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"cie Pariz sem sua auctorisação_-, .e consentimento.) -como os abaixo assignados o explicaram a Mylord. Assim e'patente, não só pela letra do traetado, mas até por esta nota, que as 450 mil libras não foram •r.emettidas em compensação da abolição .total do trafico.; mas somente pela parcial supprèssão d'èlle fio No.rte do Equador.; e igualmente ern compensação da restituição da Guiana. , . ' .

Resta-me expor a maneira, porque heide votar nesta questão; e não tenho duvida nenhuma em dizer, que voto» pelo § da minoria. Não votarei por tudo, que a minoria apresenta; entretanto não pôs-, só deixar de declarar muito expressamente, q.ue voto por este l.° § da. minoria, e mesmo pelo 2.° (leu-os) porque adio nelles consignada a verdade, e de uma maneira muito digna, e sem que seja pre^ judicial á continuação das negociações. Antes pelo •contrario creio que as poderá favorecer; .porque quanto mais fraqueza'ostentarmos, tanto maiores hãó-de ser as exigências.

O illustre Relator da maioria da Commissao discorreu mUitissimo bem, quando disse, que nós rião éramos pouco fortes; porque não tínhamos só três milhões de habitantes, mas tarobern, e alem desses três milhões que fazião a nossa força phisica, tínhamos o apoio ou a força morai da grande política Europêa : que Íiss»m,çomo as cinco grandes Potências se,occupam hoje d'urn convénio para decidir a questão do Oriente*, a fim de manterem o equilíbrio Europêo, também se não podia deixar de contar com que o qui-zéssem cuaníer na Península (onde sempre o quize-ram mentido) se por ventura na Península eilè ágo-ja se pertendesse desequilibrar. Pois então; se nós j .ale'tfc da força dos nossos três milhões de habitantes, temos mais as forças que o iliustre Depuíadò \lem-jb.rou , que muito bem se reconhecem , e que talvez a ninguém esquecessem, porque razão não havemos de fallar uma.lingcagem , que, sem ser offtensi-va, e (digârno*lo assim) um pouco mais forie dó que a -dá maioria da Cora missão , mas ao mesnjo tempo, C&* moa d'eHa, tão digna, e tão própria çte uma ha-,.ção independente, pontual nó, cumprioienío-dos seus deveres :pata com todas as outras Nações, è quê de outra tem agora a reclamar a observância do direi-*o elas gentes? Porque rTislo não descubro,hiconrvè-niente algum , e ase parete -encontrar mais cligátâa» " -de.» e' qèe v® veto corno, e pelo que já indiques. ' O Sr. .//. Carlos:—- An lês de se fechar a Sessão -desej-ava pedir ao 'Sr. Ministro dos .Negócios -Es* - Jrangeiros, -qne nos fizesse favor de ceder para á 3\fesa aqtreíl.a-nota, que ha pouco leo, pata se imprimir no Diário, parece-me um éxceMente achado,, que ate7 .hoje não tiirh:a apparecido,' e desejava

muito que fosse publicada: se é honra para o Duque de Palmeila , não quero que se lhe negue; se é útil para a discussão, convém imprimir-se.

O Sr. M. Jí< F^asconcellos: —Em additamento •ao~ requerimento que-acaba de fazer o Sr. A. Carlos,, requeiro, que sejão publicadas juntamente çòm aqnella nota-r ou depois delia, para mão demorar a sua publicação, mais algumas outras que haja a este respeito. (Pausa)

O Sr. Alberto Carlos: — Desejava que V. Ex.* convidasse o Sr. Ministro dos Negócios Estrangei-'ros para ver se nos quer fazer essa esmola-, já que e' preciso pedir-lhe pelo amor de Deos.

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros: ->— Desta nota que li, hei-de remetter. uma copia a "V. Ex,a para ser presente á Camará.

O Sr. M. A. de Fasconcellos: — Seria bom que soubéssemos se ha mais alguma a este respeito, por que bom será acabar de esclarecer esta matéria; e se houver mais alguma nota, pedia que sé publicasse também. . -.' "

Ç) Sr. Ministro dos JV. Estrangeiros: — O Sr.Deputado deve .ter na sua mão os documentos publica* dos em Inglaterra, e ha de ter visto que ha outros muitos alem daquelles que aqui se publicarão; e sei mesmo que existem na Secretaria dos Negócios Estrangeiros todos os documentos: agora se convém ou não publica-los, {é o que não decidirei desde já, tanto mais que, como sabe o Sr. Deputado, o 'Minisi terio , que.i»e precedeu , só entregou aqueíles que se "•publicarão-em Portugal.

O Sr. José Estevão: — Eu queria fazer uma. declaração. S, Ex.*.tem na publicação dos papeis offjciaes usado da reserva diplomática, isscí pôde fa-- ze-lo, mas desde que S: Ex.a leu aquella Nota já ella é nossa, porque o Tachigrapho podia tê-la co* ^iado fifrlínente, e então não e favot; e nossa desde esse momento da leitura; mas eu vejo qiie a ré-«erva diplomática ê s6 para os papeis que provão a «osso favor, mas não e' para aqueíles qae se quer prorem o contrario.' :"

, • O Sr. Ministro-dos N. Estrangeiros:-^-^n concordo com oilhistre Deputado, porque nós aqui não < estóicos,fazèn;do favor uns aosoutros; estamos aqui tratand-0 do bem- do paiz ; os Srs. Deputados pedeín es notas de que tem conhecimento, eu hei de iisãn-d-a-ía copía-r, ereáiélterei -á Mesa,'que lhe dará o destino que julgar conveniente. •

Dando à Chora, o Sr. Presidente'encerrou a sessão e não deu s ordem do dia lseg«'itite, que s

• Presidência *do Sr. Soure (f. Presidente}.

Chamada

-Ao nreio dia-e-tres quantos, -.-•-•< Presentes 94 Srs." Deptítadó-s ;

^trararn depois mais alguns, e faltaram -os -Srs.. mós , JBarâo & Noronha, Corrêa de Sá, Carvalho $ Mello )_Sou$a Quedes ,

roques'i Queiroga, Lima, Ferreira de Castro, Jien-rfqttes Ferrewa , Xavier â' draujo, Mousinho da Silveira, JVIoni%^ Souza Saraiva, Ferreira. Cabral^, Marques Mttr/a, Patriarcha eleito, e Xamer 'Bq^

' '

'Ra- :jlcta — Approvada sem discussão.

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