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putado a ter a bondade de me dizer, se esta expressão elle a entende ofíensiva* Eu como Deputado peço a V. Ex.a que peça ao Sr. Deputado que se referio a mi m, que também como Deputado tenha a bondade de dizer se-quando me indicou como Che'fe da policia secreta, se realmente entendeu que estas duas palavras iem aquella-intelligencia desleal indigna do homem de bem , encapaz de ser exercida por qualquer Membro d'esta Camará ; peço ao Sr. Deputado que me diga isto : elle mes-~ mo pela forma porque o disse, eslou certo que não deu ínuito peso a et,ta expressão, e que com a sua explicação desvanecerá esle escrúpulo que tenho, próprio de lodo o homem de bem. ' O Sr. Sá Nogueira : — Sr, Presidente j quando *o Sr. Ministro do Reino foliava de tramas que se urdiam para subverter a ordem publica, o Sr. Deputado,'que me, precedeu , apoiou-o com muito calor (O-Sr. ,/erds dCjítougwa: — E1 verdade j. O Orador: — A (firmou a verdade d'esta asserção de S. Ex.a com muito calor, e creio que elle não pódíe dizer que não, (O Sr. Jervis cf Atoitguia ; — Apoiado) Ô Orador; — Ora bem, Depois eu referindo-me ao que disse S. Ex.a não me lembra egora ao'quê ; .poique já me não lembra bem' o que S. Ex.a disse, julgando necessário fazer menção d'esté objecto, disse que ate o Chefe da policia secreta tinha corroborado o que S. Ex.a tinha dito. Agora ò Sr. Jervis d'Aíouguia suppôz que eu lhe dirigi censura quaficlb disse islo ; eu não lhe fiz ap-plicação do que proferi (apoiado) e S, Ex.a. sabe-muito bem que eu mesmo já servi de Prefeito, e -se não era Ciuífo de policia s"ecreía é porque não íiavia policia secreta ern ouiro tempo, mas tinhao direito de, o ser, e eu'chamei-lhe Chefe da poliria secreta, isto é pela lei, porque ao Administrador Geral é a quem compete a policia secreta, mas .tima. cousa'é ser Chefe da policia secreta, no sentido éiii que eu o "disse peia lei, e outra é o ser Chefe da policiti secreta nosentido em que ò nobre Deputado tornou a minha expressão . . (apoiado)

O St,Jervis eF*4tougitia : —Eu -julgo que a Camará dev,e estar satisfeita, pois que um dos seus Meiiibos acaba de faser supposirões que applicou a ociro. .Oque eu desejava explicar era a asserção- feita contra o xSr. Ministro do Reino, porque havia fa-ze-io tão francamente que havia mostrar que os Ministros corno Ministres devera vigiar ainda com as garantias suspensas ,.rass eu pelo rneu desejo não as queria suspensas, porque-cio fnodo porque entendo se deve proceder, nunca se precisa da suspensão-das garantia», e sobre rnim r«ão cahe a responsabilidade ; a responsabilidade cabe sobre 'os- Srs. Ministros, mas peia minha parte pôde o Sr. Deputado estar certo d'e qtse íjão se pé ri: is a das garantias suspensas para se castigar no ac{.o-/õ sé fez em 1837. ,

E" necessário acabar com este estado, que traz os homens amantes do seu Paiz, os proprietários e tu» do em cofilinua agitação ; tram'a-se todos os difis; e áctberse aonde conspiruoi, e esn que dias da semana sé reúnem , aonde chamam indivíduos d'algtm3 Corpos do Exercito, e alguns operários para os il* iiidifem ; m as estes indivíduos são bravos porque"ap-parecem rtocamp.o no moruenio do perigo, eus quanto que o's homens que peja sua posição na sociedade, e pelos eeus talentos, os -illudirain ficam por de traz da cortina á espera do despacho das cousas. — Sr. Presidente, eu não percko da suspensão das garantias paia destruir estes tramas, porque é no campo que eu os espero, e declaro, qutí se elles vierem a campo hei de dar um-exemplo nesta capital , por que ou bei de morrer no ranipo, ou no campo hei de restituir o secego publico — Espero»os no campo.

O Sr. Presidente: — A ordem do dia para amanhã e a leitura de Pareceres de Co m missões — está ,l«vttní"ãde a Sessão—• Eramquasi qitaIro horas e>meia da tarde. . ;

N.° 7.

Presidência do Sr. Pinto de Âfagalhâts.

.hertura — As dez horas' e um q'uarto. Chamada — Presentes 73 Srs. Deputados.' Acta — - Approvada. ' •

• O Sr. Peixoto., participou que o Sr. Deputado Chaves e Mello não comparecia por doente, igual participação fez o Sr. Barão de Leiria , a respeito do Sr. Deputado iMarceíy . e o mesmo, fez o Sr. G;avião a re"speíto'do Sr. Deputado Conde da Taipa.

Ministério da Fmenda. — Um Díficio dcvolven-. do a representação que a Camará lhe renuitteu ern t.Ofíício de 28 de Julho ultimo,, da Camará. Mu n i-. cipal de Santo Varão , que pede -se .lhe conceda

umas cazas arruinadas pertencentes a'o Morgado, .dos Alves, para a! I i estabelecer os Paços do Con-

selho 'e Estações Publicas. — ^4' Commissao.de Fa~

Ministério da. Guerra, — Um Officio rémeúendo

o autografo dó Decreto das Côrles Geraes,. sanc-

cionado por Sua Magesíade , datado-de 30 dê Setembro ultimo, authorisíi«do o Governo 'a passar" para Veteranos o Capitão com honras de Major, David Berkley -Cotter. —• Para o ^rchivo.

Do mesmo Ministério-*— Outro Officio devolvendo o requerimento de António1 d'Araujo Ribeiro Giraldés, Capitão das extinctas milicias-de Pena,-íiel ; -be.ni como dá os esclarecimentos pedidos — •i/f Coftimúsão de Guerra.

Ministério da Marinha'.e Ultramar— Um Officio rem-ettendo uma -Proposta de algumas Pensões a' viuvas de Empregados' da Repartição de Marinha —- A' (jomnússâo de Marinha.