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ppliçadas á factura e iúcpnseryação da-ç Obras Publicas que exigem -madeiras,: e que estão contíguas ou quasi contíguas a estas mesmas Obras. Sr. Presidente, as maltas Na-cipnaes não perecem por se corlarern ahi madeiras^ pelo que cilas tem perecido e por incêndios, por demasiadas madeiras bem extracção , por rnattos qjjç eu conheci onde ninguém podia penetrar; a queima/a-mais considerável que teve o pinhal.de Leiria foi em 1805 ou 1806, á qual eu assisti; nes-ta\quéima: que for tão d.estructora para o; pinhal, consumir.am-se troncos immensos que não fizeram falta ao Paiz; porque o nosso Paiz não dá appli-•caçâp a estas '.madeiras1.- O pinho que nós temos nos 'nossos, pinhaes , Sr. Presidente, é de uma espécie •particular; é o pitius rnaritimus~9 e na maior parte dos terrenos o pinheiro marilimo em fazendo 50 annos morre, e só^os .indivíduos muito robustos desta espécie e que continuam a viver. Os mais só du--ram 50 annos a 60, este período de vida é critico pata-a maior parte dõs_pinheiros , nesta idade dá-lhe ,o C9gu.mello, e depois morrem; mas quando o *nâo lançam cogurnello começam a segregar resina, e; tornanvne no que se chama .cèrheiros; -porem-a •ejeirneiro não chega todo .espinheiro, como a velho fuio çíi^ga Tqdo o homem ; só o pinheiro robusto e q IIP passa da-época critica de 50 ann-os.

,Qra e muito conveniente aproveitar nos matos os pinheiros, antes, da crise, e deixar somente indivíduos mais robustos.,Isto e o que resulta do tal. ou qual conhecimento,,que tenho dos pinhae&j porque" vivi entre pinhaes parte da minha vida, e por conseguin-íe, atre.vo-.ine a sustentar esta opinião; porque posso «demonstrar que não ha inconveniente algum em se iadmiuir esta concessão da.s madeiras, mediante a indispensável fiscalisação. : : . • .,.. O ,Sr. Ministro d

obriga õ Ministério da Marinha, riem a carretos j nèirnaos cortes, e só -a faculdade de deixar cortar , e nistoí\não tenho duvida nenhuma; porque é claro que. , mediante a fiscalisação reciproca, não se dês* troem as maltas em se^dar aquillo que for preciso -para entretenimento das obras. ,

Ora agora tenho a declarar que longe de eu querer a espoliação dos:pinhaes, quizera que nos pinhaes alguém me quizesse cortar essa porção de iria» deiras, e de tojos, que empedem o seu crescimento* Por consequência á.vista disto não tenho duvida nenhum em que se approve o artigo. ( f^ozes : — Votos, votos). -.-... • ; .

O Sr. Miranda .: i— Peço a V. Ex.* consulte a Ca* mara se a matéria deste artigo está discutida.

Julgou-se discutida. -

Foi appr ovado o artigo , e rejeitada a ttmendâ do Sr. Xavier da Silva. - -

. Foram àpprovados sem discussão os artigos 3.8, 4.°^ 5.% 6.° e 7." . . .

O Sr. Presidente : —Pouco falta para a hora ; a Ordem do Dia para amanhã....

O Sr. Xavier da Silva :• — A palavra para um Ré? querimento. f .'

O Sr. Presidente : — Tem a palavra.

O.Sr. Xavier da SHvq. — É para requerer, qúer V. Ex.a tivesse bondade de dar para a Ordem do Dia aquelle Parecer da Commissão de Administração Publica N.° 39 sobre, a questão das Fabricas, que tem alguma. conriexãp, e não e pequena , com esse Projecto.

O.Sr. Presidente- — Tinha tenção de dar esso Projecto para a primeira parte da Ordem do Dia e alguns mais ( J^oies : — Barcas de passagem). Ha de ser lambe rn o Projecto das Barcas de passagem, que estav.a dado para a Ordem dó Dia, e depois entrará em discussão b Projecto N.° 48 sobre a or-! ganisação da Fazenda Militar. Está levanlada a Sessão. — Eram quasi cinco horas da tarde.

O REDACTOR INTERINO, , .. ,

FRANCISCO X.ESSA.

1843,;

Presidência do .SV. Gorjão Henriques.

• ha ma da — Presentes 72 Srs. Deputados. '/ -Abertura — Á meia hora depois do meio dia. • : " »/Jcta — Approvada. ,

CORRESPONDÊNCIA.

1 1.° Uni Officio: — Do Sr. Deputado Agostinho ÍUbanò, em que participa que lhe não é possível assistir ás Sessões, por inconimodo de saúde. -—A Cu-mara'ficou inteirada. •

''Q.° Outro : —- Do Ministro das Justiça.s acom-j»'a'nhan(loi_'p rrínlessa dos esclarecimentos prestados pejo P^ésidéule da Relação do Porto, sobre os acor^teciiríèfftós q»ie tiveram logar em 13 de Feve-íéj.ro,,'^^ e 5,'de. Junho de 1842 na mesma Cidade. •^7:\P,à'rq"a \Secretarta. ...... ' .- < -

. ...... .-

ftônbémlsè mencionou na Mesa o seguinte:

Uj$a fteftrís?ni^à°;;— Apreseutada pelo Sr. "Bei/Io 'Pereira , por parte de vaiiostOfu>

ciaes, em que declaram, que rejeitam qualquer in-denmisaçào, que lhes possa"resultar do Projecto48^ */í.'~-A\ Commissão de Guerra. v

2.a Outra: -=-Apresentada pelo.Sr. Amaral, por parte de vários Pescadores da Trafaria , em quê reclamam contra o restabelecimento da Siza nó pescado. -^- A' Commissão de Fazenda. '

3.a Outra:—- Apresentada pelo Sr. Silva e Cunha, por parte do Cabido da Sé de Coimbra , em que impugna os fundan?entos das Representações, que a esta Camará dirigiram vários Proprietários e Lavradores do Amial , Arzilla , Tavira, ele. sobre cobrança de foros e rações. — A'" Commissão Espé-, ciai de Foraes. ::r,,".J "

4/ Outra — Em que os Farmacetstic6s>0 Con-

cdho deCoura redam.am contra o'pagámento pelos

recorrentes das visitas ás,Boticas. — A'- Commissão

de Snude Publica. •< - " .-',...:..:• 7 . :, «"