar arespeito dosontios fuiie*

«cionarios publicoe; .roas como S. S. era mu

versado na historia daquelle paiz," esperava qu

elle ratificaria a 'verdade.

-Continuou esta discussão, e foi longamenl

debatido o Artigo.

Pediu c obteve a palavra

O Sr-. Ministro d» Guerra: disse que o Mi nislerio não deseja ter umo política mvsterio sã , antes pelo contrario a sua intenção é qu ella seja franca e clara; que não é segredo que tem havido alguma deserção nas tropas do Nor-ttt, que os nossos inimigos tem aliciado; verdade é que não dá cuidado, porque u deserção apenas e d« quarenta e tantos homens, e espero quo não vá a mais, porque o Governo tem tomado todas os medidas; e quç tendo o Gcnc-raf Visconde das Antas comumndado aquella brava Divisão, o Governo desejava cmprega-io nas Províncias do Norte-, proposta ijue vinha fazer ás'Côrles,

A qual foi approvada sem discussão.

O &r. Leonel, pediu a palavra para dizer a S. Ex.% visto estar presente, que o Congresso já sabia daquelles fuctos, e que os tiniu rfinel-lido ao Governo, esperando que se não descui-•de um momento, a fim de conseguir queoFaiz 'tenha paz.

0 Sr. Menezes que desejava saberquaeseram os nossos inimigos a que S. E.\.u «u leferin.

O Sr. José Estevão disso que fòru instado por alguém de Coimbra para pedir ao Sr. Ministro, que se facilitasse a vinda de al"uns mancebos que de Cuimbr» acompanharam o Marque/, de Saldanha, que estão continuamente •screvendo ás suas famílias com desejos de vol-arem paro o seu Pau; quo está persuadido que ao ha piohilnção, «ulic tanto deseja que haja mnior facilidade.

O Sr. Alberto Carlos' declarou , que ouvira

izer ao Sr. Ministro, que linha feito sahir do

aiz os Chefes da revolto; mas que sobrt ibto

pejava saber.que iwethodo o Governo linha

•optado para classificar os Chefes; se nomea-

nlguma 'Comniissão, ou quem era o Juií?

rque sabia que tinha nisso havido confusão,

jue havia queixas de que se consentiam ai-

ns, e se mandavam sahir outros, que nào

-vatn nas mesmas circumstancias, nem se

diam igualmente considerar Chefes; e então

•• lhe parecia, que era político proceder jiis-

com prudência, igualdade, e moderação;

n todo o caso designar quem era o Juiz,

1 declarar os Chefes, ou não Chefes em que vesse^duvida, segundo os tarmos da conven. d« CUaves, porque a confusão, o a arbi- j

trariedade em todos os negócios cratn inadmis eiveis; e que se S. Ex.a lhe nào podia dar es clarecimentos a este respeito, elle somente de sejava, que o tomasse em consideração para futuro.

Com as explicações que deu o Sr. Ministr do Guerra, terminou este incidente.

Julgada discutida a matéria quo tinha eslnd em discussão, depois de lidas todas as eraendu c substituições, procedeu-se .á votação do mod seguinte:

1." Os .Jímes de Direito são perpétuos? Sim ã.° Mas todavia, senão entendi; que não pôs snm ser mudados de uns para outros Io - gares'' — Approvado. 3." Que esta >miidai!(;n teja frita rte Iros et trc-3 annos aos Juizes de 1." Instancia — Approvadn. 4.° Qu« «sta miidiinçn de lies> om .ires anuo seja feiia na forma que a Lei designa —— Approvado.

5." Os Juizes de l .* Instancia rluncu |>od< Tão sorrir na Comarca da sua natural dadi'— Hcjfitndn.

Ari. 1G8/ Nenhum podo por tanto ser pri vado do seu loiror,- seníio por sen tença profcrid em razão d« delicio, nu porspr aposentado con; causa prnvddii conforme a Lei. — Approvado Art. 12!)." ' Pôde porem o Rei suspende-lo por queixas contra elles feitas, precedendo au ''iencia dos mesmos Juizci, ouvido o Conselhc de Ministros. -Neste C-AÍO os pnpeis qnc Ilie i"i concernentes sprão logo-rernetlidos nTxclaç:"o d resppciivo Disliicto, para proceder na forma 'da Lei. -

liste Artigo deu logar .a uma pequena HU cussão em quti se olTeceram dilíerentes «mcndn .•as qiiaes foram retirados uma vez que o Art gi foasp illiinmarln.

Posto o Arlicro a votos foi rejeitado. Ait. 130." Todos os Juizes e Officiaes di Justiça são responsáveis pelo abuso de poder e prevaricações que cornei terem-no exercício d< srus empregos. Esla responsabilidade se far; elfecljva por Loi regulamentar, fiste Artigo foi eliminado. i

Ernm 4 horns o Sr. Presidente deu a Oídem do dia, e levantou o Scssuo.

Relação rios Pareceres »obre os Requerimentos das inditsidnos abaia-o designados, que foram resolvidos pelas Cortes Gcraef,..Ej:traordina~ riat, e Constituinte* da Nação forlug^^etat etn Seuáa de 11 do corrente.

FRANCISCO Cardoso dos Santos — Rcmei.iid ao Governo, pelo Ministério da Guerra, para informar. \

João Pedro, Soldado do I.° Batalhão Provisório diisla Copila) — Ao Governo, H r»S<_ p='p' a='a' pertence='pertence' ás='ás' purtenção='purtenção' sup-plicnntc.='sup-plicnntc.' do='do' cortes='cortes' deferir='deferir'>

D. Lconor Antonia Tohipson da Silva,'e suas irmãs — Remettido ao Governo pelo Ministério do Reino, aquém ctrínpre fazer justiça ás Supplicantcs.

Marccldno Hnerta — Não pertence ásC

D. Maria do Carmo Valdoz de Moura, e seus tillios—Recusada a confirinnçno da Pensão.

Secretaria djis Cortes, em 1^ de Novembro de 1837. = Miguel Ferreira da Cos/o, Ciliciai jMaior graduado, e Director.

LISBOA, 17 DE NOTEMBRO.

H ONTEM 1G do corrwite Sua- Magestade a Rainha, e Sua Magestude EIRpi, rece-icram, em audiência particular pelo meio dia, ..ord Howard de Waldon, que teve a boina e entregar a Sua Mageslade a Rainha,, urna Jarta de felicitação, de Sua Magesttide Bn-.annica a Rainha Victoria, pelo feliz nasci-nento de Sua Alteza o Príncipe Real.

Depois que Lord llowaid de Walden entre-ou a Carta de felicitação, o Sr. Sérgio de dacedo, Encarregado de Negócios do Impe-ador do Brazil, neíla Corte, teve a honra, companhado por sun esposa, de despedir-s« de iuas Mogestades, por occasiuo du sua partida ara Paiíj, onde vai representar o seu Go-erno.

Pela meia hora depois do meio dia , Suas Magestadcs receberam o Sr. Barão de Bois Lê Comte , Enviado Extraordinário e Ministio Plenipotenciário de Sua Magestade El Rei do, Francezes, o qual por. parle do seu Soberano leve a honra de entregar a Sua Magestad.O .a Rainha, outra Carta participando o Casameni to] de sua Filha, a-Princesa Maria do Orleans com o Duque Alexandre de Wurtcmberg., ,

O Sr. Ministro dos Negqcios iislraugci.ros, Visconde de Sá da Bandeira,, estava presente, segundo e costume, nesta audiência parliciiUr.

Muito além desta pobre.expressão miulia-Foi o real das fcBlat da-Rciinha. , '

ENVERGONHADO o jucundo A bril de nãô,'sft ter presentndo com todas as galas'no sen dia 4 , c rcsentido cie nesse ler bnllúido mais,, que n, Natureza, a mão do homem, emendou n erro no dia 9, cujo feliz succcsso lio anuo-irnmediato de- 1836 tinlm elevado a ruais uni grão as felicidades da Nação Portugueza O Da^ dor da Carta Constitucional fea grandu, bcni á Nação corrT, esta preciosa dadiva; tiras se a união com sua Virtuosa Esposa não nos'dessa uma MAIUA. I-I, a que sustos ivão estava exposto o Povo figraciado, nos momentos de trazer á lembrança, que cm fim Elle no'soufVsi-co não era sempiterno? Assim o Excelso Príncipe FERNANDO Jios veio livrar de outro i»-ual receio. ,

O dia !) de Abril do 1837, anniveraario dos Augustos lii^S^i io» doSmi Magestade a RA f. NH\ Constitucional de Portugal, Com Sua Al-tcza Real o "rincipc D. FERX.VNDO Aunusro Duque de Saxonia Coburgo Gotha, começou., em Macáo com o brilhantismo j^jprio; poisa vigilante Aurora su deu jircssu em appaiccer lisonha; o foi coriospondida com ob festivos rcpiqiK's dos sinos das ígicjaa, salvas Rcatis em trcsForlaloxas, torjtte d "arvorada pela musica do Batalhão, e rrnbandciramcrito do todas ns Fortalezas, o dos navios surtos no 'porto, Nacionaes, e Ilcspanhoes; cicmnnslrnçòcs de rigosijo geral iguaos ás que se praticaran: no referido dia •!•. Seguiu-se o Sol, que para vir hoje oorn maior brilho , parece, que consentiu , qno os lies dias, e trus noites precedentes fossam de 'copiosas chuvas; o paradcs-te rnodo mostrar, fn!ezas ; o Illustnssiino Senhor Ouvidor Gera|3'i''raiicisco Josc" da Costa c Amaral com os Ollkiaes de Justiça, e Alfândega, de- sua immcdiata inspecção- c ali- ' 'iislribsim.i Camará Municipal, e mais AÚtho-ridades cloPaiz, com gi.inde concurso do povo; achando-se postado »P largo fiouUiiwMÍ

Igreja o Batalhão — do Príncipe Reo-ente__