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pathias ou ântipathias por miseráveis conveniências. Não renuncio á ide'a generosa de cooperar quanto poder, com todos os meus esforços, para unir todos os Membros da Família Portugueza, porera quanto maior for a nova moderação para com aquelles, que: quizeram sinceramente entrar na nossa communhão política, os quaes recebemos sempre com os braços abertos , 'como a irmãos nossos , tão inexoráveis seremos para com aquelles que sem renegarem de suas «rençás se mantiverem ern continuada conspiração contra oThrono da Rainha, e á Liberdade doPaiz: entre esses, e nós não ha transacção possível, não seremos nós os que corn elles formaremos aílianças: líavemos oppòr sempre a seus criminosos projectos a mesma resistência, que empregamos para debellar o usurpador (repetidos apoiados). Não direi mais.

Júlgada-a matéria discutida.) foi posto á votação, e approvado o parecer.

"'O' Sr. Pereira de Mello: — Pedi a,palavra para uma explicação afim de repellir duas imputações, que me fizeram dòus nobres Deputados do lado esquerdo, invertendo as palavras ou as idéas, .quê eu expendi, talvez por «ie não-explicar bem , ou por não "ser bem entendido.

" JÀffj'rm"ôii o Sr. Sá-Nogueira que me -tinha ouvido negar os factos, que tinham feito objecto dos protestos, que vem declarados na acta do apuramento geral deste circulo. Não neguei os factos; neguei tão somente que esses protestos fossem validos, por falta de provas, que comprovassem os factos, contra cuja nullidade elles foram feitos: foi o que disse, na presença desta Junta.

Em segundo logar alludiu-se ao meu discurso, at-

tribuindo-se-me o ter dito que desejava que fossem reduzidos á cinzas os Deputados da esquerda. E* falso ; não tenho tal desejo, antes desejo quê sobrevivam, para verein a nobresa e desinteresse de meus principies; mas o que disse era, que se em partidos políticos era possível haver remorsos, e elles queimassem , ha muito haviam de estar reduzidos a cinzas os Deputados daquelle lado. Foi isto o que disse, e nada mais.

. O Sr. Gorjão Henrique*: — Era só para dizer ao Sr. Ministro do Reino queS.Ex.a não percebeu bem a maneira porque me espressei , .quando 'disse, que a sua comparência na ocçasiao dos tumultos y por ocçasiao do apuramento das eleições, tinha tido tanto de corajoso, como de irreflectido. Eu assento que S. Ex.atinha dado todas as providencias necessárias para occorrer a qualquer tentativa que se premeditasse, como o Governo estava ao facto que sé premeditava: logo, não sendo de absoluta necessidade a comparência de S. Ex.a, podia a sua irrefíexâo trazer algum desaire á sua pessoa, na qualidade de mandatário da Coroa.

O Sr. José Estevão: — Pela primeira vez a Camará teve idéa de acabar a sessão; por consequência guardarei a minha explicação para outra ocçasiao. Eu não provoquei, nem queria ouvir a historia da vida publica do Sr. Deputado Ávila, por que a sei perfeitamente e se a quizesse analysar, poderia taí-vez pôr-lhe, alguma glossa importante; mas não que-7 ro, deixo-a entregue á facilidade das concepções. . . O Sr. Presidente: — A ordem do dia para a~ma-nhã e a mesma. Está levantada a sessão. —Eram 2 horas e meia da tarde.

1840.

Presidência do Sr. Manoel Gonçalves Ferreira.

berturà — As dez horas e um quarto.

Chamada — Presentes 74, Srs. Deputados.

O Sr. Presidente : — São dez horas e um quarto ; a Sessão, segundo o Regimento, deve durar cinco lioras , por tanto ha de acabar ás três horas e um quarto.

O Sr. J. A. de Magalhães: — Não me oponho a que a discussão se prorog.ue alé/ás três, as quatro, ate ás seis, e mesmo até á noute e durante ella , se for necessário; porque protesto estar no meu Jogar sempre que a discussão durar. Mas e' preciso deixarmq-nos de decepções ; adoptou-se o Regimento para se seguir, e urna vez que foi adoptado e uma lei; devemos dobrar o collo á lei e obedecer a ella. O Regimento marca cinco horas, começando ás nove : alguns Deputados, poucos na verdade, se acharam aqui ás nove horas, e parece-•rne que se não pôde fazer pagar a uns a pouca possibilidade que outros tiveram da vir a essa mesma, hora. Então parece que cada um poderá co-jmeçar a fazer uma justiça individual ; por exemplo, o que veio ás nove acaba para elle a Sessão ás duas, e vai-se embora ; então não se pôde continuar, e estamos n'uma grande1 instabilidade. Por

consequência hoje seja assim , porque o bem publico está acima de tudo que ha ; mas e preciso fixar uma hora rasoavel para sempre, e apenas ella der devem estar todos nas suas cadeiras-.

O Sr. José Estevão: —Em quanto a hora for esta, ha de haver sempre destas faltas;-porque eu faço immenso sacrifício em vir aqui a esla hora (Q Sr. Aguiar: — E eu em vir mais tarde). Ora eu hei de fazer como os outros, hei de faltar também ás vezes ; com a differença que nos bancos de dez Deputados nota-se mais a falta que nos de sessenta. Eu não estou cá mais de cinco horas.

O Sr. Presidente: — O Regimento manda que a Sessão principie ás nove horas, e acabe ás duas; são cinco horas; mas o Regimento n'outra parte diz que as Sessões hão de durar cinco horas: ora tendo esta-começado ás dez e um quarto deve acabar ás três e um quarto.