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mara que não tenho interesse nenhum nesta questão, e posso asseverar debaixo da minha palavra que não conheço, nem de vista este cidadão; sei que é uma pessoa respeitavel pelo seu nome e pela sua intelligencia; considero-o muito, mas não tenho a honra de o conhecer. Insisto portanto, Sr. Presidente, na minha proposta.

O Sr. Presidente: — Eu não preveni a decisão da Camara, disse os termos em que se achava este negocio; e os Srs. Deputados, e a Camara sabem que este parecer esta dado ha dias para ordem do dia. e que ficou sobre a Mesa para poder ser examinado pelos Srs. Deputados: este negocio refere-se ao projecto n.º 81, que esta distribuido na Camara desde 17 de julho do anno passado, e não ha de ser por elle ser impresso que delle se ha de tirar mais conhecimento. Quando fallei, foi para indicar os termos em que este negocio se achava, porque tinha obrigação de dizer á Camara aquillo que ha sobre qualquer negocio, para evitar ou surprezas, ou superfluidades, porque é essa a minha primeira obrigação.

O Sr. J. J. de Mello: — Sr. Presidente, eu repito, que me não opponho á impressão do parecer, e já disse a razão, porque me não oppunha, e é por ser membro da commissão de Infracções: porém como membro dessa commissão direi, para esclarecimento da Camara, que os argumentos apresentados novamente pelo nobre Deputado teriam muita força (a que lhe quer dar) se se apresentasse este objecto pela primeira vez; mas, na verdade, o parecer que esta sobre a Mesa, é o mesmo que estava impresso, só com a differença de redacção, porque não agradou á commissão a redacção da fórma que estava, por isso deu ao parecer uma outra redacção; o mais é tudo o mesmo: os decretos, e representações que alli se referem, são em tudo o mesmo, que se referia no parecer n.º 81; logo todos os nobres Deputados, que queiram entrar na discussão, o podem fazer; e sendo o parecer em tudo o mesmo, por isso os argumentos apresentados para a impressão não procedem: comtudo, pela razão já apontada, não me opponho a que o parecer seja impresso como o nobre Deputado requer.

Julgou-se logo a materia discutida, e pondo-se á votação a

Proposta de adiamento do Sr. Fontes — foi rejeitada.

O Sr Antunes Pinto: — Sr. Presidente, parece-me que é de muita importancia o negocio. Decidiu a Camara que o parecer não fosse impresso; julgo pois que é d'absoluta necessidade dar-se com algum espaço para ordem do dia a fim de ser cada um de nós sufficientemente esclarecido. Eu declaro que não conheço a questão, não sei o estado della; percebo que se tracta d'infracção de lei, e allude-se a decretos, e representações; e como pois isto não póde deixar de ser considerado um objecto serio, por isso requeiro que fique adiada a discussão deste parecer a fim de ser dado previamente para ordem do dia. (Vozes: — Deu a hora.) Como deu a hora, creio que esta prejudicado o meu requerimento.

O Sr. Presidente: — Torno a dizer que este objecto é o mesmo que esta dado para ordem do dia desde o anno passado, e esta impresso sob o n.º 11; tem sido adiado já duas vezes, como o anno passado, e outra este anno; agora fica, por ter dado a hora. terceira vez adiado para segunda feira

A ordem do dia de segunda feira será, na primeira parte, a discussão de todos os pareceres não impressos que estão sobre a Mesa, e que ha muito tempo -deviam ser examinados: depois disso entrarão em discussão os projectos n.º 34, 13 e 20. — E na hora da prorogação, visto que se acham muitas interpellações pendentes, hão de verificar-se as interpellações que estão annunciadas ao Sr. Ministro do Reino, pelos Srs. Deputados Assis de Carvalho, Silvestre Ribeiro, Pereira dos Reis, Mendes de Carvalho, e Cunha Sotto-Maior; devendo verificar-se na sessão seguinte as annunciadas aos Srs. Ministros dos Negocios Estrangeiros, e da Justiça. Está levantada a sessão. — Eram quatro horas da tarde.

O 1.º Redactor,

J. B. GASTÃO.