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Íamos impossibilitados tle as impormos, uns aos outros, porque a urna o prohibiu.

Eu peço á Camará que ao menos vote a obrigação ao Sr. Ministro da Marinha de publicar fia f b* lha Offioiai todas as Diplomas que se expedem para as Províncias Ultramarinas, porque em frase ordinário, o Governo das Províncias Ultramarinas é um Governo de sacco.

Por esta occasião mando para a Mesa um Requerimento dos Negociantes de Caçheu e Bissau em que pedem que a Camará não approve o Projecto -de uma Associação, proposto por alguns Capitalistas de Cabo Verde, e que pedem que o Governo lhe Í\ÊC16\e o exclusivo uo Cornmereio das Paragens.

O Sr. Xavier da Silva:— R.equeiro a V. Ex.a qne tenha a bondade de consultar a Camará, sobre se quer prorogar a Sessão até se acabar e»te artigo. Assim se decidiu.

O Sr. Jot>é Estfcâo:— Eu mando para a Mesa a minha Emenda. E' a seguinte

EMENDA : —- Proponho que sesupprímauj as paia* 'vras = ou prejuisos irreparáveis em teus interesses so-tiaes* =^ José Estevão.

O Sr. Silva Cabral: — Requeiro a V. Ex<â que='que' tag0:_='_:_' soòre='soòre' gíunaia='gíunaia' jsào='jsào' eo='eo' artigo='artigo' _-='_-' o='o' p='p' se='se' í.mj='í.mj' voze='voze' está='está' numero.='numero.' íe='íe' ha='ha' discutido='discutido' íi='íi' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

O Sr, Secretario Peixoto :-«- Estão na Sala 67 Srs» Deputados. (Pausa). •'

O Sr. Presidente* — Não reunindo numero, ama» nhãa proporei ^ú Camaia o Requerimento do Sr. Silva Cabral. No principio desta semana annuiiciei eu que havia muita necessidade de se lerem Pareceres.de Commissoes, porque ha muitos sobre a Me-a.que envolvem interesse geral 'e interesse'particular; e an* nunciei mesmo que conviria designar o dia de sab-bíisda

O REDACTOR ,

N.° 16.

Z>e \ 8

1843.

Presidência do Sr. Gorjão Henriques.

hamada —- Presentes 72 Srs. Deputados» • ' Abertura-** Depois de unia hora da tarde. *4cla — A pprovada.

CORRESPONDÊNCIA* . • .

Um Qfficio: — Do Sr. Barão de Fornos de Algo-dres, paiticipando que o seu estado de saúde não lhe permittiu assistir á ultima Sessão, e á de hoje. .T I n te ira di i.

Uma Representação : — Dos Pharmaceuticos do Concelho'do Funchal, pedindo que a Camará indefira a preterição do.Conselho de Saúde Publica-, sobre emolumentos pelas visitas das Boticas. —A' Com-missão de Saúde Publica.

Outro;— De vários Negociantes de Caçheu e Bissau , apresentada peio Sr. José Estevão, pedindo a rejeição de um Projecto de Companhia, que pretende certos exclusivos prejudiciaes aos recorrentes. •-'- A* Commis&âo do Ul Ira mar.

( Leu-se na Mesa um Requerimento do Sr. Anila, >sé-ha quando tiver segunda leitura).

O Sr. Aikeira •: — Sr. Presidente, — Economias — eh ahi ogrito de'salvação, que soa por toda a parte, porque por toda a j>»ne se pensa que, sem economias, torna-se impossível a nossa existência política. E certo qu-e se diz —que as Nações não morrem—-mas isso não passa de uma banalidade.

Sr. Presidente, tudo está dicto nessa matéria das-economias; e até para que nada falte, já houve quem disse—^que sem economias jamais chegaríamos nós á terra promettida, pois que o manuá do deserto só-aiente foi concedido a um Povo escolhido... "Não direi eu, Sr. Presidente, se essas expressões são tão verdadeiras quanto são poéticas; mas direi em finze chã e corrente que no nosso estado presente, são'as economias de absoluta necessidade; e que eu cheio desta convicção, e animado do melhor desejo, ve-

nho também offerecer a esta Camará o meu pequeno contingente paca agranc/e obra.. . íí quem ha nesta Camará, Sr. Presidente, que não queira econo* titias?... Sirn , todos nós as queremos, mas economias em ponto grande, e não sappressões mesquinhas de Verbas insignificantes; economias, cujo resultado seja de tal magnitude e transcendência, que valha bem a" pena de cortar pelo são , se tanto for necessário ; economias mais de dinheiro que de homens... : Sr, Presidente, os homens mate-os Deos; e nós to* . m-emos as necessárias medidas, para que no fu^qro: não nos ponhamos no risco de os matarmos nós-por nos