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missão d'Administração Publica ; as listas devem conter sete nome*.

Tendo-se recolhido as listas, disse

O Sr. Ferrer:— Sr. Presidente, parecia-me que, para se utilisar tempo, seria melhor que esta Com-missão fosse eleita por maioria relativa, e ate' sou de opinião que se decidisse isto para todas as que restam , pois vejo que a Camará se inclina a isso.

O Sr. Leonel: — Ura Sr. Deputado pede que, as Commissões, que faltam, sejam nomeadas por maioria relativa; porem eu nunca serei dessa opinião; para que são as Commissões? Para tractarem dos negócios, que hão de ser presentes a esta Camará; esta Comrnissâo, que se segue a nomear, deve principalmente ser por maioria absoluta, e em firo todas as mais; gastamos com isso mais algum tempo, é verdade, mas a experiência tem mostrado que não é muito mais do que aquelle, que gastamos com as Commiasôes nomeadas com a maioria relativa. Ora agora o mesmo Regimento manda que as Commissões sejam eleitas por maioria absoluta; e ainda que e verdade que foi alterada urna vez para a Commis-são de Legislação, foi em consequência de ser uma Commissâo de quatorze Membros; por isso eu sou de opinião, que esta Commissâo seja eleita pela maioria absoluta.

O Sr. Ferrer i — Sr. Presidente, eu pedia a V. Ex.*que propozesse se a maioria relativa e para todas, ou ha de ser pelo menos para esta; já se alterou o Regimento uma vez, é betn que se altere para outra, que nisso ganhamos ternpo.

O Sr. José Estevão'. — Sr. Presidente, as listas, já estão na urna, e então a decisão deste requerimento podendo influir alguma cousa no resultado da eleição, não posso concordar em que esta eleição seja por maioria relativa; se as listas não estivessem já recolhidas conviria craque bastasse a maioria relativa, mas assim não, mas não tenho duvida em votar que as outras sejam nomeadas da maneira que se per-tender.

O Sr. /. A. de Magalhães:—Sr. Presidente, o que eu unicamente desejo e'que, ou sejam todas absolutas, ou todas relativas; as razões ponderadas pelo illustre Deputado, que primeiro fallou nesta questão, são de grande merecimento, mas eu, fallando a verdade, tanta confiança deposito eunaquelles Srs., que tiverem a maioria absoluta, como n'aquelles, que tiverem a maioria relativa ; aias o que desejo é que se resolva e que sejam todas absolutas, ou todas relativas.

O Sr. Ferrer: —Sr. Presidente, o penúltimo Sr. Deputado, que fallou, pareceu dar a entender que eu tinha feito este requerimento para algum outro

fim; eu invoco o testemunho de V. Ex.*, â quem tinha declarado isto mesmo, antes de se terem recolhido as listas na Urna, para desvanecer qualquer suspeita.

Ó Sr. Cosia Cabral:— Decida a Camará como entender esta questão, tenho todavia em vista que devemos economisar o tempo. Quando pedi a palavra foi principalmente para dar uma explicação ao que disse o Sr. José Estevão, isto é, não ser da opinião que esta Commissâo fosse eleita á maioria relativa, por estarem já sobre a Mesa as listas: eu lembro que não deve adoptar-se este fundamento, porque será contradizer o nosso próprio facto; permitta-rne o Sr. Deputado que lhe diga que, quando decidiu que a Cornraissão de Legislação fosse eleita á maioria relativa sobre proposta minha, foi já depois de estarem sobre a Mesa as listas, circumstancia attendivel para agora se não adoptar tal fundamento.

O Sr. Presidente. —Eu vou pôr á votação a proposta do Sr. Ferrer.

Foi rejeitada^ sendo por consequência necessária a maioria absoluta.

Corrido o escrutínio para a Commissâo de Administração Publica, resultou terem entrado na Urna 90 listas, e alcançarem maioria absoluta os Srs. Derramado com 77 votos, Passos (José) cora 74, Seabra com 72, M. A. de Vasconcellos com 52, José Estevão com 49, e Leonel com 47.

Não tendo obtido mais algum Sr. Deputado a maioria absoluta, passou-se a segundo escrutínio; e, tendo entrado na Urna 87 listas, sahiu apurado o Sr. José Manoel Teixeira de Carvalho com 43 votos.

Passou-se á eleição da Commissâo de Commercio e Artes; e, tendo entrado na Urna 84 listas, saíram apurados os Srs. Rodrigo da Fonseca Magalhães com. 54 votos, Pimenta com 52, Lourenço de Oliveira Grijó com 48, Pinto Soares com 48, Passos (José) com 48, Veilozo da Cruz com 47, e Frederico Gomes com 43.

Em seguida passou-se á nomeação da Commissão delnstrucção Publica; e, tendo entrado na Urna 80 listas, saíram etaitos os Srs. Bispo Conde D. Fian-cisco com 78, Ferrer com 58, Silva Costa com 52, José Alexaftdre de Campos com 49, Celestino Soares com 47 , Lourenço José Moniz com 44, e Carvalho e Mello com 43.

O Sr. Presidente: — A ordem do dia para amanhã é a parte do Parecer da Commissâo de Poderes, sobre o chamamento d'um Substituto pelo Circulo de Faro, e a continuação da eleição de Commissôes. Está levantada a Sessão. — Eram quatro horas e meia da tarde.

N." 10.

Presidência do Sr. José Caetano de Campos.

-beriura—Depois do meio dia. Chamada—Presentes 7i Srs: Deputados; entraram depois mais alguns, e faltaram os Srs. Cândido de Faria, Fernandes Coelho, Mimoso Guerra, Barão do Monte Pedral, Bispo Conde, Varella, Celestino Soares, Queiroga, Moniz, e Midosi.

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Acta — Approvada. /