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fatiasse ne!ler agora não aconteceu assim. Recebi as communicações, mas.-como tinha .outro sefvieo, não soppottdo que el l aã fossem tão interessantes, o que soube depois, (íoncíuitírt qtíe foi, e qtíè tornei delias conhecimento: então mandei, lia forma •xkr costume, fafcer uma relação do facto para que houvesse o devido conhecimento. Depois de feita, publicou--sé, e era tudo o que por ora se podia fazer. É claro que não foram bem entendidas as r»i-nhas palavras": eu disse que o Ministério, usando de todos os meios legaes e prudentes, havia de revendi-car a honra, nacional, antes de empregar os da guerra , de que nãrç e' este o caso, porque, Sr. Presidente, eu entendo 'que a explicação mais essencial, é tlizer ao Parlamento que se não tracta da offensa de lím Governo, (notem bem os Tachigraphos tornem nota) não se tracta do procedimento hostil de um Governo , tracta-se do procedimento de sobditos de um' Governo amigo, e que se não pôde tomar satisfação em quanto se vir que seus súbditos não estão auetorisados por esse Governo para taes procedimentos. Não sei que asinstrucções, que tenham esses súbditos da nação a que alludo , os auctorisern ,a isso. Ha um facto, e e uma das cousas que mais podem importar áNação Portugueza, éque ellft sejaconclui-•db de raodo que se mantenha a dignidade nacional, mas e preciso que se proceda com toda a madureza; claro está, que o maior interesse do Governo é que se conheça que elle procede com franqueza, e que realmente não se hade poupar a cousa alguma, que esteja, ao seu alcance, para que a dignidade nacional seja mantida, Sr. Presidente, parece-mè que tenho demonstrado que não fui bem ouvido, quando seqniz inculcar que_eu tinha tão pouca deferência pela Ca-inara, que dizia que fosse ler ao Diário: Sr. Presidente, longe de, mitn tal idéa ! eu mesmo teria feito a communicação dos factos á Camará se'antes os

soubesse; mas-e preciso, confessa-lo outra vez sem me envergonhar pôr isso, pois Êodos sabem quanto um Ministro tem q-.ie fazer , que foi só depois quê nesta Camará se f aliou desses factos que eu fui exa» minar todas os papeis.

O Sr. Leonel :—-Eu queria fazer ainda uma pergunta ao Sr. Presidente do Conselho: queria que S. Ex.a me dissesse quantas horas costumam passar entre a entrega d'um officio "na sua Secretaria, e o momento'ern que S, Ex.a. o abre ou lê? (vozes: — ordem , ordem , susurro). O Orddor: —- pois offendi nisto a alguém?

O Sr. Ministro do Reino: —Nem eu, nem o Sr. Presidente do Conselho podemos responder ao Sr. Deputado, porque, são questões de tempo, (apoiados) umas vezes, se os navios chegam de inverno, não podem ir lanchas a bordo, nem virem escaleres

de bordo.....(O Sr-. Leonel — depois da entrada na

Secretaria) (vozes: — ordern , ordem) O Or.ador: — Ora deixem; nós estamos perfeitamente na-ordem j principalmente o Sr. Deputado e eu. OsOfficios são ou maiores ou menores, e dou agora uma noticia ao Sr. Deputado; os Officios que vieram do,Ultramar podiam compor dous volumes; e o Sr. Ministro que não tinha noticia por onde devia principiar primeiro,,, porque antes dê os receber-não tinha tido com-municacão , como creio que entende, principiou por onde principiou , e acabou desgraçadamente por onde deverk principiar" (risadas}. Agora, Sr -Presidente, o negocio tem sido muito serio, e seria e lealmente .tern^ido tractado por ambos os lados da Camará; creio que^o devemos dar por acabado (apoiados). ^^-^

O Sr. Presidente: — A orclem do dia para amanhã é a niesma que havia sido dada para hoje: está levantada a Sessão. Eram quatro horas e meia.

21 lie

1840.

Presidência, do Sr. Guilherme Hcnriques.

Depois do meio dia.

Chamada: — ^P-r-esçntes 80 Srs, Deputados; entraram depois .mais alguns , e faltaram os Srs. Jer-vis

O Sr. Grijó partocjpou á Camará que o Sr. Fer-derico Gomes não comparecia á Sessão por moléstia. — A Camará ficou inteirada.

Acta — Approvada sem discussão*

O Sr. Judice p arte c i pó u á Gamara que o Sr. t Leonel não comparecia á Sessão por molesíia. — A Cornara ficou inte/irada.

J&xptdiente — Teve o seguinte destino

Ministério do Reino: — 'Um Officio remettendo •as Actas da eleição' de um Deputado e um substi-

tuto pelo Circulo de Santarém —*/T Comwiissão de Poderes.

Ministério da Fazenda : — Um Officio remettendo o mappa -dos géneros despachados na Alfândega Grande de Lisboa, para cada uma das legações estrangeiras nesta Corte desde 1834 até ao fim d'Abril de 1839. — Para a Secretaria.

Outro remettendo copias authenticas dos mappas d.òs Navios Nacionaes e estrangeiros .entrados nos Portos de Angra de Ponta Delgada nos annos de 1833 a 1838. — Para a Secretaria.

Outro reinetlendo copias das informações dasdif-ferentes Repartições da Contadoria do Thesouro Publico acerca da importância do Imposto sobre a aguardente entrada na Cidade do Porto no primei •ro anno depois da extincção da Companhia d'Agri-cultura dos Vinhos ch> Alto Douro. — Para a Secretaria.