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i^.a lemos já que cessa um dos grandes ele-, mentos de discórdia; porque cada vez se limitam mais esses princípios de-absolulismb, que ainda, se -agitavam entre nós, e cessando essa causa, a Administração vai ficar em circurnstancias muito mais vantajosas, para poder introduzir a concórdia, e a paz: e as Auctoridades também.

Ora não admira, que eu dissesse que as pequenas Aucloridades encontravam difficuldades na execução das leis, porque também as primeiras Auctoridades as experimentam. Em quanto um systema •de leis não tem urna certa duração, não ha nas repartições superiores áquelle numero de arestos sobre as difficuldades occorrentes , e mesmo as primeiras Auctoridades se vêem obrigadas a consultar a todos os momentos o Procurador Geral da Coroa e da Fazenda; porque apparecem espécies novas sobre as quaes custa a tomar uma deliberaçãojusta, e jurídica: resulta daqui que os negócios são quadruplicados em todas as repartições do Estado, em quanto se tracla de ensaiar nm systema ; mas passado algum tempo, depois que nas administrações, superiores existem esses arestos ; toda a administração corre mais facilmente: de maneira que não admira que as peque'nas Auctoridades deixem, porfal-, ta de instrucção, de.observar as leis; porque se rifica essa mesma, difficuldade a respeito,das'Superiores. ':•.--""

Effectivamente este faclo-^rto admilte contestação; um systema de leis novo, por mais perfeito que seja, offerece,;grandes dificuldades na prática.

Por consequência, eu tenho toda a esperança de que a Administração ha de achar um caminho fácil, sobre que possa marchar ; porque estão removidos parle dos obstáculos , que se tinham opposlo á sua marcha; e tendo chegado a este ponto, querer alterar o systerna existente seria querer retrogradar, e haveria por ventura outro fim, que não fosse o restabelecimento da tranquilidade, que está. quasi restabelecida. Por consequência, se>a tendência dos Projectos do Governo é esta, elles são inúteis; e se e outra, voto contra elles.

Agora propõe .a maioria .da Commissão apoiar o Governo, e a minoria não propõe, cousa nenhuma;, propõe somente o exame. Ora digo eu pois, se a minoria da Commissão diz ao Governo—nós examinaremos esses projectos maduramente — parece que, tocando-se esta questão antes de ter ouvido o Governo sobre os pontos principaes da política externa, e interna-,-o mais prudente, o que só se pôde dizer ao Governo, é que quando forem presentes .as suas medidas, a Camará as examinará madura-

mente, e com efficaciai Sis-aqui portanto o motivo porque acho preferível a redacção da minoria, e porque voto por ella de preferencia. Quando SS. Eiix.as tiverem dado as explicações que pedi se Vi Kx.a rne quizer inscrever^ fallarei outra vez.

t' Apoiado, apoiado, muito bem, muito, bem: •—-O orador sentou-se, entre muitos apoiados, e repe* tidos applausos da Esquerda; o seu discuerso foi escutado com. a maior attençâo e interess e por todos os lados da Camará, e foi revisío por S. E x.*)

O Sr. A. Albano : —Quando pedi a palavra para um requerimento, fallava o illustre Deputado, que acaba de fallar; mas.elle encetou uma matéria nova, que me parece não pôde ficar sem discussão: portanto não convém fechar a discussão sem que seja ouvido o Ministério. Ha três dias que estamos ^a discutir para definir a palavra cooperar • já sede-finio assaz essa palavra, e ha de definir-se ainda quando se pozer á votaçãol Cedo portanto do meu requerimento, por isso mesmo que se encetou uma espécie nova, que é preciso debater-se, para se votar com conhecimento de causa. Reservo-me para apresentar o meu requerimento depois de dadas as explicações.

O S r. jf£££^J£ftevéfi}rr==-(~O SfrUtepu fado ainda restituiu o seu discurso proferido entre muitos aplausos).

O Sr. Presidente; —- A hora está muito próxima, e ainda estão para fallar os seguintes Senhores (Leu os nomes dos Srs. que tinham a palavra.}

O Sr. Ministro do Reino: — V. Ex*a diz que está chegada a hora de acabar a Sessão, e dá parte dos Srs. Deputados que estão inscriptos para falla-rem. A questão, que acaba de ser tractada pelos dous últimos illustrea e eloquentes Deputados, to* mou'muito maior largueza do que tinha até agora; e então é necessário, e a Camará de certo consente, que entremos pelo estádio que está aberto, todos com franqueza; porque me parece,; que se recobrará o tempo que agora se gastar na discussão da generalidade, quando depois passarmos á especialidade, não só porque os Srs. Deputados hão de estar esclarecidos na matéria, pelas brilhantíssimas idéasque se têem derramado sobre ella, mas também porque estão satisfeitas as susceptibilidades que têem recebido alguns dos Srs. pelejantes, e que é necessário que desabafem. Assim, Sr. Presidente, parecia-me que estando chegada a hora, V. Ex.a ti vês* se a bondade de dar para Ordem do dia «Tamanha a continuação da mesma discussão.

O Sr* Presidente : — A'manhã continua adiscussão — Está fechada a Sessão — Eram quasi quatro noras.

N.9 6.

Presidência do Sr. Guilherme Henriques.

__.bertura — Aomeiodia.

Chamada — Presentes 10O Srs. Deputados; entraram depois mais alguns, e faltaram os Srs. Sil-veiro, Motta Pimentel, Barão de Noronha , Corrêa de Sá, feiga, Sousa Guedes-, Dias ef dsevedo, Queiroga, Litna, Felloso da CV«%, Ferreira de Castro , Henriques Ferreira, Silva Pereira, Mousinho

da Silveira, Santos Cru%, Colmieiro, Ferreira Cabral, Potriarcha eleito, 'Midosi, Leite fSelho, Xavier Botelho.