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N." 11. l

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tatmto 1852.

1*residência do Sr. Leonel Tavares (Decano).

v.^hantddfi. — Presentes 80 Srs. Deputados.

Abertura. —Ao meio dia.

Jícla.— Approvada sem discussão.

Não houve correspondência.

O Sr. Ferrer :— Por parte da primeira Com missão de Verificação de Poderes, vou ler e mandar para a Mesa o seguinte

PARECEU. — A primeira Commissão de Verificação de Poderes examinou as Actas e mais papeis da eleição do Circulo do Funchal. Não encontrou irre-gularidades esscnciaes, nem duvidas ou reclamações que mereçam ser mencionadas; e e de parecer que a eleição deve ser approvada.

O Collegio constituiu-se com 71 Eleitores, e foram eleitos os Srs. José Ferreira Pestana corn 69 votos — António Aluizio Jcrvis d'Atouguia com 61 — Lou-renço José Moniz com 6í2 — e António da Luz Pita com 59. E porque apresentaram seus Diplomas que a Commissão achou legaes, e esta de parecer que devem ser proclamados Deputados da Nação.

Sala da Commissão, 15 de Janeiro de 1852.— José Ctitluitu de Campos — ficcntc i^crrer Neto de Ptiivu—Leonel Tavares Cabral — José de. Mello Soares e l^asconccllos — sintonia Maria Ribeiro da Cosia JJoltreman.

O Sr. Derramado: — Sr. Presidente, este Parecer e de tal natureza que eu não supponho que seja impugnado, e por isso peço que, sendo dispensada a sua impressão, desde já seja submettido á discussão.

Foi dispensada a impressão j e como não houvesse quem pedisse a palavra sobre o Parecer, foi submettido á votação, e approvado.

O Sr. Presidente: — Proclamo Deputados da Nação Porlugueza pelo Circulo Eleitoral do Funchal os Srs. António Aluizio Jervis d'Atouguia, José Ferreira Pestana, Lourenço José Moniz, e António da Luz Pita.

ORDEM DO DIA.

Continuação da discussão do Parecer da primeira Commissão de Verificação de Poderes sobre a eleição do Circulo de Pilla Real.

O Sr. Presidente:—Continua com a palavra o Sr. Moraes Soares, a qual Jheíicou reservada da Sessão de hontern.

O Sr. Moraes Soares: — Sr. Presidente, vou concluir rapidamente corn algumas considerações que honrem não fiz. Mas antes de entrar nollas cumpre-me agradecer a V. Ex." a benevolência com que hontem me tractou, assim como a toda esta Junta, porque na verdade a matéria que estava em discussão era árida c enfadonha;'e aproveitarei também a indicação do Sr. Derramado, que disse que esta matéria não comportava grandes discursos; e só lembrarei a S. Ex.a que a posição em que estou, dava-me direito a fazer, ou dar explicações, porque ellas toem por fim defender a honra do AltoFunccionaiio,

cuja boa reputação tem sido aggredida desapiedada-mente.

Sr. Presidente, eu hontem fallei dos acontecimentos da noite do dia 25 de Outubro; facto importante, e do qual se hão de derivar muitas considerações para se approvar ou annullar a eleição; por conseguinte e preciso que se ponha esle facto em toda a sua clareza; e' preciso que se diga delle com franqueza e lealdade aqui Ho que deve saber-se; mas não me servirei da minha linguagem para o descrever, isto e', para lhe fazer notar as feições que o caracterisam. Ate ao dia 25 de Outubro todos confessam que o Processo Eleiloral correu com a maior regularidade, e na noite desse dia o que e que acontece u P* li u vou ler u que ha áeèic.i desse acontecimento. Procedeu-so a um ae.to de investigação; vou ler o depoimento de urna testirnunha, isto e, uma testirnunha que assignou a Representação contra o Governador Civil, queixando-se dos excessos que nesse dia se commetterarn, por conseguinte e a linguagem de urna testimunha que representou contra o Governador Civil: cumpre advertir que tomo esta testimunha por ser urna das que julgo de maior consideração, porque e um rapaz limpo e decente (Leu).