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se o Ministério tinha assistido tia Corrimissao á discussão deste Projecto, posso dizer-lhe já, que, segundo memória lenho , nenhum dos Ministros íà foi: sinto-o muito, e creio que lambem o sente o nobre Deputado, (Riso); mas .o facto é que não foi, e respondo d'oma só vez ás três ou quatro perguntas que o nobre Deputado fez a este respeito.

Não posso deixar passar (e creio que nisto não saio da ordem), sem alguma observação a frase repetida aqui muitas vezes, que os Povos estão em guerra com os Parochos. Sr. Presidente, pintam-se os Freguez^s n'uma conflagração d'armas nas mãos contra os Petrechos, os Parochos acastellados nos campanários das Igrejas, lesistmdo aos ataques dos Freguezes, e nada dibto é verdade. (Uma 00*—'•ouçam, ouçam)* e para que ouçam ainda repito — nada disto é exacto. Os casos que accontecem , e tem accontecido n'uir>a ou outia parle do Reino não mostrara senão uma verdade, e é que a Administração não está bem montada; (Apoiado), e este facto não é <ào que='que' considerarmos='considerarmos' estado='estado' aos='aos' mexperado='mexperado' fazer='fazer' dos='dos' do='do' relativamente='relativamente' flagrante='flagrante' nos='nos' não='não' cargo='cargo' a='a' tão='tão' desde='desde' parochos='parochos' e='e' povos='povos' é='é' quando='quando' repetição='repetição' differença='differença' s='s' na='na' possamos='possamos' todos='todos' da='da' sua='sua'>e extinguiram os Dizimo*. Mas seria mais verdade, (e não quero dizer que o nobie Deputado falte aella) setía mais exacto dizer que essa guerra (se algum dia a houve) que essas dissensoes «ntie os Povos e os Pu-Jocbos tem diminuído considera velmen te, e isto mostra que algum progresso teuios-feito, ainda que pequeno, na organisação do Paiz, e no estabelecimento da ordem publica dentro delle : o Sr. Ministro da Justiça e eu podemos dar testimunho desta verdade pelas Representações que tem chegado t tanto ao seu Ministério, como aqueile em que tive a honra de servir hn pouco, já das Authonclades Ecclesias-ticas e Judiciaes, já das Administrativas; e direi,ao nobre Deputado que dentro em quatro rnezes live apenas uma que>xa, quando nos primeiros i>es uie-zes em que servi naquella RepuUção, tive dez ou doze; e isso pôde se demonstrar; ainda que não estou hoje n

quer acereditar na minha pala vi a drhoma como homem, dou-lha, porque é veidade*

(O Sr. Ferrer: -— De, mais de dous factos sei. eu). O Orador: — O nobre Deputado saberá de mais de dous e de quatio; mas não sei se deva accieclitac os casos referidos ao nobre Deputado, muito mais que aqueiles que foram refeiidos pelas Authoridades Administrativas ao Governo; porque casos ha, que se contam para mostrar que existem casos: ha alguns de muito pouca importância e consideração, que naturalmente se reforçam e augmentam para se apresentarem como casos graves»: at Aulhoridades de ordinário não lêem esse interesse. Seja porém o que for, eu declaro que os Povos não e^tão em guerra cpm os seus Parochos, nem estes com aqueiles; que um ou outro exemplo de dissensão que haja entte o devedor e o credor, são cousas que accontecem em todas as transacções da vida; e prova seja a immen?idade de demandas sôbie o meu e o te U que affluem aos Tíibunaes do &eino. Ora que muito é que affluam também causas judiciaes sobre o pagamento e cobrança de Côngruas, em que o credor supponha que se lhe deve mai-, e o devedor que se lhe exige mais que o devido r Isto não são exemplos de conflagração; não. são. casos que tenham excitado luctas.e disseiisões entre os Povos, que tenham per-ttn bacio a ordem n1 u m ?ó momento : esses casos de perluibaçao e commoção, são aqueiles de que aqui nos devíamos fazer cargo 5 mas os de desaccôrdo entre quem paga e quem recebe são casos/ordinários*

Sr. Piesidente, paia não sahir da ordem , (e creio que já tenho saindo alguma cousa, pelo que, peço peidão a V» Bx** e á Camará) assento que bastam estas expli ações que tenho dado.

O Sr. Presidente ." — A'manhã, segirndp a ordem permanente da Camará, será a Sessã;> destinada â Íeitu,ia de Parecei es de Coaunissão. E-siá fechada a Sessão—-JEram quatro hotas da tarde.

O REDACTOR*

f

JOSÉ DE CASTRO FREIRE DE MACEDO*

N.° 25.

te 26 te Jurtlju.

1841.

C

(Presidência do Sr. Pinto de MagalkSes.)

'hamada—* Presentes 73 Srs. Deputados* Abertura — Depois da uma hora. Acta —' Approvada.

CORRESPONDÊNCIA*

OFFICIOS. — Do Ministério da Guerra. — Um 4 enviando copia das requisições dec»edito certo, feitas por este Ministério ao Tliesouro no actual anno económico. — Foi paia a Secretaria*

Outro t reenviando o Requerimento em qne Dio-nyzio d'0l> «eira Fragoso pede o pagamento de Transportes marítimos fornecidos ao Exercito. — Foi para a Secretaria.

PRIMEIRA PARTE DA ORDEM DO DIA. . JiequcrimentvS) Kepresentaçõcs, begunda* Leitu~

, , rã*, ele.

.Teve Í2.* leitura, e foi .mandado ã Commitiâa. de i. 4.°— JUNHO —1841.

Legi*l

Tece igualmente 2.a leitura, e foi mandado d Comrnissâo de Fazenda f um Projecto de Lei apresentado pelo Sr. Deputado M oim e assignado pelos mais Deputados pela Madeira^ sobre aadnm^âo naquella ///w da moeda dos Estados-Unidos.

O Sr. Jcrois d'dionguia:— Sr. Presidente, eu t-stava presente hontem quando se leu e&se Requerimento., live uxiitn satisfarão em ouvir o ilIustreDe.-ptitad<_ de='de' df='df' obrigação='obrigação' representar='representar' satisfação='satisfação' representam='representam' apresentar='apresentar' lêrmn='lêrmn' província='província' um.='um.' _8ud='_8ud' localidade='localidade' em='em' inala='inala' especial='especial' eu='eu' desgraça='desgraça' mandou='mandou' que='que' foi='foi' be='be' muito='muito' forma='forma' elle='elle' por='por' para='para' fundou='fundou' honra='honra' tanta='tanta' _='_' rjíio='rjíio' a='a' d='d' os='os' e='e' mêa='mêa' é='é' m='m' qje='qje' realmente='realmente' o='o' p='p' depulurio='depulurio' tenho='tenho' defendeu='defendeu' conveniente='conveniente' todos='todos' princípios='princípios' quanto='quanto' porque='porque'>