O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

tendo os preços definitivos das amtBtE«ã, e o nome da concorrente, devendo ser acompanhada?:* '.-••-, -/

1.* Das respectivas amostras de cada. «m doa- áriãoi que têem de ser fornecidos, devendo- ser cada? peça, e nSo menos; f,;i * ; :-«'••

2,° De uma certidão em' que .se ^rcrvfe haver fedto: eorrente um deposito provisório de 500$QQ0 tréiá aia, do credito publico, ou no cofre central de-*qttaá

3.° De urn documento que prove poaruir fabrica oa eti-tabeleciraento acreditado de lanifícios; que está no ;ea*o cia os fornecer por sua conta, e de bem poder cumprir as con-dicSes da arrematação; 5 -*_

4." De uma obrigaçEo de fazer um deposito defkStwo .: . .•*

Finda a licitação pndem immediatameíiíe- lewntar o deposito provisório de 560^000 - r óis aquèlles a qmeta elia uSo tiver sido adjudicada.

As propostas poderão Fer apresentadas pelo próprio con* corrente ou seu procurador, munido dos poderes legaea.

Oa artigos postos a coneurâo são los léguifetea:

Cores
Numero de fios
largura em metros
de cadiu aetro em grattimna
640 *
780 590 590 489 587 587 489 528

Mescla Saragoç
Panno
Serafinf

2:000 2:000 2:000 2:000 2:200 ' 2:200 &200 2:200 2:200
1,40 1,40 1,40 1.40
l'32 1,82 1,32 1,32







encarnado ..... ...........







is.

Sendo a arrematação por lotes de 10:000 metros cada um do* í-eguintes artigos: mescla para ealyas e capotes, saragoça, panno az«d e serafina; e clon mala na, proporção do consumo em relato a e*las quantidades.

AH eondiyoes da arrematação sào as seguintes:

l.a Que a arrematação será feita pislo espaço de áoís annos•

2.a Que os arrernaíantes não poderão ceder em todo, ou em parte, o forwecinifcnto a que te obrigarem;

3.a Que as fazenda* serão entregues por conta e risco dos fornecedores em Lisboa á ennnnhsao, livres de direito ou de qualquer outro ónus municipal ou fiscal j

4.a Que fará na junta do credito publico ou em algum dos cofres centraes do districto o deposito de 2:000^000 réis em dinheiro, ou em títulos de divida publica fundada pelo seu valor no mercado, que servirá de garantia ao fiel cumprimento do seu contrato;

5,a Que os pagamentos serno feitos por prestações quin-zenaos em proporção do valor dos objectos recebidos, e sem que os fornecedores tenham direito a qualquer indeniniFa-çao ou juro, por motivo de demora proveniente de força maior, nos pagamentos a que se julgarem com direito, os quíVís todavia lhes serão garantidos;

G.a Que na rejeiçfto dos lanificioa a commisrâo é o uuico arbitro;

7.a Que perderá metade do deposit» definitivo logo que, por qualquer circum&taucia, que nSo.provenha de força maior, devidamente comprovada, deixar de fazer o fornecimento nos praso* indicados pela eoimnissite, ou quando, fazendo esse fornecimento, lhe forem rejeitadas a maioria das fazendas que devia fornecer n'esae praso: circumstan-cia em que o contrato ficará rescindido;

8.s Que se o governo, por qualquer motivo, quizer suspender o fornecimento contratado, serão recebidas do fornecedor as fazendas manufacturadas com destino para o exercito até essa epoc-ha, sendo a quantidade delias justificada por attestaeào paseada pelo governador civil do respectivo disíricto;

9.* Que a entrega do depnsUo aos fornecedores nHo Fe eíieetuará senílo no li m do pra-=o do contrato, á vista da quííação pasmada pela conunií-uo, cm qu« í© declare, haver o arrematante satisfeito a todas aã eoaclíçõe* .a qn« ré ot>ri-gou;

lij.a Que as despezas com a oscriptura publica do con-tr?l'o, e outras relativas ao processo da adjudicação, correrão por eor.ta do arrematante, e pérsio por elle «atiafeitas;

11.* Ha algum arrematante for estrangeiro, eará cousi-dei-;i»]o como nacional para todos 0-4 effoitos d!este contrato, er.híiiílr-iiclo-f-e qne, p^lo simples facto dó- a asdgnar, prescinde, para oa eíleltorf do coutrato, de quaesquer direito,1', foros n regalias tpie lho j)os?am pertencer na swa» qua-lidade tle osírangeEro,

Finalmente, a eoramispílo poderá fezer examinar, por algum íios ?eu» membros, e respectivos peritos, a fabrica ou fabrleas do arrematante, a fim de conhecer a qualidade da-; là«, natureza da* tintas, o processo que se emprega na manufactura, cios ponnoa contratados.

Lisboa e secretaria da commissâo, em 13 de jaaeiro de 1862. = O secretario, P. L. Faria da Fonseca.

" DO BE

Esta Yeparíiçio pretende contratar o fornecimento de areia do Alfeite por tempo d« um anão.

A arrematação deverá ter logar na quinta-feíra 30 do corrente, pelo meio dia.

Lisboa, 28 de janeiro de 1862.== J. B. Fava, intendente.

O aviso telegraphíeo do paquete-vini» 4» Jéglatórra *tar á vista recebeu se hoje ás oifotkw^ da «aiaa-hSíf a * chegou a esta repartiçEo ás onze e vâfit» ®• iom distribuiçfto da correspondência comefoa 'ítos- trinte 'tos da tarde; a pequena posta saiu . Em 23 de janeiro de 1862. *•;'---

Pela administração central do correio de Lisboa se S$£ publico que sairá, a 26 do corrM&ey*]fcaTà Gibraltar e Ode»-sã, o vapor Conte Ilaincsvé: "

A correspondência será lançada^n^càixa geral ale ás oito hora?;, e na da estação postal do Terr@èio do Pftço até á« oiáo horas e meia do dito aia.

Administração contrai do correio deLIWbaa^S deJaneiit? de 1862.=O adminiítrador4 Luiz José Xí

CAMARÁ DOS

Em virtude da resolução da camará dos dignos parea d®

tomada em sessão de 2ft && corrente m»%, §0 publica a sôguiatô

representação:

Digno* pares do reino, — O.-» negoei«ites da praça dó Lisboa abaixo as.-dgnados, fcmdo vl4o iw Dinrio de LiAòa approvado pela camará electiva o projecto do lei n.® 131, apresentado á mo.*rna camará, pcloá áoptttftdo-^da província dê Cabo Verde, para, que o porto grande

O projecto a que os signatários se referem, confundindo por maneira inexplicável o porto franco com o porto de entreposto e porto livre, deixa larga margeai a sophisma-} e interpretações erróneas que hão de no futuro embaraçar o governo, comprometter os empregados dan alfândegas e prejudicar o commercio licito. Mas pondo de .parte esta confusão e tratando unicamente da conveniência ou desvantagem da adopção do projecto, fácil será aos signatários demonstrar qnc nem ha conveniência que aconselhe-similhante medida, nem as alfândegas do arehipelago de Cabo Verde, e muito menos a de Bissau, e.-tão preparadas para o systema com que repentina mente se pretende dota-las.

As alfândegas da ilha de S. Vicente e S. Thiago não têern nem edifícios adequados a e.ítc pystema, uem o pessoal preciso para a sua execução.

Pelo que respeita a Bissau, aooda a alfândega, não tendo edifício próprio, funcciona n'um acanhado quarto que mal chega para fazer a tal ou qual eacripturação que ali 86 fas;, aonde n3,o ha escaleres nem pálios, aonde ha apenas dois ou três empregados fiseaes, annde oa direitos andam por arrematação, aonde finalmente afisealisaeiaédiffieillima, senão impossível, custa a crer que alguém í»e lembrasse de dar-lho privilégios quo ainda se julgam inexequíveis nas prin-cipaes cidades eommereíaes aonde a fitcaliêetá devidamente montada.

Argumenta-se com um principio fal^o attribuindo a decadência do commercio da Gninó portuguesa á pouca liberdade que o governo lho concede; a causa provém do abuso do credito que tem n!e^te-i ultimo» armo1* reduzido oa negociantes d'5íquellas praças á triste condição do caixeiros das rasa* ei-traiígoiras pplon PGUS grrnde? alcatife* com e-ita5*, provera da p^uea seguram,1!! da propriedade, da permi*-.-Eo concedida ao;

É a e~te estado decadente que ahogiurá era pouco tempo o arehipolngo de C:-lio Verdo, BO o projecto PUI queatío for convertido em lei, porque <_.u de='de' producçíio='producçíio' aos='aos' parto='parto' depósitos='depósitos' non.-as='non.-as' cabo='cabo' objectos='objectos' outras='outras' iabriíja-='iabriíja-' oca='oca' especsnlidades='especsnlidades' fio='fio' obje-otos='obje-otos' entreposto='entreposto' nem='nem' das='das' jara='jara' sempre='sempre' comelles='comelles' também='também' convirá='convirá' ali='ali' industria='industria' coimnereíal='coimnereíal' em='em' facilitar='facilitar' nro='nro' unicamente='unicamente' fazenda='fazenda' nno='nno' etrígeiro-s='etrígeiro-s' as='as' ás='ás' será='será' kojíi='kojíi' coiaraorcio='coiaraorcio' equilíbrio='equilíbrio' que='que' no='no' contrabando='contrabando' lire='lire' be='be' utoas='utoas' navios='navios' dos='dos' verde='verde' atteudor='atteudor' víto='víto' roíirer='roíirer' afretar='afretar' liâio='liâio' indispensável='indispensável' se='se' vso='vso' cra='cra' nacional.='nacional.' para='para' muitos='muitos' exportar='exportar' paiz='paiz' reexportado='reexportado' porítiguea='porítiguea' género='género' mas='mas' _='_' só='só' a='a' tenham='tenham' cieste='cieste' necessário='necessário' vão='vão' c='c' e='e' f='f' ou='ou' eongwmo='eongwmo' porquo='porquo' ow='ow' é='é' afugentando='afugentando' n='n' o='o' p='p' mantém='mantém' franro='franro' produoço='produoço' inomçnto='inomçnto' pé='pé' quem='quem' conveniente='conveniente' bojo='bojo' porque='porque' conimcrcio='conimcrcio'>

Que se comparem as epodna anteriores H 1838, em que o commercio era ali exclusivamente feito estrangeiros

que desembarcavam e embarcavam o qus lhas Côtivinhft, e pagavam o quê queriam, porque a fiscaliiaçEo em quatí nulla; que se comparem, repetimos, çpochas de apathia, commercial com as posteriores em que o eornm«rcio portu-guez foi insensivelmente encaminhando para ali as suas

; ©t qw:*ée cUg» depois se fl'€feta oontorf snèà^líÊta i&o tem rGBulte.dotVJaatagÍÈi^pài* a fazenda e para o commercio.

O credito doa.,nfigôciimtes de. Gabo Verde para com os £'ous corre^ndeptes era Lisboa está cm harmonia com os haveres Jre*lâaífc ffõ&oélunteg õ as nccio^i-iidafle^coinnjerciaea d'aquellas ilhas; augménlíiv s introdução de faiíemLid ó forçar o consumo e depreciar as mercadoria^ em proveito doa estrangeiros qtie*tt klo d« importivr por contrabando, mas em manifeste'"jlrtijiJj*0-do» negociante? locn^ que ver He-híio c-m pon-âjob 'Iftflòit, jgônip os flc'lii>an, devedores de grandes Humma» ebs Wrtógelrofj, ennseí-tindo o pea capital em di-vidaa incobraveis e mercadorias difficdíS ou itnpo.-,.--ivyi-j de liquidar.

Por todas estas ra^Oea OR abai::o lussignados—Pedem quo :\?.Q seja eonvcn-tíâôifím lei o projecto yi,° lí>l approvudo na camará deu deputados, ]-.nra quo o porto grande da ilha do fci. Vicente, o da cidade da LJra:a da ilha de S. Thiago e o de S. Jo:4 AU Bii-sau fojasu declurado* portos francos, livrei ou de entreposto. ^1.1. 11. Til.

Lisboa, 17 de janeiro do l tf02.=:-Jono daCru» e Oliveira --António Joaquim de OUvc'ra---Manuel Pereira de Borja = 0s directorefi da conipaiihiii do Torn.1* Novas, Oypriauo Jo.-só cie Abreu, João du F^u^ivcdo Lf-]fi=tt,Jm*ú Dingo da Hilva & C."= Anjos & C.*== António-Jofiô Marques O director da companhia Constância, Custodio José E Jiraga=:= António José Ferreira Monteiro sss-Aflede B. =i Joaquim Moreira Marque» sãSabastiào João de s=Vinva Tarujo & Filhos =s Anjos Ctmba Miranda &C,* = 0^ gerentes, José Eliaa dos Miranda, Manud José

D;aíi Monteiro=Robt-rt;, & Filho ^ICreibig F»gert= J.^dé jorito = J. Covagi=BeiíJíiqít-e-"8ch*k4c:stoGruilherní0 Em-b-iu & C.a=José Maria Coelho Falcôo^P. J. Lopes d$3 A'yo8=s Viuva & João Baptista Bur«iay=CaB»*aatBuniay = Manuel José da Silva Araújo =»Matheus da Silva Loar0^ •"-António Jo:-é Teixeira Mello = M. dft S. Bânya=For* í i inato N.>isire=Berj)ar

oáé Enn«Js, "Francisco

Secretaria da camará do.n dignos patse^ do reino em 23 j;iiieiro de 1862.=Dío<_7 p='p' castro='castro' de='de' oamlaiwio.='oamlaiwio.' augusto='augusto'>

SESSÃO DE SI DE JAJÍBIBO DB I86S PHESIDBNCIA DO BK. AHTOKIO LUIZ DB SBABKA

,, , . c Mi suei Osório Cabral

becretanoa os sra. |Alltonío Eieuterio Dias da Silva

Cliamada—Presentes 60 srf, deputados,

Presentes á abertura da sessão — Osrs. Adriano P Àffonso Botelho, Annibal, Alves Martins, Soares ie Mora§%, Ayres de Gouveia, A. B. Ferreira, Sá Nogueira, Qiiarôi* ma, Dias da Silva, A, Peito de Magaihaea, Seabra, F«ja-> te1?, Mazziotti, Breyner, António Pequi to, Lopes Branco, A. Peixoto, Zeferino K,^clrígufí^3, BarHo do Rio Zessere, BentC^ de Freitas, Oliveira e Castro, Albuquerque e Amaral, B» F. de Abranehea, Almeida o Azevedo, Cesario, Condo da Azambuja, Conde da TefVft, Coude de Vallo de RaÍB, Cy-priano da Costa, F. da Gama, Fernando de Magalhães, Diogo de Sá, Biwgess Fernandes, Gomos, F. M. da Costa, Guilhcrraino de Barras, Henriqun «10 C.vtro, JoSo Chry-sostomo, Torres e Almeida, Rodrigues Gamara, Neutel, Lobo d'AviIa, Silva Cabral, Jo^é Guedes, Figueiredo Faria, Feíjó, D. Jo?é de Alarcào, Costa e Silva, Sieuve âe Meneze*, José do Moraes, OHv«ira Baptista,, Jtáío do Car-%Ta!hal, Camará Lomo, Mnudfs ás Vascoaoellos, Mftmiel Firniiuo, Murta, Peraira Diaft, Pinto de Araujõ, Miguel Osório, Plaeulo de Abrem, Pitte, Thomás -Kibeirô eFerrer,

Síitrarnm dunmte a m^são—Os ;/T. Meraos Carvalho, Braatneamp, Carlos da Mam, Correi••. Caldeira, BratrdEo, Gonçalves cie Freitas, Gouveia Osório, Arrobas, Aritonio-de S»?r|>a, V. Peixoto, Xavier da SUv.-;, Bário das Lages, Barão cln Sí>v.ton, Barílo da Torra,-.Ovlosí Bento, Ferreri, Cyrillo Machado, Celorico Drago, F

Nilo compareceram — Os ar.'. Ferreira Pontos, Pereira da Cunha, Pinto de Albuquerque, Bavid, Arbtides, Palmeirim, Boçilio Cabral, Garcia, Pinto Coelho, Cláudio Nunes, Bebelio íie Carvalho, Doiiíin^o:1. d<_:_ de='de' vianna='vianna' rojão='rojão' j-='j-' j.='j.' f.='f.' feio='feio' fernandes='fernandes' pinto='pinto' do='do' fal-eso='fal-eso' abranchos='abranchos' teixeíríi='teixeíríi' carvalho='carvalho' costa='costa' pae='pae' rastro='rastro' ferreira='ferreira' poças='poças' s.='s.' pindella='pindella' pesfairiíia='pesfairiíia' joelho='joelho' barros='barros' fonivtfa.='fonivtfa.' cbamiço='cbamiço' sousa='sousa' honieij='honieij' moura='moura' alve='alve' ignaeio='ignaeio' nogueira='nogueira' jarvíilho='jarvíilho' mendes='mendes' gas-par='gas-par' gnimarítes='gnimarítes' rocha='rocha' falcíio='falcíio' modosto='modosto' lone='lone' guimruch='guimruch' fjiria='fjiria' coutinho='coutinho' peixoto='peixoto' camará='camará' barroco='barroco' veiga='veiga' veda='veda' ricardo='ricardo' lueiano='lueiano' gapar='gapar' chaves='chaves' coelho='coelho' mftia='mftia' aiaaralf='aiaaralf' abreu='abreu' e='e' magalhães='magalhães' teixeira='teixeira' guerra='guerra' josé='josé' a.='a.' moraes='moraes' roboredo='roboredo' p='p' sepul='sepul' almeida='almeida' azevedo='azevedo' júnior='júnior' mello='mello' pereira='pereira' soares='soares' borges='borges' da='da' visconde='visconde' alvares='alvares'>

Abertura—Â meia hora da tarde.