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3." ffegimento de Aflilheria. Ctftirgião Mor,' ò Ci;fur~giâo -Mor do Batalhão déCaçndoreSN^&i J. Baptista dos Santos.

Rfgitiíeiito dff Cavalaria N." l . Cirurgião Mor, ò CJrurgiSo Mor em disponibilidade, M. G. Lisboa Chaves./

Regitncntfr dê Cavallatia JV.° 3. " Ciríirgiãó Móf, o GiT.tírgiào Mor dó Batalhão xJc InfariteritV N." 17, A. Joaquim Namorado.

Regimento de Cavallarid N.° 4. • Cirurgião Ajudante, o; Cirurgião Ajudante

' Regimento de Càoallaria N." b. Cirurgião- Mor, o Cirurgião -Ajudante do mesmo Regimento, M. José da Rocha. Batalhão -de Caçadores N.? 3. '. Cirurgião Ajudante, o Cirurgião 'Ajudante do Bntalhão N." 4í da mesma Arma, B. Sir mòes'da Conceição.

Batalhno de Caçadores N." 4. ' Cirurgião Mor , -o Cirurgião Ajudurrte do Batalhão de'Infantena N. "13, T. da Silva Leitão.

• Batalhão de Caçadores -N. '.à. 'CirurgiãoMór, o Cirurgião Ajudante do Batalhão de Infanleria N." 25, J. do Carmo Malhei ro.

Batalhão de Jfiifanteria N." 9. ' Cirurgião Ajudante, o Cirurgião Ajudante do Batalhão N." 6 da mesma Arma , M. Joac da Cruz. . .. _ - - - -

Batalhão de Infanleria N." 13. Cirurgião Mor, o CmirgiãoMór do Batalhão de Caçadores N." 3, A. V. dcMcnezes c Mello-

. ' Hatalhqo de Infanteria jV.°14r. , Cirurgião Mor, o Cirurgião Morado Batalhão N." 9 da mesma Arma, B. Gonçalves dos Sa'ntos. ' , ' ' " '

Batalhão déjnfantcria N.° 16. Cirurgião Mor, o Cirurgião Ajudante do Regimento deCavalloria N. "4, A.-José-de Abreu. Sua Magestadtí a RAINRA. -Determina , que os Carninondantcs dos Corpos, quando informarem pertençòes de indi.viduos f|iie requerem escusa do serviço, ou • passagem pnra outros Corpos, declarem qual é ft idade, e tempo de serviço dos requerontps. - • •

' Sua Magesiáde Der.ermirfa òufrosim1, que os Cormuandantps dafr Divisões "Militares façam-reunir ••imrhp.íHntnrriehlcf-nos iie5pec|,ivas Corpos todos os Olíicines, e mtíis Praçâ's,

Licenças registadas ctíhcedidas aos Ofjiciaes'

abaixo indicados. . •

Ao íçtVclite do Batuliiâo Provisório dê ln-fnnteria Pi.0 Í, A. Ribeiro dos' Santos, dous-

.

• Ao Tenente -dó frjcsmb Rcgirnenfõ, J. Paulo Genabel', doirí niozntí.- ' '

Ao Tpni-nte doBntnHiuo de Infanteria N.4'7j A. do .Azevedo Brandão, seis mezes. ' " •

Ao Ajudante da Fortaleza da Insua de Ca-minlia, J. José de Oliveira, prorogação por dons mezes.

Ao Amanuense da Secretaria do e'xlinc"to Estado Maior Imperial, com exercfcio nesta Se-ctctafia d'Estndo, M. NIHIOS Barboza , cinco , mezes, contados do 1." de' Fevereiro próximo futuro em di"ahle.= Barão do Bòmfim. -

Está conforme. = O Coronel Graduado, Che-^ fé interino da- 1." DireCção

THESOURO PUBLICO NACIONAL.

Bilhetes do Thesouro Publico , dos emittidos

por D coreto de 10 de Julho do corrente anno. ,31:464 ¥J!N'TRAT>OS no dito The-• Jll souro u té ao dia 22 de ' Dezumbro corrente, depois

de resgatados, como se pu- - '». blicou no Diário do Governo N.° 305............. 181:305/200

486-Idom desde o dito dia até hoje: sendo

343 de 4^800 1:641$600 83 de 9$600 796$80Ó' 60,de 24$000 1:608^000 4:046$400

21:950 Bilhetes.

Rs.......' 185:351 $600

Thesouro Publico Nacional, 27 de Dezembro de 1837.=«7oíe Joaquim Lobo. •

'' • • 3.*'Repartição.'.....

PELO-Thesóuro'Publico" Naciòfia1! SQ declara cm nddicioiKiniento ao annuncio publicado no Diário do Gòvefno de hoje f que a arrematação do Contracto da (Jrzetlá das Ilhas de Cabo"-Verde--para o triennio 'dê 1838-a 1840 j se deverá realisdr cò'm s coridiçãki de-^ue'1 ó-ár-rematarfl&pa'garáfogo o pri-mciro seuiéstreadian* tado, assignando Lelràs pela importância dos semestres-restantes; e qi/e ã" Coritra'ctõ'C"omeça-rá do dia em, que lhe for dada aposse dei l e r íris mesmas Ilhu.s. -[-'besouro Publico Nacional, 28 de Dezembro de 1837.-=: José-Joaquim

,, Parte não OjidaL

SESSÃO DE 28 DE DEZEMBRO^DE 1837.

SENDO 11 horas abriu-se a Sessão/, estando _ presentes 59 Srs. Deputados. . < •• f

Leu-sa a Acta da Sessão antecedente,' sobro que-houve questão., .e tendo offerecido o-Sr.> Derramado uVnaSubsli-tuição passou-adiscutir-se; e depois de olgurua discussão

O Sr. Derramado-pediu licençà-ao Congresso pnra a retirar-, convindo em que o negocio' vá á Commissâo. , i •'...-1 O Sr. Ferreira 'de1 Castro foi de .voto que o vencimento" de' hontecn , inserto, na -Acto , era sufliciente, e' que tudo o mais tornaria a queá-tão/menos -clara, e» que o additrtihenlo devia ir á Coimnissuo. Concluiu pedindo se julgasse esto incidente discutido.

Assim se venceu y e-posto a Acta a votos-foi approvadn. - .

.' O Sr. Pompilio da.Motta, mandou para a Mesa uma Substituição.

Declarações de voto.

Declaro quo na Sessão de lioâtcm votei contra u nomeação de Juizes Substitutos nas Comarcas que os não -tem , e igualmente contra a sua perpetuidade. = Assignado' o'Sr.. Sá Nogueira, 'e. outros Srs. Deputados".

"Declaro que na Sessão de honlern fui de voto qtie se n.ào augmentasse o numero dos Juizes Substituto* do nomeação do Governo. — A»sign'ados os Srs. Barjoná» Ochôà," ç Freitas.

Passou-se íío expediente que 'teve--o competente destino. '

- Lcu-se o authografo de uma Lei, que foi appiovodo por estsr co.nfòniin com o vencido.

Docidiu õ Congrcíso-que se desse a pu lavra no Sr. Alberto Cailos para' interpellar o Sr. Ministro das Justiças. - , ;

O Sr.Alheitó Carlos l è n uma" Portaria, que se achrt'-no- Diário do Governo , relalivainente ú Lei de' Liberdade de Irnprensrt sobie. Periódicos ';' que. segu'ndp aquelfa- Portaria parece quo o" Ministro -manda- suspender os Periódica*' que não tiverem us garantias da' Lei, e entende que S. Ex." o não podia fazer,--.porque não tem Lei que o nnttforisa a fazor tiil'.suspensão, e'deSpja que declare quril e a sua intenção. '"O-Sr. Ministro das Justiças,-satisfazendo aos desejos do Sr. Deputado; explicou qual era-o s"enliclo da Portaria 'a quo "se rcferi.a , que era st>'gu'ndo a Lf1! ; maa que senão era exacta,"então a Lei precisava de dclaração.

Progradindo^este incidetilc

O Sr."Menezes pediu ao Sr. Presidente que tivesse em consideração, para ser dado para Ordem do dia,' um Projecto do Sr. Ocliôa , que se acha -impiesso, porque talvez o Sr. Ministro, dns Justiças tenha dei x u do de fazer a nomeação de certos' furiccionanos esperando-a discussão delle. - . ' ' , " O Sr. President'e disse, que seria tomado'-çin consideração o Requerimento do Sr. Deputado.

Pdssou-sê ú

Ordem do 'dia. '

' Continuou a discussão do Projecto' sobre Segurança Publica. '' '.

4.° quisito. = Dã formação", e Orgarifsnçâo do Jury. • -

O Sr. Macario de Castro, como.Relator da Commissâo, disseque o/Cotnmissão apresenta como Tribunal para o julgamento final doscri-mes já designados pelo Congresso, um Jufy especial composto de três Militares,' e três'Cidadãos tirados das listas dos-ma i s collectados do Concelho em que'o julgamento'houver d^tor lògar;-que o .Jury, para-estes-casos, devia ser

qualificado: passou depois á mostrar os funda-

-mentõs da Commissâo, e as vantagens que resultariam'de ififi Jury assim orgunisado: que a Commissâo' réconhóce a gravidade da matéria, e tanto assim que nenhum dos methodos apre-

"èérilados lhe foi estranho. —Concluiu dizendo, q'úe se o Jury assim proposto não passar, cada um dos Membros da Commissâo votaria como éfi tendesse: q^e nesse caso,' elle Orador, pela sua parte, votava pelos Conselhos de tíuerra, (e pediu que desta declaração se tomasse nota) c deseja que toda a Nação o saiba, ,e os seus Constituintes'particularmen'te'; votava pelosCon-, selhos de Guerra, por ser contra eêsej homens que tetii reduzido o paiz a uni 'estado miserável; contra estes queria toda a forçaVda-Lei ; que esta é uma Lei dê suspensão de garantias para Acertos crimes; e que em outras Nações em similhantes casos sétinharh creadoConselhos1 dtí Guerra: concluiu que ousava dizer, que o* inimigos políticos não são mais destruidores de to-

'da a Ordem Social do que estes. ' O Sr. Lopes Monteiro apresentou argumentos nos quaes se fundava para votar contra o' Jury proposto pela Commissâo.; e concluiu dizendo, que se algum outro selfie apresentar que seja como entende, ha de votar por elle.

O Sr. Derramado, por sua conta e risco, e

'não como Membro daCommissão, mandou para a Mesa uma Substituição. ^ . O Sr. Freitas oppoz-se.ao Jury proposto pé-. Ia Commissão-, 'e foi de voto que houvesse um '• Jury especial tirado da propriedade, porque são estes o .que tem mais rectidão, pelo seu próprio . interesse. — Mandou, uma Substituição para a Mesa.

O Sr.- Costa1 Cabral discorrendo sobre a ma-tejiíi foi de voto, que nas Cousas já designadas não houvessem-Jurados.

O Sr. Pompilio da Motta ofíereceu uraa-Sub-stituição em-que propunha os Conselhos de Guerra para-estes crimes, e coso isto náo passasse, então se"conforma.va com a opinião do Sr. Cos- . •ta-Cabral, para que não houvessem Jurados nestas Causas.. - ,

O Sr. Alberto Carlos votou pelo Jury quali-.ficado; combateu a .ide'a da Commissão, ca dos Conselhos'de' Guerra; propoz que o Jury fosse, o da Libe"rdade de Imprensa escolhido pelo Conselho de Districto.

- Ô Sr. Ferreira de-Castro expoz que votava por um-Jury especial e qualificado, ma& n&o ti,fado-dos- Concelhos, como^ proposera a Com-/

•missão,-e tirado de toda a Comarca: que o julgamento devia ter logar na Cabeça das Comarcas. Por esta occasião pediu ao Sr. Ministro da Justiça que completasse quanto antes o quadro da Magistratura : accrescentou que ria maior •parte dos-Concelhos não havia "cadêas , e que , então" era uma-razão de mais para serem os ladrões julgados na Cabeça daS" Comarcas ;' que tambcm era preciso marcar uma epocha para ' serern julgados estes crimes, podendo, ser aos quartéis, isto c, de três em três rnezes. 1 O Sr. Ministro das Justiças disse, que osta-vá persuadido que o Jur/especial ultimamente apresentado pela Commissão, era suíliciente; todavia entendia que o Jury formado-nos Concelhos está sujeito ás influencias" locaes, c por isso offerocc pouca garantia j c pouca força, e mais garantiu offereceria se oCircirlo dosJu-' rados fosse mais amplo.

O Sr. V. de F. Arcada ponderou que; esle Artigo era o mais interessante da Lei; que um Sr. Deputado disse que não deve haver Jurados; combateu esta idéa , e votou peto Jury especial. *

O Sr. Almeida Garrett .requereu que se julgasse a matéria discutida sobre se deveria ou não haver urn Jury especial.

• O 'Sr. Brandão n-pfesentou uma su-bstituição para a suppressão do Jury nestes crimes.

Q Sr. Costa Cabral dçu uma explicação.

Posto á votação o Requerimento do Sr. Garrett, foi approvado.

O Sr. Judice requereu que a matéria se jul-g"asse discutida'em geral. - ' '

Posto á votação'foi rejeitado. . Fallou1 o Sr. Vieira de Castro'votando por ' um Jury especial.

O Sr. José Estevão propoz que se julgasse a matéria discutida quanto aoque havia de ser o Juizo.

O Congresso approvou.

Propoz-se l.°,,se deviam haver Conselhos de Gu-nra? JVão. .

2." Se havia logar a votar sobre a proposta do Sr. Costa Cabral? Sim.

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4.° Se devia haver um Jury especial para Sentença ? Sim.

O Sr. Lopes Monteiro propoz que as emendas voltassem á Commissâo para ella apresentar um Artigo.

O Sr.' Derramado-apoiou 'o requerimento, pedindo que se nddicionassem á Cominissão os Srs. Lopes Monteiro , e Judice.

Postos á votação os dous requerimentos, foram approvados.

Dada a hora, fechou-se a Sessão. ' ,'

Jíxtracto da Sessão do Tribunal de PoltciaCor-reccional do segundo Districto, do dia seis de Dezembro de mil oitocentos trinta e sete, em que teve logar a reunido do Jury de Pronuncia de Liberdade de Imprensa, pelo abuso delia cornmetlido no numero 43 do Periódico denominado =. O Escudo da Religião Catholica = def}iie havia interposto qucrella, por parte do Ministério Publico, o Doutor, JZmijgdio Costa, Delegado do Procurador Régio da 3.a P"arq, sendo Editor ^rcspon-savel José Máximo de Abranches, c Impressor , Româo Domingues da Costa = /«is Presidente f> Doutor António Alexandrino de Moraes e Sousa, Juiz Substituto da 5." e 6." l^ara = Pelo Ministério Publico o Dou-lar Sub-Delegado, Marcello Leal Jlrnaut T— Escrivão, Leandro José Capiitrano de Al* meida Figueiredo.

A o meio dia declarou o Juiz Presidente aberta a Sessão. Feita a leitura dos Juiados pela pauta respectiva se procedeu ao sorteio dos fjue apparrcernm ao chamamento, ficando sor-leados: Pedro Ribeiro Martins, João Pinto Moutinho, Gaspar Possoa de Arnorirn da Vur-gc.m, Joào Januário Vianna de Rezende, António Gonçalves Moreira, José Marques, Da-vid Alves Renda, Jlornuo José Esteve» Perei-rã, António José de Freitas e Sousa, José Francisco Xavier de Sousa, Dionysio José Ro-diigucs, Simão José Fernandes, Joào Ferreira dos Santos, Joté Rodrigues de Almeida, Francisco Igíiacio Ferreira Coelho de Puiva, Manoel Joaquim Gonçalves da Rosa, Polycur-po Jo»c Maiia, Joào Pedro Corrêa , Thomás José Coelho Pereira, José Maria Loiros Sol xás Soutto Maior, José Midosi, Doutor Francisco de Sennn Fernandes, e Duarte Clemente Barbosa Torrrs, '•om os quaes se houve por constituído o Jury de Pionuncia ; «tendo cada um dellcs prestadojuramenlo com todas as formalidades da Lei, proferindo as p.ilavras delia,achando-se presenle o Impressor accusado Ro-mão Domingues da Costa, e não comparueen-do o Editor José Maxirnino de Abranches por ler sido intimado, em razão de se ignorar a sua residência , ordenou o Juiz Presidente ao Escrivão que lesse as peças do Processo, depois do que tuve logar serem interrogadas as teslimunhas apontadas pelo Ministério Publico pela ordem segainte: = compareceu a primeira teslimunha, que depois de prestar o juramento aos Santos Evangelhos, declarou clia-roar-sc José Portelli, idade setenta e quatro annos, Reitor interino e.pro Presidente da Junta da Fazenda doextinctoRci.ilCollpgiodos Nobres, morador no mesmo Edifício, Frcguczia de S. Mamcde, declarou não ter ódio, ou ofifciçào aos quercllndos, e do costume, disse nad

1." Quiaito. — li b t ú , ou não provada a publicação do Impresso, que fax o objecto clcstH queixa, que tem por titulo = O Escudo da .Religião Cntholica = , oco numero 43 cio corrente anno?

y

2.° Quisito. — Neste Impresso lia, ou não motivo para accusação por abuso de Liberdade de Imprensa?

3/ Quisito. — Ha,r«u não rrxotivo para ser indiciado criminoso deste-abuso o Cidadão José Maxiroino de ,$b.ranches, Editor do dito Impresso, e o Cidadão l^dmão Domingues da Costa , Impressor do mesmo? = Sousa. Deliberação do Jury.

Quantoi..aoiprimeiro Quieito , estú^.provado por unanimidade.;

; - Quanto ao s.egundo, ha motivo para .accusação. por .maioria. '•' ;> '. ..

(Quanto ao terceiro, ha motivo 'para serem indiciados, e intentada a accusação, por maioria. Sala das Sessões do Jury em Lisboa, aos 6 de Dezembro dê 1837,==.(Seguem, as asi,tgna-íitras do Jury.)

Despacho.

Vista a decisão do Jury aos Quisitos que lhe foram propostos, indicio aos Cidadãos José Ma-ximino de Abranches, e Uorr.âo Domingues da Costa, o pumeiro Editor, e o segundo Impressor do Impresso intitulado — Escudo da Religião Calholica = pelo abuso de Liberdade de Imprensa, commeltido na edição e impressão fio numero quarenta e lies do dito Impresso (deste anno), cm que incorreram nas penas com-minados nos Aitipjos quatorzej e parágrafo terceiro do dito Aitigoj da Lei de vinte e doub de Dezembro de mil oitocentos trinta «quatro; vão seus nomes ao rol dos culpados, e expeça-su ordem de custodia contra o indiciado José j)?a\iujiiio ile Abranches: proceda-se ú upprc-hensao de todos os e\tímjjlares cio Impresso, em que se comrnclleu abuso de Libsrclíide de Im-pionsa, na forma ordenada no Aitigo dezoito da Lti de dez de Novembro do corrente nnnp , e observo-se o Artigo vinie e Ires da citadaLei ; e feilo o determinado, foça-concluso, para dai oopiocesso o devido andamento: recolha-se em custodia o indiciado Romão Domingues du Costa. Lisboa, ti du Dezembro de Itt37.=i António Alexandrino de Moraes c Sousa.

Está conforme o presente extracto com os termos designados no processo, a que se refere. Lisboa, 16 de Dezembro de 1837. = Leandro José Capii,t.rano de Almeida Figueiredo, Escrivão do segundo Distn-cio, a fiz escrever, e com o Magistrado, ern fé de verdade, ussignei, == António Aíexandi;no de Moines e 5outa.= Leandro José Capiatrano de Almeida figueiredo.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do'Porto, 28 de Dezembro de 1837.

•EMBARCAÇÕES JíNTRADAS.

"WT^APÔii li)g!e2 = Calpp = C«p. '!'. H. Cox , T de Londres em 22 dins, de Soulhampion em 19, u ultimamente de Falmoulli cm' (>, eonr Fazendas a W. S.Burnett; 27 pessoas deliip., e 7 paBbag.

i' Galera' .Brasileira = Incomparável = Cop. Manoel Fruifcisco ;le Sousa , do Rio de Janeiro um GO dias, com assucni , cafTií, e couros; 27 pe=so;ii cie Irip., o l mala. Consigna-se a Manoel Ribeiro d a Silva.

Galeia Sueca = Arindnc = Capitão David Lundberjr, ctelilygh cm 17dias,em lastro, a Tor-ladi's & C a ; 16 pessoas de lnp.

Brigue Inglez= Aclive = Cap. Stcphcn Lis-by , da Torra jSova em 18 dias, cpm bacalhau a Watts Gnrland &. C.1'; 7 pessoas de lnp.

Escuna Porluguí-ía = lÍ5|jeiança =Ca))iião Francisco José da Costa, do Porto em 3 dias, em l.ulio, a Domingos Leite Craveiro; 13 pessoas- de trip.

líiale Portuguez=Senhora do Carmo =Mes-Ire Francisco José Rodrigues Felripa , de Villa Real de-Snnto Anlonio em G dias, com ferro, tabaco, e atum ; 6 pessoas de Irip.

F.MBAI1CAÇÀO SATUDA..

Vapor Inglex=:Tagus = Cap. W. Simons, para Cadiz, c Gibraltar com fazendas, e4 passag.

Quartel do Cominando do Registo do Porto, na Torre de Belém, 28 de Dezembro de 1837. = Leottc, Capitão Tenente, a Comman-dante.

• ' AVISOS. . •

A JUNTA do Credito Publico faz saber, que -CS. no dia 30 do corrente ha de fjzer entrega da» Inscripçòes pertencentes ú Capitalisorão, e provenientes das Entradas noThesouro, de que se passHi-om Cautelas ate n." 500.1 Contadoria da Junta do Credito Publico, 28 de Dezombro ds-1837. =fgnacio Fersolina Pereira de Sonsa.

Repartição da Saúde.,

O CONSELHO de Saúde do Exercito pertencia 1 cumprar três mil e tantas varas de panno de linho forte, c próprio para Camizas, e Lan-çoes: toda a pessoa que pertender vender o dito panno, potlerú comparecer no referido Conselho, estabelecido na Secretaria d'£stado dos Negócios da Guerra, no dia 3 do próximo futuro BJCZ de Janeiro, pelas onze horas da manhã, e pela uma hora da tarde se deverá concluir a arrematação, na certeza de que o pagamento; será feito'logo quejo'panno tiver dado entruda no Deposito'de roupas, estabelecido no Edifício. da'Estrellinha. Em 27 de Dezembro de 1837. = Francisco Soares Franco;

NÃO se.tendo effeiluado no dia 22 do corrente a arrematação dos Géneros de Mercearia necessários para consumo do Real Collegio Militar, fica esta transferida para o dia 4 de Janeiro próximo futuro, pelas 11 horas da ma-nhu. Real Collegio Militar, 28 de Dezembro de 1837.:=: Anselmo de Noronha Torrczâo, 1." Commandante. ______

TJ151-* Administração Geral íios Correios se JL faz publico, que sahirú n 5 deJanciio pura nslllias de Cabo Verde o Hiato Proinplidân. As cartas serão lançadas ale' ú moía noite do diu antecedente.

)CARTDIÍIO do Regislo das.Hypolheca? dn 3.°Dislriclo, mudon-se para n riih de' S. Benio u.° 42(J

No Juno de Paz da b'tegue?m de N. S. da Lapa, 'se eílú procedendo a Inventario dus bens que ficaram por oliilo de José Thunmx de Ai)iiino , morador que foi n;i rua do Pnur: convociiui-se todos osciedores no dito ciual, pn-rã no.proso de qnin'.e dias, cuntado? do jirescnle annnncio , comparecerem n.iquelle Juizo a legalizarem iiins diviilns, com pena de n2o serem contemplados na parltllia os que n,Io comparecerem.

íÇ^cJÍA /^VUEM quizpr arrendar o jir.no de S Ooinin-3 j;Ã'^^^ V^; cos do Kego tln Muita, na Comarca de

SViJsíiSb 'Jí|'on)!":'. procure tm Liíbou a Hvm.1 Conileas» d'Anartm D Muna Joanna , c em Coimbra Anlonio Gonçal-vcs Botlão de Campos: p arrendamento deve começnr uo próximo anuo de 1837.

4 /"VUKU iierlemler uma machina nova ile broníe e cohre, v^ que peza psílo de quarenta arrobas, e que se com-p3e de canos de bronze, e a'qu:>l se Tende n peso de 200 rs. o arrátel, dnija-sc ae boqueirão do Duro , ú Uoa Vista, nu estaleiro do Sr Bcrn.irdmo José Duarte Sena.

g '|ViTiaui!i. David Gallivey, morador na rua do Alecrim Í.T.J. n." 39, roga í pessoa q»e:(por engnno sem duvida) na noite de Quinta leira 21 i\o corrente, na Asserublea Ks-Iraiiçeira , levou decima de uma das mesas ile jogo um Doa, queira restituir o mesmo cm cuca rio annunciaute, visto « pei-ilido ser de qualidade muito Biijicuor Aquclle que te ijcixou uo seu logar.

g IC^M consequência de se não poder concluir o leiluo an.

JLj iinuciado no dia £7 , se lia de ultimar no din 30 do

corrente, pela» 10 horas damanliu. na rua da Prata n.' l A.

- TVTA ma dos Relrozenos n." 74, a.' nudar, do lado es-

-L NI qiu-rdo , se aluga 11111 c|iinrlo. ;_______________

C.MIPINTBIUO de jogos dí> scgca, José Braa de Oliveira, com loja na rua du

___________Trombeta , diz aonde se vende uma boa sege

de bolua , com todos os seus pertences.

Errata. — No Diário n." 304-, anuuncio .n." 2, aende diz=D. Antonio=^rdevc scr = D. Anlonia Godinho Valdez.

Aonde diz =; legítimos herdeiros== deve ser = herdeiras. '.•'.'..

Til R ATRO N. DA RUA DOS CONDES. •

Do.MiiVco 31 de Dezembro de 1337,= A Tor ré do Nesle=rrArando Drama romântico cm í) quadros. =r O Padimho^s Cpmedia cm l acto. _ --------- . .,

SUGTJNDA feira 1.° de Janeiro do 1838. = A. Mascara de Ferro = grande Dramu histórico em '!• actos.•= O Engeitadq = Comedia cm 3 actos.

REAL TJ1KATRO DJí S. CARLOS.

HOTV. 2í) de Dezembro du 1837. Opera = O Barbeiro de Sovilha= Dança = Peloyn. Tendo-se concluído nsquareuta récitas dan.s-signalurà da 4.a cpocha : adverte-se quo ás (±N-cedentes, que principiam hoja, não tem direito os Srs. Assinantes.

• Errata. — No Diário do Governo N.° 30fi, de 28 do corrente, pag. 3.% col. 2.% lin. 10 do artigo Lisboa, onde se lê = Mtlix = deve li:r-se = Alaix. = Na mesma pug. e çol.', lin. 34, oude se lê = que pojsuirem cavajlos= deve ler-se = qiie possuíssem cavallos. = Na dita col., lin. 43, onde1 se lê = para o da Graça e Jusliça=: deve lei -se =para o de Graça e Justiça.

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