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DIÁRIO JL>0 GOVERNO.

continuou dizendo que sentia muito ver-se na necessidade de combater esle Projecto pelas pessoas que nelle^vê assigriadas; porém que acima de tudo Jallára a sua intima convicção, -e esta lhe dizia que adoptado este Projecto seria mais uma calamidade para o .paiz : disse que este Projecto era inconstitucional, e'inútil ; inconstitucional porque era contra a regra geral esta-liclecida na Constituição, e inútil porque não preenche os fins a que se dirigia : que de mais a mfeis era perigoso, porque selai Projecto fosse adoptado abrir-íe-hia caminho á arbitrariedade : continuou dizendo, que entendia que se podia chegar aos fins desejados por outros meios, apontando algumas correcções na Lei geral, com as quaes se persuadia (disse o nobre Orador) . quç o fim se alcançaria; notou que l lie causará 1iorrór'"o "Jiíry 'que se estabelecia no Projecto, o qual longe de ser um Jury, nada mais era que uma Alçada, e ps.Jui/.cs Substitutos que se'estabeleciam eram totalmente inúteis, e então neste caso antes queria que se voltasse á marcha.antiga; que «m attençâo ao eitado do p n i z não teria duvida de augmentar ,o censo ao". Jurados corn as companhias de segurança publica: conduiu votando contra o Projecto.

Ó Sr. Leonel em um longo discurso mostrou . e estado do Paiz, e a necessidade de um remédio prompto -aos males que opprimem as Províncias.; e concluiu votando pelo Projecto na sua generalidade, salvas depois algumas alte-.. rações que se julgassem-necessárias ; e trouxe o exemplo dos nossos.v-ísinhos Hespa.nhoes.

O Srt José' Estevão principiando o seu.dis-.. curso declarou que votava contra o Parecer na .-., sua generalidade; que reconhecia a necessidade de uma'Lei, mas que o Projecto nuo serviria senão para nos'conduzir agraves dificuldades; .que toda o Congresso sente o estado do Paiz, ç sabe que e o maia desgraçado ; que nesta questão todos os corações se unãin, mas o» cabeças e que se não combinam. Continuou mostrando que o Projecto era inefncaz. ' .

. O Sr. Ministro dos Negócios do Reino, depois de expor 0.5 motivos por .que o Ministério falta n assistir ús Sessões do Congresso, passou a falia r s«bre o Projecto ; foz ver qual era o es-. tado do Paiz, que se soubesse que^joje se tra-ctaVa de.similhante objecto, ellc traria » estatística dos crimes commeUidoe nas Províncias ; que sé hofrorisou quando de tal teve conhecimento; e traclando de propor uuia medida, , soube que o Congresso nomeara uma Com missão para, esse fim,,á .qual jmmediataruènle pro-_ curara pedindo-l.be que se apressasse a apresentar o seu Projecto; qu.e,,não.sustenta nc'u'i rejeita, o que está em. discussão, O que sustenta e uma medida forte para conseguir a tranquil-lidáde publica, e que dê ás Aulhoridad^s for-_ça, e segurança .para- poder punir-os criminosos. O Sr. IWacario. áe Castro du novo sustentou , a necessfdode da..mçdida. prometa , icsponden-Jdo a differ.enles razoes produzidas, e concluiu jclizendo, que'o que desçjava era.tirtfr o Paiz do estado de anarchia «m que citava. . .

Continuou esta discussão), cm que tomaram parte os Srs. .Branquiflho Fe'io, Rodrigo Sala-zar, e Lopes Monteiro, recanhocendoa necessidade de tomar medidas promplas para atalhar 'os males.que assolam as Prpvinuias; mas discordando noi meiov ' .

Tinha .dado a hora, p Sr. Presidente deu a Ordem, do dia, e levantou a Sessão.

LISBOA, 4* DE DEZEMBRO.

RECEBEMOS pplo' Correio de boje Folhas de Madrid^ule 26 do raez-passado, isto é, as pertencentes a dous Correios, faltando-nos

Kor consequência as do ultimo. Do que aquel-is contém faremos scientes os nossos leitores,.

Grandes tem sido as mudanças no pessoal do «xercito do Pretendente. 'D. Sebastião, Villa-real, Moreno, Simâo de Ia Torre, Cabanas e seu filho permanecem em Elorrio como presos, e tem sido substituídos por Guerguc para chefe d-'Estado maior, o Mar je* de Boveda para Al mastro da Guprra,, e ú. Joaquim Elio para .M.uediíil de campo, commandante do uma divisão.' Outros dizem, queGuerguéfora nomeado Crenornl em chefe, Sopelana Commandante General das províncias Vascorigadas , e q-ue

Moreno e' hoje o favorito ,de D. Carlos. Este achava-se em Amurrio com uma pequena força, tendo mandado.toãaVás demais sobre Pe-ií a cê r rada.

Os rebeldes projectam orna nova expedição á Caslella,' a qual será cbmmandada por Guprgiié. ' • '

O Conde de Luchana, depois de ter feito executar os assassinos de Sarsfield e Mendivil, como já fizemos sabedores os nossos leitores, tinha enviado parte das suas tropas paraPuente Ia Reina,' e elle permanecia com o resto, secundo se dizia , em Valcarlos, projectando as novas operações de inverno", que deverão come-Çar na Navarra, e das quaes se espera felizes resultados.

Buerens com as tropas.-do-seu commando achava-se em observação sobre Peíiacerrada. As outras divisões de Iriartc, e Ulibarri occii-pavam a primeira os.povos da esquerda de Vi-ctoria, e a segunda a Rivcra.

As facções deTalIada, Esperanza, eCabre-' rã coniiniiavam a devastar o paiz que occupa-vam, tendo havido entre estas, c as tropas fieis

;uns recontros, cujo resultado havia sido favorável ;ís tropas da Rainha.'

As Cortes occupavarn-se nas suas sessões da resposta ao discurso do throno, da qual já tinha sido apresentado um projecto.

SR. Redactor. = Tendo-nos sido declarado sob sua palavra' d» honra, pêlos Illustris-simos Senhores Deputados'António Cezar de VasconceMos, e Manoel dr- Vasconcellos Pereira , que os extractos da Sessão de Cortes do dia quatorze do mez de Jíovembro ultimo, publicada em differentes Jornaes desta Capital, não sào verídicos no que fazem dizer aoExcel-lenlissimo' Senhor Macario de Castro, Presidente "das Cortes acluaes, a nosso respeito ; e que o di.to- FJxcelIenttssimo Senhor não atacara de modo alg-vm n nossa, honra, tc probidade j pois que o seu verdadeiro discurso e' o que vem expendido no Nacional'de hoje : declara-mos ao mesmo Publico, que tendo sido aquelles extractos a base das nossas defensas, que publicámos em vinte e dous do mesmo mez ; não desejámos por modo algum oflehder a SuarExcellen-cia com nquelles nossos cscrrptos, nematacar a sua honra, desinteresse, c probidade j e rogámos ao Publico que desvaneça qualquer impressão pouco favorável no mesmo Excellentissir.no Senhor, resultante duquellas publicações, que somente fizemos com o fim de defender nossa-honra ultrajnda, pelo que vimos nosJornaes, eque não foi refutado por Sua Excullencia pelo espaço de oito dias.

Rogámos a Vossa Senhoria n publicação desta Carta no seit- Joinal, pelo que se lhe confessarão rnuilo ngriidícidns. = Caetano José faz Parreiras = Gregoritt /Intoino Pereira de Sousa. Lisboa, primeiro de Dezembro de mil oitocentos trinta c sete.

AttestAmos o havermos feito a declaração aciiua mencionada. Lisboa, primeiro de Dezembro de mil oitocentos trinta e sele. = Manoel de Pasconcello.i Pereira de Mello = António ('c%ar de Vasconcellos Corrêa.

' Reconhecimento.

Reconheço osdous signas retro; eosdous supra, serem de Caetano José Vaz Parreiras, Gre-gorio António Pereira de*Sousa , Manoel-de Vasconcellos Pereira de Mello, e António d zar de Vasconcellos Corrêa. Lisboa o primeiro de Dezembro de mil oitocentos trinta e sete.= Logar do signnl publico.= Em tcstimunho de verdade. = Ò Tabellião, Thomaz Isidoro da Silva Freire.

E trasladada a concertei com a própria a que me rcportoqueentreguei. Lisboa, o primeiro de Dezembro de mil oitocentos trinta e sete. E eu o Tabellião Thomaí: Isidoro da Silva Freire, o subscrevi c assignci em publico e rasof=Em leslimunho de verdade. = Tliofiiai Isidoro da Silva Freire.

AVISO.

No dia 22 corrente mez, na Contadoria do Hospital Nacional e Real de S.José, pelas onze horas da manhã, estarão em Ptaça , para se arrematarem a quem mais der, as r«n-dns das Marinhas do mesmo Hospital em Al-degallege,'e Alcoxele, de que são rendeiros Manoel Caetano Monteiro , e Mathias José Monteiro. Também estarão em Praça, para o mesmo fim , as rendas das cadeirinhas de mão do mesmo Hospilel.

APWCJNCIOS.

Ni tarde-dodia II de Dezembro h.lo de nr-reroalnr.se na Praça do Deposita Geral __^___^ Ires terral de semeadura 'no sitio d» Porcalhota, Freguena de BemQca, avaliadas em 38£400: 6 EscrivSo» Coulo.

NA tarde do dia 13 do corrente se ha de sr-resaatar na Praça do Deposito Geral os ren-i Lll,j«iínigninj «lê íeis coutellas de vinha, com terra de semeadura , e doui poços no sitio do Areeiro , Lagares de EIRei, Fregiwna de S. Jorge, avaliados os seus rendimento? — ""««""-é EscrivSo = Conto. '

VENDE-SE uma propriedade de caias de 1.*, e í." ' '

andar, com sen quintal, na rua di-^^^_^^^ reila da Penha n." 41 e 42, recebendo-se o pa-gnmentc a proaos, ou em IhscripçOes de 4 por cento: quem. g perlemler diiija-se á rua dos Algibebes n." 26, 1.* andar.

CONSTANDO , extra-jiidlcml, que se promove exocuçiSo para se pôr em Praça, e arrema-jJfejEJ^a lar.gg uma propriedade de canis com pateo, parreiras, e arrorf3 em um qiiinlalilo, na travessa do Moreim n." 5! a 7 , jiiHlo do Snlitre, Frrçiiiezia do Santiisimo Cora-rpo de Jesus desta Cldad»,'» que tudo forma um prnso forei-r» ás Religiosas do Convento deSnnta Jonnna em 00^000 réis-por anno, e se lhc« devem d.eíenove vencidos pelo S. João

TAiísujA-sc um sócio que possa desembolsar quntrp con-U tos dê réis, e persistir em «m grande Estabelecimento qne já estú cm laboraçiio , distante 'meia le?oa de Lisboa. Este*Estabelecimento pôde deitar bastante interesse, e é ms-ceplirel de qnaesqWr outras laboraçSes que se queiram entrn-prender; tem ^rnndes nccommcdaçôes, e abundância denpm, quinta , e jardim : quem quizer entrar em arranjo deixará, o ieu nome an rua do Crucifixo n.° 60, 1.* andar.

„ /~"1 REGOIIIO Pedrozo da.Silva, como tutor e administrador vJT .da pessoa e bens de seu enteado José Joaquim dosSnn-roí, menor de quatorze n«nos, flllio de D. Maria Faustiaa do Sacramento, c de Manoel Joaquim dos Santos, anmmcia , que lendo-o* trazido para a sua companhia no dia trinta, do próximo pnsattto mez de Novembro, nes.«e mesmo, pela*

7 (~\* Ailminiatradores da massa fallida do Amónio Pereira **J I)H Silva, por niUhonínçSo do Sr. Juiz Cnramiísnno , convocam todos eu credores para uma reunião, qne trrú lognr no Tribunal de Commcrcio, de I." Ipslnncia, to dia 11

o dio 5." feira 1 do .cor rente, pel»S"10.ho-;rai, continua o leilio no patco d» Moeda, demovei», roupas, pratos, e ou l ros objectos, por se iiuo poder-concluir lio dia 4, par» qne foi arinunciado. • -

p "|"""knxTP.s incorruptíveis de Mr. Vitry, dentista de S..M-\J a Imprratriz, rim do Ouro n.° 148. Esle ailhta^co-nhecido pur sn.ii raras operações, fm dentes per um Mero "por elle sd conhecido; restaura 01 dentes cariados com o mineral; fuz nnntes e paliidare» nrlilkiaes, e todo o correipondeiile ao nicchanismo da boca : se suai operaçíei nio forem muito sufe-rinres a loduf ns que 40 presente se f.uem aqui, nilo exige o pn

JTV npENDO-sK ineenilind» um prédio que eslava !•'•![' L em " .__..-

m obras, na rua de S- Francisco, de Bor-• iZSfc^Aja nnm. 22 e 23, pertencente ao ev-Prior'He Santa Isabel, Frnncinco José Bento da Silva Reis, cujo prédio estava seguro em 400|1 réis , (terça parte do valor do mesnu) acontece na occasiflo de tal desastre, o haverem pes-íon» tilo malvadas naiobredila riu, que scilreveram espalhar a nefando boato = que o dono do prédio, directa, ou indirc-clnmanle, mandara lançar o fu;o = : em consequência do qne $fí procedeu a «umraario de testimunhas, no Juízo Correccio-nal

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

TÉnç\ feira 5 de Dezembro de 1838. = Um» Fidalga na Corte de Napoleão = Comedi'a em l acto = Polder, ou o Carrasco deAmstor-dam = grande Drama Histórico cm 3 actos e 6 quadros = Às Luvas Amarellas = Òomedia em l acto. • ____

SEXTA 8 de Dezembro de 1838, em beneficio da Senhora Carlota Talassi: a 1." representação dos = Trinta annos, ou'a vida de um Jogador = grande Drama em 3 epochas, e 6 quadros,