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•Repartição da Justiça. , • •

-Ã .TTEWDEMDO tão t;iie Meirepreséntou Joaquim j£\. .-Ferreira de .MêiréHes Oliveira, que ptfr XXeciteló ;de Wriitd e seis

SUPRIMO TJ1IBUNAI. DE

-Nos Autos Crimes vindos da Relagão do Por* to, -em que e' Recorrente Joaquim 'Barbosa Leal, e 'Recorrido António Alves Bento, se •proferiu o Acórdão seguinte:

ACOTIOA-M -os do Conselho--no Supremo tri-bunol de Justiça : Que annullam o Pto^ TCSSO, pois que sendo odelitító pudico pélo-uso tkx4aca.de ponta, -« ojcre eqwivale^grandw «m* valha de mola , * peJo assassínio premeditado ; .ara essencialmente necessário ser perseguido fii* Io-M-rnistetin Ptibhco, -o-que-omesmo Juiz Te-"conheceu -ptlã contiuiwiçio de vista ao Delegado do Proèurador Régio a fl. 14, 20, V*ÍÍ4, •*ndo'c6nsequ»nt«jnenic fehdo tv Artigo 16fi do Decreto-de 16 de -Maio de .JSS2; e'porque preteriu ò 'ala Íega'l 28 de Setembro dê l Ô 36, 'às* sigiwdo para a Avrdiencm da Pronuncia isem 'motivo atunrlivél, pois que o meio era u.assistência dos dons presos requisitados de Guuna-TJies a .fl, 35<_5 com='com' qnahdo='qnahdo' _-o='_-o' palito='palito' ttvesse='ttvesse' dê='dê' jequefitnentti='jequefitnentti' do='do' iseiítio='iseiítio' isfeijr='isfeijr' caso='caso' nem='nem' _.or.bi.uarj-áineiue='_.or.bi.uarj-áineiue' pâfa='pâfa' como='como' _-30='_-30' ii='ii' par='par' tra='tra' qu='qu' fl.='fl.' _.protesto='_.protesto' ao='ao' effeito='effeito' _5='_5' aio-tivo-1-egoi.-só='aio-tivo-1-egoi.-só' _7='_7' _-37='_-37' jnn.y.='jnn.y.' penniltido='penniltido' que='que' foi='foi' no='no' mp..mn='mp..mn' ítteflde-r='ítteflde-r' ainda='ainda' directamentee='directamentee' ivàr='ivàr' anterior='anterior' para='para' era='era' audiência='audiência' santo='santo' sem='sem' não='não' _='_' ser='ser' a='a' cento='cento' e='e' lhe='lhe' _.certo='_.certo' o='o' _4rfltvsfflriikjlo-i='_4rfltvsfflriikjlo-i' seguinte='seguinte' dia='dia'> guardou o Artigo-lDS db citado Decreto.-Accrescendo que onmco-qiirBV-t&Jjejinap Jury afl.-41-v. foi muito brew, e

•"sêm^èspèYitkação do delicio particular do ferimento, ejâo publico uso da faca de poiUa, e assassiniopremedrtado, como cusnpria., Poí-tanlo mandam baixar o Processo1 ao Juiz de Di-

••leito de Guimarães, para de novo-.o, instaurar, com AtíHiencia", e querella do Delegado di> Procurador Rugio, seguindo os termos legaes. Lisboa j 11 de Agosto de 1837. = liarão 'de Pé»

,rafita'= Doutor Camello = Vclez Cuidei r* =st <_3ardoro p='p' t='Frias' osório='Fui' presente='presente' ramos.='ramos.' _='_'>

Está conforme. = José Maria da Silveira Es--trella. -'_^____ .

Nos Autos Crimes vindos da Relação do Por-> • to, enrque^e' Recorrente Bernardo JòSe1 Dias, " c Recorrido o Ministério Publko, sé.pcoferlu

o Acórdão seguinte: - •

. * .COSDAJI -os. do Conselho no Supremo Tr-i-.-ClL- buoal de Justiça: Que no presente Pro-•cessç-instaurado no Juizo'de Direito de Vi H a TSfova 'de Frimclicâo; -em que Bernardo "José Dias e' accusado dos crimes de vadio, ladrão , e salteador, pro3uzin.do,-se por parte dp Ministério Publico a inquirição fl. 41, cujos tfeiti-munuas foram .-inquiridas na ViUa de Guimarães sem citação

'quanto depois de ofíerecido o Libello, e'apre-sentada_a contestação, se ajuntou,ao. Processo a culpa dòSumroario ijppenscr, ratificada já de--pois da mesma contestação, e pela' culpa ap-pensa * que-nâo' fez -parte do Lrbello ;• e-de tjue o Re'o ae não defendeu na sua .contestação, foi o mesmo Réo perguntada em Audiência Geral, como se vê das perguntas fl. 57,xepor essa culpa foi pergunlado o-Jury, e-se formou o Qui-sito 4.°, fl. ^7 v. Declaram portanto nullo ò Processo desde a ratificação'das pronuncias, « mandam que og Aulas sejam remettidoi ao Juiz-de Direito-da Comarca de Barcellos para ahi sereni-novamente processados. Lisboa, 13 de;Outubro .'dê 1837. = Velez .Caldeira = Doutor Camello == Cardoso == Frias = Osório

k =pBarão de Perafita=:Fui presente, Ramos.

r "" Está conforme. =Jotc Maria dá Silveira Es-trella. • - - •'•

Parte não OfficidL

f -SfcSSÂO fcB'S9

As '11 1iorasloiecupbU'a 'Cadeira- o Sr. Prèsi-dente. Estavam presentes 62 Srs.^Deputados. ...

Lêu-se a A-cta-, '

Declaro que n& Sessão de hòrftem fai de voto, 'que o tequérinrento de Alexandre António 'de Sonsa Freitas e Sampayo fosse remettido á •<_3ommissào fazenda.-='fazenda.-' de='de' dezembro='dezembro' d='d' _29='_29' dos='dos' antónio='antónio' joaquim='joaquim' p='p' bar-jon-a.='bar-jon-a.' _1837.í='_1837.í' cortês='cortês' sala='sala' _='_'>

Declaramos -que ha Sessão de honteni Vòta-Tribfe -pelos Gomeínbs d< Guerra -para julgar os Assassinos e-Sa^eadorw.c?: A'asigní>do pelos Srs. -PõTnpHiò <á p='p' mtfttà-='mtfttà-' dfe='dfe' e='e' macarvo='macarvo' sá='sá' juàso='juàso'>

á

O -Sr. Ak«s do Rfe',.por paVtícdh Comniís'-*ão-íteFazfendà-, (apresentou ura Projecto de Lei para a-prprogoçâo do-pfaso.da artrortisaçio dó pUpV^raoteda,'^ p'edia a urgen-ciu. ' <_3 de='de' n1='n1' estavam='estavam' lia='lia' pfojefttoj='pfojefttoj' çjute='çjute' b.='b.' opprovar='opprovar' havia='havia' _.projecto.='_.projecto.' papcl-uioeda='papcl-uioeda' núo='núo' pediu='pediu' undécima='undécima' negocio='negocio' ao='ao' sr.='sr.' paghsse='paghsse' este='este' esta='esta' já='já' acabado='acabado' pedindo='pedindo' direito='direito' que='que' no='no' possuidores='possuidores' hora='hora' senãofcpptovot='senãofcpptovot' quô='quô' se='se' para='para' era='era' ódio='ódio' désôtdém='désôtdém' prhso='prhso' _11ies='_11ies' necessário='necessário' subir='subir' estava='estava' c='c' decidisse='decidisse' lheiõuro='lheiõuro' os='os' e='e' uvitar='uvitar' o='o' tag2:deáábroa='r.:deáábroa' p='p' r='r' õ='õ' todos='todos' dá='dá' porque='porque' xmlns:tag2='urn:x-prefix:r.'>

• O Sr'. Silva Pereira', apprôvartdo o Projecto Cm geVnl , propóz q«e sé marcasíB um praso1, e que este fVrèsíí/de -dôLi^amnbs.

• D St. Faustino daGaínà\óta pelo Projecto, CÍppoTido-sfe a que se 'marque" o' proso;

O Sr. Leonul 'Também. approvou o Projecto; vota porém contra o,úé se marque um praso ; eiri cóiisc^qútuèia^ota' p~êl'a •pfoVt5gi»ç3ò Hliniila-da que pt.ipot! a'"O

•O' Sr. -Barjona: — Apptotai" o" Projecto tm discussão é uma nécess.idndí , è uma heeessidà» da absoluta. Se esU apprdvaçiiò podo ter inconvenientes, "nenhum' deites tem "Comparação Com os:qne:naw:òfi!lTn da não1 Bppíovação da roédldíf. SM Presidente \ 'tudovo-que se- teril poisado âcerca-do papél-moeda deide o fim de Julho de 18S4 , tem sitio uma desgraça , mas dis-1o não tenho eu~culpa alguma : quando n' unia Seísàô da Cathara do^ Deputados do dito anno sé apresentou o Projecto sobfé ó papel-moeda , fállei eu -ê votei Contra cllè , e V. Ex;m fez 6a-tro tanto ; porem dous Deputados nada podiam Contra a maioria do Congresso,. (Vofcès, mais alguém fallôú 'contra,- mais alguém.) O Ora-dtir , não sei J eu e V. Éx.* de certo impugnámos o Projecto, mas nada podiam dbus Dôpu-tados contra a maioria da Camará. E' verdade que nós dpsagradárnos então a muita gente, fomos tttlvezrd'éTicdntro"oom a opinião publica', porque muita gèrtlelconsidcravà/a-éxtiric-ç~âo do papel-tttoeda,por b^utlla .maneira vim grande berti., e pensnvanl' a-ssiin pfintíipa-luléiite. os.ernpregadoâ públicos, que desejavam Recebei seaí ordenado?. eíd melai: mas o que"dtípoii sí terti passado deve ter corívencidó hté-aós més-1nos empregados públicos, de quê nós dolis *ú mós a questão perfeitamente, e que-ás pessôaè que então nos censuraram, éstavará (Iludidas- oii foram muito injustas para còrriilciscóí A respei* 10 das reflexões do Sr. Silva Pereira, dèvopon-deíar, que ttido.ô t)ue tí.issè S.. M.*, e trauscen* dente e delicado, tí por isso- não pôde ser 'tra-fctado agora, nem deve embaraçar Uma medi' da de vital* interesse , que não podemos deixar de decidir immediatumerrter. "'•Julgada' a materta -discutida foi ó Projecto approvado salva a redacção. --•»•• •. ' ..

• Foi igualmente opprovado uiri requeri tncnto do Sr. Leonel para que. esta .Lei tènha-.fffeiló desde a via publicação.

O Sc- B. da* R. dê ^abrasa. réquersu qUe fosse já rejftettido i Çoflimissâo de redacção para apresentam bctje. tn.eirncja ultima redacção: visto o -Sr. Presidente ser* membro da CommisSRft poderia mesmo convidar o Sr. Vice-Presidente a tomar a Cadeira da Presidência.' _, •

O Sr. V i cê- P rés i dente passou «dirigir oslra-balhos do Congresso.

, O Sr. feticua. de Cnstro pediu que dá Mesa fee desse dnia^copia doPróleclb que''a)íabávU de seapprovar, e da votação do Congresso aos

Tachigraphos do% Jbrnaes para poder ir pára a's Pròvihcias-no Correio de arnánnã. Este requerimento foi approvaáo.

Ordem ao dia.'

Passou 'a disculir-se na sua ''especialidade k 'seguinte *"''•"

Pfoftcto dk í'éí.

Artigo 1.* Fica o Governo authorisaàò ti formar em. cada Dis'tricto doXjf-iWfirnò GívH um. Corpo Militar da força de 100 ató ISOnoíneni.' §. 1.* Pará ser recobido "nestes Corrios ê pré-ciso provar i 1." Boa cònducta civil epôíitica; 2~.° Rfesidentia no Distírictò.

§.^.° Sào preferidos: l .'Os que. livferèth. servido no Exercito da Râfrrfiâ: S.° Os cajados: S." Os maio'res-de 25 annos.

Art. 2.10 Será abonado à cada Voluntário o 'sbldo de 200 Kéis diários, apVèsentahdb«sè far*-•dados com o uniforme que for designado pelo Governo, o 'qual 3erà iirnplês-, cominodb} e de • panno do pàiz. -

• Ari. 3.° 'Os Cabos é Sargentos'rèce"beTâó'âài soldo proporcionalmente rhaiòr ao dos Volun^ tàrios. ,...., . ,

An. 4." Estèk <_3órpos correspondenteao='correspondenteao' exercito.='exercito.' aos='aos' cotnmaridadbi='cotnmaridadbi' osofr='osofr' receberem='receberem' quê='quê' pelogoverno='pelogoverno' quaés='quaés' serão='serão' dos='dos' gíiados='gíiados' ficiaes='ficiaes' do='do' corpos='corpos' exercito='exercito' soldo='soldo' dêsu='dêsu' sérâabônado='sérâabônado' secção='secção' b='b' j='j' p='p' _3.='_3.' da='da' porofficiaès='porofficiaès'>

Art. 5." Estes Corpos ficdmdebàiko das Or-detiB das Attthoriídades AdniiniBtràtiVas, èserÀrt pof-ellãs empregados dentro do^ Disthctos h^ mafiuténção do socego "dós mesmos'.

Art. 6." Nós Disthctos da Província do Alemlejo1 serão estes-Corpos úà força de ò'0 a 60 homens a cavnllo..

Art. 7.° Os Voluntários dós Distritos' de» signados no Art.ôV receberão 400 féis-diários, apresentando-s« montados e fardados.' Com os Cabos e"Sargentos seguir-ée-há' o estabelbcido no Art. 3."

Ajt. 8." O Governo fornecerá cávàl l os áqueT-l?s dos dito'8 Voluntários, quê sé não àpreseh-tarem montados, descontàndn-lhes rio seii sòl-db o- vulor do caValIo que lhes fornecer.' Estes cnvàllos serão dos que annualmente "só lirani dos-Corpos.de 'Cávallaria do Ei-.èféilo, cora, tanto que estejam em estado de serviço, equarí-do estes 'hão bastem, serão comprados ús que faltarem por conta do Governo.

Art. 9." Os Voluntários-dos Corpos creàdou por esta Lei serão processados ern Concelho' de Guerra tão somente por falias puramente militares: por-todas as outras responderão perante os Juizes de Direito, ou de Policia Corfec-ciohal. ..

Ari. 10;* A existência déstei Corpos è tão s~ómenié decretada pelo tempo dê um àhno.

O-Sr. Freitas offereceu á seguinte substituí-çãb"ao Projecto: "" - • ;" .

Artigo 1.° Nos Districtos Adínihiátràtiffís de Lisboa é 'Porto, a Guarda Municipal poderá ser empregada fora das duas referidas'CicJá-dés pafa a manutenção da õrdeítl,' segurança, e policia dos dons'respectivos Districtos.

Art. 2." Nos demais Dislrictos Administrai tivos do Reino fica o Governo aíilhofisado pá-fa pôr á'disposição dos Administradores Géráes a tropa que tyí necessária para asogurançil pd-bllcã de cada Distficto: o núinerb de' Soldados de que deverá compòr-se cada'destacamento,' e a nomeação do Oficial'que os.deve commãa-$At, compele ao Governo; '

§. único. . O serviço de cada destacátriéritò nunca poderá exteder o píériodo' de áeis mezes, pbdehdb ó Govorno inúdár, diminuir, ou àu-gmcíritar o nuincro, conforme melhor coritfiêr.

Art. 3," 'Os destacamentos empregados neste serviço, o augmento de soldo, que será pago pelos .Concelhos do respçc.tivaDistrictó,. etc. ' Art. *.° Fica revogada toda"a Legislarão-em contrario. ==JVIidosi ^rFreilas. ' •

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poz como substituição que o força fosse entre 40 e 80 homens, termo médio 60; que soubessem ler e escrever, idade 30 anãos. . Houve uma questão de ordem sobre se a substituição apresentada se podia ndmittir depois das resoluções tomadas pelo Congresso, em cuja1 discussão muitos-Senhores fullaram pró, e -contra.

O Sr* Midosi observou quenâosuppunha que a sua substituição apresentada pelo Sr. trenas eslava prejudicada por alguma resolução do Congresso; mas sendo assim , que a retirava.

O Congresso consentiu-, e o Sr. Depiijadò JBayonn a adoptou,sua; e-depois de mais algumas reflexões se julgou prejudicada.-Continua a discussão •do Artigo 1.* O Sr. Rodrigo Salasar volou contra o 5Arli-.go por ser nssás despendjpso, cuja despeza , segundo o calculo que se fez, monta de 140 a 360 conlos de réis; que a cnusa das desordens e somente o múa serviço dos Empregados Públicos, e estes servem mal porque se lhes não paga, que julga o Artigo inefficoz, porque apenas servirá para a Cabeça, do Distrícto^ e os Antros Concelhos hão de ficar sem segurança pagando igualmente para o Thesouro, e finalmente que estes Corpos hão de servir mais de apanogio aos Administradores, e mais Empregados do que para a segurança dos Povos.

O Sr. Macario de Castro, concordando com as emendas propostas por alguns Srs. Deputados, foi de voto que se traclasse de decidir o Artigo 1." qual deve ser a força, e depoi,s se passaria aos §§. ; que precisava declarar que esta força não era para estar collocada na Cabeça do Districto,-mas iim dividida pelos Concelhos em Esquadras,.* pequenas Secções. , .O Sr. Borjona fallando largampnte contra a medida do Artigo, concluiu dizendo que do mal o menor; o assim votava porque o numero fosse de 20, ou 25, e mudável de 6 em 6 mezes. Ò 8r. José Caetano'de Campos, por parte da Commissão de Redacção, ponderou ao Congresso que ella não pôde concluir os trabalhos de que foi encarregado hoje pelo Congresso, por se lhe terem offerecido muitas duvidas que não "pôde resolver, e pedia que a Projecto fosse de novo á Commissão de Fazenda.

O Congresso resolveu que o Projecto fosse de novo á Commissíio do Fazenda , reunindo-se-lhe a de Redacção. . • • ' Continuou a discussão.

O Sr. José Estevão propoz que esta força J5íe de 40 a 60 homens, sendo a terça parte de Cavai!.iria. . . . ',

O Sr. Menezes disse que não podia deixar de olhar o doutrina do .Artigo se não' como um absurdo que offerece uma força ale'm dedespèn* diosâ inútil, porque 20, 40, ou mesmo 12 homens não servem de nada , lendo cada Districto pelojnenos' três ou^quatro Comarcas; que elltí Deputado não leria vnrgonha d« propor que •fossem »B(i,l Jjomens para cada Dislriclo,'porque só essim se poderia tirar algum' proveito, rua's como do Artigo se nào tira resultado nenhum, vola contra elle por ser despendioso e inútil.'

Julgada a'matéria discutida posto o Artigo á votação,foi rr-jeitodo, oss}.m como a Substituição do Sr. Ferreira de Castro. - - •

Approvou-se a do Sr. José Estevão, isto é que a força seja de 40 a 60.

§. 1." . • • - _

O Sr. Macnrio de Castro propoz a eliminação da residência..

Depois de breves reflexões foi a maleria julgada discutida, e o parágrafo opprovado com a eliminação proposta pelo Sr. Macnrio de Caslro; e a emenda do Sr. José Estevão, de que meiade da força, pelo menos, .saiba ler e escrever.,

Entraram na Sala a Commissão de Fazenda , e Redacção com o novo Projeclo sobre u Papel-moeda ; e contendo matéria nova, além da que se tinha approyado j julgando-a o Congresso grave, ficou para ser discutido amanhã, convidando-se o Ministro da' Fazenda.

Eram b horas, o Sr. Vice-Presidente levantou a Sessão.

co interesáe que offerpcem as noticias que referem relativamente-ás operações da guerra, por se conservarem estacionário» os exércitos, com-tudo levamos ao-.conhecimento dos nossos leitores o seguinte:

Por participação-do Conde de Luchana, datada do seu Coronel General de Logroíio a 16 decorrente, sabe-se.

Na Catalunha tinham sido batidas as facções de Urbistondo,*Trist'ani, Llarch,"e Pitxot.

O Pretendente ainda se achava em Amurrio, reinando n maior desintelligencia entre seusGe-neraes. Dizem que Zgnategui, e Elio estavam para responder à conselho de guerra, como ac-cusados de conspiração contra D. Cario*, e que Villarcal nào tinha sicjo fusilado, c que se acha outra vez ao lado.do Pretendente, assim como Gomez, e Guergué, o& quae* íatn ser incumbidos^ do commando de uma nova expedição á Caslefla composta de 14 batalhões.

O chefe faccioso Garcia.tinba partido para Solana á lesta de 17 batalhões, a Iim de observar os movimentos-de Espartero.

Também se. dizia que Cabrera tinha passado o Ebro commandaiido uma força de 5 mil homens.

Por Decreto de 16 do corrente tinha S. M. A Rainha Governadora sido servida acceilar a demissão do Miniítro da Marinha, o Chefe de esquadra D. Francisco Javier Ulloa, nomeando para o substiiuir o de igual graduação D. Manuel deCa.iàs, ficando.interinamente encarregado deste Ministério, em quanto se não apresentar o respectivo, p Marquez de.Someruelos, Ministro da Governação da Península.

RECEBEMOS também Jornaes de Paris, e segundo o Constitutionnel tinham circulado na cidade runaom à:>. urna nova,conspiração contra u vida do Rei, da qual lendo o Governo já nolicia havia tempo, havia recommenda-do toda' a actividade e prudência .á policia, a fim depreveiiir efrustrar tão perversos desígnios.

Com. effoito as autljoridades de Bolonha do Mar tinhatn apprehrndidq no dia 10 «m homem munido deurn passaporte falso, e que trazia, na carteira documentos importantes que odesigna-vain , assim como .as noticias já recolhidas pelo Governo ,' cpmo o executor do projecto, da conspiração.

O preso e um dos amnistiados de Ab,ril. Em resultado-do exame dos jpapeis achados tem-se feito algumas prisões, e=a justiça prosegue nas pesquisas relativas a este nefando attentado.

LISBOA, 29 DE DEZEMBRO.

TROUXE-NOS o correio de hoje Folhas de Madrid até 22 do correnter e apesar dopou-

EPITAL.

AC\MApii Municipal de Lisboa, suscitando em beneficio da agricultura as disposições das Posturas de 2 de Dezembro de 1766, ?7 de Nowembro.de 1777,. e 7 de Janeiro de 1833, determina que todos os lavradores, seareiros, e fazendeiros moradores fora das portas.da Cidade, até aos limites do termo delia, apresentem na Casa da mesma Camará, no primeiro trimestre dê cada anno, doze cabeças de Pardaes, cada um, asquaes verificadas que sejam, sé lhes passará urn bilhete, incorrendo pelo acto de contravenção na muleta de dous mil reis, metade para astdespezas da C idade, e a outra para os Offtciáes da diligencia. Os lavradores, fazendeiros, ou seareiros, que apresentarem segunda, terceira, ou quarta dúzia de cabeças", e assim por diante , receberão 20 reis de prémio porcadíi uma das que excederem á d.i obrigação; e o mestno prémio receberá t u m bem por cada duzin, todo aquelle que as apresentar sem ser a isso obrigado.

O presente Edital será communicaclo a .todos ,os Juizes Eleitos de Parochia.- do quem se espera a fiscalisação da siía tbscrvancía , incumbindo a todos osOfficiães de diligenOia",da Municipalidade o vigiar no seu cumprimento. Ca mara, 27 de Dezembro de 1837. = O Secrela-•rio, Pedro António Pereira.

ACAMARA Municipal de Lisboa faz publico que no dia 20 de Janeiro próximo futuro, pelo meio dia, se ha de proceder na Casa dá mesma Camará á arrematação da construcçâo

do canno parcial do prédio pertencente a José Maria Valois, situado na rua do Teixeira, com Vente para atravessa da Cara, a quem por menos o fizer, nos termos declarados no Auto de Vistoria que se fez no dia 27 de Novembro próximo passado, e na conformidade dos Editaes de 31 de Julho de 1835, e 8 3e Abril do cor-ente anno. Camará, 29 de Dezembro de 1837. =rO Secretario, Pedro Antoiiio Pereira.

SERVIÇO DE MARINHA.

Registo do Fofto, 29 de Dezembro da 1837.

EMBARCAÇÕES ENTRADAS.

ITAPÔR Inglez = Trunsit = Gap. Perkin» V._ Wrightson , d& Londres em 9 dias, e a\-imamente de Southampton em 6, com Fazen-las a Henry James; ,25 pessoas de trip., e 3

Chalupa Tngleza =Queen Adelide= Capi-ao Henry 'Francis, de New-Port em 18 dias, com fe/ro a W. S. Burnett; 7 pessoa».de trip. N. B. Neste dia não' sahiu Embarcação al-urna.. .

Quartel do Commando do Registo do Por-5, na Torre de Belém, 29 de Dezembro de &37. = Leotlc, Capitão Tenente, a Commandante. • t

PUBLICAÇÃO LITTÊttARIA.

JEOONDA feira 1." de Janeira rah:-í o 11° N.° da Folia

$ianat= Jornal do Povo— 10 réis. APsigna-se na Iffl-

>rensa du rua da Condessa n.° 10. Veude-sé na« lojns do costume.

' A1WU7ICIOS. ,

J\.s Afnlns do Licíe Parisiense se abrem no dia 9 de Janeiro-.

7 dr> 3nr-e"° ''e 1838,'n» Prafci Pu. blica dos Lcitócs, se hão de arrematar Uma* catas na rua dou Fanqueiros n.01 23 a SÓ, e para a rua dos Retroseiros n.0i 68 » Tl, avalindaq em 14:8005 féis, e rendem J-OflG-Jíno, por execução que pelo Jnlio da, 8.» Vara, Escrivão Jncobeti, promove Enzebio ria Silra Csr-doso, á Exm.a,D. Anlonia Aupusla dos Remédios Freire d« Andrade: é Etcrivào da arremataçbO=JíegTg)ro8.

OtcTuii. rcnJeiro.dos arni/iíçpn e casa^eitua* das noGinjal, pcrtenccntfl a'iérançã"~^a.^ ftirecWn D,'Maria Rila da Paz, \ernlo o nnnnn-cio no Diário do Governo n.° 3f>5, j)árlièlp» «o riiblicò que elle tem muita! bemfailorias nos-mesmos aro*.ateií»i c ctií:>&, cujo valor ha d.e Mie ter pago pelo corapruder, ou víudçdor, aljas ha de dcsmanchAr^udo que fez.

Companhia Fabril de Louça. . A DIRECÇÃO da Companhia fabril

^IRBC(í*0 ''" AífociaijiSo Mercantil íaabonense con'i-iiíf \. a Iodos os sem Sócios, e. Srs. Negociantes ^acionaes e Estrangeiros, e mais pessoas inleressadas nos Projectos i3o Fazenda'proximamente apresentados ao Sòbefano Conçrcsso, para que se dignem reunir no ECU locnl-, r(» 4iieita_ do Arae* nul n " 60, pelas G horas da tarde do dia 8 de Janeiro pró. ximo, A fim de se combinarem sobre os interesses'dos meaoio» Projectos. ' -• ' -

AíRE-iB.nma loja na rua nor.V do Almada h." 64, de-fronte ()a calçnila de S. Francisco, .de bôlus France-les , pasteis, licores , .naropes, o pastilhas para a tosse, de todas a> qualidades,

M R de Vilri, dentista do S. M. a Iiiipírálnz', íaz clen-. tes incarruptiveis par um meia par-elle sá conheci-do , restaura os dentes cariados, com n .mineral,' far narizes, e todas as operaç&es dentaes, rua do Qi|rb u." .J48.

PAR4 a Rahia snliirú brovcraente H Oalen Sueca j Ariadiie, Çojiililo David Lmd-berg: quem na'me'smn quiíer carregar, ou ir de paisagem , poderá falia r coo) llafnel Oa-vaízo, Corretor do Numero, na Praça do.Commerclo ús-Jio-ra< do costume. ______ , ,

TIIEATRO ff. DA RUA DOS CQJfDES.. ',

DOMINGO 31,cie Dezembro de 1.837.—A Torre de Nesle = grande Drama foaiantico em 9 quadros. = O Padrinho = ,Comedia em tl

SEGUNDA feira 1.* de Janeiro da ,1838, = A Mascara de Ferro = grande Drama histórico em 4< actos. = O Engeitadok== Comedia em 3 actos. , • •

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