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SESSÃO N.º 35 DE 5 DE JULHO DE 1908 5

o que para 66 dá uma perda de 1,5 por anno;

teremos, pois, nos tres annos .... 4,5
que juntos com .... 56,20
dão .... 60,75

Isto é, nesta hypothese, que parece bastante verosimil, será o n.° 61 do quadro actual que será o ultimo promovido. Este official é segundo tenente desde 9 de abril de 1903, mas deve-se considerar como promovido a este posto desde outubro de 1902.

Nos annos seguintes serão annualmente promovidos 5,75 officiaes.

Nos tres annos que vão desde 1910 a 1913 (por ser a perda annual em 26,20 = 0,7):

3 X 8,75 = .... 26,25
Perda em tres annos .... 2, 1
Total .... 28

Será então promovido em 1913 o n.° 89 (61 + 28) do actual quadro, mas por diuturnidade haverá tres promoções, como facilmente se vê consultando a lista da armada.

A partir de 1912 a elevação ao posto de primeiro tenente considerando de 9 por anno 1 o numero de vacaturas nos 110 primeiros, será:

[Ver quadro na imagem]

Se se admittirem, como propomos, tres aspirantes em cada um dos quatro annos de 1908, 1909, 1910 e 1911, e calculando, para obter o valor maximo possivel das promoções por diuturnidade que tanto estes como os que actualmente frequentam a Escola cheguem todos ao fim do curso sem perda alguma de anno, temos:

[Ver quadro na imagem]

Vemos, pois, que o maximo numero de supranumerarios aos no primeiros, que nunca deverá ser attingido porque não é facil que durante todo o tempo considerado não haja reprovação ou desistencia alguma, corresponde a uma media annual de 17 durante 13 annos (1913 a 1925), não devendo d'ahi em deante haver mais de no primeiros tenentes.

Promoção a 2.° tenente

O n.° 100 do actual quadro dos segundos tenentes (ultimo do quadro proposto) é alcançado annualmente por uma media de 10,625 officiaes 2.

Actualmente existem abaixo d'esse numero do quadro:

N.ºs 101 a no do actual quadro .... 10
Supranumerarios .... 28
Total - Segundos tenentes .... 38

que, tomando a media de 10,5 por anno, levarão 3,6 annos a chegar aquelle n.° 100, ou seja os annos de 1908, 1909, 1910 e no fim de 1911 faltarão 5 officiaes para completar o novo quadro. Mas como ha:

Guardas-marinhas que serão tenentes em 1908 .... 13
Guardas-marinhas que serão tenentes em 1909 .... 8
21

Completaremos a entrada para o quadro em 1911 com .... 5
e restarão .... 16

Tomando 11 para o numero necessario em 1912, restarão ainda 5.

Mas na Escola Naval existem actualmente:

Aspirantes do 3.° anno, que serão tenentes em 1910 .... 12
Aspirantes do 2.° anno, que serão tenentes em 1911 .... 10
Aspirantes do 1.° anno, que serão tenentes em 1912 .... 8
Aspirantes na Escola Naval - total .... 30

os quaes juntos com os 5 guardas-marinhas de que falámos preencherão as vagas em 1913, 1914, 1915, restando ainda três que deixaremos para supprir qualquer falha nas nossas previsões.

Então, resumindo, o ultimo dos actuaes aspirantes entrará no novo quadro, como tenente, em 1915.

D'ahi em deante será preciso que 10,5 guardas-marinhas sejam annualmente promovidos a tenentes para o regular funccionamento do novo quadro, 1916 é o primeiro d'estes annos.

Admissão na Escola Naval

Como acabamos de ver, é necessario que em 1916 haja 10,5 guardas-marinhas aptos para a promoção ao posto immediato. Vamos agora ver quando deveriam ter entrado para a escola para satisfazerem ao que se deseja.

Temos :

Annos do curso na Escola Naval .... 3
Annos de guarda-marinha .... 2
Total .... 5

Deviam pois ter entrado em 1911 para a Escola Naval. Mas é preciso attender ás perdas que se dão durante o curso e por isso torna-se necessario ver quantos se devem admittir para que ao fim do curso cheguem os 10,5 pedidos.

Vamos pois procurar calcular esse numero, e para isso analysemos o quadro seguinte do movimento dos alumnos nos ultimos oito annos.

[Ver tabela na imagem]

1 Tomou-se 9 vagas por anno por a perda anuual em 8,75 ser igual a 0,24, o que perfaz 8,99.

2 Media calculada em oito annos (1899-1907).