O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

B I A R TO DO G O V E R N O.

ííei1*» tflmbeitf'bV8úTUÓV"Rm'jus "à outro tanto :

.^Congresso^uVfVça^que entender. >

,, Depois- qe algun.ias^reflexões sobre este obje

,--íoto:, o'Sr. João Victormo, como Relator d-

•^Co m missão , decla'rou 'quê aqíii só se tracíav

•^deTippioyaT-a-quaiitia-que o Gffverno arbitrou

•"1

'"' "' Posto o Parecer'á Votação se approvou-, qu

"a quantia 'fosse de 360^000 réis como se ha

Tia 'concedido n outro.

'Trvera'rn Jlfeitúra vários Pareceres da Com

Itnissao de Pa'zerida 'sobre pertençõès de algun

indivíduos, que debaixo de diversos pretexto

-"pedem- Pensões: a Commissão sobre todos es

• tes -Requerimentos-e' de parecer", que sejam ré

, .''metlidos ao'Governo. Foram approvados sern '•'discussão.

Igualmente 'seleram alguns Pareceres da mós

iria Commissão para que sejam remeltidos ao Go

verno vários RequeriTnentQs de algumas Cama

TTBS Municipae», e dos Professores de Instruo

• -cão Primaria , 'c Secundaria, pedindo estes ul •.limos lh'

são 'devidos ,p'or espaço de doas ânuos, e a|. .-guns dolles sào jubilados.

O Sr. Barão da R. de Sabrosa lamentando liTorte dFstes "dúsgTãçaUoé disse,, que isto era rnais uma prova de desigiuildade dos pagamentos ;' que o Governo podia la*hçar mão deumex-

• pédienle, e vem 'a ser, pagnr a estes desgraça-'dbs', bem como á todos o Jimprègados Publi-"còs por melVdc, 'por um quarto de seus ordenados, isto mesmo ainda é melhor do que,deixa-los entregues no Maremagnunt dosllebale-dores, que de certo lhos não dão tajito.

.O Sr. Barjona orou no inosaio sentido, e •benvassim

'O ar. José' Estevão, quê entre óutrâ\còu-.'çaa disse, que se o que se viu há poucos difli, -estar uma galeria desta Sala cheia de desgraçadas viuva», e órfãs — que mansas, e socegadas srlli se conservaram , quando se fosse em Franga nó tempo dh revoluçâ'o teriam entrado pela Satã dentro, é senão acliiissptn que levur, levariam os Depu-tíidiis arrastados para largarem ir.as cabeças na guilhotina.

O Sr. Derramado orou no mesmo sentido, « "approvóti a ideá de se pag»r por urn terço, í i m quarto, e um 'decimo, mus alguma couãú, com t«nfo qun todos recebam. . O Sr. Barão da R. de Sá b rosa prometteu de apresentar1 Segunda feira um Projecto de Lei, p'ãra que o Góvòrno pague ao mesmo tempo-a todos .os Empregados por quotas parles. , •

iMeis algumas reflexões se fizeram neste sentido ^ depois do quê se approvaram estes Pare-'c'éres da Com missão..

Sobre um Requerimento, acerca do qual a pommisião de Fazenda é de parecer, que snja iemettjdo' á Commissão das PauUis. '..O Sr. Barão da R. de Sabrosa disse, que lamentava que ás Com missões das Fuutas se "íiãõ tVnliàrh r»YncTâ3ò''associar alguns lavrador. ' rés, para serem 'ouvidos sobre lavouraj^porque tanto cm "Lisboa , c^mo_ ^no-Porto ~s*ó tem esse trabalho eido oncirfrêgado ao Corpo do Com-, inercio, sem allonção ôlgumn á Agricultura.

No mesmo sentido orarnmfos Srs. J. Pis;ir-ro,-e"M. A. de Vascohcellos, pedindo este ultimo Svnhor que este negocio fique addiado para'que a Commissão novamente o examine, formando sobie êlle um Projecto de Lei. — Assim se approvou.

Passou-se a discutir um'Parecer da Corrimis-são de. Administração interna'da Camará , sobre um indivíduo, que por algum tempo foi Empregado na Livraria dn Casa.

Depois de alguma discussão, se procedeu á

votação, e se achou que' o Parecer de Com-

nnssão era rejeitado por 20 voto» contra 21.,

-'" -o que se notou não ser numero sufficicnle para

-votar, e por isso ficou addiado. .-

Sendo dada a hora , o Sr. Presidente deu a Ordem do dia,- e. levantou a Sessão pt-las 4

, -lioras. . —-------- ' '

.dotação soSfe o l-Squisifo náSeisâo dcKoritem

24 de Novembro.

,/"YL-ISITO. — Na próxima Legislatura poderá " -*3Í- rever-se o Ari. 45? li disseram rejeito *Os Srs. Alberto Carlos.

Costa Cabral.

" • Cezar de Vasconcellos.

A. M. de Albuquerque. Pereira Vera. Nunes de Vasconcellos. • Borralho. - ', -

Barão de Faro. Barão do Casal. JBozilio Cabral.

• • ; Prado Pereira. ..... -, .....

Pereira de:Lemos. Marreca. •

Gomes dn Motta.

.MonfAlverne. Soares Caldeira. Potnpilio da Motto.

J. A. Pereira de Azevedo.

Teixeira de Carvalho, .

Soares Luna.

Judice Samora. . •

__ Galvào Palma.

José Caetano de Campos.

José' Estevão.

Pi nlò Bastos, Júnior.

José Li bera to,

Sousa Pinto Basto.

Lopes Monteiro.

Pereira Borges. '

•José Ozorio.

Branquinho Feio.

J. Pinto Soares.

Corrêa Telles.

Costa Pinto.

Souto-rnaior.

J. 'Henrique Ferreira.

Mendes do Mattos.

Oliveira Baptista.

Leonel Tavares.

Sousa Saraiva.

Maia é Silva.

Macario^ de Castro.

-Vasconcellos Delgado.

M. À. de Vasconcellos.

Snntos Cruz.

Midosi. Snn'dé Salema.

H. M. da Silva_SaIazár. li. dê Menezes,.- ' ' Furtado de Mello. Valenlim Márcellmo dos Santos. E dissfcram approvo. Os Srs. Sá Nogueira.

Duarte Campos. Vieira dê Castro, PeVeirâ Lfile. . - Fernandes Coelho! t Barão da R. de Sabrosa. -Sampayo Ainujo'. . '

Barão de Noronha. Conde dp, Lumiorès. Pereira BrAndão. Rcbel.lo de Carvalho. Fãiistino da Gama.

PiriirCabra). , . •

Tavares Ribeiro. Lacerda. -^

Derramado, i i _ - =--~ J. da Silva Passos. Teixeira Rcbello. < Soares de Albergaria. L.. J. Moniz. Alves do Rio.' Perache. Ftanzini. Ochôa.

Visconde de Fonte Arcada. Ficando ás'si m rejei lado oquisilo por 51 votos o"ntra 26. . •; -- . .

(Tendo-se oltribuido por engano ao' Sr. Mi-listro da Guerra a' falia do Sr. Presidente de Jonselho, e Ministro dos Negócios Estrangei-, na Sessão de, 24 de corrente, a qual vem itó resumida nó Diário do Governo N.°279, ulgamos' dever transcreve-la aqui na sua mie-

)' . •:.

O Sr. Ministro dosNegocios'Estrangeiros pediu õ1 palavra sblíre a ordem, e sendo-lhe oncedida ,- disse, que tendo-se liontem duran-e a discussão da propòslã do Sr. Presidente obíe a' organisaçáo da Cílrrjarn dosSenadorcs,

qual riiiiáá hoje .é a ordem d*odia, fiillado i'o seu nome, e n'uma reimião dos Srs. Dèpu-ados que houvera • em sua qasa , julgando doeu dever vir ao Congresso dar algumas expli-òes sobre, este assumpto. " _ ,'

Quando' o Sr. Dias d'Olivnira . saio do Mi-islerio, foielle (Visconde deSu) notnea'doMi-istro e Presidente doCoriselho, nomeação que 'ora feita sem clle ser consultado, pòi*" que se' cbava" então' no exercito ; que Iqgo que ulli^re-:ebeu a noticia, escreveu ao Sr. Ministro do ieino para que levasse á Presença de Sua Ma-•estade, 'qu"e éllé"nãb podia acceilar-o logar n.-v Ldministração queTicabàvá de lhe st-r couTor!-o. — Que não tendo tido resultado este requc-

mento, logo que terminou a guorro' civil, i-l-u. nos últimos dias de Setembro, enviou ouiro !c Bragança pura ser presente a Sua Magualu-

de, .no 'qual exp,unlri rr.ípci^isanipule os mo'tip-vos que o irihibiam íle acccrtrir o logar na Administração, aqs^ucíMaccrescia. a ríizâo'dv'tc'r 'exercido, nas 'Províncias do Norte, 'pudores discrici.onaiios, e qtie se bom .«stava persuadi--do Jde ter íundo delles para o melhor Soiviço Nacional; er.i -possível 'cóintudo que tives£eco-meltido alguns-erros ou fdltns, le q'ie, sendo Deputado, desejava não perder o logar nas Cortes, porquc'era aqui que mais facilmente perderia expor os motivos qiie o determinaram a tomar as medidas que por. cm pratica. — Que .tendo chegado n Lisboa soubcia , que.o seu re-"querimento não líavia sido apresentado a Sua Afagestade, por isso -elle mesnio o oprcsenfou no próprio dia da sua chegada.—Qiie-Dignon-do-se Sua JVlogeslnde consulta-lo'sobre-a'-pcs3oa a quem convinha encarregar a organisaçáo d'o Ministério, ellc lembrara o Sr. 'Barão de Bom-fim. — Que entretanto muitos dos seus amigos políticos', 'muitos dos Srs. Deputados que professavam opiniões diversas acerca da questão-, (a organisaçáo do Senaíln) q'ue no mcsuio dia, da s«a chpgadn (l^t 'de Outubro) se havia decidido, instaram com ellc para que entrasse na Administração. — Quo .foi IqHibrodo quo sc-fi-zesíe lima reunião dos Srs. Deputados em casa dclle Visconde, casa cm que, por muita» ve-, se leni reunido muitos Srs. Deputado* por lhe» ser cominoda a sua situação. — Que o Sr. Presidente deste Congresso convidou para esta reunião aos Sr$,'Depuladòs, uma parte dos quaes se reunio. —.Que reuniões desta natureza são perfeitamente Co'nstilucionaes, -e tem" logar eia Iodos os Paires'livros, que não é segredo o que icllas se pnssa. — Que alli elle Visconde expo-iera o que jú disse, relativo á sua objecção de cntrnr no Ministério, para o-qu«, alérn dos motivos já (nencionadob, hnvia arjuclle da di1-cisão tomada pôr, esta Câmara rplátiva á organisaçáo do Senado.—- Que elle havia saído do Mimslerio quando, foi,' ó votação relativa aos Sub-Secretários d'Está'do'por não s'cr o sua opU mão concorde á opinião do Congresso. — Que no caso presente o objecto era muito" mais gra-KC.,— Q'uè a súa^opinião era, que os membros )àra o Senado deveriam ser eleitos pelo povo> im listas tríplices, c escolhidos puln Coroa d<_--n-rè mui='mui' que='que' qiíe='qiíe' tinha='tinha' neiiie='neiiie' for='for' fora='fora' moral='moral' _.oscli-ilos='_.oscli-ilos' logar='logar' perfeita='perfeita' não='não' rnás='rnás' iveram='iveram' qúè='qúè' _='_' a='a' yia-sc='yia-sc' e='e' ivgnl='ivgnl' pelascírcúmstancias='pelascírcúmstancias' ella='ella' nc='nc' votação='votação' conveniente='conveniente'>inp;»nli'e . um assumpto de tanta ponderação. — Que o iysterna d'elêiçào mixta teria1'sido um meio Je. Conciliação entre os partidos'divergentes; quê achando-se .as cousas neste estado, el-,e julgava que não.devia entrar no Governo Io paiz, disco.rdando neste ponto -'político de anto importância com a' opinião do dmgres-io. — Que entretanto como havia .tantas pessoas le tanta consideração pnrnellp, que mostravam! > desejo de-qiie ellé'fortnasse purte da'Admí-lislroção, clle Visconde, desrjava^que os Sâ-ihorcs que formavam aquella reunião lhe fizes-iem saber se era possível ou não mbdifitar-se a otação ,que' teve logar sobre a òrguni,ação ,o Sentido. —Que elle não suggeria qual fosse modificação, mas que desejáia saber se elle ,ióderia ter logar, e qual ella poderia-ser? — Q'ue á esta exposição se seguira uma longa dis1-;uss;i0. — QUe um Sr. Deputado lembrara-que cria conveniente que na próxima legislatura as • Jôrtes pòdessem alterar o Artigo, tornando Tiixta á eleição para o Senado. — Que estn proposta, que era eminentemente liberal, pois que ro uma oppellação para o povo sobre h delí-ieração de seus Deputados, 'fora acolhida por lasi todos os que estavam presentes.— Que le (Visconde) vendo tontosSrs. Dej.utiidosde-ididog a concorrerem para a conciliação, e oritándo com o seu «poio, achou que não po-la por mais terrfpo deixar de annuir a enlr..r a Administração; —Que'estes' sfiò os factos, ue julga narra-los com exactidão; e que s.-.-re isto nppella para o leslimunlio dos Srs. De-utados'"que estiveram pu-sentes naqueila réu-• • ião. — Que elle (Visconde) depois do que nes-e Congresso se passou, achou do seu dever vi r izer1 esta exposição, de fiictos' pnssados, em uanto tinha a honra d.-, ser membro desta .Cí-nra, exposição queiind.i tom com o.seu actual irgo de Ministro du Coiòa.

LISBOA ,

EWO VEMBRO.