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«orno um bem para todos? Por ventura os que enchem a brecha recebem algum bem daqui ? recebem a morte: e com que se lhes paga? Com uma ficção, que os homVns lêem inventado, que e muita fama e gloria; mas os pobres homens lá ficaram. E para que e isto? para salvar o melhor bem do maior numero. Eu es\ou prornpto para o fazer, mas nunca -direi que vou buscar o meu bern.

Ora, Sr. Presidente, eu desejaria antes, « taais conforme me parecia isso com os princípios, que tenho acabado de a_vançar, que sobre matéria de elei-•ções dissesemes ; tudo o que sã fez está feito; aias como o Parecer da Commissâo não ataca os meus princi-pios, pelos quaes me regulo neste negocio, approvo o Parecer, porque entendo que corn essa excepção se não quebra a -maioria parlamentar, e ainda assim não se pôde por um partido era estado de tyrannisar o outro.

Ora, Sr. 'Presidente, tem-se falíado muito da legalidade da existência de cada um de nós nesta Ca-

mará, e com justíssima razão; mas nas actuaes cir* cumstancias pergunto eu aosillustres Oradores, que se apoiam nessas razões qual será mais illegal ; que una Deputado que devia, por exemplo, estar aqui, por mil votos esteja só por oitocentos, fazendo leis, ou que o Governo esteja fazendo leis sern que tenha a mJllessima parte de um voto para isso? Eu entendo que a maior necessidade do paiz hoje e que se constituam seus corpus colegislativos para fazerem leis e para calçarem a roda do carro do escândalo em que vai marchando a Administração pública em Portugal; porqu?, para mira é menos illegal que aqui esteja um Deputado fazendo leis por um único voto de um eleitor, ainda que elle fosse um magarefe do que ver estar fazendo leis por quem não tem nem uma centelha de authoridade para isso, (apoiado.) O Sr. Presidnete: — A ordem do dia para ama-n6ã é a mesma de hoje. — Esta fechada a Sessão.-— Eram é horas da tarde.

N.° 3.

Presidência do Sr. Bispo Conde.

.bertura**— Ao meio dia.

Chamada-*— Presentes 89 Srs. Deputados, faltando os Srs. Celestino , Faria, César de Vasconcellos, e Midcsi. ••••'' :. :; -•-••-.

Correspondência'—Deu-se conta da seguinte:

Ministério dá Justiça : U m officio acompanhando os papeis / requisitados por esta Junta Preparatória , e relativos aos acontecimentos occorridos na Cidade do Porto por occasiâo das eleições; e sobre a invasão do guerrilheiro íjuilhade no Districto de Vian-na, por occasiâo' também das eleições.— Ficaram sobre a Mesa pura serem examinados,

Outro rernettendo :o traslado do processo relativo aos factos praticados na Igreja da Lapa, da Cidade do Porto por occasiâo das eleições,—-ficou sobre a Mesa pára ser examinado.

Ordem do dia — Continuação da discussão do Parecer da Corcmissão de Poderes. x

'O Sr. Agostinho d lhano: — Sr. Presidente, ainda que eu haja sido prevenido por muitos illustres Deputados que têem impugnado o Parecer da Commissâo, tocando em mtsitas da« espécies, em que tencionava fállar, 'julgo-m« precisado de conservar a palav.rà ; porque desejo que a minha opinião a respeito dá questão importantíssima, que estarntís discutindo, seja muito bem entendida, e nella não tenham equivoco 'nenhum os meus contituintes.' Julgo-me alem disso oi>rigado a responder, se a1 tanto me ajudar a'minha curta intelligencia, a alguns argumentos que foram prodasidos por um illustre Deputado Membro da Commissão, com que tractou de responder áquelles dos illustres Deputados .que o impugnaram , muito especialmente em relação ás eleições do Porto.

Nenhum dos Deputados que têem impugnado o Parecer da Commissâo com a força do raciocínio, com a expressão dos factos, com o poder dos números, cujos argumentos, tenho para mini j que ainda não foram cabalmente respondidos, nenhum delles,

1839.