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N;°2G.

Presidência tio Sr. Silva Sanches.

* Presentes 80 Srs. Deputados.

síbertnra, — Ao meio dia. .', . • '' Acta,,.'-- Àpprovada.

O Sr. Secretario (Rebello de Carvalho) : — O Sr. Dias de Oliveira-mandou para a Mesa uma .Declaração, de que o,Sr. Moreira Maia 'não comparece á Sçssão'cie hoje, por motivo de moléstia.

1 CORRESPONDÊNCIA.

OFFICIÕS..— 1.° Do Ministério da. Fazenda, participando que naquelle Ministério não existem os esclarecimentos pedidos pelo Sr. Alves Vicente,, relativamente ás indemnisações concedidas á Companhia das Obras Publicas. — Para á Secretaria.

2.° — Do mesmo Ministério, remettendo por copia as Representações que a Junta do Credito Publico, ,e outras CorporaçõesJ dirigiram ao Governo, contra o Decreto de 3 de Dezembro.— ^/'s Secções*, para se reinei lerem d Commissão Especial que por ellasfôr nomeada.'

3.° — Do mesmo Ministério, satisfazendo ao Requerimento do Sr. Conde de Sarnodàes, relativa? mente ás quantias tiradas dos cofres públicos/por ordem do Duque de Saldanha, por occasião do ul-limo movimento. — Para á Secretaria. a '!<_. que='que' de='de' afíecto='afíecto' do='do' serem='serem' requerimento='requerimento' joaquim='joaquim' distribuídos='distribuídos' para='para' exemplares='exemplares' tem='tem' _='_' á='á' veteranos='veteranos' coronel='coronel' pelos='pelos' mandaram-se='mandaram-se' ao='ao' adclido='adclido' _-='_-' p='p' srs='srs' commissão='commissão' bernardo='bernardo' mello='mello' petições='petições' reformado='reformado' acompanhando='acompanhando' deputados.='deputados.' _1.='_1.' distribuir.='distribuir.' batalhão='batalhão' cas-lello='cas-lello'>

Leu-se também n/i Mesa à

DECLARAÇÃO. '— Apresentada pelo Sr. Pitta, de se ter constituído a Commissão encarregada de examinar o Projecto acerca de algumas obras da cidade da Horta, e de ter nomeado para seu Presidente, o Siv Thomaz Acjuino de Carvalho, para Relator o Sr. Leonel, e para Secretario a elle aprcseiilante..'

( SEGUNDAS LKITURA8.

»

REQUERIMENTO. — «Os Deputados abaixo assi-gnadoà pedimos que a Camará convide o Governo:

1." A que proveja á irnmediata conclusão da estrada do Porto á Regoa.

Ô." A que mande estudar quanto antes o Tâmega e o Douro, aquelle para ver se e' possível tornal-o navegável, este para o melhorar .fazendo desappare-cer os muitos pontos q.ue tornam asna navegação clifficil e perigosa.-»— Rodrigo JVogncira Soares.— Gomes de Carvalho.—?- Sintonia Surmento de Sa-vedra Teixeira.— António Dias de Sousa. — Caetano de Seixas fasconcellos. — José Manoel Ferreira.— Conde de Filia Real (D. Fernando). — Caetano da Silva Amaral.—: José da &ilva Passos. — D. Francisco de Assis de Almeida. — Conde de Samodâes (D. Francisco). — A. J. Coelho Louvada,— M. de A. Pessanha. — F. J. Vannini de

Ças/ro. — A. J. d' Ávila. — /. M. Lobo de Moura. -r~J. R. Ferreira Pontes.—C. Rebello de Carya-lho.--+A. Pinheiro da Fonseca Ozorio.

Foi admitíidp. ' .'. .,,-'•' ^ .„

O Sr. Nogueira Soares: ~Sr. Presidente, o meu Requerimento é dividido em três partes. A primeira para que o Governo prova á conclusão da estrada ^ que vai do Porto á Regoa; a segunda para quê o Governo mande estudar o Tâmega afim de ver se e conveniente canalisa-lo; a, terceira para que se. estude o Douro afim de se poderem diminuir os muitos e dificultosos pontos, que tornam a sua navegação diíTicil e perigosa. . ... - . -'•

Quanto -i'í primeira pá r te-r-A estrada que. vai. do-Porto á'Regoa—O Sr. Ministro do Reino sabe rnuito bern e sabe "toda esta Câmara,» que esta estrada, especiclrriente a parte que fica dentro do Distri-cto do Porto, ate Amarante, a.travejsa uma das porções mais populosas e rnais ricas da Província .do Minho. D'entre as quatro estradas que saem doPoiv to, isto é, a. estrada que vai dó Porto a Via riria do Castello, a que vai do Porto a Braga, a que vai do Porto a Guimarães, é a que vai do Porto a Ama-rante, esta estrada de Amara n te é na Província do Minho a que.serve a uma maior população e a.ura Districto rnais bem cultivado e mais adiantado. Esta estrada serve também para toda a Província de Traz-os-Montes, e parte da Beira. A Província de Traz-os-Montes, a única via de communicação que r.òincorri o Porto--é esta, e por áhi que vão todos os algodões que nós exportamos para Hcspanha, e por ahi que descem todas as sedas, é por ahi que descem todas as carnes da Província de Traz-os-Mon-tcs, e que se faz um grande commercio para o Porto, e' n:uma palavra por ahi que se faz todo o commercio do Porto com a Província de Traz-os-Montes, e desta Província com o Porto.

Esta estrada não serve pois tão somente pa^a a Província do Minho, serve também para a Província de Traz-os-Montes, e para o distric.to vinhateiro' do Douro, porque e por ella que vão* todos os negociantes que vão fazer as suas compras, porque é sabido qu.e e' mui difficil subir o'Douro; apesar de ser fácil descer. Se pois esta estrada é de todas as que saem do Porto a mais frequentada, a mais necessária tanto a viajantes corno ao commercio propriamente dito, porque não está ainda posta a concurso í Porque não está mais adiantada?