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Todos conhecem os imporianlissiriíos serviços que tem praticado o actual Governador Civil de Cas-tello Branco; ó homem que tem reduzido uma das províncias, em que mais inquietações houve, á lim estado de ordem e tranquiíiidade invejado nas terras mais bem policiadas; o homem que se tem esmerado sempre em servir o Governo, sem ser escravo.do Governo ; o homem em fim que te.m as svin-pathias de todos os partidos políticos (Apoiados.)

O mal todo está em nós trazermos para aqui as nossas cousas mais parlicujares ; um, collegio eleitoral, é «ma família ; e todas as famil.ias lêem como vulgarmente se diz seus podres. Mal foi isso ; mas em fim, desgraçadamente resvalamos todos pofesga montanha abaixo, e depois não ha que fazer imputações uns aos otilros. JEu não culpo, nem defendo o facto da ida dos eleitores da Guarda; não me pertence a ruim ; porque tive a ho,nra de ser eleito Deputado por aqíiella província. Disse aqui urn nobre Deputado, meu amigo, que o meu nome fora um pomo de discórdia entre os eleitores, e eu lambem creio que foi, p'elo que de lá se me disse ; mas se o foi &llí, não o seja aqui; e não escape da mU riha boca alguma palavra que excite as paixões de um lado ou cToulro. Eu approvo às eleições de Castello Branco, assim como tenho approvado todas ás outras: a isso me movem fortes motivos, assim como me não fállecem para não passar alem do-pon-tb em que estou sobre os factos recorridos.' O que me parece e que, se continuamos neste syslema de lím e d*outro lado, de modo que á primeira expres* s3'o sé possa dizer: isso é falso, cou«a que em ne-tihum parLmenlo se ouve sem trazer comsigo consequências desagrddávei.s, eniãò vamos mal, enlâo não discutimos; e os Srs. Deputados novos que co-nieÇarn assim j permiliainotiíe dizè-lo, protnettem ir muito ále'm ; espero t|ue reflexionem mais, e que ao rijcrios fiquem aqui...

O Sr. Ministro do Reino: — Sr. Presidente, oxalá que as considerações que acaba de apresentar o nobre Deputado, que me precedeu fossem apresentadas no principio deste debate; más eu desejara que elle as apresentasse tanto erri reíação aos Depu-

tados novos còrrio aos velhos; porque tenho obser~ vado na discussão soltarem-sè d'um e d'oulro lado expressões desta natureza.

«Sr, Presidente, .observei pela discussão que um ilJúslre. Deputado,da direita aggrediu o Governador Civil de Castello Branco ; e urn da esquerda aggrediu o da Guarda : é necessário pois que eu diga (e sejamos francos) aqui, anda algum tanto de motivos particulares; quero dizer, nota-se que o Governador Civil da Guarda combateu a eleição da esquerda , .e o de _Castello Branco combateu em parte a eleição dos Deputados pela.Guarda : necessariamente se ha de ir buscar a estas razões o fundamento destas accusáções. O qua eu não. pos?o deixar de confessar aqui , e que o Governador Civil de Castello Branco e' urn magistrado da maior probidade, inteireza, e irítelligehcia , .e que tem.feito grandes serviços, como acaba de dizer o Sr. Deputado que me precedeu. Mas também é verdade que o Governador Civil da Guarda tern feitd pela sua parte quanto (em podido ; e supposto-.seja mais curto o espaço, érn q'ue elle tem exercido as suas funcções administrativas, com tudo naquelle curto espaço de tempo tem feilo muitíssimo bons serviços, e concorrido .multo para se restabelecer a ordein no Dis-tricto da Guarda. E' por tanto neci ssario que eu diga que ,se ao Governo merece inteira confiança o Governador Civil de Castello Branco, também o da Guarda; e que são dons empregados que devem merecer a, contemplação da Camará.

O Sr. Presidente:—Não havendo mais nenhum SV. Deputado eleito que esteja inscripto para fallarj vou pôr á votação o Parecer da Commissâo sobre as eleições da Beira Baixa.

P.OÍÍ.O á votação foi approvado. - . .

O Sr. Presidente:—r A .ordem do dia para terça feira (por que segunda e dia Santo) e' o Parecer sobre a eleição do Douro. Está levantada a Sessão — Eram 3 horas da tarde.

O REDACTOR j' JOSÉ BE CASTRO FREIRE DE MACEDO*

N." 14.

preparatória tm 26 to 3«llj0 1842.

Presidência do Sr. /'\ CV de Mendonça (Decánòí)

'hamãda—7-Presenfes 7^ Srs. Deputados eleitos.

Abertura — As 11 horas é meia.

Acta — Approvada.

CORRESPONDÊNCIA.

Ua OÍFICIÓ. —- Do Sr. João Ferreira dói Santos Silva Júnior—participando que cifcúmstancias urgentes p. obrigam á ausentar-se por algumas semanas da Capital, e que voltará logo que t-llas cessem. — Inteirada.

Ministério do Reino~- participando que Sua Ma-ge&tade A RAINHA' torna luto pof tempo deummez, a contar d'ámánhã, sendo os primeiros 15 dias de íuto rigoroso, e os seguintes de alliviado pela morte de S. A. RI. o Sereníssimo Duque de Orleansi,—-Inteirada.

VoLi l.° — JULHO — l842.

O Sr. 1.° Secretario leu o èegiiinte

PARECER. — Fora m presentes a terceira Comrriis« são de verificação de poderes os diplomas dos Srs. Francisco de Paula Risques, João Bernardo de Sou-1 sã, e Diogo António Pàloieiro Pinto, Deputados eleitos pela Província do Alemtejo; é tendo ella já dado o seu parecer sobre as eleições da mesma Pró* vinciá, e acha que estão legaes, .e os eleitos nas circumstancias de serem proclamados Deputados da Nação. —Sala da Commissao e»n 20 de Julho de 1842. — Ur. José Alves Mariz Coelho, Presidente. — Anlonio Roberto d*Oliveira .Lopes Branco, Relator.— António Pereira dos Reis ^ Secretario.

Foi àpprovado. . .

O Sr. /. M. Grande:—Sr. Presidente, pedi a

palavra para mandar para a Mesa uma exposição

dá Camará Municipal de Villa Nova de Monsaraz

é Reguengos j em que relata fiel, e exactamente os