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DIÁRIO DO GOVERNO.

eenlimenlo dos contrahehtes. Confio, que não apcllarernos em vão para o patriotismo do Sr. Conde do Fnrrobo, daquelle que nos valeu na hora do perigo, e quando a Liberdade se achava nos termos de ir a pique nas linhas do Porto ; c que tanto elle, como os Contractadores, não hão de pôr , a meu ver, duvida, por seu próprio interesse, e amor do paiz, vir a uma conclusão amigável, e nunca possível para sortir cffeito.

O Sr.' Pina Cabral: —Sr. Presidente •„ eu respeito mnito.a deliberação lomada pelo Congresso ,'cqm tudo hão-poíso deixar da fazer uso da palavra para -declarar somente o principal motivo porque rejeitei o Projecto que acaba de ser votado; foi porque entendi na minha con-ociencia,-que o imposto que nejlc ^se contem, importa uma violação ou alteração d'um contracto solemne, e legalmente celebrado entre partes sem que tivesse precedido a^mutua dispensa dos contrahentes: e este o único meio porque eu concebo que os contractos legaes podem ser alterados, ou modificados; e se me engano a culpa não é minha, e dos mestres de Direito que me ensinaram estes princípios nas Jíscho-las da Universidade de Coimbra ; pelo que respeita ú convenioncia do imposto, etc., direi, que cheguei n persuadir-iiie que da adopção deste Projecto, devem seguir-se graves prejuízos à Fazenda Nacional; oxalá que o meu receio se não verifique. Sr. Presidente, posso errar, c' •verdade, e c muito provnvel que assim seja. visto que no Congresso acaba de vencer-se o contrario da minha opinião; comtudo resta-me a satisfarão de ter errado com muitos dos meus Collegas, e com os respeitáveis Conselheiros da Coroa, que eu tenho por trcs Magistrados dns mais intelligentes, c incorruptiveisdo nosso par/:.

Passou-se á 2." parte da Ordem do dia, que era a discussão do requerimento do Sr. Garrelt, paia que envie respeitosa mensagem a Sua Ma-geslade a Rainha, a fim d» empregar todos os meios ao seu alcance, em destruir a guerrilhado Kemechido.

O Sr. S. Pereira rejeitou o requerimento, porquanto mostrou que o Governo tinha dudo todas as providencias.

O Sr. J. Victoriuo também o sustentou.

Propoz p Sr. Derramado que a discussão deste requerimento ficasse para quando estiverpie-sente amanhã o Sr. Ministro da Guerra.

O Congiesso assim o resolveu.

O Sr. Ministro da Fazenda disse que o Ministério tinha sido accusado de não apresentar

O Sr. M. da Guerra tendo entrado na Sula, deu alguma explicação dos motivos da sua ausência.

Resolveu o Congresso, que o resto d o tempos e empregasse na leitura dos Pareceres de Stalis-tica.

Approvados os que havia sobre n Mesa; não havendo numero sumcienle de Si s. Deputados para deliberar, o Sr. Presidente dando a Ordem do dia levantou a Sessão , eram quasi 4 horns.

N. B. Por engano se disse no extracto do Discurso, que o Sr. Costa Cabral proferiu na Sessão de 13 do corrente, que este Sr. havia sustentado =

SERV IÇO DE MARINHA.

liegisto do Purlo, 19 de Dezembro «fc!837.

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

BnicuE Polaca Snrdo = Providencia = Cap. Angelo Dcmulti, de Génova eui li) dius,

com arroz, linho, drogas, papel, sedas, e outros géneros, a vários,-e.o Navio a Carlos P. Schocffer; 11 pessoas.de- trip. e 2 passag.

Cahique Portuguez =',A?e Maria = Mestre Manoel Viegas Vaz.,. de Altneria em 15 dias, com chumbo, e esparto, a D. Juan Blanco ; 11 pessoas de trip. '• '. • -.,'

N. B. Neste dia não sahiu Embarcação alguma.

Quartel do Commando do Registo .-do Porto, na Torre. de.-Belém , 19 de Dezembro de 1837. =.Leotte, Capitão Tenen.le, ç Cominandante.,

AVISOS^

No dia 23 do corrente rnez de Dezembro, ; no extincto Convento do Colloginlio, perante o Magistrado de Policia Corruccional do primeiro Districlo, e a requerimento do Ministério Publico, se h&o..da .arrematar dous. Ca-vallos demarca, e umaEgoa pequena, aqucin mais der sobre a sua avaliação, cujas cavalga-' duras se podem ver na Estalagem cio Deposito na Praça da Figueira , cToram apprehendidas a uns indivíduos que se diii^iam pura o rebelde Remechido. Lisboa, 19 de 'Dezembro do 1837. = E' Escrivão da arrematação, Nicoláo Maria Nobre. ____•

No dia 22.do corrente mez, na Contadoria do Hospital Nacional e Real de S. José', pelas onze horas da manhã, estarão em Praça , para se arrematarem á quem mais dei , as rondas dns Marinhas do mesmo Hospital em Al-1 degallega ,' e Alcoxele, de que são rendeiros Manoel Caetano Monteiro , e Matinas José Monleiio. Também estarão em Praça, para o mesmo fim, aã rendas das cadeirinhas de ÍDUO do mesmo Hospital.

O CONSELHO de Saúde Naval precisa contractar o fornecimento de pão, carne de vac-ca , vinho , géneros de meicearia, e lenha para consumo do Hospital-da Marinha durante o primeiro trimestre do anuo próximo futuro: as pessoas a quem convier este fornecimento deverão compuieccr no dito Hospital, no dia 22 do corrente mez, pelas 11 horas da 'manhã, pára se traclíir das condições com quem maior vantagem rofferecer, tanto em- preço, como cm qualidade. __

PELA. Administração Geral dos Correios se luz publico, .que sahirào a 27 do corrente, para n Terceira o Brigue-Escuna Divino Imperador : a 30 'para a inciina a Escuna Ficto-n'a,'parn as Alagoas o Brigue l''eln Destino, e paia a 'Bahia o Brigue .$. José Diligente. As cartas serão lançadas até á meia noite dos dius antecedente.s

ABfNUPfCIGS.

j npEsnc-ím declarado fallida a massa das Casas de Joaá e Jí. Joíii Pereira de Sous.-i Caldas por Sentença do Tribunal do Couimcrcio de 1.n Instancia , os Curadores (iscaei pró-\isorius o Dr. Francisco Cabral Teixeira de Moraes, e António José Lourcnco Vieira previnem mio só oi inquillmoa e co-limos dos bens

s „ Jiiií» de Uueito da 5.» Vara, e Cartono do Es-JT crivío Neves, se afli\uram Ediclos de 10 dias chamando os credores incertos ao dinheiro depositado, producto dou bens uneiualadoí ao Padre Gabriel dos Santos Neto, por execução que lhe fei Pedro Garrido, com pena de serem |an-çailos 03 nitsmos credores.

3 A PPAKECI!-N1)U "° Diário do Governo N." 293 , de Q um-Xi. ta feira 14,do corrente, um conlra-anmincio do Cura. dor Fiscal provisório da massa fallida de José Gomes Pereira, em que diz não exutir o foro de 60^000 rs., imposto em! uma propriedrfde de casas, com palco, e «pjinlnllo, na travessa do Moreira B.C 8 a 7, pulo haVcr arrematado, e remida o próprio empliileiili cru 17-de Outubro de 1818. declara a Pnoieza do Convento de SantáJuanna , que essa arrcmatnçilo foi julgada nu lia por Sentença da Relação, proferida em ÍS de Ferereiro de 1833, pelos fundamentos de «erem aquelles bens vinculados cm Capella, julgado por Sentença de 10 de Setembro de I07C. O que tudo se peide vir nos Autos, de que foi EbcrivSo Manoel Firmino de Abreu Castello Branco, e hoje existem em poder do Escrivão António Pereira Arajruo

I ELO Juízo de Pai da Frcguena du Conceição Nova ie ha de proceder a ai remataçilo de todos os moveis, roupas, e mais objectos que ficaram jwr íallecimento de Pedro António Vasques, ua rua do.Ouro n." SOS, no dia Quinta feira 21 do corrente, pelas dez horas da manha.

5 T>ELO J"'zo

g T)ELO Juízo de Paz da Freguezia de N. S. do Soccorro; JL desta Cidade, se previnem todos os foreiros, cazeiros, e rendeiros dos bens pertencentes ao casal inventariado dofal-lecido He/lor José de Sônia Castello Branco, o qua) se ncha ainda pró indiviso, que acaba de ser nomeado pelo Conselho de Família tutor, e adminijlrndoí do dito casa), e co-liérdei-ro Victorino Cardoso de Almeida; e como tal é esta. a única pessoa legitima, para de hoje em diante receber todos os foros , ou pensSes, rendas, e pilnnças que hajam de pagar-se, ntto se abonando quaesquer recibos, on conhecimentos que se-jnra passados por diveiK-pessou.

•o Juízo de V-az da Freguezia da Incainu-çuo se está procedendo a inventario dos bens que ficaram por fallecimenlo de Manoel Josii Ferreira Garcez ; previne-se por lauto a Iodos os credores do mesmo casal, que deverão .comparecer ante o Conselho de família, .que, se.ha de reunir pelas 4 Tioras da tarde do dia £3 do corrente, a fim de lega-lisarem os seus créditos.

f\0. TVT° d'" S3 Jo corrente, ás 10 horas da manhã ,

„ yT- J-^l na rua do Trombeta n °. 16, ao.Culhariz, ae

mento de t). Francisco de Sousa Oliveira, uiiva de Joaquim

Kodiignea de Olivfjra.

~[b M"A>OEL Dias de Morues, da Villa da Figueira da Fr/z _1VJL do Mondego, arrematou cm liasla publica, no dia 10 do corrente Dezembro de 1837 , vinte e trcs talhos de marinha , sito» na Morraceira da mesma Villa, por execução que mevia, a Misericórdia de Coimbra a Ignacio dos Santos Fera, da mesma Villa; tem depositado o producto da arrematação, cnjn execução f

xfSJjK \ NNUSCIA-SL ao Public», que u propriedade 10 Í';/I"| -/"V. sila na rua de Santo António do Curarão de ítatííá» Jesus i Boa Morle'n "• 7 e 8, pertencente a D. Cathanna Eugenia Groinicho FrJcato, 'senclu uypulhecada a uma dirija de ura conto cqunrenl» mil róis, e se» re,«jie((iio juro da L'çi, sendo um conto de réu, pur escriptura celebrada cm 84 de Setembro ile JLU36 , cm Notas do Tubclliuo desta Cidade António Siinão de Noronha, c quarenta mil réis por cscnplo particular de 11 de Janeiro do corrente anuo , fazendo parle dá dita cscriptnra; cujo negocio foi Iraclado com o Reverendo Padre Francisco .Tosú,Bento da Silva Itcys, ex-Piior de Santa Izabel. e por clle mesmo abonado, acuando-se a dita propriedade com os n." 9 e JO, no acto da celebração da sobredita cscriplura. K porá que qualquer pessoa, que queira contractar com a dita proprietária devedora, fique prevenida a respeito desta transacção, se faz o picseiite anmmcio.

TTV>.v.» Manamia Meaglier conlinúa o seu Collegio para

SJ a educação de meninas, na rua daJIoilaScca n." 18,

3.° andar , onde se ensinam as línguas Inglezá , Franceza , e

Portuguezft, Eacripla, Anlhmelica, Geografia, Musicu, Co8-

tura, Marcar e Bordar.

m RHUKDt-SB um moinho t!e ugoa com 5 en~ JL genhos, e barco do mesmo , tudo eui bom j^jj. JT-; i, estado , é situado defronte da Villa da Scixal; seu dono mora em LUbon , na travesia deSaoln Jntln n.°24.

»o» sortimento de chapéosa (100, 960, e 1$2001 J rua da Prata u.° 100, 1.° andar. '

T liiLÁo do reato de uma partida de agoa-ar-

dentc do Ilio, no dia 2Z do correnle-mez •*• P1*"'» ' (le Dezembro, pelas1 IO horas da inauhi , na Praia de Santos, urmazem num. 38 e 39.

DOMINGOS Lc Kelard, tabricante liquoiista', faz saber ao Publico , quo no seu armazém na rua dos Confoileiro3 n ° C, tem um soJtiniento de h-quores sujicrflnos engarrafados; a saber : crfinie de lidrnt; crê-ine de Menthe poivrée ; CrímedeCafle HJoka; Creme de Fleurs d'Orans«; Cfáme deNoyau; Crime d'Absinthc ; Creme Ber-gamollc; Crime de Limctte; Huile de Rose; litiile de V«-nille, Huile de Canclle ; Huile de Vénus; Lait de Vieille; Eau d'Or,; dito d'Argenl; Porfait Amour; Marasqum deZu-rá ; Alkermés de Florença ; Aniselle

Kirch-Wansttr Suisse , Enu de CulçRne ilouble.____________

rVTA rua dys Poyaes de S. Bento n." 03, ha -i- ' para vender um cavallo : quem quizcr com-pra-lo dinja-se alli. ' ' >

THE ATRO N. DA RUA DOS CONDES.

QUINTA feira 21 de Dezembro de 1337; a 2.a representação do = Knbri, o Tatnun-queiro , ou os Fiparotes = péquena Comedia maravilhosa em l Acto. =TrinU annbs, ou a vida de um Jo^ador = grande Drama ern 3 cpo-clias, e 6 quadros.

REAL THEATRO DE S.-C.4RLOS.

QUARTA feira 20 de Dezembro de 1837 ; 3£." representação: Opera = O Aio compto-mettido=:e a nova Dança em ô actos que (.«u por tilulo= Pelayo. = AsScenas são todas My-vas, e pintadas a 1.", 4.", c 5.a, pelos Srs. Rambois & Cinalli, e a 2.% è a o." pelo Sr. Palucci.______

QUINTA, feira 21 de Dezembro de 1837: e;n beneficio da primeira Bailarina, Madc-moiselle Clara, se representará a Opera = Buu-triz de Tenda —e a Dança em õ actos, composta por Mr. Villa, que se intitula = Pulu.vo = onde n Beneficiada dançam um Pas-de-deux com Mr. Thc'odore. = Principi.mt is 7 liaras. N. li. O* Bilhetes com data de 18, teru entrada nesta noite.